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ORIGEM DA HERMENÊUTICA JURIDÍCA Tese: Crátilo (Platão) toda lei é justa. Antíteses: Sócrates a lei será justa quando for fruto do dever, propõe isso através de uma reflexão filosófica e hermenêutica. Sínteses direito = justiça. Existem duas possibilidades de pensar o sentido hermenêutico do direito e da justiça. Ambas, possibilitam a construção do sentido da linguagem e do discurso. Retórica: resultado aparente – manipulação da verdade. Relativista (Ethos). Discurso vencedor. Argumento/ contra-argumento/ conclusão Lógica razão. Direito relativo (manipulação) e direito justo (discernimento). Linguagem. Dialética: resultado verdadeiro princípios. Discurso razoável e válido. Usa falibilidade lógica. Tese/antítese/síntese – racional. Resultado válido = linguagem. Império Romano a hermenêutica torna-se possível a partir da confecção do corpus juris civilis produzido por Cícero. Glosas notas de rodapé. Que traziam informações semânticas sobre as palavras (sinônimos, morfologia, etimologia. Interpretação literal – fechada. Comentários/jurisprudências eram interpretações que buscavam um sentido, tanto texto legal tanto daquilo que se entendia como o dever com o foco em produzir possibilidades sentenciais. Interpretação aberta. Exegese/método exegético = interpretação literal. Sistema de interpretação histórico evolutivo – analise lógica (conexão/sentido) /gramatical (significado de cada palavra)/histórica (o fim que a norma quer cuidar) /sistemática O problema que surge, é a forma de aplicação, já que havia grande conflito na análise literal do texto do corpus júris civilis. Os tribunais imperiais cometiam muitos equívocos e distorções. Por isso, primeiro criaram glosas e segundo comentários/jurisprudências. LEI voluntarias legis (vontade do legislador - KELSEN). A lei é um filtro do corpo político ROUSSEAURIANOS Filosofia Subjetiva: moral/religião/justiça Ciência objetiva: direito lei/const. XIX – Métodos Clássicos da Hermenêutica: Método Dogmático exegético/ histórico evolutivo/ livre criação do direito Surgimento e ampliação do positivismo. A partir de Kelsen com “a teoria pura do direito”. MÉTODO DOGMÁTICO exegético Aplicação literal da lei de forma objetiva e lógica para garantir a segurança jurídica (efetividade das garantias aos direitos fundamentais). Resgatando o direito de forma ideal Ideal = lei pura se seguir a vontade comum/geral Dogmática não questiona, portanto há uma espécie de algo definido, terminado, em que não se pode discutir o que está estabelecido. A lei deve ser clara, e seus termos, correspondam ao pensamento do legislador. Aplicação técnica da lei, sem margem para mudanças e adequações. Moderada: recomenda a interpretação sistemática a consulta as fontes do texto e ao legislador. Processo de análise do sistema, de forma fechada. Extrema: analogia e extensão da lei (1960 - 1970) – XX a XXI Teoria da Argumentação/teoria dos princípios. Resgatando aquilo pensado na Grécia. XII – Spienosa = hermenêutica deve ser entendida como disciplina. XVIII – Scheleernacher = hermenêutica dividida: filosófica (metafisica/moral) bíblica (religião/bíblia) jurídica (lei/normas). Parte da experiência, observação de fatos e indução. Zetética questiona, contrariando a dogmática, parte do que está estabelecido e feito dogma e reinicia o pensamento, no sentido de se descobrir algo novo e solucionar novos problemas identificados e surgidos no mundo. Interpretação histórica: busca o fim que a norma jurídica tenciona servir ou tutelar (também chamada de teleológica). Interpretação Próxima valoriza a lei. Interpretação Remota perto da narrativa. Geradora de uma jurisprudência. Fruto de uma reflexão histórica.
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