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RESUMO – REGRAS X PRINCÍPIOS - DWORKIN - VALORES X PRINCÍPIOS X REGRAS · Valor: diz respeito a um objeto. É aquilo que é (bom, belo, justo, livre, igual, etc). · Para a arte o valor é o belo · Para o Direito: artigo 3º da CF I – construir uma sociedade livre, justa e solidária. Valores: liberdade, justo, solidário · Para alcançar um valor é preciso meios para conseguir alcança-lo: Princípios e Regras são os meios. ANTES DA 2ª GUERRA MUNDIAL VALORES PRINCÍPIOS REGRAS · Partia do mais abstrato para o mais concreto · O princípio somente auxiliava na interpretação. Não era obrigatória. Não possuía normatividade. · As regras estabeleciam condutas: não matar, não roubar, etc. DEPOIS DA 2ª GUERRA MUNDIAL VALORES NORMAS: · PRINCÍPIOS · REGRAS · As normas passam a ser: princípios e regras. Os princípios passam a ter normatividade · Durante a 2ª guerra mundial, as regras foram utilizadas contra a pessoa humana · Holocausto: Hitler mandou matar os judeus que eram vistos como a raça inferior. - PRINCÍPIOS E REGRAS PARA DWORKIN · Compreensão deontológica do Direito: o lícito prevalece sobre o bom, portanto a regra deve prevalecer. · Distinção lógica entre Princípios e Regras: eles irão se diferenciar pelo tipo de orientação que fornecem ao juiz no momento que ele vai decidir. · Regras: funcionam na lógica do tudo ou nada. · Conflito entre regras só uma prevalece e a outra estará fora do ordenamento jurídico. Método: hierárquico, cronológico e especialidade. · Uma vez presentes as condições de aplicação da regra, a consequência deve ser aceita sem juízo de valor. Ex: artigo 55, inciso VI da CF – perda do mandato do parlamentar que tiver condenação penal transitada em julgado só ocorre por meio da deliberação do Congresso - §2º. Isso é justo? Mas é a regra e tem que ser obedecida. Ex: 2012 - STF no julgamento do mensalão – aplicou a pena e sem a deliberação do congresso declarou a perda do cargo automaticamente, porque era melhor para a sociedade para combater a corrupção - Juízo de valor. 2013 – entraram os Ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso – STF voltou atrás e disse que se adotasse uma compreensão deontológica, teria que aceitar a consequência prevista pela CF, independente se é bom ou ruim para a sociedade. · As pessoas não votam nos juízes e sim nos parlamentares. O judiciário não pode criar o direito ou corrigir o direito, decidindo pelo o que é melhor para a sociedade. CONCLUSÃO sobre regras para Dworkin: · Regras para Dworkin: tudo ou nada · A regra preterida está fora do ornamento jurídico · Realizadas as condições, a consequência deve ser aceita. · para Dworkin qualquer exceção à regra tem que ser expressa. Ex: legalidade tributária: exceção à majoração do tributo: IPI, II, IE, IOF – impostos reguladores da economia. §1º do artigo 153 da CF – decreto pode majorar. Se não tivesse a exceção, os argumentos “mas a chegada de produtos da china está acabando com a /economia brasileira” não prevaleceria. Se não tem nada expresso vai ter que passar pelo processo legislativo. - Princípios para Dworkin · Princípios para Dworkin: trazem motivos e razões que conduzem o argumento em determinada direção. Ex: Direito à vida – ABORTO – Igualdade de gênero - proíbe Autonomia da Vontade - Permite o aborto Integridade física e psíquica Liberdade de Expressão x Direito à Privacidade Festa dada por um artista na praia – liberdade de expressão prevalece Festa dada por um artista dentro da sua casa – privacidade prevalece · Mas o outro princípio não é retirado do ordenamento jurídico. Há apenas a prevalência de um sobre o outro conforme o caso concreto. · Os princípios têm dimensão de peso de importância e as regras não têm, pois uma é revogada e estará fora do ordenamento jurídico. CONCLUSÃO sobre os princípios para Dworkin · Princípios têm peso · O princípio preterido não está fora do ordenamento jurídico · Eles trazem motivos ou razões que apontam o argumento para uma direção.
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