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OT1_Aula 3 - Engenharia de Tráfego (1)

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Transportes I
Centro Universitário Módulo
Profª Sabrina
1. Planejamento de Tráfego
■ estuda as características das viagens urbanas, 
inclusive transporte público;
■ conduz os principais estudos de transportes;
■ estuda técnicas usadas para a compreensão dos 
planos de transporte.
2. Projeto Geométrico
■ projeto de vias e interseções, estacionamentos e
terminais.
3. Administração
■ órgãos administradores do tráfego;
■ programas de educação do trânsito;
■ legislação regulamentadora.
Engenharia de Trânsito
01
Generalidades
A IMPORTÂNCIA DA 
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
● https://www.youtube.com/watch?v=vCJHLYN7MSM
https://www.youtube.com/watch?v=vCJHLYN7MSM
Trânsito
é o deslocamento em geral 
de pessoas e/ou veículos
Tráfego
compreende a definição de 
vias e os deslocamentos de 
pessoas, mercadorias ou 
veículos através da mesma, 
por meios apropriados de 
forma ordenada
Tráfego ≠ Trânsito
DEFINIÇÕES
• Capacidade: Número máximo de veículos que poderá passar por um determinado trecho de uma faixa ou pista 
durante um período de tempo determinado, sob as condições reais predominantes na via e no tráfego. 
• Densidade - número de veículos por unidade de comprimento da via. 
• Espaçamento - distância entre dois veículos sucessivos, medida entre pontos de referência comuns. 
• Fator Horário de Pico (FHP) - é o volume da hora de pico do período de tempo considerado, dividido pelo 
quádruplo do volume do período de quinze minutos da Hora de Pico com maior fluxo de tráfego.
• Intervalo de Tempo ou Headway - tempo transcorrido entre a passagem de dois veículos sucessivos por um 
determinado ponto.
• Tandem - dois ou mais eixos de um veículo que constituam um conjunto integrado de suspensão, podendo 
quaisquer deles ser ou não motriz. 
• UCP - Unidades de Carro de Passeio
DEFINIÇÕES
• Velocidade - relação entre o espaço percorrido por um veículo (d) e o tempo gasto em percorrê-lo (t). Se 
chamamos de V a velocidade, então V = d/t. 
• Velocidade Diretriz ou Velocidade de Projeto - velocidade selecionada para fins de projeto, da qual se derivam os 
valores mínimos de determinadas características físicas diretamente vinculadas à operação e ao movimento dos 
veículos. Normalmente é a maior velocidade com que um trecho viário pode ser percorrido com segurança, 
quando o veículo estiver submetido apenas às limitações impostas pelas características geométricas. 
• Volume Médio Diário (VMD) - número médio de veículos que percorre uma seção ou trecho de uma rodovia, por 
dia, durante um certo período de tempo. Quando não se especifica o período considerado, pressupõe-se que se 
trata de um ano. 
• Volume de Tráfego - número de veículos que passam por uma seção de uma via, ou de uma determinada faixa, 
durante uma unidade de tempo. 
• Tráfego Local - Aquele cuja movimentação ocorre dentro da área de influencia direta da via, isto e, tem Origem e 
Destino dentro da própria área de influencia direta. 
• Tráfego Normal - Também chamado de tráfego existente. É o tráfego cativo da via e, continuará existindo mesmo 
que os melhoramentos não venham a ser realizados. 
DEFINIÇÕES
• Via - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e 
canteiro central. São vias terrestres urbanas ou rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as 
estradas e as rodovias, que tenham seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas.
• Pista - corresponde à parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, possuindo elementos separadores 
(linha de bordo nas rodovias por exemplo) ou por diferença de nível em relação às calçadas, canteiros ou ilhas (meiofio
por exemplo), assim chamada de pista de rolamento. 
• Faixa de trânsito - cada um dos trechos carroçáveis de uma pista de rolamento. Unidade de tráfego: são assim 
considerados todos os veículos automotores (caminhões, automóveis, motocicletas, ônibus), os de tração animal 
(carroças), os de tração ou propulsão humana (bicicletas), pedestres, animais de porte arrebanhados ou montados.
• Acidente de trânsito - é qualquer acidente onde se acha envolvido uma ou mais unidades de tráfego onde pelo menos 
uma das unidades deve estar em movimento no momento do acidente, sendo que tal acidente deve ter ocorrido em via 
terrestre do qual resulte morte, lesões ou danos materiais
CONDIÇÕES IDEAIS
Ausência de zonas 
com ultrapassagem 
proibida
Ausência de fatores 
restritivos geométricos, 
de tráfego e ambientais
Faixas de tráfego 
maiores ou iguais a 
3,60m
Acostamentos ou 
afastamentos laterais livres 
de obstáculos ou restrições 
à visibilidade com largura 
igual ou superior a 1,80m
CONDIÇÕES IDEAIS
Tráfego exclusivo 
de carros de 
passeio
Nenhum impedimento ao 
tráfego direto, tais como 
controles de tráfego ou 
veículos executando 
manobras de giro
Distribuição do 
tráfego por sentido 
de 50/50
Terreno plano
Engenharia
FiscalizaçãoEducação
Tráfego
INTERAÇÃO ENTRE FATORES
● Estudo das características do tráfego:
○ Estudo do usuário da via;
○ Estudo dos veículos;
○ Estudo da velocidade, tempo de viagem e os 
atrasos;
○ Volume de tráfego;
○ Origem / destino;
○ Capacidade viária;
○ Estudo do estacionamento;
○ Acidentes;
○ Transporte público.
● Operação do tráfego
○ Medidas regulamentadoras
■ Leis e normas
■ Regulamentação da operação
○ Análise Operacional das Vias e da Segurança
○ Plano de Controle do Tráfego
■ Tipo de Sinalização
■ Controle a ser adotado por determinada 
situação
02
Elementos do 
Trânsito
USUÁRIOS
PEDESTRES
São usuários dos sistemas de tráfego os ocupantes dos veículos, os pedestres 
e a população que é afetados por viverem no entorno das vias (poluição, risco 
de acidente, acessibilidade, etc.);
As limitações e o comportamento humano interferem no trânsito;
MOTORISTAS
USUÁRIOS
PEDESTRES:
○estudos dos locais onde ocorrem altas 
taxas de atropelamento.
○fatores: físicos, mentais ou emocionais.
○velocidade de caminhada: 1,0 a 1,5 m/s;
○tempo de reação: 4,0 a 5,0 segundos.
USUÁRIOS
MOTORISTAS:
Três fatores relacionados aos motoristas:
○ENTRADA: são os estímulos sofridos pelos 
usuários;
○SAÍDA: são as reações correspondentes e
○TEMPO: o tempo decorrido entre a 
ocorrência do estímulo e a materialização 
da reação do usuário.
MOTORISTAS
• Reação a Estímulos Externos
P - percepção: a sensação é recebida pelos sentidos, transmitida ao 
cérebro e reconhecida.
I - identificação: envolve identificação e compreensão (lembranças de 
fatos anteriores)
E - julgamento: envolve o processo de decisão. (parar, ir ao lado).
V - reação: execução da decisão. 
• Fatores Visuais na Percepção e Reação
• Percepção do Movimento e Audição na Percepção
• Efeito de Fadiga (mental ou física)
• Distrações
O tempo entre o estimulo e a reação do usuário depende diretamente de
quatro parcelas:
P = Percepção; (Perception)
I= Identificação; (Identification)
D = Decisão;(Emotion)
A = Ação. (Action)
Obs: Estes fatores são conhecidos como PIEV, sua sigla em inglês.
Estímulo Reação
t
(P + I + D +A)
VEÍCULOS
Os veículos são fabricados para diferentes 
usos, diferenciados por peso, dimensão, 
manobrabilidade e são condicionados ao 
traçado e a resistência das vias.
Atividades da Engenharia de Tráfego que 
Envolvem as Características dos Veículos
•projeto geométrico de vias rurais e urbanas;
•estudos da capacidade das vias;
•estudo da segurança de tráfego;
•estudo da sinalização etc.
• BICICLOS: motocicletas e bicicletas com ou sem motor
- não influenciam muito na capacidade das vias;
- alta taxa de envolvimento em acidentes;
• LIGEIROS: automóveis e veículos de turismo pequenos
-transportam 4 a 9 pessoas;
-incluem caminhões e pequenos furgões – carga útil < 2 ton;
-importantes para a otimização do tráfego;
-representam a maior porcentagem do fluxo de tráfego;
• PESADOS: caminhões e ônibus
-transporte de mercadoriaspesadas e transporte coletivo de 
pessoas.;
• ESPECIAIS: tratores agrícolas, máquinas de obras públicas etc.
-grandes dimensões e lentidão de movimentos;
-vias não dimensionadas para este tipo de veículo;
-devem procurar a rota adequada.
VEÍCULOS
VIAS
• O projeto geométrico deve ser adequado 
para o volume futuro estimado, para o 
tráfego diário e a hora de pico, para as 
características dos veículos e para a 
velocidade de projeto.
• deve ser seguro para os motoristas;
• deve ser consistente, evitar trocas de 
alinhamentos, greide etc;
• ser completo (sinalização e controle);
• ser econômico (em relação aos custos 
iniciais e custos de manutenção);
• ser esteticamente agradável para os 
motoristas e usuários, trazer benefícios;
• sociais e não agredir o meio ambiente.
Classificação Vias
Gênero Espécie Posição Tipo
Número 
de pistas:
•Aerovias;
•Dutovias;
•Ferrovias;
•Hidrovias;
•Rodovias.
Slide 25
•Em nível;
•Rebaixadas
•Elevadas; e
•Em túnel.
•Simples e 
Múltiplas.
•Urbana;
•Interurbana;
•Metropolitanas;
•Rurais.
Classificação Vias
Natureza da 
superfície de 
rolamento 
(Rodoviário)
Posição 
geográfica
Função Jurisdição
•Pavimentadas;
•Simplesmente 
revestidas; e
•Em terreno 
natural
Ver slide 27
•Arterial;
•Coletora;
•Local;
•Expressa
Ver Slide 26
•Federais;
•Estaduais;
•Municipais;
•Vicinais
VIAS - CLASSIFICAÇÃO
• Radiais: vias que convergem dos bairros para 
o centro;
• Perimetrais: vias de contorno;
• Longitudinais: vias direção Norte - Sul;
• Transversais: vias na direção Leste - Oeste;
• Anulares: vias que circundam o núcleo 
urbanizado;
• Tangenciais: vias que tangenciam o núcleo 
urbanizado;
• Diametrais: vias que cruzam o núcleo 
urbanizado ou pólo de interesse, tendo suas 
extremidades fora dele.
VIAS - CLASSIFICAÇÃO
● VIAS EXPRESSAS – primárias e secundárias
Ligações rápidas em escala metropolitana, Trânsito de passagem exclusiva
● VIAS ARTERIAIS – primárias e secundárias
Ligações em escala metropolitana e em escalas de zonas, Trânsito de 
passagem permanente
● VIAS COLETORAS – primárias e secundárias
Ligações em escala de bairros, Trânsito de passagem e local equilibrados
● VIAS LOCAIS – residenciais e outras
Ligação em escala de unidade de vizinhança
Trânsito local predominante
VIAS - CLASSIFICAÇÃO
Estradas federais BR – X Y Z
Para X: 
0: radiais
1: longitudinais
2: transversais
3: diagonais
4: de ligação
Estradas federais BR – X Y Z
Para Y e Z: 
indicam a posição da rodovia em relação 
à capital federal e aos limites extremos 
do país
VIAS - CLASSIFICAÇÃO
Radiais: Partem da Capital Federal em direção aos 
extremos do país
Nomenclatura: BR-0XX Primeiro Algarismo: 0 (zero)
Longitudinais: Orientam-se na direção geral Norte-Sul
Nomenclatura: BR-1XX Primeiro Algarismo: 1 (um)Ex.: BR-
116
Transversais: Orientam-se na direção geral Leste-Oeste
Nomenclatura: BR-2XX Primeiro Algarismo: 2 (dois)Ex.: BR-
Diagonais: Orientam-se nas direções gerais Nordeste-
Sudoeste e Noroeste-Sudeste.
Nomenclatura: BR-3XX Primeiro Algarismo: 3 (três)Ex.: BR-
356
Diagonais: Orientam-se nas direções gerais Nordeste-
Sudoeste e Noroeste-Sudeste.
Nomenclatura: BR-3XX Primeiro Algarismo: 3 (três)Ex.: BR-
393
de Ligações: Não se enquadram nas categorias acima
Ligam pontos importantes de duas ou mais rodovias 
federais, ou que permitem acesso 
03
Demandas
CAPACIDADE DA VIA
Número máximo de veículos 
que pode passar por uma 
determinada faixa de tráfego 
ou trecho de uma via durante 
um período de tempo 
estipulado e sob as condições 
existentes da via e do 
trânsito. 
A capacidade de uma 
rodovia com duas faixas 
e dois sentidos de 
tráfego é de 1.700 carros 
de passeio por hora 
(ucp/h)
DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
• A Área de Estudo de um projeto viário compreende o espaço geográfico ocupado pelas vias do projeto e as áreas 
que direta ou indiretamente o afetam. 
• Praticamente não existem regras precisas para definição da área de estudo. 
• De forma resumida, essa área está condicionada a três variáveis: 
•Origem e Destino dos veículos; 
•Opções de rotas na rede existente; 
•Interferência dos fluxos de longa distância
MÉTODOS PARA DIMENSIONAMENTO
Contagem
Pesquisa
04
NÍVEIS DE 
SERVIÇO
NÍVEL DE SERVIÇO
Escoamento livre, fluxo
baixo e alta velocidade.
Controle do próprio
motorista.
Fluxo estável.
Liberdade e conforto, 
porém menor que nível 
A
Próximo à instabilidade
Perde liberdade de
movimento
Fluxo ainda estável.
Velocidade e 
movimentação sujeitas ao 
tráfego
Fluxo instável, 
paradas 
momentâneas
Congestionamento
Paradas constantes e
demoradas
A
B
C
D
E
F
NÍVEL DE SERVIÇO A
• Descreve a mais alta qualidade de serviço, em que os 
motoristas podem trafegar nas velocidades que desejam.
• Sem regulamentação específica de velocidades menores, 
as velocidades médias serão da ordem de 90 km/h para 
rodovias de duas faixas e dois sentidos de tráfego de 
Classe I. 
• A frequência das operações de ultrapassagem é bastante 
inferior à capacidade de sua execução e são raras filas de 
três ou mais veículos. 
• Os motoristas não são atrasados mais que 35% de seu 
tempo de viagem por veículos lentos. 
• Um fluxo total máximo de 490 ucp/h pode ser atingido 
em condições ideais. 
• Em rodovias de Classe II a velocidade pode cair abaixo de 
90 km/h, mas os motoristas não são atrasados mais que 
40% de seu tempo de viagem por veículos lentos. 
NÍVEL DE SERVIÇO B
• Caracteriza fluxos de tráfego com velocidades de 80 
km/h ou pouco maiores em rodovias de Classe I em 
terreno plano. 
• A demanda de ultrapassagem para manter as 
velocidades desejadas aproxima-se da capacidade 
dessa operação. 
• Os motoristas são incluídos em filas 50% do seu 
tempo de viagem. 
• Fluxos totais de 780 ucp/h podem ser atingidos em 
condições ideais. Em rodovias de Manual de Estudos 
de Tráfego 267 MT/DNIT/DPP/IPR Classe II a 
velocidade pode cair abaixo de 80 km/h, mas os 
motoristas não são atrasados mais que 55% de seu 
tempo de viagem por veículos lentos. 
NÍVEL DE SERVIÇO C
• Representa maiores acréscimos de fluxo, resultando 
em mais frequentes e extensas filas de veículos e 
dificuldades de ultrapassagem. 
• A velocidade média ainda excede 70 km/h, embora a 
demanda de ultrapassagem exceda a capacidade da 
operação. 
• O tráfego se mantém estável, mas suscetível de 
engarrafamentos devido a manobras de giro e a 
veículos mais lentos. 
• A percentagem do tempo em filas pode atingir 65%. 
Um fluxo total de 1.190 ucp/h pode ser acomodado 
em condições ideais. 
• Em rodovias de Classe II a velocidade pode cair abaixo 
de 70 km/h, mas os motoristas não são incluídos em 
filas mais que 70% de seu tempo de viagem. 
NÍVEL DE SERVIÇO D
• descreve fluxo instável. 
• A demanda de ultrapassagem é elevada, mas a sua 
capacidade se aproxima de zero. 
• Filas de 5 e 10 veículos são comuns, embora possam 
ser mantidas velocidades de 60 km/h em rodovias de 
Classe I com condições ideais. 
• A proporção de zonas de ultrapassagem proibida 
perde sua importância. 
• Manobras de giro e problemas de acessos causam 
ondas de choque na corrente de tráfego. 
• Os motoristas são incluídos em filas perto de 80% de 
seu tempo. Um fluxo total de 1.830 ucp/h pode ser 
acomodado em condições ideais. 
• Em rodovias de Classe II a velocidade pode cair abaixo 
de 60 km/h, mas os motoristas não são incluídos em 
filas mais que 85% de seu tempo de viagem.
NÍVEL DE SERVIÇO E
• Nesse nível a percentagem de tempo em filas é maior 
que 80% em rodovias de Classe I, e maior que 85% 
em rodovias de Classe II. 
• As velocidades podem cair abaixo de 60 km/h, 
mesmo em condições ideais. 
• Para condições piores, as velocidades podem cair até 
40 km/h em subidas longas. 
• Praticamente não há manobras de ultrapassagem. 
• O maior fluxo total é da ordem de 3.200 ucp/h. 
• As condições de operação são instáveis e de difícil 
previsão.
NÍVEL DE SERVIÇO F
• representa fluxo severamente congestionado,com 
demanda superior à capacidade. 
• Os fluxos atingidos são inferiores à capacidade e as 
velocidades são muito variáveis.
05
Sinalização
Sinalização viária
• A Sinalização Viária é o conjunto de todos os recursos visuais e sonoros que existem com a 
finalidade de organizar o trânsito.
• Ela surgiu como um padrão mundial em 1968, durante a Convenção do Trânsito Viário em 
Viena, na Áustria. Foram criados diversos símbolos que se tornaram comuns em todos os 
países.
• Dessa forma, as pessoas residentes ou em trânsito podem interpretar da mesma forma as 
determinações e orientações.
• Além dos recursos mundialmente definidos – uma placa de proibido estacionar por exemplo 
tem o mesmo valor no Brasil, na Grécia e no Japão – cada país pode incluir novos itens para 
atender necessidades locais, desde que não alterem ou excluam o padrão definido 
mundialmente.
Complementar a sinalização 
principal da via e/ou de uma 
situação em particular;
Alertar os motoristas sobre 
situações de risco em potencial, 
seja em situações emergenciais 
ou permanentes;
Atuar melhorando a visibilidade 
da sinalização principal que 
está sendo usada na via
Aumentar a nitidez do 
alinhamento da via e de 
possíveis obstáculos
FINALIDADES DISPOSITIVOS AUXILIARES
DELIMITADORES
A finalidade desses e outros componentes é potencializar a percepção que o condutor tem sobre os 
limites que ele tem para dirigir nas vias.
• Tachas: aplicados em linha no pavimento das vias (os famosos olhos de gato);
• Tachões: idênticos às tachas, porém na cor amarela;
• Balizadores: fixados em muretas e guarda-corpos;
• Cilindros: aplicados no pavimento.
CANALIZAÇÃO
Esse tipo de dispositivo é fabricado na forma de prisma de 
concreto e normalmente não são refletorizados – não geram 
luminosidade ao contato com as luzes de faróis. 
São usados em série ao longo das extremidades das vias, 
substituindo as guias (meio-fio) quando essas não existem. 
Também são usados para limitar a movimentação de veículos 
à uma faixa de tráfego em determinado local.
• Prismas: são usados para substituir as guias;
• Segregadores: usados para delimitar espaços exclusivos 
de circulação para determinado tipo de veículo.
ALERTAS
Informar os motoristas sobre determinadas situações de risco e danos ao veículo.
São usados para ressaltar obstáculos ou áreas de risco ao longo ou no próprio pavimento da via ou 
de vias adjacentes a ela, de forma que aumente a percepção do condutor, reduzindo o risco de 
acidentes.
Também se aplica ao aviso de mudanças bruscas no traçado horizontal da via ou em situações de 
potencial perigo.
• Marcadores
PROTEÇÃO CONTÍNUA
Os dispositivos de proteção contínua são usados ao longo das vias, especialmente em rodovias, pontes e 
viadutos, com algumas finalidades, entre elas:
• Formar barreiras em vias localizadas entre encostas e ribanceiras ou precipícios;
• Criar barreiras entre fluxos de sentidos opostos, onde veículos podem transpor a sua área de circulação 
por acidente ou imperícia do condutor;
• Evitar o ofuscamento com as luzes de veículo em sentido oposto;
• Regulamentar e orientar a circulação de pedestres e ciclistas.
Defensas
Estruturas metálicas altamente resistentes para impedir que um veículo invada o sentido oposto em uma 
via, recebendo e amortizando o impacto e evitando um impacto frontal que pode ser fatal.
Barreiras de concreto
Grandes blocos com alta resistência que podem ser usadas para conter veículos desgovernados em curva, 
definir espaços temporários para obras e limitar pistas, pontes e viadutos lateralmente.
PROTEÇÃO CONTÍNUA
Gradis de canalização
São estruturas feitas de suportes (chamados de montantes) com correntes entre eles e visam delimitar e 
canalizar o fluxo de pedestres em determinados locais.
Dispositivos anti-ofuscamento
Estruturas instaladas no canteiro central de rodovias para eliminar ou reduzir o efeito de ofuscamento da luz de 
um veículo no sentido contrário.
Essa redução pode ser feita com a vedação ou a difusão da luz.
Também pode servir para reduzir o efeito de um padrão luminoso repetitivo que haja na própria via e que, com o 
ambiente noturno, pode gerar cansaço visual ou o ofuscamento com perda momentânea de visão, aumentando 
os riscos de acidente.
Dispositivos Auxiliares Luminosos
Painéis eletrônicos: usado para orientações gerais e alertar sobre condições inesperadas;
Painéis com setas luminosas: ajudam a direcionar o fluxo em diversas situações.
USO TEMPORÁRIO
Esses são, provavelmente, os dispositivos mais conhecidos da grande maioria das pessoas, sendo motoristas ou 
não, porque estão presentes no dia a dia das mais variadas formas e em todos os tipos de vias de circulação.
A lista de finalidades deles é grande, entre elas temos:
Bloquear ou canalizar o fluxo do trânsito em caso de emergências de longa duração, como grandes acidentes ou 
danos na via;
Orientar e canalizar o trânsito em locais de obras, protegendo trabalhadores e equipamentos;
Servir uma situação que seria atendida por um dispositivo permanente, porém de forma provisória
• Cones e cilindros;
• Balizadores móveis;
• Cavaletes desmontáveis;
• Fitas zebradas;
• Barreiras móveis;
• Barreiras plásticas;
• Tapumes;
• Bandeiras e faixas.
TIPOS DE SINALIZAÇÃO
Horizontal
Pintados ou apostos 
nas pistas e na forma 
de linhas, 
marcações, símbolos 
e legendas. 
A finalidade da 
sinalização horizontal 
é controlar, organizar 
e orientar o fluxo do 
trânsito
Vertical
• Podemos dizer que 
a sinalização vertical 
é o tipo mais 
popular, pois são as 
placas de trânsito 
que encontramos ao 
longo e muitas vezes 
nas próprias vias.
Gestual
• É o conjunto de 
gestos feitos 
corporalmente por 
agentes de trânsito
Não há sinalização 
estática disponível;
•A sinalização estática 
não é suficiente para 
momentos de grande 
fluxo;
•Em caso de grandes 
ocorrências
Sonora
Nos momentos em 
que um agente de 
trânsito é necessário, 
ele atua não só com a 
sinalização gestual 
mas também com 
sinais sonoros 
(usando o apito).
Luminosa
São os recursos de 
advertência e 
orientação através 
de luzes e ilumnação. 
O exemplo mais 
conhecido são os 
semáforos.Também
têm a finalidade de 
regulamentar e 
controlar o fluxo de 
veículos em 
cruzamentos e ruas 
com travessias de
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
São usadas cinco cores:
Amarela: é usada para demarcar fluxos de sentidos opostos, marcar espaços 
proibidos de estacionamento ou parada e demarcar obstáculos.
Branca: utilizada para demarcar fluxos de mesmo sentido, faixas de pedestres 
e também usada na pintura de símbolos e legendas.
Vermelha: é usada para demarcar ciclovias, ciclofaixas, símbolos de farmácias 
e hospitais.
Azul: cor usada nas pinturas de áreas de estacionamento e paradas de 
embarque e desembarque de pessoas com deficiência física.
Preta: para criar o contraste entre o pavimento e a cor da pintura.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - TRAÇADOS
● Linha de divisão simples contínua: não permite a 
ultrapassagem em ponto algum.
● Linha de divisão simples tracejada: é permitida a 
ultrapassagem apenas enquanto ela estiver presente.
● Linha de divisão dupla contínua: não permite a 
ultrapassagem em ponto algum.
● Linha de divisão dupla contínua e tracejada: é 
permitida a ultrapassagem apenas para os veículos 
que estiverem à direita da linha tracejada.
● Linha de divisão dupla tracejada: é permitida a 
ultrapassagem apenas enquanto ela estiver presente 
e para os dois lados.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Marcas transversais
Essas marcas ajudam a organizar o deslocamento frontal de cada veículo com os demais e com os pedestres, de
forma que todos possam tomar decisões de tráfego seguras e não prejudiquem os demais.
•Linhas de retenção, que obrigam os veículos a parar, na 
cor branca;
•Linhas de redução de velocidade, uma sequência 
que é colocada de forma a induzir o motorista a 
reduzir continuamente a velocidade em um trecho 
da via;SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
•Linhas para dar preferência;
•Faixas de travessia de pedestres, de listas paralelas ou 
zebradas;
•Faixas de travessia de ciclistas;
•Marcação de área de conflito – pontos onde os 
veículos não podem estacionar ou parar.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Marcas de canalização
São conjuntos de linhas com desenhos usados para direcionar (canalizar) o fluxo de uma via para outro 
sentido ou para guiar motoristas para acessos permitidos no meio de vias, como por exemplo as 
conversões à esquerda em vias com pistas de sentidos opostos.
São usadas para definir grandes ilhas de distanciamento entre fluxos de sentidos opostos em rodovias e 
ilhas de refúgio para pedestres. Também ocorrem quando determinada via, de pistas com sentido único 
ou opostos, tem grandes obstáculos no centro, o que vai obrigar os veículos mais à esquerda a seguir um 
trecho de afunilamento.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Marcas delimitadoras de estacionamento
Complementam com um melhor entendimento visual das áreas onde é permitido ou proibido estacionar e 
parar, incluindo os pontos de ônibus.
Elas podem proibir um determinado trecho, limitar o espaço ou indicar aos coletivos onde eles podem parar 
para embarque e desembarque de passageiros. A faixa é amarela e vai acompanhar o tipo de estacionamento 
definido para o transporte, se em uma faixa de trânsito, se uma faixa de estacionamento ou uma reentrância.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Símbolos e legendas
São informações escritas ou desenhadas no pavimento, para agregar ou reforçar informações dadas pelas 
demais sinalizações, por exemplo.
Os mais comuns são as legendas reduza a velocidade, pare, indicativos de velocidade máxima, de 
proximidade de pedágio ou desenhos alertando para ciclovias ou travessia próximas a escolas, mas existe 
uma série de outras situações.
Também há as diversas setas direcionais que são semelhantes às usadas na sinalização vertical, porém visam 
reforçar visualmente em trechos que a autoridade de trânsito julga que é necessário.
SINALIZAÇÃO VERTICAL
Quando pensamos em um livro de trânsito usado em cursos de direção, logo remetemos às placas de variados 
tamanhos, cores e formatos e diferem conforme a finalidade:
• Sinalização de advertência: obrigatória pois existe um risco;
• Sinalização de regulamentação: é obrigatória pois há uma regra;
• Sinalização de indicação: opcional, pois não interfere na segurança do motorista e dos veículos e pedestres 
ao redor.
TIPOS DE 
ACIDENTES
Choque Mecânico
Colisão
Saída de Pista
Capotamento
Tombamento
Abalroamento
Atropelamento
BIBLIOGRAFIA
Manuais oficiais
Material Apoio – ProfºSamuel Dereste – Universidade Cruzeiro do Sul
Material Apoio – Profº Heitor Vieira
Apostila do Curso de Graduação em Engenharia Civil Introdução à Engenharia de Tráfego – Prof. Pedro Akishino – Universidade 
Federal do Paraná (UFPR) Cap 07
Instrução de Projeto – DER-SP
https://www.sinaldetransito.com.br
http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/49/sinalizacao-de-transito/artigos/levantamento_do_local_de_acidentes.pdf
https://www.newviassinalizacao.com.br/dispositivos-auxiliares-transito/
https://www.newviassinalizacao.com.br/sinalizacao-horizontal-vertical/
http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/49/sinalizacao-de-transito
Material de Apoio – Itabira Engenharia de Mobilidade Capacidade de vias de transporte e Níveis de serviço- Profº Glaucio Marcelino 
Marques, Ds.C – UNIFEI
Material de Apoio – “ESTRADAS AULA 01 – INTRODUÇÃO” Prof.ª Priscila Viegas Victor
https://www.sinaldetransito.com.br/artigos/levantamento_do_local_de_acidentes.pdf
http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/49/sinalizacao-de-transito
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