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Transportes I Centro Universitário Módulo Profª Sabrina 1. Planejamento de Tráfego ■ estuda as características das viagens urbanas, inclusive transporte público; ■ conduz os principais estudos de transportes; ■ estuda técnicas usadas para a compreensão dos planos de transporte. 2. Projeto Geométrico ■ projeto de vias e interseções, estacionamentos e terminais. 3. Administração ■ órgãos administradores do tráfego; ■ programas de educação do trânsito; ■ legislação regulamentadora. Engenharia de Trânsito 01 Generalidades A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO ● https://www.youtube.com/watch?v=vCJHLYN7MSM https://www.youtube.com/watch?v=vCJHLYN7MSM Trânsito é o deslocamento em geral de pessoas e/ou veículos Tráfego compreende a definição de vias e os deslocamentos de pessoas, mercadorias ou veículos através da mesma, por meios apropriados de forma ordenada Tráfego ≠ Trânsito DEFINIÇÕES • Capacidade: Número máximo de veículos que poderá passar por um determinado trecho de uma faixa ou pista durante um período de tempo determinado, sob as condições reais predominantes na via e no tráfego. • Densidade - número de veículos por unidade de comprimento da via. • Espaçamento - distância entre dois veículos sucessivos, medida entre pontos de referência comuns. • Fator Horário de Pico (FHP) - é o volume da hora de pico do período de tempo considerado, dividido pelo quádruplo do volume do período de quinze minutos da Hora de Pico com maior fluxo de tráfego. • Intervalo de Tempo ou Headway - tempo transcorrido entre a passagem de dois veículos sucessivos por um determinado ponto. • Tandem - dois ou mais eixos de um veículo que constituam um conjunto integrado de suspensão, podendo quaisquer deles ser ou não motriz. • UCP - Unidades de Carro de Passeio DEFINIÇÕES • Velocidade - relação entre o espaço percorrido por um veículo (d) e o tempo gasto em percorrê-lo (t). Se chamamos de V a velocidade, então V = d/t. • Velocidade Diretriz ou Velocidade de Projeto - velocidade selecionada para fins de projeto, da qual se derivam os valores mínimos de determinadas características físicas diretamente vinculadas à operação e ao movimento dos veículos. Normalmente é a maior velocidade com que um trecho viário pode ser percorrido com segurança, quando o veículo estiver submetido apenas às limitações impostas pelas características geométricas. • Volume Médio Diário (VMD) - número médio de veículos que percorre uma seção ou trecho de uma rodovia, por dia, durante um certo período de tempo. Quando não se especifica o período considerado, pressupõe-se que se trata de um ano. • Volume de Tráfego - número de veículos que passam por uma seção de uma via, ou de uma determinada faixa, durante uma unidade de tempo. • Tráfego Local - Aquele cuja movimentação ocorre dentro da área de influencia direta da via, isto e, tem Origem e Destino dentro da própria área de influencia direta. • Tráfego Normal - Também chamado de tráfego existente. É o tráfego cativo da via e, continuará existindo mesmo que os melhoramentos não venham a ser realizados. DEFINIÇÕES • Via - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. São vias terrestres urbanas ou rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que tenham seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas. • Pista - corresponde à parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, possuindo elementos separadores (linha de bordo nas rodovias por exemplo) ou por diferença de nível em relação às calçadas, canteiros ou ilhas (meiofio por exemplo), assim chamada de pista de rolamento. • Faixa de trânsito - cada um dos trechos carroçáveis de uma pista de rolamento. Unidade de tráfego: são assim considerados todos os veículos automotores (caminhões, automóveis, motocicletas, ônibus), os de tração animal (carroças), os de tração ou propulsão humana (bicicletas), pedestres, animais de porte arrebanhados ou montados. • Acidente de trânsito - é qualquer acidente onde se acha envolvido uma ou mais unidades de tráfego onde pelo menos uma das unidades deve estar em movimento no momento do acidente, sendo que tal acidente deve ter ocorrido em via terrestre do qual resulte morte, lesões ou danos materiais CONDIÇÕES IDEAIS Ausência de zonas com ultrapassagem proibida Ausência de fatores restritivos geométricos, de tráfego e ambientais Faixas de tráfego maiores ou iguais a 3,60m Acostamentos ou afastamentos laterais livres de obstáculos ou restrições à visibilidade com largura igual ou superior a 1,80m CONDIÇÕES IDEAIS Tráfego exclusivo de carros de passeio Nenhum impedimento ao tráfego direto, tais como controles de tráfego ou veículos executando manobras de giro Distribuição do tráfego por sentido de 50/50 Terreno plano Engenharia FiscalizaçãoEducação Tráfego INTERAÇÃO ENTRE FATORES ● Estudo das características do tráfego: ○ Estudo do usuário da via; ○ Estudo dos veículos; ○ Estudo da velocidade, tempo de viagem e os atrasos; ○ Volume de tráfego; ○ Origem / destino; ○ Capacidade viária; ○ Estudo do estacionamento; ○ Acidentes; ○ Transporte público. ● Operação do tráfego ○ Medidas regulamentadoras ■ Leis e normas ■ Regulamentação da operação ○ Análise Operacional das Vias e da Segurança ○ Plano de Controle do Tráfego ■ Tipo de Sinalização ■ Controle a ser adotado por determinada situação 02 Elementos do Trânsito USUÁRIOS PEDESTRES São usuários dos sistemas de tráfego os ocupantes dos veículos, os pedestres e a população que é afetados por viverem no entorno das vias (poluição, risco de acidente, acessibilidade, etc.); As limitações e o comportamento humano interferem no trânsito; MOTORISTAS USUÁRIOS PEDESTRES: ○estudos dos locais onde ocorrem altas taxas de atropelamento. ○fatores: físicos, mentais ou emocionais. ○velocidade de caminhada: 1,0 a 1,5 m/s; ○tempo de reação: 4,0 a 5,0 segundos. USUÁRIOS MOTORISTAS: Três fatores relacionados aos motoristas: ○ENTRADA: são os estímulos sofridos pelos usuários; ○SAÍDA: são as reações correspondentes e ○TEMPO: o tempo decorrido entre a ocorrência do estímulo e a materialização da reação do usuário. MOTORISTAS • Reação a Estímulos Externos P - percepção: a sensação é recebida pelos sentidos, transmitida ao cérebro e reconhecida. I - identificação: envolve identificação e compreensão (lembranças de fatos anteriores) E - julgamento: envolve o processo de decisão. (parar, ir ao lado). V - reação: execução da decisão. • Fatores Visuais na Percepção e Reação • Percepção do Movimento e Audição na Percepção • Efeito de Fadiga (mental ou física) • Distrações O tempo entre o estimulo e a reação do usuário depende diretamente de quatro parcelas: P = Percepção; (Perception) I= Identificação; (Identification) D = Decisão;(Emotion) A = Ação. (Action) Obs: Estes fatores são conhecidos como PIEV, sua sigla em inglês. Estímulo Reação t (P + I + D +A) VEÍCULOS Os veículos são fabricados para diferentes usos, diferenciados por peso, dimensão, manobrabilidade e são condicionados ao traçado e a resistência das vias. Atividades da Engenharia de Tráfego que Envolvem as Características dos Veículos •projeto geométrico de vias rurais e urbanas; •estudos da capacidade das vias; •estudo da segurança de tráfego; •estudo da sinalização etc. • BICICLOS: motocicletas e bicicletas com ou sem motor - não influenciam muito na capacidade das vias; - alta taxa de envolvimento em acidentes; • LIGEIROS: automóveis e veículos de turismo pequenos -transportam 4 a 9 pessoas; -incluem caminhões e pequenos furgões – carga útil < 2 ton; -importantes para a otimização do tráfego; -representam a maior porcentagem do fluxo de tráfego; • PESADOS: caminhões e ônibus -transporte de mercadoriaspesadas e transporte coletivo de pessoas.; • ESPECIAIS: tratores agrícolas, máquinas de obras públicas etc. -grandes dimensões e lentidão de movimentos; -vias não dimensionadas para este tipo de veículo; -devem procurar a rota adequada. VEÍCULOS VIAS • O projeto geométrico deve ser adequado para o volume futuro estimado, para o tráfego diário e a hora de pico, para as características dos veículos e para a velocidade de projeto. • deve ser seguro para os motoristas; • deve ser consistente, evitar trocas de alinhamentos, greide etc; • ser completo (sinalização e controle); • ser econômico (em relação aos custos iniciais e custos de manutenção); • ser esteticamente agradável para os motoristas e usuários, trazer benefícios; • sociais e não agredir o meio ambiente. Classificação Vias Gênero Espécie Posição Tipo Número de pistas: •Aerovias; •Dutovias; •Ferrovias; •Hidrovias; •Rodovias. Slide 25 •Em nível; •Rebaixadas •Elevadas; e •Em túnel. •Simples e Múltiplas. •Urbana; •Interurbana; •Metropolitanas; •Rurais. Classificação Vias Natureza da superfície de rolamento (Rodoviário) Posição geográfica Função Jurisdição •Pavimentadas; •Simplesmente revestidas; e •Em terreno natural Ver slide 27 •Arterial; •Coletora; •Local; •Expressa Ver Slide 26 •Federais; •Estaduais; •Municipais; •Vicinais VIAS - CLASSIFICAÇÃO • Radiais: vias que convergem dos bairros para o centro; • Perimetrais: vias de contorno; • Longitudinais: vias direção Norte - Sul; • Transversais: vias na direção Leste - Oeste; • Anulares: vias que circundam o núcleo urbanizado; • Tangenciais: vias que tangenciam o núcleo urbanizado; • Diametrais: vias que cruzam o núcleo urbanizado ou pólo de interesse, tendo suas extremidades fora dele. VIAS - CLASSIFICAÇÃO ● VIAS EXPRESSAS – primárias e secundárias Ligações rápidas em escala metropolitana, Trânsito de passagem exclusiva ● VIAS ARTERIAIS – primárias e secundárias Ligações em escala metropolitana e em escalas de zonas, Trânsito de passagem permanente ● VIAS COLETORAS – primárias e secundárias Ligações em escala de bairros, Trânsito de passagem e local equilibrados ● VIAS LOCAIS – residenciais e outras Ligação em escala de unidade de vizinhança Trânsito local predominante VIAS - CLASSIFICAÇÃO Estradas federais BR – X Y Z Para X: 0: radiais 1: longitudinais 2: transversais 3: diagonais 4: de ligação Estradas federais BR – X Y Z Para Y e Z: indicam a posição da rodovia em relação à capital federal e aos limites extremos do país VIAS - CLASSIFICAÇÃO Radiais: Partem da Capital Federal em direção aos extremos do país Nomenclatura: BR-0XX Primeiro Algarismo: 0 (zero) Longitudinais: Orientam-se na direção geral Norte-Sul Nomenclatura: BR-1XX Primeiro Algarismo: 1 (um)Ex.: BR- 116 Transversais: Orientam-se na direção geral Leste-Oeste Nomenclatura: BR-2XX Primeiro Algarismo: 2 (dois)Ex.: BR- Diagonais: Orientam-se nas direções gerais Nordeste- Sudoeste e Noroeste-Sudeste. Nomenclatura: BR-3XX Primeiro Algarismo: 3 (três)Ex.: BR- 356 Diagonais: Orientam-se nas direções gerais Nordeste- Sudoeste e Noroeste-Sudeste. Nomenclatura: BR-3XX Primeiro Algarismo: 3 (três)Ex.: BR- 393 de Ligações: Não se enquadram nas categorias acima Ligam pontos importantes de duas ou mais rodovias federais, ou que permitem acesso 03 Demandas CAPACIDADE DA VIA Número máximo de veículos que pode passar por uma determinada faixa de tráfego ou trecho de uma via durante um período de tempo estipulado e sob as condições existentes da via e do trânsito. A capacidade de uma rodovia com duas faixas e dois sentidos de tráfego é de 1.700 carros de passeio por hora (ucp/h) DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO • A Área de Estudo de um projeto viário compreende o espaço geográfico ocupado pelas vias do projeto e as áreas que direta ou indiretamente o afetam. • Praticamente não existem regras precisas para definição da área de estudo. • De forma resumida, essa área está condicionada a três variáveis: •Origem e Destino dos veículos; •Opções de rotas na rede existente; •Interferência dos fluxos de longa distância MÉTODOS PARA DIMENSIONAMENTO Contagem Pesquisa 04 NÍVEIS DE SERVIÇO NÍVEL DE SERVIÇO Escoamento livre, fluxo baixo e alta velocidade. Controle do próprio motorista. Fluxo estável. Liberdade e conforto, porém menor que nível A Próximo à instabilidade Perde liberdade de movimento Fluxo ainda estável. Velocidade e movimentação sujeitas ao tráfego Fluxo instável, paradas momentâneas Congestionamento Paradas constantes e demoradas A B C D E F NÍVEL DE SERVIÇO A • Descreve a mais alta qualidade de serviço, em que os motoristas podem trafegar nas velocidades que desejam. • Sem regulamentação específica de velocidades menores, as velocidades médias serão da ordem de 90 km/h para rodovias de duas faixas e dois sentidos de tráfego de Classe I. • A frequência das operações de ultrapassagem é bastante inferior à capacidade de sua execução e são raras filas de três ou mais veículos. • Os motoristas não são atrasados mais que 35% de seu tempo de viagem por veículos lentos. • Um fluxo total máximo de 490 ucp/h pode ser atingido em condições ideais. • Em rodovias de Classe II a velocidade pode cair abaixo de 90 km/h, mas os motoristas não são atrasados mais que 40% de seu tempo de viagem por veículos lentos. NÍVEL DE SERVIÇO B • Caracteriza fluxos de tráfego com velocidades de 80 km/h ou pouco maiores em rodovias de Classe I em terreno plano. • A demanda de ultrapassagem para manter as velocidades desejadas aproxima-se da capacidade dessa operação. • Os motoristas são incluídos em filas 50% do seu tempo de viagem. • Fluxos totais de 780 ucp/h podem ser atingidos em condições ideais. Em rodovias de Manual de Estudos de Tráfego 267 MT/DNIT/DPP/IPR Classe II a velocidade pode cair abaixo de 80 km/h, mas os motoristas não são atrasados mais que 55% de seu tempo de viagem por veículos lentos. NÍVEL DE SERVIÇO C • Representa maiores acréscimos de fluxo, resultando em mais frequentes e extensas filas de veículos e dificuldades de ultrapassagem. • A velocidade média ainda excede 70 km/h, embora a demanda de ultrapassagem exceda a capacidade da operação. • O tráfego se mantém estável, mas suscetível de engarrafamentos devido a manobras de giro e a veículos mais lentos. • A percentagem do tempo em filas pode atingir 65%. Um fluxo total de 1.190 ucp/h pode ser acomodado em condições ideais. • Em rodovias de Classe II a velocidade pode cair abaixo de 70 km/h, mas os motoristas não são incluídos em filas mais que 70% de seu tempo de viagem. NÍVEL DE SERVIÇO D • descreve fluxo instável. • A demanda de ultrapassagem é elevada, mas a sua capacidade se aproxima de zero. • Filas de 5 e 10 veículos são comuns, embora possam ser mantidas velocidades de 60 km/h em rodovias de Classe I com condições ideais. • A proporção de zonas de ultrapassagem proibida perde sua importância. • Manobras de giro e problemas de acessos causam ondas de choque na corrente de tráfego. • Os motoristas são incluídos em filas perto de 80% de seu tempo. Um fluxo total de 1.830 ucp/h pode ser acomodado em condições ideais. • Em rodovias de Classe II a velocidade pode cair abaixo de 60 km/h, mas os motoristas não são incluídos em filas mais que 85% de seu tempo de viagem. NÍVEL DE SERVIÇO E • Nesse nível a percentagem de tempo em filas é maior que 80% em rodovias de Classe I, e maior que 85% em rodovias de Classe II. • As velocidades podem cair abaixo de 60 km/h, mesmo em condições ideais. • Para condições piores, as velocidades podem cair até 40 km/h em subidas longas. • Praticamente não há manobras de ultrapassagem. • O maior fluxo total é da ordem de 3.200 ucp/h. • As condições de operação são instáveis e de difícil previsão. NÍVEL DE SERVIÇO F • representa fluxo severamente congestionado,com demanda superior à capacidade. • Os fluxos atingidos são inferiores à capacidade e as velocidades são muito variáveis. 05 Sinalização Sinalização viária • A Sinalização Viária é o conjunto de todos os recursos visuais e sonoros que existem com a finalidade de organizar o trânsito. • Ela surgiu como um padrão mundial em 1968, durante a Convenção do Trânsito Viário em Viena, na Áustria. Foram criados diversos símbolos que se tornaram comuns em todos os países. • Dessa forma, as pessoas residentes ou em trânsito podem interpretar da mesma forma as determinações e orientações. • Além dos recursos mundialmente definidos – uma placa de proibido estacionar por exemplo tem o mesmo valor no Brasil, na Grécia e no Japão – cada país pode incluir novos itens para atender necessidades locais, desde que não alterem ou excluam o padrão definido mundialmente. Complementar a sinalização principal da via e/ou de uma situação em particular; Alertar os motoristas sobre situações de risco em potencial, seja em situações emergenciais ou permanentes; Atuar melhorando a visibilidade da sinalização principal que está sendo usada na via Aumentar a nitidez do alinhamento da via e de possíveis obstáculos FINALIDADES DISPOSITIVOS AUXILIARES DELIMITADORES A finalidade desses e outros componentes é potencializar a percepção que o condutor tem sobre os limites que ele tem para dirigir nas vias. • Tachas: aplicados em linha no pavimento das vias (os famosos olhos de gato); • Tachões: idênticos às tachas, porém na cor amarela; • Balizadores: fixados em muretas e guarda-corpos; • Cilindros: aplicados no pavimento. CANALIZAÇÃO Esse tipo de dispositivo é fabricado na forma de prisma de concreto e normalmente não são refletorizados – não geram luminosidade ao contato com as luzes de faróis. São usados em série ao longo das extremidades das vias, substituindo as guias (meio-fio) quando essas não existem. Também são usados para limitar a movimentação de veículos à uma faixa de tráfego em determinado local. • Prismas: são usados para substituir as guias; • Segregadores: usados para delimitar espaços exclusivos de circulação para determinado tipo de veículo. ALERTAS Informar os motoristas sobre determinadas situações de risco e danos ao veículo. São usados para ressaltar obstáculos ou áreas de risco ao longo ou no próprio pavimento da via ou de vias adjacentes a ela, de forma que aumente a percepção do condutor, reduzindo o risco de acidentes. Também se aplica ao aviso de mudanças bruscas no traçado horizontal da via ou em situações de potencial perigo. • Marcadores PROTEÇÃO CONTÍNUA Os dispositivos de proteção contínua são usados ao longo das vias, especialmente em rodovias, pontes e viadutos, com algumas finalidades, entre elas: • Formar barreiras em vias localizadas entre encostas e ribanceiras ou precipícios; • Criar barreiras entre fluxos de sentidos opostos, onde veículos podem transpor a sua área de circulação por acidente ou imperícia do condutor; • Evitar o ofuscamento com as luzes de veículo em sentido oposto; • Regulamentar e orientar a circulação de pedestres e ciclistas. Defensas Estruturas metálicas altamente resistentes para impedir que um veículo invada o sentido oposto em uma via, recebendo e amortizando o impacto e evitando um impacto frontal que pode ser fatal. Barreiras de concreto Grandes blocos com alta resistência que podem ser usadas para conter veículos desgovernados em curva, definir espaços temporários para obras e limitar pistas, pontes e viadutos lateralmente. PROTEÇÃO CONTÍNUA Gradis de canalização São estruturas feitas de suportes (chamados de montantes) com correntes entre eles e visam delimitar e canalizar o fluxo de pedestres em determinados locais. Dispositivos anti-ofuscamento Estruturas instaladas no canteiro central de rodovias para eliminar ou reduzir o efeito de ofuscamento da luz de um veículo no sentido contrário. Essa redução pode ser feita com a vedação ou a difusão da luz. Também pode servir para reduzir o efeito de um padrão luminoso repetitivo que haja na própria via e que, com o ambiente noturno, pode gerar cansaço visual ou o ofuscamento com perda momentânea de visão, aumentando os riscos de acidente. Dispositivos Auxiliares Luminosos Painéis eletrônicos: usado para orientações gerais e alertar sobre condições inesperadas; Painéis com setas luminosas: ajudam a direcionar o fluxo em diversas situações. USO TEMPORÁRIO Esses são, provavelmente, os dispositivos mais conhecidos da grande maioria das pessoas, sendo motoristas ou não, porque estão presentes no dia a dia das mais variadas formas e em todos os tipos de vias de circulação. A lista de finalidades deles é grande, entre elas temos: Bloquear ou canalizar o fluxo do trânsito em caso de emergências de longa duração, como grandes acidentes ou danos na via; Orientar e canalizar o trânsito em locais de obras, protegendo trabalhadores e equipamentos; Servir uma situação que seria atendida por um dispositivo permanente, porém de forma provisória • Cones e cilindros; • Balizadores móveis; • Cavaletes desmontáveis; • Fitas zebradas; • Barreiras móveis; • Barreiras plásticas; • Tapumes; • Bandeiras e faixas. TIPOS DE SINALIZAÇÃO Horizontal Pintados ou apostos nas pistas e na forma de linhas, marcações, símbolos e legendas. A finalidade da sinalização horizontal é controlar, organizar e orientar o fluxo do trânsito Vertical • Podemos dizer que a sinalização vertical é o tipo mais popular, pois são as placas de trânsito que encontramos ao longo e muitas vezes nas próprias vias. Gestual • É o conjunto de gestos feitos corporalmente por agentes de trânsito Não há sinalização estática disponível; •A sinalização estática não é suficiente para momentos de grande fluxo; •Em caso de grandes ocorrências Sonora Nos momentos em que um agente de trânsito é necessário, ele atua não só com a sinalização gestual mas também com sinais sonoros (usando o apito). Luminosa São os recursos de advertência e orientação através de luzes e ilumnação. O exemplo mais conhecido são os semáforos.Também têm a finalidade de regulamentar e controlar o fluxo de veículos em cruzamentos e ruas com travessias de SINALIZAÇÃO HORIZONTAL São usadas cinco cores: Amarela: é usada para demarcar fluxos de sentidos opostos, marcar espaços proibidos de estacionamento ou parada e demarcar obstáculos. Branca: utilizada para demarcar fluxos de mesmo sentido, faixas de pedestres e também usada na pintura de símbolos e legendas. Vermelha: é usada para demarcar ciclovias, ciclofaixas, símbolos de farmácias e hospitais. Azul: cor usada nas pinturas de áreas de estacionamento e paradas de embarque e desembarque de pessoas com deficiência física. Preta: para criar o contraste entre o pavimento e a cor da pintura. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - TRAÇADOS ● Linha de divisão simples contínua: não permite a ultrapassagem em ponto algum. ● Linha de divisão simples tracejada: é permitida a ultrapassagem apenas enquanto ela estiver presente. ● Linha de divisão dupla contínua: não permite a ultrapassagem em ponto algum. ● Linha de divisão dupla contínua e tracejada: é permitida a ultrapassagem apenas para os veículos que estiverem à direita da linha tracejada. ● Linha de divisão dupla tracejada: é permitida a ultrapassagem apenas enquanto ela estiver presente e para os dois lados. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Marcas transversais Essas marcas ajudam a organizar o deslocamento frontal de cada veículo com os demais e com os pedestres, de forma que todos possam tomar decisões de tráfego seguras e não prejudiquem os demais. •Linhas de retenção, que obrigam os veículos a parar, na cor branca; •Linhas de redução de velocidade, uma sequência que é colocada de forma a induzir o motorista a reduzir continuamente a velocidade em um trecho da via;SINALIZAÇÃO HORIZONTAL •Linhas para dar preferência; •Faixas de travessia de pedestres, de listas paralelas ou zebradas; •Faixas de travessia de ciclistas; •Marcação de área de conflito – pontos onde os veículos não podem estacionar ou parar. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Marcas de canalização São conjuntos de linhas com desenhos usados para direcionar (canalizar) o fluxo de uma via para outro sentido ou para guiar motoristas para acessos permitidos no meio de vias, como por exemplo as conversões à esquerda em vias com pistas de sentidos opostos. São usadas para definir grandes ilhas de distanciamento entre fluxos de sentidos opostos em rodovias e ilhas de refúgio para pedestres. Também ocorrem quando determinada via, de pistas com sentido único ou opostos, tem grandes obstáculos no centro, o que vai obrigar os veículos mais à esquerda a seguir um trecho de afunilamento. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Marcas delimitadoras de estacionamento Complementam com um melhor entendimento visual das áreas onde é permitido ou proibido estacionar e parar, incluindo os pontos de ônibus. Elas podem proibir um determinado trecho, limitar o espaço ou indicar aos coletivos onde eles podem parar para embarque e desembarque de passageiros. A faixa é amarela e vai acompanhar o tipo de estacionamento definido para o transporte, se em uma faixa de trânsito, se uma faixa de estacionamento ou uma reentrância. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Símbolos e legendas São informações escritas ou desenhadas no pavimento, para agregar ou reforçar informações dadas pelas demais sinalizações, por exemplo. Os mais comuns são as legendas reduza a velocidade, pare, indicativos de velocidade máxima, de proximidade de pedágio ou desenhos alertando para ciclovias ou travessia próximas a escolas, mas existe uma série de outras situações. Também há as diversas setas direcionais que são semelhantes às usadas na sinalização vertical, porém visam reforçar visualmente em trechos que a autoridade de trânsito julga que é necessário. SINALIZAÇÃO VERTICAL Quando pensamos em um livro de trânsito usado em cursos de direção, logo remetemos às placas de variados tamanhos, cores e formatos e diferem conforme a finalidade: • Sinalização de advertência: obrigatória pois existe um risco; • Sinalização de regulamentação: é obrigatória pois há uma regra; • Sinalização de indicação: opcional, pois não interfere na segurança do motorista e dos veículos e pedestres ao redor. TIPOS DE ACIDENTES Choque Mecânico Colisão Saída de Pista Capotamento Tombamento Abalroamento Atropelamento BIBLIOGRAFIA Manuais oficiais Material Apoio – ProfºSamuel Dereste – Universidade Cruzeiro do Sul Material Apoio – Profº Heitor Vieira Apostila do Curso de Graduação em Engenharia Civil Introdução à Engenharia de Tráfego – Prof. Pedro Akishino – Universidade Federal do Paraná (UFPR) Cap 07 Instrução de Projeto – DER-SP https://www.sinaldetransito.com.br http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/49/sinalizacao-de-transito/artigos/levantamento_do_local_de_acidentes.pdf https://www.newviassinalizacao.com.br/dispositivos-auxiliares-transito/ https://www.newviassinalizacao.com.br/sinalizacao-horizontal-vertical/ http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/49/sinalizacao-de-transito Material de Apoio – Itabira Engenharia de Mobilidade Capacidade de vias de transporte e Níveis de serviço- Profº Glaucio Marcelino Marques, Ds.C – UNIFEI Material de Apoio – “ESTRADAS AULA 01 – INTRODUÇÃO” Prof.ª Priscila Viegas Victor https://www.sinaldetransito.com.br/artigos/levantamento_do_local_de_acidentes.pdf http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/49/sinalizacao-de-transito https://www.sinaldetransito.com.br/artigos/levantamento_do_local_de_acidentes.pdf https://www.newviassinalizacao.com.br/dispositivos-auxiliares-transito/ https://www.newviassinalizacao.com.br/sinalizacao-horizontal-vertical/ http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/49/sinalizacao-de-transito
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