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FACULDADES INTA
ARQUITETURA E URBANISMO – TURMA 82N
DISCIPLINA: PROJETO PAISAGISTICO 2
PROFESSOR: SÉRGIO QUIXADÁ
MEMORIAL PAISAGISMO 2
Amanda Maria P. Santiago 
Talita Ponte Rofino 
Yago Jovino Gomes 
SOBRAL - CEARÁ
2017
GRAMAS
GRAMA-ESMERALDA – ZOYSIA JAPONICA
Nome Científico: Zoysia japonica 
Nomes Populares: Grama-esmeralda, Grama-zóisia, Grama-zóisia-silvestre, Zóisia 
Família: Poaceae 
Categoria: Gramados 
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical 
Origem: Ásia, China, Japão 
Altura: menos de 15 cm 
Luminosidade: Sol Pleno 
Ciclo de Vida: Perene 
A grama-esmeralda tem folhas estreitas, pequenas e pontiagudas, de coloração verde intensa. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e emite as folhas para cima. É perfeita para jardins residenciais, condomínos, empresas, campos esportivos, playgrounds, formando gramados muito densos e macios quando bem cuidados. Embora resistente ao pisoteio não deve ser utilizada em tráfego intenso. Deve ser aparada sempre que alcançar 2 cm. Vendida comumente na forma de placas e mudas (plugs). 
Rústica, deve ser cultivada a pleno sol, em solos férteis, com adubações semestrais e regas regulares. Não é indicada para locais de tráfego intenso, nem para áreas sombreadas. Multiplica-se pela divisão dos rizomas enraizados.
TREPADEIRAS 
AMOR-AGARRADINHO – ANTIGONON LEPTOPUS
Nome Científico: Antigonon leptopus 
Nomes Populares: Amor-agarradinho, Amor-entrelaçado, Bela-mexicana, Cipó-coral, Cipó-mel, Coralita, Georgina, Lágrima-de-noiva, Mimo-do-céu, Rosa-da-montanha, Rosália, Viuvinha 
Família: Polygonaceae 
Categoria: Trepadeiras 
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical 
Origem: América do Norte, México 
Altura: 9.0 a 12 metros 
Luminosidade: Sol Pleno 
Ciclo de Vida: Perene 
O amor-agarradinho tem efeito surpreendente, suas flores delicadas em formato de coração criam uma atmosfera romântica e atraem muitas abelhas. As inflorescências são compostas de muitas flores rosas ou brancas, dependendo da variedade, e se formam durante a primavera e o verão. É semilenhosa, mas não muito vigorosa, portanto se adapta a qualquer tipo de suporte, desde arcos, cercas até caramanchões. As folhas fecham bem a estrutura fornecendo sombra durante todas as estações. 
Devem ser cultivados a pleno sol em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. As adubações periódicas estimulam uma floração intensa. Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia.
FLORES E ARBUSTOS
BERI-SILVESTRE – CANNA LIMBATA
Nome Científico: Canna limbata
Nomes Populares: Beri-silvestre, Bananeirinha, Birí, Birí-silvestre
Família: Cannaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Bulbosas, Flores Perenes, Plantas Aquáticas, Plantas Palustres
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O birí-silvestre é uma planta herbácea, rizomatosa e de folhagem ornamental. Suas folhas são coriáceas e grandes, e podem ser verdes ou avermelhadas. Suas inflorescências apresentam flores de coloração vermelha e amarela, que surgem na primavera e verão. Gosta de muita água e por este motivo é comum observá-la em banhados e áreas alagadiças.
Sua utilização no paisagismo está ligada a esta característica, locais bastante úmidos a pleno sol, como áreas adjacentes à laguinhos e fontes são os preferidos. Podem formar belos maciços e bordaduras.
Flor de Belém 
Nome botânico: Ornithogalum umbellatum
Nome popular: estrela-de-belém, ornitogalo, neve-de-verão
Angiospermae – Família Asparagaceae (Hyacinthaceae)
Origem: África do Sul, disseminada pela Europa e Oeste da Ásia
Planta perene bulbosa de altura em torno de 0,20 a 0,50 m, folhas surgindo diretamente do bulbo. São oblongas e lanceoladas cor verde vivo.
As flores são brancas ou coloridas conforme a espécie e reúnem-se em bela inflorescência em forma de corimbo. Floresce da primavera até o verão, dependendo da região.
Local de cultivo ensolarado, com boa circulação de ar e solo bem drenado rico em matéria orgânica. Para cultivar montar canteiros bem aerados e destorroados, adicionando húmus de minhoca e composto orgânico em partes iguais, também adubo granulado formulação 4-14-8 cerca de 100 g/m2, incorporando bem à terra. O conjunto de muitas mudas têm efeito paisagístico muito bonito, quando cultivadas em longos canteiros, fazendo boa companhia para palmeiras de trocos lisos, como os jerivás.
As flores são bastante apreciadas para compor arranjos florais, como buquês e arranjos de mesa altos. Dentre outras espécies do gênero citamos: Ornithogalum arabicum, flores brancas com centro escuro, O. dubium, flores laranja, O.Thysoides, flores brancas estreladas, O.nutans, flores brancas pequenas.
GERÂNIO
Nome popular: gerânio
Categoria: Flores
Ordem: Geraniales
Família: Geraniaceae
Gênero: Pelargonium
Espécie: Pelargonium hortorum
Origem: África do sul
Tamanho: 60 a 90 cm
Programação: por muda e por semente
Iluminação: Sol pleno 
Rega: Média água
Plantio: Ano todo
Perfumada: Sim
Floração: ano todo
Frutos: Comestíveis
Originária da África do Sul, essa espécie deve ser cultivada a pleno sol, em vasos ou jardins preparados com uma parte de terra e uma de composto orgânico (ou esterco ou ainda húmus de minhoca, nunca os três juntos). Regue de duas a três vezes por semana, dependendo do clima na sua cidade e de onde a planta está – se em vaso de barro ou local onde venta muito, ela desidrata mais depressa. Em ambientes bem iluminados, o gerânio floresce quase o ano inteiro.
ACORUS – ACORUS GRAMINEUS
Nome Científico: Acorus gramineus 
Nomes Populares: Acorus, Mini-cálamo-do-japão, Acoro-gramíneo, Junco-japonês 
Família: Acoraceae 
Categoria: Folhagens, Forrações à Meia Sombra, Gramados e Forrações, Plantas Aquáticas, Plantas Marginais, Plantas Palustres 
Clima: Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical 
Origem: Ásia, Birmânia, China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Filipinas, Índia, Japão, Oceania, Tailândia, Taiwan 
Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros, menos de 15 cm 
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno 
Ciclo de Vida: Perene 
O acorus é uma planta herbácea, rizomatosa, que a primeira vista parece uma grama (Poaceae), no entanto, ela não é uma grama verdadeira e pertence a uma família própria, a Acoraceae. Dos seus espessos rizomas surgem folhas lanceoladas, brilhantes, levemente curvadas, aromáticas e de cor verde, na espécie típica. No entanto, há diversas cultivares para uso ornamental, com maior ou menor porte, além de folhas mais ou menos fragrantes, variegadas de branco e plantas com folhagem amarela, muito atrativas. Entre essas podemos citar a ‘Ogon’, ‘Variegatus’, ‘Licorice’ e ‘Pusillus’. Floresce apenas quando cultivada como planta aquática, tendo o rizoma submerso na água. As inflorescências são do tipo espádice e de cor branca, discretas, localizadas na base da touceira e tem de pouca importância ornamental. Os frutos que se seguem são bagas minúsculas, carnosas, de cor vermelha. 
Utilize o acorus em vasos, como forração para espécies mais altas e em canteiros mistos sob meia sombra, principalmente em áreas com problemas de drenagem. Ela é interessante também no entorno de laguinhos e cursos d’água, como planta palustre ou marginal, oferecendo refúgio para a fauna como pequenos peixes e rãs. Sua folhagem atraente e brilhante e o formato de pequena moita arredondada ajudam a suavizar os acabamentos muitas vezes agudos e pedregosos de lagos artificiais. Suporta o pisoteio leve e libera um aroma agradável, que lembra tangerina e anis, quandotem suas folhas amassadas. Também pode ser utilizada em terrários fechados, por apreciar a umidade constante. 
ÁRVORES
PALMEIRA-IMPERIAL – ROYSTONEA OLERACEA
Nome Científico: Roystonea oleracea 
Sinonímia: Areca oleracea, Oreodoxa oleracea, Kentia oleracea, Gorgasia oleracea, Euterpe caribaea, Gorgasia maxima, Oreodoxa caribaea, Roystonea caribae, Oreodoxa regia, Roystonea venezuelana 
Nomes Populares: Palmeira-imperial, Palmeira-real 
Família: Arecaceae 
Categoria: Árvores, Palmeiras 
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Tropical 
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul, Antilhas, Colômbia, Trindade e Tobago, Venezuela 
Altura: acima de 12 metros 
Luminosidade: Sol Pleno 
Ciclo de Vida: Perene 
A palmeira-imperial é um espécie de palmeira monóica, solitária e imponente, muito robusta e de grande porte, que alcança entre 30 e 40 metros de altura. As folhas tem de 3 a 5 metros de comprimento, e são pinadas, com folíolos arqueados e inseridos no mesmo plano, diferindo assim da palmeira-real-de-cuba (Roystonea regia), que apresenta folhas mais plumosas. Seu estipe (tronco) é de cor cinza claro, liso, uniformemente cilíndrico, apenas um pouco mais engrossado na base e com diâmetro entre 40 e 60 centímetros. A coroa é arredondada, com aproximadamente vinte folhas dispostas de forma ereta ou horizontalmente, o que permite visualizar o palmito recoberto pelas bainhas à distância, sendo esta mais uma das características que à diferencia da palmeira-real-de-cuba. Nesta última, as folhas mais velhas pendem sobre o palmito, dificultando a visualização do mesmo. A inflorescência surge na base do palmito, na primavera, em cachos longos, de até 1,5 metros de comprimento, com flores masculinas e femininas, de cor branca. Os frutos são drupas oblongas, de cor roxa a preta quando maduros. Eles se formam no verão e são atrativos para diversas aves silvestres, em especial psitacídeos, como papagaios, araras e caturritas.
IPÊ-AMARELO
Nome científico: Tabebuia chrysotricha 
Nomes Populares: ipê-amarelo-cascudo, ipê-do-morro, ipê, ipê-amarelo, aipé, ipê tabaco, ipê-amarelo-paulista, pau-d’arco-amarelo. 
Sinonímia Botânica: Tecoma chrysotrícha Mart. ex DC., Handroantus chrysotríchus (Mart. ex DC.) Mattos 
Origem: Brasil 
Família: Bignoniáceas 
Luminosidade: sol pleno 
Porte: Pode chegar a 8 metros de altura 
Clima: quente e úmido 
Copa: rala, com diâmetro um pouco maior que a metade da altura 
Propagação: Sementes 
Solo: fértil e bem drenado 
Podas: recomenda-se apenas podas de formação 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Árvore de 6 a 14 m de altura, com tronco tortuso. Folhas opostas, compostas, com 5 folíolos densamente pilosos, principalmente na face inferior que também é mais clara, de 4 a 9 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura, pecíolo de 3 a 5,5 cm de comprimento. Flores com corola amarelo-ouro, de 4 a 5,5 cm de comprimento; cálice tubuloso com glândulas. Fruto cápsula linear acuminada com tomento que se desprende com facilidade. Apresenta características mofológicas próximas às de T. chrysotrich (ver página 08), principalmente nessa região do estado, diferencia-se dessa pela pilosidade mais escassa da folha e fruto mas largo com polosidade caduca. Originária do Brasil é a espécie de ipê mais utilizada em paisagismo. 
Durante o inverno, as folhas do ipê-amarelo caem e a árvore fica completamente despida. 
JUAZEIRO (ZIZIPHUS JOAZEIRO)
Nomenclatura botânica oficial: Ziziphus joazeiro Mart.
Nomenclatura popular: joá, laranjeira-de-vaqueiro, juá-fruta, juá, raspa de juá, juá-espinho
Família: Rhamnaceae
Parte da planta utilizada: folhas e entrecascas 
Resumo: Para que serve o juazeiro, usos como planta medicinal, indicações, benefícios e contraindicações do juazeiro.
Descrição
O juazeiro é uma árvore nativa predominantemente na região nordeste do Brasil, encontrada principalmente em áreas secas, de clima semiárido como caatinga, no sertão e no agreste. A árvore é conhecida por diversos nomes, sendo os mais difundidos, juazeiro e juá.
Trata-se de uma árvore de folhas persistentes capaz de resistir à escassa umidade do subsolo onde ocorre naturalmente. Raramente, em situações extremas de seca, pode perder a folhagem por completo.
O árvore de juazeiro atinge uma altura entre 5 e 15 metros, com copa grande e densa, carregada de folhas. Suas folhas têm consistência membranosa, possuem coloração amarelo-esverdeada, medindo aproximadamente 5mm de comprimento. Produz um fruto pequeno, amarelado e redondo de cerca de 3cm, comestível e também apreciado por pássaros.
Sendo uma planta nativa de regiões do Brasil, o juazeiro é muito pouco conhecido e estudado no exterior.
CANAFÍSTULA – PELTOPHORUM DUBIUM
Nome Científico: Peltophorum dubium
Nomes Populares: Canafístula, Angico-amarelo, Farinha-seca, Faveira, Guarucaia, Ibirá-puitá, Sobrasil, Tamboril-bravo
Família: Fabaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A canfístula é uma árvore decídua a semidecídua, com florescimento decorativo e muito utilizada na arborização urbana na América do Sul. Seu porte é grande, alcançando de 15 a 40 metros de altura, com copa ampla e globosa. O tronco atinge 50 a 120 cm de diâmetro e possui casca fina quando jovem, que engrossa e se torna escamosa com o passar do tempo. Apresenta folhas bipinadas, alternas, com foliólulos ovalados e coriáceos. As inflorescências surgem no verão. Elas são grandes, terminais e do tipo espiga, carregadas de botões dourados que se abrem em flores amarelas da base em direção ao ápice. O fruto é um legume, seco, indeiscente, lanceolado e achatado, contendo uma a duas sementes elípticas.
A canafístula é uma excelente opção para o paisagismo urbano ou rural. Ela produz sombra fresca no verão e perde parte ou todas as folhas no inverno. Sua floração é um verdadeiro espetáculo de flores amarelas e forma um tapete de pétalas no chão. Ecologicamente é considerada uma importante árvore oportunista, que se beneficia de clareiras, sendo por este motivo utilizada em recuperação de áreas degradadas. Sua madeira é rosada, moderadamente densa e de boa durabilidade quando seca. É utilizada em trabalhos de marcenaria, construção civil e no fabrico de dormentes, entre outros.
PROPOSTAS DE INTERVEÇÕES
PROPOSTA
IGREJA ARVORE 
A Intervenção tem como proposta não somente revitalizar a área como também criar novos espaços para os usuários da região. A proposta da “Igreja Arvore”, pode-se explorar outros espaços dentro da praça, não apenas olhando pelo lado de construções concretas, mas observando espaços que podiam ser contemplados de maneiras diferentes. A Igreja Arvore tem como principal sistema construtivo um esqueleto metálico e uma ‘alvenaria’ de arvore ao todo redor dela, seguindo de uma tela metálica externa separando a maior parte do peso e mantendo a forma geométrica interna da igreja e o externo por suas cores, além de causar a transparência interna e externa, se camuflando em sua forma. O tipo de arvore utilizada ainda está em análise. 
PROPOSTA
CHAFARIZ 
Observando a qualidade da área e do entorno foi possível perceber que não há resfriamento ou umidificadores, impossibilitando aos usuários um descanso apropriado. O chafariz terá a importante missão de fazer a troca de calor da área e manter o ambiente resfriado ao longo do dia.
PROPOSTA
PERGOLADO
O conceito da ideia do tipo de pergolado e design que irá ser usado para a praça, será a partir dessa coberta redonda com vegetação. Usando placas de Policarbonato e Madeira, o Pergolado irá conectar os 2 lados da praça, atravessando. Será possível encontrar pontos contemplativos diferentes durante o percurso.

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