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TRABALHO FARMACOLOGIA ENVIAR PROF

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ANTIBIÓTICOS
ANBENDAZOL
MECANISMO DE AÇÃO
Impede a absorção de glicose pelo o parasita ao interromper a função microtubular.
INDICAÇÃO 
Teníase, cisticercose, ancilostomose, tricuriose, estrongiloidose e microsporidiose.
EFEITOS ADVERSOS 
 No uso prolongado podem ocorrer hepatite e icterícia obstrutiva, que são reversíveis com a suspensão do tratamento.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS	
Houve relatos de aumento dos níveis plasmáticos do metabólito ativo do albendazol com ouso de cimetidina,praziquantel e dexametasona. O ritonavir, a fenitoína, a carbamazepina e o fenobarbital podem reduzir as concentrações plasmáticas do metabólito ativo do albendazol; albendazol sulfóxido. A relevância clínica é desconhecida, mas pode resultar em diminuição da eficácia, especialmente no tratamento de infecções por helmintos. Para eficácia do tratamento, os pacientes devem ser monitorados e pode-se exigir regimes de doses alternativas
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Orientar o paciente sobre efeitos colaterais.
Atentar para náuseas e vômitos .
Monitorar função hepática.
AMICACINA
MECANISMO DE AÇÃO
Inibe a síntese proteica bacteriana.
INDICAÇÕES 
No tratamento a curto prazo de infecções graves causadas por cepas sensíveis de bactérias Gram-negativas, incluindo Pseudomonas sp., Escherichia coli, Proteus sp. indol-positivo e indol-negativo, Providencia sp., Klebsiella sp., Enterobacter sp., Serratia sp. e Acinetobacter sp. (anteriormente Mima-Herellea). 
EFEITOS ADVERSOS
Nefrotoxicidade, ototoxicidade, insuficiência renal aguda, eosinofilia, febre e anafilaxia.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS	
Deverá ser evitado o uso concomitante e/ou sucessivo de antibióticos neurotóxicos ou nefrotóxicos, por via tópica ou sistêmica, principalmente: canamicina, gentamicina, netilmicina, tobramicina, neomicina, sisomicina, estreptomicina, cefaloridina, paromomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina, bem como o uso de alguns diuréticos potentes, como furosemida, ácido etacrínico, mercuriais e manitol. Alguns diuréticos causam otoxicidade por si só, e os administrados por via intravenosa aumentam a toxicidade dos aminoglicosídeos, alterando a concentração no soro e tecidos. Quando a amicacina é administrada concomitantemente com medicamentos analgésicos ou que causam bloqueio neuromuscular, deverá ser levada em consideração a possibilidade de ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória. Caso ocorra bloqueio os sais de cálcio podem inverter esse fenômeno.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais.
Avaliar e monitorar alterações neurológicas, como paralisias.
Controlar os sinais vitais.
AMOXICILNA
MECANISMO DE AÇÃO
Interfere na síntese da parede celular bacteriana,
Betalactâmico e Inibidor da betalactamase.
INDICAÇÃO
Otite média, sinusite e infecções causadas por organismos suscetíveis, envolvendo o trato respiratório inferior, a pele e a estrutura da pele e do trato urinário.
EFEITOS ADVERSOS
Diarreia, dor abdominal, náuseas, Urticária e Febre.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSOS
 O seu uso concomitante com amoxicilina pode resultar em um aumento do nível da amoxicilina no sangue; portanto, não é recomendado.
A amoxicilina não deve ser administrada junto com antibacterianos bacteriostáticos (tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas, cloranfenicol), já que pode ocorrer um efeito antagônico.
A administração concomitante de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade de ocorrência de reações alérgicas da pele.
A absorção da digoxina, quando usada concomitantemente, pode ser aumentada durante o tratamento com amoxicilina.
Da mesma forma que outros antibióticos de amplo espectro, amoxicilina pode reduzir a efi cácia dos contraceptivos orais. As pacientes devem ser avisadas quanto a este fato.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais.
Observar e comunicar alterações gastrintestinais, como diarreia e dor abdominal – diarreia prolongada pode indicar colite pseudomembranosa e o medicamento deve ser suspenso imediatamente.
Atentar para náuseas e vômitos.
AMPICILINA 
MECANISMO DE AÇÃO
Interfere na parede celular das bactérias.
INDICAÇÃO
Infecções bacterianas sensíveis, envolvidas com a pele e estrutura da pele, infecções ginecológicas, otite, amigdalite, celulite, sinusite.
EFEITOS ADVERSOS
Diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos, urticaria, Febre e Candidíase vaginal.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Pacientes recebendo alopurinol para o tratamento de hiperuricemia 0parecem estar predispostos ao desenvolvimento de erupções cutâneas induzidas pela Ampicilina. A Ampicilina tem sido associada com uma redução na excreção urinária de estrógenos endógenos em pacientes grávidas e casos isolados de irregularidade menstrual e gravidez n ão planejada em pacientes recebendo contraceptivos orais. A probenecida diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e aumenta os seus níveis séricos.
Interação com testes laboratoriais: as penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria realizada com o método do sulfato de cobre, ocasionando falsos resultados de acréscimo ou diminuição. Esta interferência não ocorre com o método da glicose oxidase.
CUIDADO DE ENFERMAGEM
Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais.
Observar e comunicar alterações gastrintestinais, como diarreia e dor abdominal.
Monitorar sinais de candidíase vaginal.
AZITROMICINA
MECANISMO DE AÇÃO
Atua inibindo a síntese de proteínas nas bactérias. Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática.
INDICAÇÕES 
Infecções bacterianas, de vias respiratórias, de tecidos moles e de pele.
Sinusite aguda.
Tratamento e profilaxia de microbactérias atípicas em paciente com aids.
Uretrites e cervicites.
EFEITOS ADVERSOS
Náuseas,Diarreia ,Dor abdominal ,Cefaleia ,Tonturas ,Arritmias ,Perda auditiva pode ocorrer em altas doses e Hepatotoxicidade.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Antiácidos: um estudo de farmacocinética avaliou os efeitos da administração simultânea de antiácidos e azitromicina, não sendo observado qualquer efeito na biodisponibilidade total; embora o pico de concentração plasmática fosse reduzido em aproximadamente 24%. Em pacientes que estejam recebendo azitromicina e antiácidos, os mesmos não devem ser administrados simultaneamente. cetirizina: em voluntários sadios, a coadministração de azitromicina em um regime de 5 dias com 20 mg de cetirizina no estado de equilíbrio não resultou em interação farmacocinética nem em alterações significativas no intervalo QT.
CUIDADO DE ENFERMAGEM
Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais.
Monitorar exames laboratoriais função hepática.
Observar e comunicar alterações gastrintestinais e hepáticas.
AZTREONAM
MECANISMO DE AÇÃO
É o principal monobactâmico.
É betalactâmico monocíclico simples com um substituto complexo em R3, que é resistente á maioria das batalactamases.
INDICAÇÃO
É efetivo para Gram-negativos apenas, como Pseudômonas ,Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae.
	
EFEITOS ADVERSOS
Diarreia ,Náuseas ,Vômitos ,Flebite ,Endurecimento local quando aplicado IM ,Colite pseudomembranosa ,Broncoespasmo ,Exantema ,Aumento das transaminases ,Hipotensão Colestase ,Convulsão ,Confusão mental ,Tromboflebite ,Leucopenia e
Eosinofilia.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A administração concomitante de probenecida ou furosemida e Aztreonam pode produzir aumentos dos níveis séricos de Aztreonam, sem significado clínico. Estudos farmacocinéticos de dose única não mostram nenhuma interação significativa entre o Aztreonam e a gentamicina, nafcilina sódica, cefradina, clindamicina, ou metronidazol. Não foram relatadas reações com a ingestão de álcool, semelhantes as que ocorrem com dissulfiram, já que a molécula de Aztreonam não contém cadeia lateral metil-tetrazólica.
CUIDADO DE ENFERMAGEM
Monitorar exames laboratorias: hemograma, leucograma,
Plaquetas, enzimas hepáticas.Observar e comunicar alterações gastrintestinais, respiratórios, dermatológicos e de coagulação.
Monitorar temperatura frequentemente.
CEFALOTINA
MECANISMO DE AÇÃO
Interfere na síntese de peptídeo glicano.
Bacteriano depois da ligação com as proteínas ligadoras dos betalactâmicos.
INDICAÇÕES
Pneumonias ,Infecções Urinárias ,Infecções da pele e de tecidos moles.
Infecções das vias respiratória superiores.
Profilaxia cirúrgica.
EFEITOS ADVERSOS 
Náuseas, vômitos, anorexia, colite pseudomembranosa, tontura, cefaleia, necrose tubular renal e nefrite intersticial.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSAS
Um aumento na incidência de nefrotoxicidade foi relatado após a administração concomitante de antibióticos cefalosporínicos e aminoglicosídeos. A probenecida aumenta as concentrações de Cefalotina e pode aumentar os riscos de toxicidade.
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais.
Avaliar a dor.
Observar e comunicar alterações gastrintestinais, neurológicas e dermatológicas.
METRONIDAZOL
MECANISMO DE AÇÃO
Atua na redução dos grupos nitro na bactérias, formando metabolitos tóxicos que rompem o DNA bacteriano.
INDICAÇÕES 
Infecções por germes anaeróbios e por alguns protozoários.
 
EFEITOS ADVERSOS
Diarreia, dor epigástrica, náuseas, neutropenia reversível , gosto metálico na boca, colúria, urticaria e exantema.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSAS
Álcool: bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool não devem ser ingeridos durante o tratamento com metronidazol e no mínimo 1 dia após o mesmo, devido à possibilidade de reação do tipo dissulfiram (efeito antabuse), com aparecimento de rubor, vômito e taquicardia. Dissulfiram: foram relatadas reações psicóticas em pacientes utilizando concomitantemente metronidazol e dissulfiram. Terapia com anticoagulante oral (tipo varfarina): potencialização do efeito anticoagulante e aumento do risco hemorrágico, causado pela diminuição do catabolismo hepático. Em caso de administração concomitante, deve-se monitorizar o tempo de protrombina com maior frequência e realizar ajuste posológico da terapia anticoagulante durante o tratamento com metronidazol.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Orientar o paciente sobre efeitos colaterais.
Atentar as náuseas 
Observar e comunicar alterações gastrintestinais, como dor epigástrica e diarreia.
OXACILINA
MECANISMO DE AÇÃO
Trata-se de um antibiótico b-lactâmico, do grupo das penicilinas, bactericida, que inibe a biossíntese dos mucopeptídeos da parede celular bacteriana, Seu espectro limita-se a bactérias Gram-positivas como: estafilococos, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae.
INDICAÇÕES 
No tratamento de infecções por estafilococos produtores de penicilinase, sensíveis à droga. ...Oxacilina sódica deve ser usada somente em infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinase.
EFEITOS ADVERSOS
Ocorrer náuseas, vômitos, diarréia, estomatite, língua vilosa nigra e outros sintomas de irritação gastrointestinal. 
INTERACÕES MEDICAMENTOSAS
A probenecida aumenta e prolonga os níveis séricos de penicilina. A administração concomitante de probenecida com penicilinas reduz o grau de excreção pela inibição competitiva da secreção tubular renal de penicilina. Aminoglicosídeos e penicilinas são fisicamente e/ou quimicamente incompatíveis e podem inativar um ao outro mutuamente in vitro. In vitro a mistura de penicilina penicilinase-resistente e aminoglicosídeos deve ser evitada durante a terapia concomitante, e os fármacos devem ser administrados separadamente. A penicilina pode inativar os aminoglicosídeos nas amostras de soro in vitro dos pacientes recebendo ambos os fármacos, que pode produzir erroneamente resultados diminuídos de doseamentos séricos de aminoglicosídeos nas amostras de soro.
CUIDADO DE ENFERMAGEM
Orientar os efeitos colaterais.
Monitorar exames laboratoriais.
Monitorar a temperatura com frequência.

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