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Farmacologia dos bloqueadores H2, Inibidores da bomba de prótons, antiácidos tamponantes, gastrocinéticos antieméticos e antiespasmódicos. Tratamento das infecções por H. pilory. Fatores de agressão à mucosa gástrica Endógenos: Produção aumentada de ácido clorídrico (HCl) e a pepsina (suco gástrico) - hiperalimentação, - Produção aumentada de ácidos biliares e a lisolecitina (refluxo do duodeno). - Infecção por Helicobacter pylori (encontrada em 50% da população – gastrite crônica). - Estresse – redução do esvaziamento gástrico e vasoconstrição na mucosa gástrica. Exógenos: - Uso de anti-inflamatórios não esteróides (AINES), ácido acetilsalicílico, - Uso de agentes quimioterápicos e álcool, - Uso de nicotina (diminui o esvaziamento gástrico e produz vasoconstricção). Sintomas e Sinais da Gastrite: Dor de cabeça; Enjôo; Indigestão; Gases; Desconforto na região abdominal; Dor na região abdominal superior; Falta de apetite; Arrotos; Vômito ou ânsia de vômito. Esses sintomas surgem, especialmente, após as refeições, podem durar horas, e não cedem ao uso de medicamentos, antiácidos tamponantes e analgésicos (sonrisal). Ao contrário, fármacos como estes, podem até agravar os sintomas. Agravamento: úlceras e câncer no TGI Tratamento Não Farmacológico: Não Farmacológico: - Evitar refeições volumosas - Reduzir a ingestão de cítricos, café, chocolate, bebidas alcoólicas, produtos a base de tomate, alimentos gordurosos e menta. - Abandono do tabagismo - Aderir a Atividades antiestressantes - Evitar o uso, ou só usar junto com protetores de mucosa, os seguintes fármacos: anticolinérgicos, broncodilatadores, vasoconstrictores (descongestionates), antiinflamatórios e analgésicos periféricos, bloqueadores de canais de cálcio, antidepressívos e outros. Tratamento Farmacológico: 1) Antiácidos Tamponantes: Hidróxido de magnésio (magmax), Hidróxido de alumínio (pepsamar). 2) Protetores mecânicos da Mucosa: Sucralfato ou Sulfato de sacarose e alumínio (Antepsin; Sucrafilm), Subcitrato de bismuto coloidal (Peptulan). 3) Antagonistas H2: Cimetidina (Tagamet ; Ulcedine), Ranitidina (Antak ; Label; Zylium), Famotidina (Famox), Nizatidina (Axid). . 4) Inibidores da bomba de prótons (IBP) -- Omeprazol (Losec ; Peprazol), Lanzoprazol (Isatec ; Lanzol ; Prazol), Pantoprazol (Pantozol ; Zurcal), Rabeprazol (Parlet), Esomeprazol (Nexium). 5) Antiespasmódicos: anticolinérgicos muscarínicos - dicicloverina (bentyl), homatropina (novatropina), hioscina (escopolamina – buscopan) - (suavizam as contrações – reduz a dor). 6) Antieméticos e Gastrocinéticos: domperidona (motilum); bromoprida (digesan, plamet); metoclopramida (plasil) 1)Antiácidos Tamponantes Hidróxido de magnésio: suspensão de Mg(OH)2 - 80 mg/ml (frascos com 120 a 180 ml). Adultos e crianças de 12 anos ou mais: 5ml a 15ml – dose máxima 45ml dia. Crianças de 2 a 11 anos: 5ml - dose máxima 30ml/dia. Período máximo de uso recomendado - 14 dias consecutivos Mecanismo de ação: tampona o excesso de concentração de hidrogênio e aumenta o pH. Mg(OH)2 + 2HCl → MgCl2 + 2H2O Farmacocinética: o efeito é tópico, porém alguns componentes da formulação podem ser absorvidos, sendo o de maior problema o Magnésio. Efeitos não desejados: enjôo, vômito, diarreia. Contra indicado para pacientes renais, grávidas ou lactantes e crianças menores de 2 anos. Interações: ibuprofeno, penicilaminas, cetoconazol ou tetraciclinas. Hidróxido de alumínio: comprimido mastigáveis – 230mg ou gel de uso oral (230mg/5ml). Dois (10ml) a quatro (20ml) comprimidos uma hora após as refeições e ao deitar. Período máximo de uso – 14 dias consecutivos. Mecanismo de ação: tampona o excesso de concentração de hidrogênio e aumenta o pH. Al(OH)3 + 3HCl → AlCl3 + 3H2O Farmacocinética: o efeito é tópico, porém alguns componentes da formulação podem ser absorvidos, sendo o de maior problema o Alumínio. Efeitos não desejados: reduz a absorção de fosfato, encefalopatia, demência, anemia microcítica, osteomalácia. Contra indicado para pacientes renais crônicos, constipados, agrava sintomas da doença de Alzheimer. Interações: Aumento dos níveis séricos de quinidina, pseudoefedrina e levodopa. Diminuição na absorção de tetraciclinas, digoxina, fenitoína, clorpromazina, benzodiazepínicos, fenotiazinas, diflunisal, digoxina, cetoconazol, quinolonas, propranolol, penicilina, neurolépticos fenotiazínicos, metoprolol, atenolol, captopril, ranitidina, sais de lítio, sais de ferro, cloroquina, etambutol, glicocorticóides, indometacina, isoniazida, lincomicinas e do ácido acetilsalicílico. 2) Protetores mecânicos Sucralfato ou Sulfato de sacarose e alumínio: - Suspensão Oral (1g/5ml). – adultos, idosos ou crianças: 2g 2x/dia ou 1g 4x/dia ou 1g/6x/dia – máximo 8g/dia. Tomados 1h antes das refeições e sempre via oral. Mecanismo de ação: reveste a mucosa bloqueando a ação do suco gástrico sobre a mucosa do estômago e do intestino. Farmacocinética: o efeito é tópico, porém alguns componentes da formulação podem ser absorvidos, sendo o de maior problema o Alumínio. Efeitos não desejados: reações alérgicas, cefaléia, vertingens, constipação, diarréia, vômitos, dores musculares, desconforto gástrico, flatulência, indigestão. Contra indicado para pacientes com problemas renais. Interações: reduz a absorção de fluoquinolonas, fluoroquinolonas (norfloxacina, ciprofloxacina), tetraciclinas, cetoconazol, digoxina, warfarina, fenitoína, teofilina,quinidina, levotiroxina e antagonistas H2 da histamina. Alterar em 1h a tomada dos medicamentos. Subcitrato de bismuto coloidal: comprimidos de 120mg. Adultos: 2x/dia 2comp. meia hora antes do desjejum e antes do jantar ou 1 comp. 4x/dia, meia hora antes das 3 principais refeições e ao deitar, no mínimo 2 horas depois do jantar. Duração nunca inferior a 4 semanas. Recomenda-se ciclos com intervalos de 8 semanas. Mecanismo de ação: reveste a mucosa bloqueando a ação do suco gástrico sobre a mucosa do estômago e do intestino. Farmacocinética: pequena quantidade absorvida (Cp máxima de 50mcg/ml), eliminação renal. Contra indicada para pacientes renais crônicos e alérgicos ao produto. Efeitos não desejados: Vertigem, cefaléia, distúrbios psicóticos, náuseas, vômitos, diarréia moderada. Rash cutâneo, escurecimento dos dentes, língua e das fezes (sulfeto de bismuto), sem consequências clínicas. Interações: reduz a absorção de fluoquinolonas, fluoroquinolonas (norfloxacina, ciprofloxacina), tetraciclinas, cetoconazol, digoxina, warfarina, fenitoína, teofilina,quinidina, levotiroxina e antagonistas H2 da histamina. Alterar em 1h a tomada dos medicamentos. 3) Antagonistas H2 Cimetidina: comp. 200/400mg; 800/1600mg/dia até 4x/dia. Dose máxima até 2400mg/dia. Ranitidina: comp. 150/300mg; xarope 150mg/10ml. Dosagem 300 mg/dia, 1 ou 2x/dia. 4 a 8 semanas. Famotidina: comp. 20/40mg; 40mg/dia – 1 a 2x, ao deitar. Período – 4 a 8 semanas. Nizatidina: cápsulas 150/300mg. 150/300 mg. 1 a 2x ao dia. Mínimo 2 semanas. Mecanismo de ação: Antagonistas de histamina no receptor H2. Farmacocinética Geral: A absorção após administração oral é rápida, concentrações plasmáticas máximas em duas horas (média). A absorção não é significativamente comprometida por alimento ou antiácidos. A meia-vida de eliminação é de aproximadamente duas a três horas. São excretadas por via renal, principalmente sob a forma livre (não conjugada) e, em menor quantidade, sob a forma de metabólitos oxidados. Baixa ligação a proteínas séricas - média de 15%. A cimetidina – alta ligação a oxidases de função mistae metabolismo hepático – bloqueio enzimático.. Mecanismo de ação: Antagonistas de histamina no receptor H2. Interações da Cimetidina: prolonga a meia-vida da warfarina, a fenitoína, a teofilina, o fenobarbital; benzodiazepínicos, propranolol, nifedipina, digitoxina, quinidina, e antidepressivos tricíclicos . Por bloqueio de CP450. Reduz a eliminação renal de antagonistas de canais de cálcio, procainamida e a absorção oral de cetoconazol. Tais interações podem exigir a redução da dose ou a mudança do esquema. Efeitos adversos: Raros - constipação intestinal, cefaléia, tonturas, náuseas, mialgias, rash cutâneo e prurido. Mais raros ainda - depressão reversível da medula óssea (citopenia), hepatite e anafilaxia. 4) Inibidores da bomba de prótons (IBP) Omeprazol: cápsulas 10/20/40mg. 1x/dia. Lanzoprazol : cápsulas15/30mg 1x/dia. Pantoprazol : comprimidos revestidos de 20/40mg. 1x/dia Esomeprazol: comprimidos revestidos de 20/40mg. 1x/dia Antes do café da manhã. Tratamento 4 a 8 semanas. Mecanismo de ação: bloqueio da bomba de prótons Farmacocinética Geral: São rapidamente absorvidos V.O. Pico entre 2 e 2,5 horas, apresentam alta taxa de ligação com proteínas séricas, a biodisponibilidade de 64% a 77% é reduzida na presença de alimento no tubo digestivo. São metabolizados por oxidades de função mista (sistema enzimático CYP2C19 ) e não são bloqueadores ou indutores enzimáticos, as exceções são o omeprazol e o esomeprazol, que embora em menor proporção que os antagonistas H2, também podem inibir o metabolismo de alguns fármacos. Os metabólitos são conjugados e eliminados na bile (pouco é excretado inalterado na urina). Reações adversas: cansaço, astenia, diarréia e dor muscular, dor abdominal, cefaléia, síndrome gripal, vômitos, náusea, flatulência, erupções cutâneas, prurido e vertigem,, gastroenterite. Parestesia, sonolência, insônia e vertigem. Confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão e alucinações, principalmente em pacientes em estado grave. Ginecomastia, leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose. Contra indicações: gestantes e lactantes, não existe pesquisas em pacientes com disfunção hepática ou renal moderada a grave. Interações: Para o omeprazol e o esomeprazol - bloqueio enzimático e aumento da Cp e do efeito do diazepam, citalopram, imipramina, clomipramina, fenitoína, varfarina, teofilina e do pantoprazol. Todos - reduzir a absorção de fármacos em que o pH gástrico seja um importante determinante da biodisponibilidade (p. ex.: cetoconazol, ésteres da ampicilina, sais de ferro, digoxina). 5) Antiespasmódicos Dicicloverina (bentyl) – solução oral gotas: fr. c/ 15 ml (20 mg/ml) - 1ml – 35gts. Adultos – 160mg/dia – 3 a 4x/dia Crianças 2 a 12 anos – 40mg/dia – 3 a 4x/dia Crianças .5 a 2 anos – 10mg/dia – 3 a 4x/dia Homatropina (novatropina) - solução oral gotas, fr. c/ 15 ml (2 mg/ml) Lactentes e crianças até 12 anos: 1 gota/Kg, 3-4x/dia Adultos: 2,5 a 5mg (30 a 60 gotas), 4x/dia vezes - máximo de 30mg/dia. Escopolamina (buscopan) – drágeas c/10mg, gotas (0,5mg/gota), solução injetável 20mg/ml. Solução oral (gotas): Adultos e crianças acima de 6 anos: 20 a 40 gotas (10-20 mg), 3 a 5x/dia. Crianças entre 1 e 6 anos: 10 a 20 gotas (5-10 mg), 3x/dia. Lactentes: 10 gotas (5 mg), 3x/dia. Crianças até 6 anos – peso : até 3 meses: 1,5 mg por quilograma de peso corpóreo por dose, repetidas 3xdia entre 3 e 11 meses: 0,7 mg/kg/dose, repetidas 3x/dia. 1 a 6 anos: 0,3 mg/kg/dose a 0,5 mg/kg/dose, repetidas 3x/dia. Drágeas: adultos e crianças acima de 6 anos -1 a 2 drágeas (10-20 mg), 3 a 5x/dia Solução injetável deve ser administrado lentamente por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea. Adultos e adolescentes acima de 12 anos: 1 a 2 ampolas (20-40 mg), várias x/dia - dose diária máxima de 5 ampolas (100 mg). Lactentes e crianças menores de 12 anos: 0,3 mg a 0,6 mg/kg , várias x/dia. Dose máxima diária - 1,5 mg/kg. Mecanismo de ação: Bloqueio do receptor M3. Inibem motilidade e as secreções no TGI. Farmacocinética Geral: São aminas quaternárias de difícil absorção oral, baixa biodisponibilidade, baixa ligação com proteínas séricas. Baixa distribuição para o SNC. Tem baixos volumes de distribuição, meia-vida terminal de eliminação varia entre 6,2 a 10,6 horas. A duração da ação por via oral é de 4 a 6 horas e na forma parenteral muito breve. A principal rota metabólica hepática é a hidrólise da ligação éster. Até 50% eliminado na urina sem metabolização. Contra indicações: Para pacientes com Hipersensibilidade a derivados atropínicos. Glaucoma, doenças cardíacas graves, íleo paralítico, atonia intestinal do idoso ou debilitados, colite ulcerativa grave com megacólon, miastenia grave, hérnia hiatal acompanhada de refluxo gastroesofágico. Reações adversas / Efeitos colaterais: Secura na boca, retenção urinária, visão turva, taquicardia, palpitação, midríase, aumento da pressão intra- ocular, perda do paladar, cefaléia, nervosismo, irritabilidade, tonturas, fraqueza, insônia, náuseas, vômitos, constipação, dor músculo-esquelética, agitação psicomotora. Interações: Com Haloperidol e corticóides podem aumentar a pressão intra-ocular; a eficácia antipsicótica de haloperidol pode diminuir nos pacientes esquizofrênicos. Os inibidores da anidrase carbônica, o citrato e o bicarbonato de sódio podem retardar a excreção urinária destes fármacos, potencializando os efeitos terapêuticos ou colaterais. A guanetidina ou a reserpina podem antagonizar a ação inibidora dos antimuscarínicos. Intensificam a ação anticolinérgica dos antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, imipramina, nortriptilina), e tetracíclicos (mirtazapina, mianserina), anti- histamínicos (prometazina, dexclorfeniramina, hidroxizina), antipsicóticos (clorpromazina, flufenazina, haloperidol), quinidina, amantadina, disopiramida. O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como a metoclopramida, pode resultar numa diminuição da atividade de ambos os fármacos no trato gastrintestinal. Podem aumentar a ação taquicárdica dos agentes beta-adrenérgicos (como salbutamol, fenoterol, salmeterol). 6) Antieméticos e Gastrocinéticos Bromoprida (digesan) – cápsulas c/10mg; solução oral gotas 4mg/ml. 24gts=1ml. Adulto: 1caps. 8/8h ou 12/12h – dose máx./dia = 60mg Crianças – 1 a 2 gts/Kg. 3x/dia. Domperidona (motilium) – comprimido c/10mg; suspensão oral – 1mg/ml. Adulto: 10ml - 3x/dia 30min. antes das refeições. Dose máx. 80mg/dia. 1 comp. 3x/dia. 30 min. antes das refeições. Dose máx. 80mg/dia Criança; 2.5ml/10kg – 3x/dia. Dose máxima - 2.4mg/kg/dia. Metoclopramida (Plasil) - Comprimido 10 mg; Solução oral 5 mg/5mL; Solução oral gotas pediátricas 4 mg/mL; Xarope 5 mg/mL; Supositório 10 mg; Supositório pediátrico 5 mg; Injetável (solução) 10 mg/2 mL. Doses injetáveis: IM, IV (bolo ou perfusão) – 1 ampola/máx 3x/dia (dose máx. 30mg) Mecanismo de ação: antagonismo de receptor de dopamina (agem também no SNC). Farmacocinética: São bem absorvidos pela via oral, mas extensivamente metabolizados no fígado (primeira passagem), por oxidases de função mista. Alta taxas de excreção biliar (2/3 dos metabólitos), distribuição ampla para todos os tecidos, sendo a domperidona a de menor capacidade de chegar ao SNC e a metoclopramida, a de maior. Contra indicações: pacientes com antecedentes de alergia aos fármacos, na presença de hemorragia, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal; pacientes epiléticos ou que estejam recebendo fármacos que possam causar reações extrapiramidais; em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadearcrise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. O uso deve ser cauteloso em gestantes, crianças, idosos, pessoas que sofrem de glaucoma, diabetes, doença de Parkinson, insuficiência renal e hipertensão. Mas não há contra indicação relativa a faixas etárias ou a estes pacientes. Reações adversas / Efeitos colaterais: inquietação, sonolência, fadiga e lassidão. Com menor frequência pode ocorrer insônia, cefaleia, tontura, náuseas, sintomas extrapiramidais, galactorreia, ginecomastia, erupções cutâneas, incluindo urticária ou distúrbios intestinais. As reações extrapiramidais podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens, enquanto que movimentos anormais ou perturbados são comuns em idosos sob os tratamentos prolongados. Interações: na motilidade gastrintestinal são antagonizados fármacos anticolinérgicas e analgésicos narcóticos. Potencialização dos efeitos sedativos destes fármacos junto com álcool, sedativos, hipnóticos, narcóticos ou tranquilizantes. Libera catecolaminas em pacientes com hipertensão essencial e deva ser usada com cautela em pacientes deprimidos sob tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO). Diminui a absorção de fármacos pelo estômago (por ex. digoxina) e acelera aquelas que são absorvidas pelo intestino delgado (por ex. paracetamol, tetraciclina, levodopa, etanol). O cetoconazol, e outros imidazóis, macrolídeos (eritromicina) e antivirais, diminui o metabolismo de primeira passagem (bloqueio de CP450) o que pode aumantar o efeito dos antieméticos estudados,. Bibliografia FUCHS, F. D. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GILMAN, A.; GOODMAN, L. S.; HARDMAN, J.G. As Bases farmacológicas da terapêutica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. GUYTON, A. C. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. RANG, H.P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2012. SILVA, P. Farmacologia. 8ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Tratamento farmacológico da Infecção por H. pylori Prof. Ranieri G. Barbosa UNIFRAN O Helicobacter pylori (H. pylori) é o responsável pela mais prevalente infecção dos seres humanos. Aproximadamente metade da população mundial é portadora dessa bactéria. No Brasil, a prevalência da infecção é de aproximadamente 60%. A infecção está claramente associada com diversas doenças, como úlcera péptica, adenocarcinoma gástrico e linfoma gástrico tipo MALT (mucosal associated lymphoid tissue). H. pylori Mecanismo da lesão gástrica 1) Escape da resposta imunológica (resistência à fagocitose – elevada motilidade) 2) Produção de enzimas catalase, urease, superóxido dismutase, Succinil Co A - Acetoacetato Cálcio Transferase (SCOT) 3) Produção de proteínas citotoxinas, lipossacárides tóxicos e de amoníaco. 4) Resposta inflamatória na mucosa - gastrite Tratamento Farmacológico das infecções por H. pylori TRATAMENTO FARMACOLÓGICO A erradicação da infecção não é simples. Os esquemas terapêuticos necessitam associação de múltiplos agentes farmacológicos. Mesmo com a utilização de complexas associações de antibióticos com bloqueadores da secreção gástrica, significativa parcela dos pacientes não consegue eliminar a bactéria. Necessitam retratamento com diferentes esquemas terapêuticos. Tratamentos de Primeira Linha Esquema tríplice - mais indicado atualmente. Claritromicina 500 mg, Amoxicilina 1.000 mg, Inibidores de bomba de prótons (omeprazol 20 mg, lansoprazol 30 mg, pantoprazol 40 mg, exomeprazol 40 mg ou rabenprazol 20 mg). Todos os medicamentos devem ser ingeridos juntos, duas vezes ao dia, antes das refeições por 7 a 14 dias. Em caso de alergia a penicilinas – trocar por tetraciclina ou metronidazol. Amoxicilina: Betalactâmicos Características Gerais Mecanismo de ação: Inibição da síntese da parede celular e lise da bactéria (bactericida). Os betalactâmicos, inibem as enzimas transpeptidases que fazem a ligação entre as cadeias peptídicas dos peptideoglicanos (principal substância que formam a parede celular bacteriana). Características gerais relacionadas: - bactericida (bacteriolíticos), espectro progressivamente aumentado a cada geração. - Alta toxicidade seletiva. Geralmente de primeira escolha na maioria das infecções. - São haptenos, ou seja, produzem resposta alérgicas. Formação da parede celular Bacteriana Farmacocinética Geral e Efeitos Adversos Absorção via oral muito boa, é alterada por alimentos. Apresenta alta ligação às proteínas; difunde-se prontamente pela maioria dos tecidos e fluidos corporais, à exceção do cérebro e do fluido espinhal. A meia-vida de eliminação é de aproximadamente uma hora. A principal via de excreção é através dos rins. Aproximadamente 60% a 70% da amoxicilina são excretados inalterados na urina nas primeiras 6 horas após a administração de uma dose padrão. Pode ter associações com: clavulanato, sulbactam, tazobactam e probenicida; (sinergismo). Interações antagônicas (betalactâmicos x aminoglicosídeos – reações químicas), (penicilinas X cloranfenicol – aumento de penicilinases) Efeitos adversos: Hipersensibilidade, náusea, vômito e diarreia. Anorexia, Superinfecções -.Candidíase intestinal e colite Claritromicina Características Gerais Antibiótico do grupo dos macrolídeos. Mesmo espectro das penicilinas (penicilina G, V, amoxicilina, ampicilina...) - interage de forma somativa. Substituição em caso de hipersensibilidade. Tem maior custo. Sua farmacocinética não é linear e depende da dose; doses elevadas podem produzir aumentos desproporcionais da concentração máxima do fármaco, devido à saturação das vias metabólicas. Estudos in vitro demonstraram que a união a proteínas plasmáticas é de aproximadamente 70%. A eliminação da substância intacta e seus metabólitos é efetuada principalmente por via renal. Características: Bacteriostáticos. Absorção c/s alimentos. Poucos efeitos adversos (dor epigástrica, diarreia, náusea, vômitos, hepatite – alergia). Bloqueio de CP450: (aumenta a Cp: Carbamazepina, ciclosporina, buspirona, teofilina, fenitoína, valproato, estatinas, midazolan, varfarian, digoxina. Mecanismo de ação Inibidores de síntese de proteína - se ligam a subunidade 50 S dos ribossomos bacterianos. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.ocorpohumano.com.br/organoides_ribossomos.htm&ei=cX0YVZyyDsSiyAScr4DoCA&bvm=bv.89381419,d.cWc&psig=AFQjCNFZK3uLDM00bobglsJ8W_ldrNLRzA&ust=1427754682110532 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.brasilescola.com/biologia/ribossomos.htm&ei=XX8YVZqVJNayyAS10IKYBw&bvm=bv.89381419,d.cWc&psig=AFQjCNGjgqjW-UBVy7U-VzAk_rnb6ip2yQ&ust=1427755090790053 Tetraciclinas http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-98552011000400002&lng=en&nrm=iso&ei=8oAYVZHRApKhyATd84KQBw&bvm=bv.89381419,d.cWc&psig=AFQjCNHPMZMdc56Hk35wDKIBvRI3imGX1g&ust=1427755617679151 Características Gerais Inibidoras de síntese de proteína (30 e 50 S). Bacteriostáticas. Amplo espectro, lipossolúveis (SNC). Farmacocinética: boa absorção via oral, sem a presença de alimentos, não deve ser ingerida concomitantemente. as doses devem ser tomadas pelo menos 2 horas antes ou depois da ingestãode cátions multivalentes. A biodisponibilidade oral é moderada para a tetraciclina e mais alta para a doxiciclina e a minociclina (95% ou mais). A solubilidade lipídica da minociclina e da doxiciclina explica sua penetração no líquido cerebrospinal, próstata, lágrimas e saliva. As tetraciclinas são metabolizadas no fígado e excretadas na bile. A doxiciclina não requer nenhum ajuste da dose em caso de nefropatia; entretanto, outras tetraciclinas devem ser evitadas ou administradas em dose reduzida. Efeitos não desejados: diarreia, vômitos, dor epigástrica, colorações e enfraquecimento do esmalte dentário, retardo no crescimento ósseo, insuficiência renal, hepatotoxicidade, fototoxicidade, toxicidade vestibular, alterações hematológicas, hipersensibilidade. Interações: Antiácidos, sais de ferro, cálcio, laxativos (diminuição da absorção oral). Fenobarbital, etanol, fenitoína, carbamazepina. (indução enzimática – perda do efeito antibiótico). Metronidazol http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://slideplayer.com.br/slide/1614816/&ei=k4EYVaqzJMOpyATD5YCICw&psig=AFQjCNHNmvhk_oLMtu3zThQ77QJ90wvUSA&ust=1427755742453074 Farmacocinética Geral Absorção Após administração oral é rapidamente absorvido, no mínimo 80% em menos de 1 hora. A biodisponibilidade oral é de 100% e não é modificada pela ingestão de alimentos. Distribuição A meia-vida plasmática é de 8 -10 horas. A ligação às proteínas plasmáticas é baixa: menor que 20%. O volume de distribuição é alto = 40 litros (0,65 L/kg). A distribuição é rápida e as concentrações são semelhantes à concentração sérica, nos seguintes tecidos: pulmões, rins, fígado, pele, bile, LCR, saliva, líquido seminal e secreções vaginais. O metronidazol atravessa a barreira placentária e é excretado no leite materno. . Biotransformação É metabolizado no fígado por oxidação. O principal metabólito é o alcoólico que possui atividade bactericida sobre microrganismos anaeróbios. O metabólito ácido tem uma atividade bactericida de 5%. Excreção As concentrações hepática e biliar são altas. A excreção do metronidazol e seus metabólitos é principalmente urinária. Metronidazol (Flagyl) - mecanismo = perda da estrutura helicoidal do DNA bacteriano, quebra dos filamentos. Bactericida. Efeitos Adversos: alteração do paladar, anorexia, dor epigástrica, neutropenia, confusão mental, depressão do SNC, cefaleia, vertigens, neuropatia periférica. Cefaléia, astenia, ataxia, encefalopatia, alterações do humor, convulsões. Diarréia, náuseas, vômitos, boca seca, pancreatite, colite pseudomembranosa. Candidíase vaginal, urina, cistite, diminuição da libido. Leucopenia, trombocitopenia transitória. Dermatite alérgica, exantema, prurido. Interações: - Álcool - (potenciação da hepatotoxicidade) - náuseas, vômitos, cólica abdominal, alteração do paladar e cefaléia. - Anticoagulantes orais (varfarina) – Bloqueio da metabolização da varfarina - risco de sangramentos - Fenobarbital – indução enzimática – perda do efeito do metronidazol - Cimetidina – bloqueio do metabolismo do metronidazol Uso de pró-bióticos Pró-bióticos - bactérias vivas não patogênicas. Competem por espaço e alimento com as bactérias patogênicas. Não são considerados como substitutos dos tratamentos convencionais para o H. pylori. Reduzem os efeitos colaterais dos tratamentos habituais, especialmente a diarreia que ocorre frequentemente nos esquemas anti- H. pylori. Aumentam a tolerância e a adesão aos tratamentos. Falhas na erradicação da H. pylori Incidência: 20% dos tratamentos iniciais. Causas: 1) baixos índices de adesão aos tratamentos, influenciados pelos efeitos colaterais ou pela falta de motivação dos pacientes 2) resistência bacteriana aos antibióticos 3) utilização de esquemas ineficazes (esquema duplo, por exemplo) 4) duração do tratamento Retratamento do H. pylori Segunda Linha: Deveria ser baseado em teste de sensibilidade bacteriana - poucos locais dispõem de meios de cultura do H. pylori que permita a realização do TSA. Alguns princípios básicos: 1) Tentar não utilizar os mesmos antibióticos do esquema inicial. 2) Conhecer as causas das falhas terapêuticas, especialmente o grau de adesão do paciente ao tratamento inicial 3) Conhecer a sensibilidade local aos antibióticos 4) Realizar, dentro do possível, testes de sensibilidade 5) Usar esquemas mais longos de tratamento, pelo menos por 10 dias e, preferentemente, por 14 dias. Segunda Linha: “Esquema com levofloxacino” – IBP (doses já descritas) + levofloxacino 250mg + amoxicilina 1000mg – duas vezes ao dia – 10 a 14 dias. “Esquema tetraciclina –metronidazol’ – IBP”, como descrito: tetraciclina 500mg, 4x/dia e metronidazol 400mg, 4x/dia. 10 a 14 dias. Associa-se o bismuto 120mg 4x dia. Levofloxacino - Fluoroquinolonas Características Gerais Mecanismo de ação: Inibidores da duplicação do DNA (bloqueio da DNA-girase, gran -, ou da topoisomerase II bacteriana, em gran +). Amplo espectro, bactericidas. Farmacocinética geral: Absorção: administrado via oral – absorção é rápida e com biodisponibilidade absoluta -100%. É pouco alterado com a ingestão de alimentos. Efeitos adversos: prurido, erupção cutânea, urticária, broncospasmo/dispnéia, náusea, Diarréia, anorexia, vômito, dor abdominal, dispepsia, cefaléia, tontura/vertigem, sonolência, insônia, taquicardia, hipotensão; artralgia, mialgia, tendinite, aumento de enzimas hepáticas (TGP/TGO). Interações: retardo na ABS por alimentos, antiácidos (alumínio e magnésio), ferro, cálcio. Aumenta a Cp da teofilina, varfarina, (redução da metabolização), interação com a probenicida, cimetidina (aumento da excreção), AINEs (produção de convulsão). Distribuição: 30-40% de ligação a proteínas séricas.. Apresenta penetração na mucosa brônquica, fluido de revestimento epitelial, nos tecidos pulmonares, nos fluidos de vesículas, no tecido ósseo e no fluido cérebro-espinhal. Metabolismo: é metabolizado numa proporção muito pequena, sendo os metabólitos: a desmetillevofloxacino e N-óxido levofloxacino. Menos de 5% da dose desses metabólitos são excretados na urina. Eliminação: renal – na 85% na forma do levofloxacino. (t1/2: 6-8 h). Esquemas para falhas no retratamento (terceira linha) “Esquema utilizado no Brasil – SP” – Lansoprazol 30mg + levofloxacino 250mg + furazolidona 200mg 2x ao dia por 7 dias. Alternativas: Amoxicilina 1000mg, 2x ao dia, + Rifabutina 300mg 1x ao dia + IPP 1x/dia. Por 10 dias. Ou Moxifloxacina 400mg, 1x ao dia + rifabutina 300 mg 1x ao dia por 7 dias. A associação de tetraciclina, furazolidona e IBPs também é utilizada no SUS. Furazolidona (giarlan) http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Nitrofurazona.jpg&ei=X38ZVbjNOpewyASYtoDgAg&bvm=bv.89381419,d.cWc&psig=AFQjCNG-q862mUlbZSVbFEOT1Qrm0wCccw&ust=1427820750426320 Características Gerais Quimioterápico da classe dos nitrofuranos: antibacterianos e antiprotozoários. Farmacodinâmica (mecanismo de ação): formação de radicais livres hepáticos altamente reativos, os quais têm maior afinidade pelas células bacterianas que a dos mamíferos, interferindo com os sistemas enzimáticos dos microrganismos patogênicos. Tem pouca atuação nas bactérias da flora bacteriana normal. Farmacocinética Geral: Após a administração oral, a furazolidona é pouco absorvida pelo trato gastrintestinal. É amplamente metabolizada no intestino. Apresenta, também, biotransformação hepática, sendo excretada com seus metabólitosprincipalmente pela urina, com menos de 2% eliminados pelas fezes. Efeitos adversos: medicamento bem tolerado, efeitos adversos leves e transitórios não causando a suspensão da terapia. Náuseas, vômitos, cefaléia, sonolência, fadiga, exantema, hipotensão, febre, artralgia, urticária e hemólise intravascular reversível (raríssimo). Interações: Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, imipramina, maprotilina), inibidores da monoamino oxidase (tranilcipromina, pargilina), antiparkinsonianos (levodopa), anorexígenos (anfetaminas), simpatomiméticos (efedrina, epinefrina, fenilefrina, fenilpropanolamina): crise hipertensiva. Tiramina e alimentos que contenham tiramina (queijos, ovos, defumados, chocolate): a administração conjunta com a furazolidona - crise hipertensiva. Bebidas alcoólicas: reação do tipo dissulfiram, caracterizada por rubor facial, cefaléia, paladar metálico, hipertermia, dificuldade respiratória. Insulina e hipoglicemiantes orais: a furazolidona pode aumentar o efeito hipoglicêmico. Rifabutina http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Rifabutina&lang=3&ei=UIYZVaX8JsWdyATf44K4CQ&bvm=bv.89381419,d.cWc&psig=AFQjCNGQI5eYj-aTqnzliJOnltIVpkONOw&ust=1427822541615954 Características Gerais Derivado da rifamicina (da família das rifampicinas), ativo contra o Mycobacterium tuberculosis. Potente bactericida: Inibe a síntese do RNA bacteriano ao ligar- se fortemente à subunidade beta da RNA polimerase, bloqueando dessa forma o processo de transcrição. Farmacocinética: É bem absorvida no trato gastrintestinal , via oral, e atinge concentrações bactericidas no sangue e em todos os tecidos. Sofre biotransformação hepática e pode induzir o aumento da família 3A do citocromo P450. Eliminação dos metabólitos por via renal e biliar. Efeitos adversos: Ocasionalmente em terapias prolongadas: náuseas, vômitos, icterícia, aumento das enzimas hepáticas, leucopenia, anemia e trombocitopenia, mialgias, artralgias, febre, rash cutâneo, eosinofilia, broncospasmo e hipersensibilidade. Interações: A administração simultânea de fármacos anticoncepcionais de natureza hormonal pode afetar a eficiência desses. Como a rifabutina age como indutora das enzimas hepáticas no nível do citocromo P450, pode afetar a farmacocinética de numerosos fármacos que possuem um processo biometabólico similar (teofilina, sulfonamidas, fluconazol, cimetidina). Moxifloxacina http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.farmacologiaoculare.com/2010/05/23/un-nuovo-fluorochinolone-per-uso-oftalmico-besifloxacin/&ei=cIsZVYeuHJKZyATN-oL4BA&bvm=bv.89381419,d.cWc&psig=AFQjCNFsxwlH85HdHCRITMNqcpWcb9JBEQ&ust=1427823823025273 Mais uma fluoroquinolona com as mesmas características do levofloxacino. Sofre mais interferência em relação a absorção junto com alimentos. Mais efeitos sofre o coração – arritmias cardíacas. É um produto novo e podem apresentar mais efeitos adversos ainda não conhecidos. Bibliografia FUCHS, F. D. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GILMAN, A.; GOODMAN, L. S.; HARDMAN, J.G. As Bases farmacológicas da terapêutica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. GUYTON, A. C. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. RANG, H.P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2012. SILVA, P. Farmacologia. 8ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
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