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ENGENHARIA DE TRÁFEGO Discentes: • José Valber Gomes • Júlia Bárbara Campos • Marilucia Bressan • Márcia Lua Clara Alves Pereira • Rannyel Carlos Docente: Carine Raquel da Rosa ENGENHARIA DE TRÁFEGO • Planejamento • Monitoramento • mobilidade • Segurança • Acessibilidade • Qualidade de vida OBJETIVO: Garantir que o deslocamento de veículos e pedestres seja realizado de forma racional. Isto é, com segurança, rapidez (fluidez) e comodidade A SEGURANÇA está relacionada com os índices de acidentes, onde a meta obviamente é reduzir a ocorrência dos mesmos. A RAPIDEZ está associada ao deslocamento com esperas normais, sem excessiva lentidão ou congestionamentos e cabe à Engenharia utilizar todas as estratégias para minimizar a frequência desses fatos. A COMODIDADE corresponde à existência de condições de deslocamento com conforto para pessoas e bens. RAMOS DA ENGENHARIA COM ATIVIDADES APLICADAS AO TRÂNSITO: 1. ENGENHARIA VIÁRIA = INFRAESTRUTURA HARDWARE; 2. ENGENHARIA DE TRÁFEGO = OPERAÇÃO SOFTWARE do sistema de movimentação; 3. ENGENHARIA AUTOMOTIVA = VEÍCULO Projeto,manutenção, segurança, conforto, desempenho, estética, etc.; 4. ENGENHARIA ELETRÔNICA = CONTROLE DO TRÁFEGO Informações detectadas automaticamente através do desenvolvimento de dispositivos eletrônicos de controle, sem intervenção humana. TRÁFEGO: afã; trabalho; convivência; transporte de mercadorias em linhas férreas; repartição ou pessoal que se ocupa desses transportes. TRÂNSITO: ato ou efeito de caminhar; marcha; passagem; trajeto; o movimento dos pedestres e dos veículos nas cidades, considerado em seu conjunto. Fonte: Dicionário Aurélio Buarque de Hollanda TRÂNSITO TRÁFEGO Pessoas passeando num parque Travessia de pedestres numa faixa Passeio de Jet-sky Navegação de cabotagem Vôo de Ultraleve Aviação Comercial Trata principalmente, do SISTEMA DE CIRCULAÇÃO e ESTACIONAMENTO, da SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO e da GESTÃO DA SEGURANÇA no trânsito. Uma importante distinção: A Engenharia de Trânsito não trata apenas de problemas físicos. Ela inclui comportamento humano e suas interrelações com a complexidade do ambiente. ELEMENTOS DO TRÂNSITO O usuário O veículo A via •Motoristas •Passageiros •Pedestres •Ciclistas •Moradores Interfaces: • Engenharia • Arquitetura • Urbanismo • Paisagismo • Sociologia • Economia • Psicologia • Pedagogia • Direito • ... Tráfego Engenharia FiscalizaçãoEducação O usuário O veículo A via •Motoristas •Passageiros •Pedestres •Ciclistas •Moradores O usuário de sistemas de tráfegos pode ser analisado como um sistema que, recebendo uma entrada, processa-a e produz uma saída. ENTRAD A SAÍDA entrada é o estímulo sofrido pelo usuário, a saída são suas reações correspondentes e o delta é o tempo entre as duas. Composto de quatro parcelas e conhecido como PIEV: VELOCIDADE (km/h) VISÃO PERIFÉRICA (graus) DISTÂNCIA FOCAL (metros) 40 100 180 50 90 230 75 60 365 100 40 500 2 8 ,5 3 1 ,5 5 8 1 2 ,2 9 ,3 5 ,7 o Figura 2 - A visibilidade permitida por automóveis o o o o o VEÍCULO VISIBILIDADE Um exemplo técnico: •X é o veículo na via principal •Y é o veículo na via secundária •Z é o ponto de conflito de interseção v = velocidade do veículo X t1 = tempo PIEV do veículo Y t2 = tempo necessário para o veículo Y vencer a distância AC t3 = tempo de segurança a ser respeitado entre a passagem do veículo Y e a chegada do veículo X ao ponto Z O TRIÂNGULO DE VISIBILIDADE DO VEÍCULO Y = v (t1 + t2 + t3), onde: Em resumo, o tempo total de reação (PIEV) é uma grandeza de valor variável de pessoa para pessoa e cresce com o aumento tanto do número de alternativas possíveis de serem adotadas pelo usuário como da complexidade do julgamento necessário. Sob condições reais, o PIEV total varia dentro da faixa de 0,5 a 4 s, dependendo, da complexidade da situação. O PIEV aumenta com a idade, a fadiga, o teor de álcool ou outras drogas no organismo, deficiências físicas etc. PRINCIPAIS ATIVIDADES: 1. Hierarquia do Sistema Viário; 2. Forma de Operação nos Cruzamentos; 3. Limites de Velocidade; 4. Normas para Estacionamento; 5. Planos de Circulação Alternativos; 6. Ações para Redução de Velocidade (lombadas, sonorizadores,etc.); 7. Dispositivos de Fiscalização de Velocidade (radares, fotosensores,etc.). Classificada Em: 1. Vertical; 2. Horizontal; 3. Semafórica; 4. E Dispositivos de Sinalização Auxiliar. ORDEM DE PREVALÊNCIA DA SINALIZAÇÃO: Ordens do agente de trânsito sobre normas de circulação e outros sinais; Indicações do semáforo sobre demais sinais; Indicações dos sinais sobre demais normas de trânsito. OBJETIVOS DO CONTROLE DE TRÁFEGO: Gerenciamento de conflitos Gerenciamento da capacidade Gerenciamento da saturação Gerenciamento de situações especiais Gerenciamento de prioridades Gerenciamento da demanda O ENFOQUE, É A SEGURANÇA! A adoção de melhorias de segurança, seja pela educação, engenharia ou aplicação das leis ou mesmo por combinações destes, necessita sempre ser avaliada duas vezes (estágios anterior e posterior à adoção), visando conhecer sua eficácia e economicidade. Daí, a importância das estatísticas e das pesquisas médico-hospitalares, como elemento de suporte ao conhecimento das reais consequências dos acidentes sobre as condições físicas de suas vítimas. Nos cruzamentos, mais motoristas são atingidos por trás quando tentam parar no sinal, porém colisões mais graves ocorrem quando os motoristas prosseguem e são atingidos lateralmente, por um carro que entra no cruzamento. EM BUSCA DA DIMINUIÇÃO DA CONVERGÊNCIA DE FATORES DE RISCO, ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DE ACIDENTES!
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