Buscar

DIREITO PROCESSUAL CIVIL V

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1ª Aula: 19/02/2013 – Terça-feira
Direito Processual Civil V
Prof. Alberto Rodrigo Patino Vargas- albertorpv@hotmail.com
Duas avaliações: Dissertativa – 6,0
Atividade em grupo: 3,5 – divide a sala em grupos, são sorteados alunos para ir à frente “debate” o professor faz perguntas, se errar perde ponto.
As datas já estão no portal.
0,5 pontos de APS – já esta no portal – 
Manuscritos assinados pelo professor podem ser usados na prova. O Professor Vai assinar a cada 15 dias.
O professor faz um ditado no dia da prova com 10 palavras no mundo jurídico, e dá 0,5 pontos (tem que acertar de oito a dez) e 0,5 ponto no conhecimento gerais (três perguntas, tem que acertar as três)
- EXCEÇÃO
- AQUIESCÊNCIA
- ATRÁS
- CONTRARRAZÕES
- PREQUESTIONAMENTO
- ASSEMBLEIA
- CONTRAPROPOSTA
- PERSUADIR
- ATRAVÉS
- BARGANHAR
A melhor média do semestre ganha livro.
SIGLA: BRIC OU BRICS – Países emergentes o s significa áfrica do sul.
Sempre cai uma capital.
1824 - 1ª Constituição do Brasil
LIVRO: ARAKEN DE ASSIS
2ª Aula - quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013 - 19:10
PROCESSO DE EXECUÇÃO
Evolução do Direito e o Processo:
- Justiça privada e Pública (Evolução da Sociedade e do Estado);
Processo: é o método de solução de litígios que o estado criou, porque nos primórdios da história a justiça era privada, não havia processo, o Estado não existia, era a “lei do mais forte” “olho por olho, dente por dente”. Nem sempre as pessoas concordam umas com as outras, então surgem os conflitos.
Em determinado momento da história, as pessoas concluíram que “alguém” deveria impor as regras. Surge o Estado Social, criado em comum acordo entre as pessoas, para manter a ordem, acabar com a violência. O Estado é o povo despersonalizado, é o poder que o povo confere à alguém, que não é humano, é abstrato. Para administrar este Estado é preciso de pessoas humanas, que são escolhidos pelo povo. Na Grécia antiga o povo na praça, votava levantando a mão. A nossa democracia é indireta, o povo é o titular do poder, mas delega esse poder para outras pessoas.
Lei é uma norma geral abstrata impessoal – GAI – geral porque regula para todos, é abstrata porque não regula uma situação concreta e impessoal porque não leva em conta as características pessoais de alguém.	
A lei é uma norma de conduta, nos temos um padrão social, aqueles que não concordam Ee saem da linha, violam a lei. Ex. fumar maconha.
Processo é forma de solucionar os conflitos pelo Estado que é o responsável em praticar a justiça através do processo e deve seguir as regras constitucionais.
Contraditório e ampla defesa têm que existir no processo. Princípios.
- Tripartição de Poderes: Montesquieu e a Teoria dos Freios e Contrapesos;
O Estado se dividiu em três poderes: legislativo (cria a lei), executivo (aplicar a lei no caso abstrato) e judiciário (aplica a lei no caso concreto). O judiciário é que resolve os litígios. 
- Jurisdição e Direito de Ação: Função e Definição (art. 5º, XXXV,CF);
Competência dos juízes.
Jurisdição é dizer o direito.
- Processo e Procedimento: Caracterização e Função do Processo no Estado Democrático de Direito, Efetividade da Jurisdição.
Procedimento é chamado rito: ordinário, sumário e sumaríssimo.
Procedimento é a forma pelo qual o processo se realiza.
Lei orgânica da Assistência Social – A renda tem que ser menor que ¼ do salário mínimo. Por exemplo: Uma família que a renda é de 1 sal. Mínimo e tem 5 pessoas, essa renda é menor que ¼ do salário mínimo.
*Perícia Social.
Cerceamento de defesa ????
Tudo que não é penal é civil.
No Brasil de divide por matéria, território.
Competência: é jurisdição do Brasil? Dentro do território Nacional.
Foro do domicilio do réu (não havendo regra especial).
Na federal quem define competência é o domicilio do autor desde que haja federal no local.
INSS – autarquia federal – justiça federal.
Art. 109 CF – Arts. CPC sobre competência.
1º Inicial
2º Partes (legitimidade, legitimidade passiva – INSS, interesse de agir (mostrar para o juiz que não conseguiu por meio amigável, existe uma lide, um conflito), possibilidade jurídica do pedido (saber se tem previsão legal no Brasil).
3º Mencionar os fatos relevantes para o pedido.
4º Fundamentos jurídicos do pedido (os fatos têm conseqüência no direito)
5º Pedido
6º Citação (réu – contraditória e ampla defesa)
7º Provas
8º Instrução
9º Sentença
Todos esses atos se chamam procedimento, estão dentro do processo, quanto menos atos é sumaríssimo, se for mais ou menos é sumario e se for demorado é ordinário.
Cabem recursos, etc. Até que não cabem mais recursos.
Espécies de Ações e Processo:
- Caracterização das Espécies Existentes: Teoria Clássica e Quinária;
- Conhecimento (de Provas ou Acertamento);
- Execução;
- Cautelar;
*Dia 02 de Março – Sala 15 bloco amarelo – das 9h às 10h40min
20:38
3ª Aula: terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 - 19:08
Processo de execução – fazer valer o que o juiz decidiu. Garantir a autoridade do poder judiciário.
Técnicas que o Estado criou para fazer cumprir o que o judiciário decidiu, obrigar as pessoas a cumprirem as obrigações. A primeira técnica de execução é chamada de coerção, que é forçar o cumprimento das obrigações de fazer, não fazer ou de entrega de coisa, a técnica de coerção só se aplica a essas obrigações.
Técnicas Executivas:
- sub-rogação: Tipo de obrigações, Penhora, etc;
- coerção: Tipo de Obrigações, multa, etc;
O melhor método que o estado criou é a multa que é um exemplo de técnica de coerção, a técnica mais famosa de coerção: a multa.
Ex. Contrato com Gustavo Lima para tocar....
Multa tem que doer no bolso do devedor. O juiz tem que achar um valor, uma punição econômica que incentive o devedor a cumprir a sua obrigação. Força a pessoa a cumprir sua obrigação.
Cachorro é coisa móvel – semovente.
Outra técnica de coerção excepcionalmente admitida no Brasil é a prisão, para o devedor de alimentos.
Prisão penal é revanche, vingança da sociedade
A prisão civil só existe para forçar o pagamento, se cumprir com a obrigação, sai imediatamente.
Caso a obrigação envolva dinheiro, muda o tipo de técnica, será usada a técnica chamada sub-rogação (transferir a titularidade). Vai tirar uma parcela do patrimônio e entregar ao credor, a mais utilizada é chamada penhora.
Pode penhorar cachorro, carro, casa na praia. O Estado tira o bem do devedor e transforma em dinheiro (por isso que existem os leilões judiciais), e entrega ao credor.
Duas técnicas: sub-rogação (dinheiro-penhora) e coerção (obrigações de dar - multa)
Princípios gerais da Execução:
- Patrimonialidade: art. 591 do CPC c/c art. 5º, VXVII, da CF, Bens Presentes e Futuros, Exceções, Exceções Legais; 
- Exato Atendimento: Tutela Específica e do Equivalente, Suficiência da Execução/Art. 659 do CPC;
 
- Exato Adimplemento: Tutela Específica e do Equivalente, Suficiência da Execução/art. 659 do CPC
- Menor Onerosidade: art. 620 do CPC, Menor Gravosidade, Substituição de Penhora, conjugação com os demais princípios;
- Utilidade: art. 59 § 2º, do CPC, finalidade da Execução/satisfação do crédito/pequeno valor;
- Disponibilidade: Art. 569 do CPC, Desistência do Credor (Sem limitação de tempo/supremacia do interesse do credor/total ou parcial/embargos ou impugnação);
- Contraditório: art. 5º, LV , da CF, Existência e amplitude na Execuçao. 
Princípios – são os meios de interpretação que se utiliza para estudar qualquer conteúdo jurídico. Como devemos interpretar as leis, os parâmetros para entender o sentido da norma.
Principio da patrimonialidade – por este principio a execução só deve atingir bens de conteúdo econômico. Em outras palavras, tudo que tiver valor em principio pode ser executado. Em tese: qualquer bem de conteúdo econômico, salvose a lei disser ao contrário.
Órgãos humanos são bens indisponíveis, não possuem conteúdo econômico, não podem ser penhorados.
Esses bens de conteúdo econômico envolvem tanto bens pretéritos, presentes ou futuros. Ex. tinha um porche na época que adquiriu a divida. Vende o porche (fraude) não pode vender.
Principio do exato adimplemento: como o próprio nome já diz cumprir exatamente o que foi tratado, o credor só pode exigir aquilo que tiver sido combinado, só pode cobrar o que estava no papel. Tutela específica – só pode cobrar o que estiver especificado no contrato. Só pode exigir o que estiver no título executivo. Podem acontecer algumas situações excepcionais. Se não a multa não obrigar a pessoa a pagar, tem que forçar o cumprimento através de um oficial de justiça. 
Ex. do cachorro – da menina que vai viajar e deixa o cachorro no pet shop e quando volta o dono não quer devolver. O juiz estipula uma multa até ele devolver. Ela quer o cachorro. Só que ele morre – a menina vai receber dinheiro – tutela equivalente.
Tutela do equivalente: só pode ser utilizada caso seja impossível a execução da tutela específica. Só quando for impossível reaver a coisa pode ser pegar dinheiro.
Princípio da menor onerosidade: por esse princípio a execução deve causar o menor dano possível ao devedor.
 Ex. divida de R$10.000,00 – o oficial penhora um lep top e um carro da família, sendo que ele tinha aplicações financeira, casa na praia, etc. Só que ele era um representante comercial e utilizava o carro e o lep top para trabalhar. Se houver vários meios para realizar o pagamento, tem que se encontrar o meio que menos prejudique o devedor. Se existe outras opções, deve se utilizar a que menos prejudique o vendedor. Muitas vezes o devedor oferece outro bem em penhora.
- Princípio da utilidade – por esse princípio os atos de execução devem reverter, devem propiciar benefício ao credor, exatamente o contrário do principio anterior, neste se protege o credor.
Ex. a dívida é de R$100.000,00 e o oficial penhora um cachorro, que vale no máximo R$200,00, não vai satisfazer o credor, não vai cobrir sequer as custas.
Os atos de execução não podem ser atos de vingança.
Dividas inferiores a R$10.000,00 não serão executadas.
O credor tem que ter algum beneficio econômico, se não tiver não pode executar.
Principio da disponibilidade – por esse princípio os atos de execução podem ser objeto de desistência do credor. 
No processo de conhecimento até a citação o autor pode desistir a qualquer momento, agora, se já houve a citação só pode desistir se o réu concordar.
Na execução o credor pode desistir a qualquer momento, independentemente da vontade do devedor. O credor pode desistir a qualquer momento, até o momento do leilão. Uma exceção: só vai precisar da concordância do devedor quando esse entrar com embargos à execução, aí sim só pode desistir se o devedor concordar.
Requisitos para a Ação de Execução: arts. 580 e 583, ambos do CPC
Condições da ação de execução ou requisitos: possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir, legitimidade de parte (requisitos chamados genéricos, visto que valem para qualquer ação do processo civil).
- Relação coma condições da ação;
- Inadimplemento do Devedor e Existência de título Executivo.
Interesse de agir – tem que existir a obrigação para que possa ser cobrada.
Na execução existem as condições especificas da execução, além das genéricas. São duas as específicas:
- inadimplemento do devedor – três formas de apurar o inadimplemento: quanto ao tempo (se venceu, você esta inadimplente), quanto ao lugar, quanto a forma;
- existência de título executivo
O Simples vencimento torna o devedor inadimplente, salvo exceções em lei, quando é necessário notificação para se tornar inadimplente. (Ex. fiduciária).
Quanto ao lugar, qual é o local do pagamento: no Brasil, é no domicílio do devedor, o credor é que tem que buscar o pagamento. Divida quesível – são aquelas onde o credor busca o pagamento no domicilio do devedor. Pode ser diferente se for colocado no contrato.
Quando à forma – pode ser inadimplente se não observar a forma do contrato. 
Quando a pessoa descumpre um dos três é inadimplente.
Inadimplemento do Devedor:
- Regras do Direito Material – (arts. 389 e seg. do CC);
- Critérios de Caracterização: Tempo/Vencimento, lugar/Quesível e forma/ex re e ex persona), 
- Obrigação padrão: Exigível, liquida e certa/ an debeatu e quantum debeatur (montante devido);
20:35
4ª Aula - quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Não teve aula – Prof. Tinha uma formatura.
5ª Aula - terça-feira, 5 de março de 2013 - 19:11
PROCESSO DE EXECUÇAO
Inadimplemento do Devedor:
Três características, requisitos: 
- Regras do Direito Material (Arts. 389 e seg. do CC);
- Critérios de Caracterização: Tempo/Vencimento, lugar/quesível e forma/ex re e ex persona)
- Obrigação Padrão: exigível, líquida e certa/na debeatur e quantum debeatur. 
Se você visa executar é porque a outra pessoa não respeitou, é inadimplemento.
Para a execução tem que estar inadimplente.
Obrigaçao tem que ser líquida, certa e exigível
Obrigação certa: refere-se a existência da obrigação.
Liquida – liquidez tem haver com valor, obrigação líquida é a que tem valor certo. Não é possível executar sem objeto. Tem que por na inicial o quanto deve e o que deve, valores.
Liquidação de sentença – achar o valor certo (Ex. quanto vale o cachorro)
Exigível – que já pode cobrar – quanto ao tempo é o dia do vencimento. A divida já pode ser cobrada em juízo.
 Pressupõe inadimplemento do devedor.
Precisa de um documento para provar, por escrito que obrigação é liquida certa e exigível que é o titulo executivo.
Titulo executivo é o documento que a lei confere a presunção da certeza de um crédito quem tiver de posse de um titulo executivo não precisa provar para o juiz, basta ter o documento, a pessoa que tiver um titulo executivo na mão não precisa provar o direito ao credito, basta ter o documento. 
Titulo Executivo:
- Princípios gerais: Taxatividade e Tipicidade;
Taxatividade: só é titulo executivo se houver expressa previsão legal. Não se pode inventar titulo, ou a lei diz que é ou não vai ser. Ex. Cheque, contrato por instrumento público, duplicata, sentenças transitadas em julgado, etc.
Tipicidade: só é titulo executivo se observar os elementos formais da lei, a mesma lógica penal, se faltar um requisito não é título. Se faltar algum elemento não é titulo executivo, tem que apresentar todos os elementos exigidos por lei.
- Espécies de títulos executivos: judiciais e extrajudiciais.
A vantagem é que dispensa o processo de conhecimento, aquele que você tem que provar alguma coisa.
Títulos Executivos Judiciais: Art. 475-N do CPC/Cumprimento de Sentença.
(Quais documentos a lei chama de títulos executivos)
Os títulos são divididos em dois tipos: judiciais e extra-judiciais.
- Sentença Condenatória proferida no processo Civil: Natureza Obrigacional e condenatória/Arts 475 c/c 461 e 461-A do CPC, Necessidade de Transito em julgado (Execução Definitiva e Provisória). 
Só é titulo a sentença, despacho não é titulo executório, visto que só na sentença o juiz define quem tem direito
Contrato assinado por duas testemunhas é titulo executivo.
Nem todo documento que tem uma obrigação é titulo executivo/pelo principio da taxatividade.
Sentença:
Declaratória: reconhece uma situação de fato e de direito já existente. Se já existia a situação.
Constitutiva/desconstitutiva: haverá a formação de uma nova situação jurídica. Com a sentença cria-se uma nova situação.
Condenatória: objetiva impor uma obrigação à parte contrária, em seu favor. Pressupõe que a parte contrária vai realizar o direito do autor.
Toda ação é declaratória. Mas tem que saber qual delas prepondera.
Todavez que derivar de um ato judicial é um titulo executivo judicial, não derivou do juiz não é titulo executivo judicial, mas pode ser extrajudicial.
Ação sem réu: mudança de nome, separação consensual.
A condenatória tem duas partes.
Só pode se executar uma sentença condenatória, porque a execução pressupõe o inadimplemento de alguém, portanto conclui-se que tem réu, que tem uma obrigação da parte contrária. O único tipo de sentença que permite execução é a condenatória porque tem parte contraria.
Processo Civil: Processo civil é tudo que não é penal. 
Só pode executar se for processo civil. Na sentença condenatória proferida no processo civil não é necessário o transito em julgado, salvo quando a lei exigir.
Recurso: efeito suspensivo e devolutivo.
Se tiver efeito suspensivo não pode executar. Se não tiver, se for só devolutivo, pode.
Quando admissível a execução provisória, aquela que tem um tempo certo para durar, um dia pode terminar, se o recurso mudar a decisão
Decisão provisória: a sentença ainda esta sendo discutida por apelação. É aquela que ainda esta sendo discutida através de recursos, se não tiver efeito suspensivo pode executar, salvo quando a lei falar que não. Ate o momento do pagamento ela é reversível. Pode fazer tudo até o momento do pagamento.
Se quiser adiantar a execução pode entrar com execução provisória e fazer tudo que puder até o momento do pagamento, esse momento pode ser adiantado.
Quem executar (provisória) assume o risco, porque se o recurso mudar alguma coisa, vai ter que arcar com as conseqüências.
Recurso extraordinário não tem efeito suspensivo.
Só a sentença condenatória é executável, a declaratória não.
Marinoni admite execução da sentença declaratória.
Decisão definitiva – com o transito em julgado.
- Sentença Penal condenatória (titulo executivo judicial): Necessidade do transito em julgado e presunção de inocência do Art. 5º, LVII, da CF, Efeito Cível da pena/reparação dos danos causados e autonomia das instancias cível e penal/inexistência de autoria ou do fato, Excludentes de Antijuridicidade, Ações Simultâneas/sobrestamento facultativo do art. 110 do CPC;
Sentença penal condenatória: efeitos: impor pena. Todo crime tem uma punição. 
Efeito secundário: o juiz fixará a indenização dos danos causados pelo criminoso, para a família da vítima.
A sentença penal condenatório pode ser levada ao cível para ser cobrada. Não precisa provar mais nada, a própria sentença já é a prova, com ela pode se cobrar a indenização através de um processo civil.
O juízo penal não vincula o cível, só em duas hipóteses: inexistência de autoria (Roberto foi acusado de estupro, se o penal negar autoria, o cível não pode mudar), portanto se o penal absolveu o cara ele não pode ser condenado no civil. Inexistência de fato delitivo (se o juiz penal disser que não houve crime, não pode o cível dizer que teve crime).
As excludentes penais não afastam a responsabilidade civil: legítima defesa, 
O cível pode condenar.
Quando tiver uma sentença penal condenatória tem que ser com transito em julgado, só então pode se cobrar no cível.
Transito julgado: porque ninguém pode ser considerado culpado se não for julgado: Presunção de inocência. 
- Sentença homologatória de Conciliação e Transação: Sentença Atípica Obrigacional;
20:25
6ª Aula quinta-feira, 7 de março de 2013 - 19:20
- Sentença homologatória de Conciliação e Transação: Sentença Atípica Obrigacional;
O título executivo é a sentença.
Sentença ato do juiz que dá fim ao processo.
- Sentença Arbitral – modo alternativo de solução de litígios. – Câmaras de arbitragem.
A arbitragem é muito mais rápida. Na arbitragem, o arbitro é escolhido pelas partes, não existe juiz natural. Alguém que as partes confiam. Nas câmaras arbitrais os árbitros são pessoas físicas dotados de um conhecimento especializado.
Arbitragem é uma opção das partes. Só é obrigatória quando as duas partes concordarem. É uma escolha, mas a partir do momento que optou pela arbitragem não pode Tem que ter a clausula no contrato firmado, devidamente assinado pelas partes
Na pratica a arbitragem é a mesma coisa da que a justiça estadual: petição inicial, audiências etc.
O que a arbitragem decidir tem que ser decidido, a arbitragem só serve para processo de conhecimento. Para executar tem que ser através do juiz.
- Acordo extrajudicial homologado pelo juiz – acordos do PROCON não são títulos executivos, só valem se o juiz homologar.
Se conseguir a homologação do juiz, já pode executar.
- Sentença estrangeira – só terá eficácia, vaidade se for homologada pelo STJ.
EXEQUATUR – homologação realizada pelo STJ da sentença estrangeira.
Principais títulos executivos.
TITULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS
 - Títulos de crédito – duplicata, letra de cambio, nota promissória, cheque, etc.
Duplicata: Os títulos de credito devem obediência aos princípios da tipicidade. Duplicata representa uma prestação de serviços que envolvem duas pessoas: o credor e devedor, um que presta serviço... Quem dá o aceite é quem recebe alguma coisa. Se a pessoa não quiser assinar pode-se protestar. Duplicata sem aceite, mas tem como provar a prestação de serviços protesta. O protesto serve para substituir o aceite. 
Para entrar com execução da duplicata tem que juntar o protesto. Se tiver o aceite não precisa protestar, pode executar.
Cheque – é uma ordem de pagamento a vista. Três pessoas: credor, chamado beneficiário (recebe o cheque), sacado é quem paga o cheque (banco), sacador (emitente).
Quando o cheque volta sem fundos, vai direto à execução do cheque.
Títulos abstratos: não precisa provar a procedência, não se questiona a origem.
Se não for pago o valor do cheque, o cheque é um título executivo, não precisa provar o direito ao credito o cheque já é a prova disso.
Execução de cheques – pago sob pena de penhora.
Não precisa entrar com ação de cobrança.
Cheque prescreve em 6 meses. A partir da prescrição não é mais cheque é um título de crédito.
Cheque prescrito não pode ser executado porque não é mais exigível.
Data da expiração do prazo da cobrança do cheque: na mesma praça 30 dias no 31º dia começa a contar os 6 meses. Fora da praça: 60 dias + 6 meses.
Enquanto não prescrito o cheque pode ser executado.
Se o cheque prescrever, não perde o direito ao crédito, mas não é mais título.
Tem que entrar com uma ação de conhecimento de cobrança.
Caberá processo de conhecimento para sua cobrança
Ação de cobrança pelo rito ordinário – sumário – sumaríssimo
Estadual: 40 salários mínimos.
Federal: 60 salários mínimos.
No juizado não paga custas, não precisa de advogado (20 a 40 SM – estadual).
Quem resolve o rito é o cliente.
- Monitória – ação monitória é um misto de processo de conhecimento com processo de execução destinado à cobrança de um crédito.
Na ação monitória faz a petição inicial, o réu é citado, se o réu não se defender ele se transforma automaticamente em execução.
Se for embargada a monitória ela se transforma em um processo normal.
- Enriquecimento sem causa/enriquecimento ilícito/locupletar
Esta prevista na Lei do Cheque e o prazo são de dois anos da emissão do cheque para entrar com a ação. A vantagem desta ação não precisa mencionar a origem do cheque. Se passar os dois anos não pode mais.
Entrar com a execução enquanto não estiver previsto.
Passado esse prazo é monitória 
Informativos do STJ – uma inadimplemento – vai cair na prova
20:19
7ª Aula - terça-feira, 12 de março de 2013 - 19:12
São títulos executivos extrajudiciais:
- Escritura pública ou documento publico assinado pelo devedor é titulo executivo
Só precisa o devedor assinar. Não precisa testemunhas, nem o credorassinar, porque é feito no cartório que tem fé publica – presunção de veracidade.
Tabelionato/fé publica
* Juris tantum – um documento que contem obrigação realizada por instrumento público, carrega presunção relativa de veracidade (Juris tantum)
Presunção relativa – até prove o contrário é verdade, cabe prova do contrário.
Presunção absoluta – não admite prova em contrario.
O Oficial do cartório representa uma sociedade. 
Negar a fé pública é crime.
Documento escrito a mão e levado ao cartório também é valido, é público.
Instrumento público é o que é feito lá no cartório.
Não precisa de testemunhas, leva se quiser.
Documento particular se transforma em documento público
- Documento Particular Firmado pelo Devedor e Duas testemunhas: Idoneidade de testemunhas e vedações do Art. 405 do CPC/Aceitabilidade das instrumentárias:
Só as partes, não há processo, é extrajudicial. Esse acordo, esse documento particular, para ser titulo executivo em que ter duas testemunhas. Pode ser qualquer pessoa, desde que seja capaz, pode pai, irmão, marido. Nos contratos as testemunhas não precisam seguir as regras das audiências. Neste caso não se aplicam as regras de impedimento e suspeição. Não precisa conhecer as testemunhas, pela jurisprudência, visto que senão inviabiliza os negócios.
Não precisa levar ao cartório. Na prática existe uma diferenciação, os documentos públicos acabam tendo mais valor. Não pode uma das partes ser testemunha (credor ou devedor)
 
- Instrumento de transação referendado pelo MP, DP ou pelos advogados dos transatores: extrajudicialidade;
Para o MP um dos grandes focos é a defesa dos direitos difusos e coletivos, um deles que é o mais desrespeitado é o do meio ambiente. O MP tem a faculdade de fazer acordos extrajudiciais com os réus, ao invés de entrar com a ação pode fazer acordos.
Ajustamento de conduta – acordo – TAC – Termo de ajustamento de Conduta. Descumpriu o acordo o MP cobra o que foi combinado no TAC.
Defensoria Pública – órgão, com função de defender juridicamente os necessitados. Para a lei os necessitados são aqueles não tem condições de pagar uma defensoria própria, um advogado.
A DP Federal do Paraná toma como parâmetro dois salários mínimos. Outro critério é a isenção do Imposto de Renda. 
Caso seja impossível a DJ de alguém independente ou não de renda a DP pode ajudar.
No Estadual até 20 SM não precisa de advogado.
Ad Hoc – Advogado 
Defensor público cuida de quem não tem dinheiro.
A defensoria pública é um advogado normal, nada impede que a DP faça um acordo com a parte contrária. Assinado as duas partes é titulo executivo.
Autor e réu chegam a um acordo, não é titulo, só se os advogados assinarem porque eles exercem fé pública no cumprimento da advocacia.
Não precisa ir ao cartório – MP e DP
- Aluguel e Acessórios: Contrato Escrito de Locação, desnecessidade de testemunhas, acessórios/encargos condominiais/Art. 275, II, b, do CPC
- Contrato de honorários advocatícios: honorários judiciais e contratuais/Art. 24 da Lei 8906/94, Contrato Escrito/Desnecessidade de Testemunhas, Execução nos próprios autos ou em separado.
O advogado só pode prestar serviço mediante contrato, e não pode advogar de graça. Exceção: pro Bono (de graça, gratuito), em regra não é admissível porque advogado não pode trabalhar de graça, tem exceções.
Existem valores mínimos para serem cobrados.
In Litis – cobra no final, se ganhar cobra 30%
O estatuto manda cobrar até a consulta.
Contrato de honorários advocatícios. Se o cliente não pagar pode cobrar com o contrato, não precisa de testemunhas, o contrato de honorário advocatício só precisa da assinatura das partes, assinou é titulo executivo. Na prática existem dois tipos: contratuais (decorre do contrato: advogado e cliente), sucumbenciais (aquele que perde no processo é obrigado a pagar o advogado). Está no estatuto: pertence ao advogado.
De 10 a 20% da condenação, do valor da causa, etc.
Nos contratos não existe mínimo, só não pode ser abusivo. 
30% não é considerado abusivo, não esta na lei foi padronizado pela sociedade.
Os honorários sucumbenciais se não forem pagos podem ser cobrados com a sentença.
- certidão de divida ativa: CDA/Lei 6830/80, execução fiscal;
Processo administrativo para constatar o débito (IPVA) Se não pagar entra com execução fiscal, o CDA é titulo executivo. A execução fiscal tem lei própria, é chamada LEF. Não pagou o tributo, vai ser chamado para pagar amigavelmente, não pagou, execução fiscal.
- outros títulos executivos extrajudiciais: Contrato de alienação fiduciária em garantia, contratos garantidos por hipoteca, penhor e anticrese (art. 655, § 2º do CPC), Contratos de Seguros de V ida (restrição do objeto do seguro). Crédito de auxiliares da justiça (custas, emolumentos e honorários aprovados por decisão judicial), etc;
Não estão todos previstos no CPC, existem outros títulos extrajudiciais previstos em leis esparsas.
Único seguro que é titulo executivo é o seguro de vida.
De carro não é titulo executivo.
Competência: Vide arts. 475-P e 576 do CPC.
Informativos do STJ – vai ter uma pergunta no prova.
20:17
8ª Aula - quinta-feira, 14 de março de 2013 - 19:13
Competência: Art. 475-P e 576 do CPC
- foro concorrente: Opcional do credor (juízo formador do titulo executivo, local dos bens penhoráveis ou atual domicilio do executado).
Art. 95 CPC – quando não houver ordem especial é no domicilio do réu.
No processo de execução não existe apenas um foro competente, existem três foros possíveis, é concorrente, pose-se escolher.
1ª regra: entra com ação de execução no próprio juízo que deu a sentença.
Vai à distribuição fazer isso, faz uma distribuição por dependência. 
2ª hipótese: a execução pode ser feita no local em que tiver bens penhoráveis – obrigar o réu a cumprir, se não por bem com seu patrimônio. Aonde esta o patrimônio do réu é o que interessa. 
Carta precatória, quando não for no mesmo município. Onde estão os bens a execução é mais rápida. Pode entrar com ação em qualquer lugar que tiver bens penhoráveis: Maringá, Foz do Iguaçu, etc. 
Pode se escolher o mesmo juízo que deu a decisão ou no local onde existem bens penhoráveis.
3ª No local do atual domicilio do devedor: na execução pode deslocar o foro se o devedor se mudar. 
Na execução se tem o triplo foro possível, pode decidir. Costuma-se entrar no mesmo juízo que foi prolatado a sentença.
Partes no processo de execução: Nomenclatura/menção no titulo executivo/arts. 566 e 588, I do CPC
Na execução se fala credor ou exeqüente (era o autor) e o sujeito passivo é o devedor ou executado (era o réu)
Pega-se o titulo executivo e vê quem é credor e quem é devedor, só pode trazer ao processo de execução quem estiver no título.
- Casos Especiais: Fiador no pólo passivo (Fiança Convencional, Legal e Judicial, Necessidade de participação do fiador convencional no processo de conhecimento/beneficio de ordem), Advogado (art. 23 da Lei 8906/94/honorários advocatícios judiciais e sua titularidade/legitimidade ordinária e extraordinária), MP (autor e fiscal da lei/legitimidade extraordinária/ACP etc).
- Litisconsórcio – mais de uma pessoa no pólo ativo ou passivo.
- Assistência – no processo civil assistência é a entrada de um terceiro para auxiliar uma das partes para obter uma sentença de mérito favorável. Já tem título, portanto não cabe assistência no processo de execução, porque na execução não há sentença de mérito a ser reconhecida.
- Oposição – no processo civil a oposição é a entrada de um terceiro em processo alheio com o objetivo de demonstrar ao juiz que o direito lá envolvido pertence a ele e não às partes. Entra para provar que ele tem direito e não as partes. Não cabe oposição na execução, porque não cabe na execução se provar direito, na execução já se pressupõe quem tem direito.- Nomeação à autoria – é a entrada de um terceiro indicado por uma das partes, geralmente o réu (sujeito passivo). Buscar o verdadeiro réu. Pressupõe uma ilegitimidade passiva ad causa, compete ao réu indicar quem é o legitimado para a ação. Para o juiz decidir alguma coisa tem que ter pressupostos processuais e condição da ação. Cabe na execução, porque não se discute mérito, ex. contrato de locação. Não esta negando o crédito, não esta discutindo o mérito.
- chamamento ao processo – na obrigação solidária pode se cobrar de um de dois ou de todos, o réu é que escolhe. Se só um for escolhido para pagar, ele pode chamar os outros envolvidos. É a entrada de terceiros por provocação do réu, ou seja, é a entrada obrigatória. Não cabe no processo de execução, porque o chamamento ao processo que envolve solidariedade, vai se discutir dever de pagar, que é mérito, se é mérito tem que ser resolvido na sentença, não pode ser chamado na execução.
- denunciação da lide – é a entrada de um terceiro no processo mediante provocação de uma das partes em função de um direito de regresso. Ex. seguro de carro. Trazer a seguradora para responder no lugar de quem bateu o carro. Denunciação à lide pressupõe um direito de regresso. O autor não pode entrar contra a seguradora e daí o devedor chama. Não cabe na execução, porque a denunciação pressupõe matéria de mérito.
Na doutrina existe divergência, cabe denunciação e assistência.
Intervenção de terceiros: oposição, nomeação à autoria, chamamento ao processo e denunciação à lide
Ex. de detenção: caseiro de chácara, esta lá representando o proprietário.
Responsabilidade patrimonial de terceiros: art. 592 do CPC
Duas hipóteses de pessoas que não estão no titulo, mas podem responder à execução.
- Sociedades Empresariais: Separação patrimonial do sócio e pessoa jurídica, responsabilidade subsidiária dos sócios Disregard of Legal Entity (desconsideração da personalidade jurídica)/arts. 28 do CDC e art, 50 do CC, adoção da teoria objetiva que dispensa a prova de má-fé/poderes de gerencia, desconsideração inversa:
No Brasil prevalece a teoria objetiva da desconsideração, ou seja, não precisa de má-fé. Segundo requisito o sócio tem que ter poder de gerencia que significa mandar, aquele que define os rumos da empresa, o que esta no estatuto ou contrato social da empresa. 
Um terceiro requisito é que tem que haver prejuízos para terceiros, se não causar não pode levar a desconsideração da pessoa jurídica.
Tem que começar a cobrar da empresa, não pode entrar diretamente contra o sócio.
Redirecionamento da execução – desconsideração da pessoa jurídica. Começa com a Empresa, se provar que esta não pode pagar, pode redirecionar para os sócios que tem poder de gerencia.
- cônjuge: dívidas contraídas por um ou por ambos os cônjuges, beneficio da família ou do casal, ônus da prova.
Um cônjuge responde pelas dividas do outro: se a divida for para beneficio da família, responde.
Presume-se que sempre é a favor da família, tem que provar o contraria.
Prevalece na jurisprudência que também a união estável esta sujeita a essa regra na lei.
Responsabilizar um terceiro é exceção.
Matéria de exceção deve ser interpretada restritivamente. (União estável não estaria incluída)
Presunção relativa – pode provar o contrário.
Critério do homem médio.
Mesmo que seja separação de bens, responde. Há divergências.
Caso Concreto: Um menor de dezesseis anos de idade comprou um play station na loja do Ponto frio sozinho sem a participação de seus pais, usou como forma de pagamento um cheque sorrateiramente retirado da gaveta de seu pai em branco e assinado. O cheque voltou sem fundos e a empresa Ponto frio acionou o titular do cheque (o pai), uma ação de cobrança pelo rito ordinário, essa ação foi ajuizada no dia 01 de março de 2013, o cheque foi emitido 01 de Novembro de 2012 na cidade de Curitiba. Todas as pessoas envolvidas eram de Curitiba. O Cheque foi levado ao banco 03 de Dezembro de 2012. O Banco comunicou que o cheque estava sem fundos no dia 13 de Dezembro de 2012.
Cheque e titulo executivo.
Ação de cobrança em rito ordinário é de conhecimento.
O ato é anulável, os pais podem pedir.
Extingue por falta de condição de ação, interesse de agir, entrou com a modalidade equivocada, a ação é de execução de cheque.
Litisconsórcio passivo obrigatório, os pais tem que responder também.
Tem que ser os dois pais. Quem vai responder na verdade são os Pais. Se for chamado só um dos pais, chamamento ao processo.
Dívida a favor da família.
20:30
9ª Aula - terça-feira, 26 de março de 2013 - 18:56
Exceções:
Lei 8009/90 – Art. 3º - dividas trabalhistas estão excluídas do bem de família.
Dividas trabalhistas – dividas de trabalho são alimentares, caráter alimentar estao excluídos do bem de família. Qualquer prestação de ordem material para garantir a sobrevivência da pessoa humana. (benefícios previdenciários, conta salário)
Alimentares – alimentos não são só alimentos, é saúde, educação, moradia, etc.
Tributárias relativas ao imóvel – o estado para fazer as funções precisa de dinheiro, que vai ser tirado da sociedade através dos tributos. Os tributos no Brasil estão divididos por competências políticas: União (IRRF), Estados (ICMS, IPVA), Municípios (IPTU). A CF dividiu a competência tributária entre as competências políticas. Os tributos que tem relação com o imóvel são: IPTU e ITR (Imposto territorial rural). O evento que permite o município de cobrar o imposto é ter um imóvel. O ITR comete a União.
Condomínios e dívidas da aquisição do imóvel – Não é o Estado que cobra. Condomínio: propriedade de várias pessoas. Se não pagar o condomínio, pode perder o bem de família. Divida condominial esta excluída do bem de família. A divida condominial pode derrubar o bem de família.
Indenizatórias decorrentes de ilícito penal – pode ter a casa penhorada. A jurisprudência mudou um pouco o entendimento: a simples natureza indenizatória já transforma em alimentar, portanto exclui o bem de família. 
Oferecimento pelo próprio devedor como garantia – se no contrato fica estabelecido que a garantia é a própria casa que ele vive com a família. Na jurisprudência não esta pacifico, mas a grande maioria entende que se tiver família no meio não vale, não pode penhorar o bem de família.
Bens Subsidiários impenhoráveis:
Vide art. 650 CPC - 
Frutos e Rendimentos dos Bens Inalienáveis/salvo se destinados à prestações alimentícias, estão protegidos pelo bem de família. Se for para garantir natureza alimentícia, são impenhoráveis. Ex. Máquina de fazer bombom, que é vendido para pagar a faculdade. 
Bens que decorrem do principal, se servirem para garantir a sobrevivência, natureza alimentar (saúde, educação, alimentos, etc)
Os bens subsidiários são impenhoráveis. 
Quem pode alegar o bem de família? O próprio juiz pode alegar (de ofício). Porque o bem não é do devedor é da família do devedor. É matéria de ordem publica. O bem de família pode ser alegado até o momento da venda do imóvel em público. (leilão). Se deixar para o ultimo instante vai pagar todas as custas do processo até aquele momento.
- Alegação de impenhorabilidade:
Matéria de Ordem Pública e forma de alegação.
O devedor, representante comercial, possui uma divida com o credor no valor de 40.000,00 reais mediante um contrato assinado pelas partes com quatro testemunhas (parentes do credor) alem das próprias partes. Esse contrato foi assinado em agosto de 2008. O vencimento foi 1 de janeiro de 2009. O Credor moveu ação de cobrança em agosto de 2009, com rito sumário. Houve sentença de procedência em julho de 2011 na qual não houve recurso. Desde então o devedor não pagou esta divida e o credor pretende executar a sentença e pediu a penhora de 1 laptop, 1 veículo automotor. Tanto o lep top são utilizados como meio de trabalhodo devedor embora o devedor fique mais em casa trabalhando, pois ele tem um site na qual ele realiza negócios via on line, faz 80% dos seus negócios por internet. O Devedor tem uma esposa da qual esta separado de fato, mas moram na mesma casa, ambos têm namorados, mas eles tem um filho de oito anos em comum, que mora com o devedor. A renda do devedor é 10.000,00 reais por mês. E o credor é um pedreiro alcoólatra que recebe auxilio doença do INSS. A divida é proveniente de um trabalho de pedreiro prestado pelo credor ao devedor.
10ª Aula - terça-feira, 2 de abril de 2013 - 19:19
Liquidação
Finalidade e incidência
Espécies
Procedimento (Liquidação incidental/provisória/anterior)
Na execução já se sabe quem é o credor, quem tem o direito e por algum motivo não foi cumprido. Os títulos executivos são aqueles que têm um grau de certeza do direito da pessoa, se não tem esse documento precisa passar por um processo de conhecimento. O titulo executivo tem que ter uma obrigação, certa, liquida e exigível.
Uma vez passado o vencimento o título é exigível.
Certa é a obrigação que existe e pode ser cumprida pelas partes, podem ser realizadas.
Liquidez – é o titulo que tem valor certo. Liquido tem haver com valo quantidade.
Existem situações que não há liquidez do titulo, então tem que se fazer um procedimento chamado liquidação.
Ilíquidos são aqueles que não têm valor certo, não tem quantidade definida, não apresentam uma quantificação, uma mensuração.
Mensurar significa quantificar.
Sem liquidez não há execução.
Não existe iliquidez nos títulos executivos extrajudiciais, eles têm que ser líquidos.
Os casos de iliquidez existem nos títulos judiciais, os quais são prolatados em forma de sentença de forma ilíquida.
Muitas vezes o juiz não coloca valores na sentença. Casos que ainda vão ter danos futuros. A serem liquidados futuramente, em outra oportunidade, torna a sentença ilíquida.
Quanto se tem sentenças ilíquidas tem que se fazer a liquidação de sentença. Ilíquidos só são os títulos judiciais, basicamente sentenças.
Liquidação de sentença.
Liquidação procedimento para tornar um titulo ilíquido em líquido
Liquidação é um processo de conhecimento, onde se vai conhecer o valor.
A liquidação na lei antiga era um novo processo, a partir de 2006 não é mais um novo processo, porque no processo de conhecimento tem que se descobrir quem tem o direito, na liquidação é só para saber o valor, a liquidação é uma fase do processo de conhecimento. Vai intimar o réu para falar alguma> é uma fase que antecede a execução, só se pode executar se for líquido, se não for liquida-se primeiro. A liquidação não é uma fase obrigatória, só e obrigatória se o título for ilíquido. Não há execução de titulo ilíquido (principio do exato adimplemento).
Espécie de liquidação:
Depende do grau de certeza do titulo executivo.
Na doutrina existem três tipos:
 Simples cálculos aritméticos ao contador
Liquidação por arbitramento
Liquidação por artigos
O código fala de duas: liquidação por arbitramento e liquidação por artigos.
Simples cálculos aritméticos ao contador
Entende-se que qualquer pessoa pode fazer. Quando se fala em simples cálculos, o valor já existe, apenas se usa a matemática para se chegar ao valor, por isso entende-se que não é uma liquidação, visto que é só fazer a operação matemática que vai se chegar aos valor. Ex. o juiz determina 10.000,00 X qualquer indicador que o juiz determina.
Não há mais liquidação por simples cálculos aritméticos uma vez que o valor já existe sendo que apenas a conta não tinha sido realizada, por isso não é liquidação, visto que na liquidação não se faz idéia do valor. Quem realiza esses cálculos é o credor.
O contador realiza um calculo, mas não é liquidação, porque o código é claro, simples calculo aritmético é função do credor.
Não existe mais liquidação por simples cálculos aritméticos, isso é função do credor.
Quando os cálculos não baterem, o juiz é que decide. Se não concordar com o juiz pode recorrer com agravo de instrumento.
Liquidação por arbitramento
É aquela que exige um conhecimento técnico especializado para apuração do montante devido (quantum...
Quando o juiz não puder apurar, precisa de um perito. Se a liquidação exigir um perito ela se chama liquidação por arbitramento. O Juiz é que nomeia o perito. O perito dá um laudo. O laudo pode ser questionado pelas partes, seria bom ter assistente técnico, para discordar.
A pericia não vincula o juiz. Mas a decisão do juiz tem que ser fundamentada, esta no CPC e na CF.
O juiz pode nomear outro perito, quem manda no processo é o juiz.
Fundamentar uma decisão é mencionar os elementos de fato e de direito.
O juiz decide o valor correto, então pode se executar.
Liquidação por artigos
É Aquela que para apuração do valor devido exige a comprovação de fato nova. Para que o juiz possa descobrir o valor do montante devido, ele vai ter que descobrir fatos novos que não foram apreciados no processo de conhecimento. Todo vez que o prejuízo acontecer depois da sentença vai ter que se valer da liquidação por artigos. No arbitramento não se tem fato novo, não há nenhum fato que mude o valor da causa. Na liquidação por artigos, novos fatos surgiram ou porque não foram alegados na época ou aconteceu depois da sentença. Não há necessidade de perito. Tem que se provar um fato que não demanda conhecimento técnico. A liquidação por artigos é um novo processo, é um processo autônomo, porque tem que provar fato novo, que não foi apreciado, garante-se o devido processo legal, contraditório e ampla devesa.
Enquanto não tiver liquidada a sentença, a execução não começa.
Exceção: Existe liquidação incidental na execução, em regra geral não, porém em uma oportunidade poderá ocorrer, na chamada execução por perdas e danos. Ex do cachorrinho.
Contrato de depósito. Entrega alguma coisa a outrem para que guarde, cuide e depois devolva.
Liquidação provisória de sentença – pra realiza uma execução provisória e o titulo é ilíquido tem que fazer a liquidez.
20:34
11ª Aula - quinta-feira, 4 de abril de 2013 - 19:11
A forma pela qual o estado promove justiça é o processo
- Processo – Método de solução de litígios que o Estado criou para realizar justiça. Só se realiza justiça através do processo. O processo para que realize justiça precisa de vários atos processuais: inicial, citação, audiência... para se ter uma sentença. 
Procedimento – conjunto de atos processuais necessários e interligados que permitem o juiz definir o direito. Sem procedimento não há processo.
O processo só vai existir na prática se houver procedimento.
O processo tem vários meios para se chegar..
Esses meios podem ser mais ou menos rápidos...
Sumaríssimo – Juizados Especiais – (rápido) – Até 40 SM (Estadual) e 60 SM
Sumário – causa até 60 SM
Ordinário – acima de 60 SM
Procedimentos na Execução Civil: Procedimentos no processo de execução:
Espécies de Execução no CPC: (Tipos)
1. Execução de entrega de coisa, fazer e não fazer,
2. Execução por quantia certa contra devedor solvente ou insolvente
3. Execução contra a fazenda pública
4.Execução de alimentos.
O que define cada procedimento e o tipo de objeto da execução.
- critério adotado o CPC: Tipo de obrigação.
- Espécies/tipos: Entrega de coisa certa e incerta, obrigações de fazer e não fazer, por quantia certa contra devedor solvente e insolvente, contra a fazenda pública e a de alimentos.
Procedimento nos processos de execução para entrega de coisa certa e incerta (Arts. 621 a 631 do CPC) e das obrigações de fazer e não fazer (Arts. 632 a 645 do CPC)
Em regra são obrigações infungíveis, que não admite substituição.
Quando for admissível a fungibilidade é possível a substituição por terceiro, o que em regra não pode. Excepcionalmentepodem ser consideradas fungíveis.
Meio que o estado criou para fazer cumprir é a multa – técnica coercitiva.
Multa – é uma imposição material, pecuniária, aplicada ao inadimplente das obrigações infungíveis.
A multa cível tem caráter coercitivo (de obrigar a pessoa fazer algo) e a multa penal ela é punitiva. No cível não se fala em crime se fala em uma infração civil, quando a pessoa cumpre o que o juiz mandou fazer, cessa a pena. O cível não visa punir o devedor, multa é uma forma apenas de obrigar a pessoa a fazer.
Procedimento: Petição – cumprimento/defesa – extinção
- da multa = Astreintes
A multa pode ser fixada periodicamente ou não.
No plano temporal: a multa nem sempre é diária. Quem fixa a multa é o juiz, pode ser diária, por hora, etc.
Incidência: Tipo de Obrigações;
Atuação de ofício ou por provocação: art. 461, § 4º do CPC
Momento para a fixação: Qualquer momento/Indispensabilidade;
O CPC criou vários procedimentos porque cada prestação tem sua peculiaridade. Para atender as peculiaridades da obrigação envolvida.
Critérios de fixação da multa: meio de coerção (caráter civil e não penal), finalidade da medida (coercibilidade, excessividade e insuficiência) vinculação do valor da multa/valor do principal, razoabilidade e vedação do enriquecimento sem causa.
Critérios que o juiz se vale para dar a multa:
Coercibilidade – Ex. O MP move uma ação contra a SANEPAR, alegando que ela polui os rios, a CF defende o meio ambiente, para a SANEPAR parar o juiz estipula uma multa, que tem que ser alta, uma vez que se for baixa não vai incomodar o devedor, que o devedor perceba que é melhor cumprir do que não cumprir, tem utilizar o principio da razoabilidade. Ser razoável é ser realista, analisar a condição financeira do devedor, os valores estimados do dano causado, etc. Verificar qual o dano e qual a possibilidade do réu de arcar com uma multa. A lei obriga o Juiz a cuidar de um outro critério, não tornar a pessoa rica por causa da multa.
Proibição do enriquecimento sem causa – o juiz não pode permitir o enriquecimento do credor.
Capacidade econômica do devedor.
Para obrigar a pessoa fazer, tem que dar uma multa que incomode a pessoa e não permita o enriquecimento.
O juiz pode aumentar a multa a qualquer momento, bem como, pode reduzir.
O juiz pode também cancelar a multa, inclusive a que já foi paga, ele pode retroagir.
A decisão do juiz tem que ser sempre fundamentada.
O juiz pode agir de oficio. É pacifico na doutrina, o juiz pode fixar multa mesmo que ninguém peça, a qualquer momento.
A multa pode incidir em titulo judicial ou extra-judicial.
Redução ou extinção do valor total após o período de incidência: caráter não acessório/natureza processual e aplicação aos títulos extrajudiciais/art. 621 do CPC.
Existem obrigações fungíveis, que admitem substituição, nestas também cabe multa. Mas a multa não pode perdurar por muito tempo. Quando a multa não cumprir seu objetivo, o juiz não pode deixar a multa se eternizar, deve mudar o meio, Ex busca e apreensão. Admite-se a opção por terceiro que fica a cargo do credor. A multa não pode eternizar se não ela perde a sua finalidade, tem que ter um tempo certo, um mês, um ano, etc.
Execução por quantia certa contra devedor solvente:
- nomenclatura
- técnica da sub-rogação
- regras gerais e aplicação subsidiárias execuções por quantia certa contra devedor solvente fundada em titulo executivo extrajudicial.
Se o objeto da execução é dinheiro o rito é execução por quantia certa.
Pode ser contra devedor solvente e insolvente (falência).
Solvente e aquele que em principio tem condições de saudar sua divida. Pode ser empresário, mas não e obrigatório. Não e exigido que seja empresário.
A técnica executiva e a sub-rogação via penhora. Sub rogar e trocar a titularidade
Três fases postulatória, expropriatória e extinção. 
Postulatória e a fase inicial.
Expropriatória. 
Extinção – quando acaba.
Postulatória - 
Procedimento Padrão da execução cível
- Fases: postulatória, expropriação e extinção.
Se for um titulo judicial não precisa de petição, já existe um processo em andamento. (petição indidental)
Petição inicial (títulos extrajudiciais)
Provocação do interessado
Necessidade e requisitos da PI – Art. 282 e 283 do CPC, condições e requisitos da ação executiva.
Requerimento de citação para pagamento e intimações eventuais do cônjuge e credores com garantia real.
Valor da causa – liquidez e memória discriminada de calculo. Valor do proveito patrimonial pretendido. Somatória de todos os valor que se acha devido
Se tiver uma sentença coloca o valor certo atualizado.
Se o contrato prever multa, deve se colocar a multa. Se tiver honorários deve colocar.
Titulo executivo.
 
 
12ª Aula - terça-feira, 9 de abril de 2013
Execução por quantia certa contra devedor solvente:
Quantia certa se relaciona a dinheiro, toda vez que o crédito é em dinheiro, execução por quantia certa. Dinheiro é coisa.
- Nomenclatura:
- Técnica da sub-rogação.
- Regras gerais e aplicação subsidiária nas execuções por quantia certa contra devedor solvente fundada em titulo executivo extrajudicial
Procedimento padrão da execução civil
- fases: postulatória, expropriação e extinção
Duas subespécies: Contra devedor solvente e devedor insolvente (falências). 
Solvente – tem condições de saldar suas dividas. Pode ser pessoa física ou jurídica.
 Na execução que envolve dinheiro, não importa outro tipo de patrimônio que não seja o dinheiro. 
Utilizam-se as técnicas de sub-rogação – penhora. A técnica adotada é sub-rogação por penhora
Sub-rogação significa retirar do patrimônio alheio, transferir para um terceiro. Na sub-rogaçao, por exemplo, na penhora, retira-se o bem e passa para terceiro em troca de dinheiro. Ataca o patrimônio e transforma em dinheiro.
Forçar o pagamento, mas sem arbitrariedade que é agir fora da legalidade.
A execução só existe quando se tem um titulo executivo judicial ou extrajudicial
Execução de titulo extrajudicial.
Se não houve processo tem que se iniciar um (extrajudicial)
Petição Inicial: inaugura a relação jurídica.
- competência: 1º - é jurisdição nacional ou não? 2º - é justiça comum ou especial? O que não é especial, é comum. Trabalho, eleitoral e militar, se não for nenhum dos três é comum. 
Art. 94 e ss do CPC. Execução é cumum. 3º é federal ou estadual – Art. 109 CF, fala da competência federal, é por exclusão, se não for federal é estadual, é residual. Contra união e suas autarquias, competência Federal.
Estadual: Juiz de direito
Federal: Juiz Federal
Juizados especiais federais – Até 60 SM – não pode escolher
Juizados especiais estaduais – até 40 SM – pode escolher.
Comarca – é base para justiça estadual, na federal se fala subseção judiciária.
Comarca de Curitiba, Comarca de Toledo, etc.
Subseção judiciária: 
Na federal nem sempre coincide os municípios, porque nas pequenas cidades não existem federais. As subseções abrangem mais de um município.
 -
No Brasil a justiça federal se dividem em 5 regiões – no Paraná é a quarta região, abrange os três estados da região Sul.
Na federal se fala em região.
Depois da competência vem a qualificação das partes: nome e sobrenome, endereço, RG, CPC. CPF e RG é opcional. É importante comprovar o endereço para saber competência. Conta de luz ou água.
Através do seu advogado... é obrigatório citar o advogado com endereço completo e email.
Art. 282 e Art. 39
Mencionar que a procuração esta em anexo.
Pode entrar sem procuração, tendo 5 dias para entregar.
ACÃO DE EXECUÇAO POR QUANTI CERTA CONTRA SOLVENTE
Quando se coloca um nome certo, colabora com o juiz.
I – DOS FATOS – detalhes que tem haver com o direito. Na execução, tem que se falar no inadimplemento. O exeqüentepossui um titulo extrajudicial... valor certo... o devedor se negou a pagar...
É necessário interferência judicial.
Na execução se quer forçar o pagamento, é importante mencionar quais os bens do devedor se pretende penhorar, compete ao credor indicar os bens que podem ser penhorados.
Tem que provar a existência dos bens através da matricula do imóvel. (Registro de imóvel).
Averbar uma penhora na matricula do imóvel.
Verificar se o devedor tem dinheiro. Sigilo bancário. Porém o juiz poderá investigar e penhorar o dinheiro na conta bancária. O juiz que é imparcial determina que se invada a conta bancária- BACENJUDI. O dinheiro fica bloqueado, no limite do valor da divida.
Se não encontrar nada no banco, o próximo passo é o imóvel. Tem que ir aos cartórios, o que é muito difícil, visto que não existe um Cartório de Registro Nacional. 
Outra forma é o IRRF. A CF garante sigilo fiscal, mas o juiz tem acesso.
Pedir para SANEPAR e COPEL através de ofícios.
INTERNET – FACEBOOK – GOOGLE
É dever do credor indicar os bens do devedor.
Só pode penhorar o valor que esta no título.
Excesso de penhora ao pode, o exato adimplemento não permite isso.
Primeiro é dinheiro, segundo é móveis e a terceira classe é imóvel.
A escala de ordem do CPC não é absoluta, é indicativa. Tem que demonstrar a falta de comercialidade dos móveis, assim pode se mudar a ordem. Se a ordem prejudicar o sucesso da execução ela pode ser mudada>
Toda vez que houver indicação de bens imóveis é dever do credor citar ou intimar os credores vinculados à aquele imóvel. (Por ex. hipoteca). Tem que se respeitar a preferência. Tem que chamar ao processo aquele que tem preferência. 
Provocação do interessado;
Necessidade e requisitos da PI: arts. 282 e 283 do CPC, condições e requisitos da ação executiva;
Requerimento de citação para pagamento e intimações eventuais do cônjuge e credores com garantia real;
Valor da causa: liquidez e memória discriminada de cálculo.
Titulo executivo:
20:25
13ª Aula - quinta-feira, 11 de abril de 2013 - 19:27
Na execução a citação é por oficial de justiça, não vai pelo correio porque o oficial pode penhorar bens.
A citação visa chamar o devedor para pagar e excepcionalmente se defender.
O devedor tem três dias para pagar.
O prazo para pagamento começa a fluir no dia seguinte da citação. Do dia que o oficial citou, não é do dia dos autos. Três dias a contar da efetiva citação. A execução será extinta com o pagamento da divida. Só extingue a divida com o pagamento integral: principal + acessórios (juros, multas, honorários de 10 a 20%, etc.) Se pagar tudo, paga metade dos honorários.
Pagamento parcial só extingue parcialmente a execução. Pode pagar o que acha que é justo e se defende do restante. 
É possível o pagamento depois dos três dias, com correção, juros, e honorários integrais.
Ninguém é obrigado a pagar mais do que deve. 
O devedor tem quinze dias para se defender. Só conta da juntada do mandato de citação nos autos. 
A citação comunica o devedor para pagar ou se defender e ainda permite ao oficial de justiça o chamado arresto.
Arresto é como se fosse uma pré penhora.
Toda vez que no local da citação o oficial de justiça não encontrar o devedor, mas encontra bens. Ele pode relatar que tem bens, assinalar que tem bens para penhorar (arrestar).
Ainda não é penhora, mas o oficial comunica o juiz dos bens que encontrou na casa do devedor.
O devedor foi citado, não pagou, penhora.
Quem procura bens é o credor, tem que mencionar na inicial os bens do devedor.
Se o oficial arrestou, pode pedir a penhora dos bens arrestados.
Art. 655 do CPC – rol de penhora:
1º - dinheiro
2º - 
Ex:- divida: R$50.000,00 – tem R$10.000,00 na conta – tem dois filhos – tem uma casa + 1 carro – a casa vale R$100.000,00 e o carro R$60.000,00.
É uma ordem relativa, tem que se levar em conta o princípio da menor onerosidade.
A ordem do Art. 655 não é absoluta se demonstrar para o juiz que existem outros bens que não vão onerar o devedor.
O juiz pode achar uma decisão intermediária, sempre respeitando a constituição federal.
O juiz sempre tem que chamar as partes.
 A definição da penhora depende do tipo de bem penhorado.
Só pode dizer que o imóvel está penhorado se houver uma averbação na registro de imóvel.
O carro só é considerado penhorado quando houver registro no DETRAN
Fora esses casos a penhora se efetiva quando nos autos for juntado o auto de penhora.
Penhora no rosto dos autos: devedor que deve para muita gente. Pode-se penhorar um bem que já está penhorado. Pode haver mais de uma penhora sobre o mesmo bem, desde que observado o valor do credito. Primeiro tem que descobrir em qual processo o bem já esta penhorado, e no seu processo vai indicar ao juiz em qual processo ele esta penhorado e vai pedir ao juiz a penhora no rosto dos autos. É uma penhora que existe em mais de um processo.
Pode haver substituição de penhora desde que haja fundamentação e se ouça a parte contrária.
Pode acontecer a ampliação de penhora e diminuição de penhora.’
Para se ampliar a penhora tem que demonstrar os bens.
Redução, diminuição de penhora, possível desde que fundamentada e seja dada a oitiva a parte contrária.
14ª Aula - terça-feira, 16 de abril de 2013 - 19:12
A penhora (sub-rogação) é o ato de execução que retira do devedor uma parte do patrimônio e tem por finalidade garantir o pagamento do credor futuramente.
Apreensão e depósito.
Apreensão dignificar tomar para si, tomar de alguém, retirar alguma coisa.
Depósito: depositar é no sentido de entregar, guardar, devolver.
A penhora em regra pressupõe a apreensão, mas não é obrigação, a coisa pode ficar com o devedor, que fica como depositário, que vai cuidar do bem penhorado, pode ser o próprio credor também, ou ainda um terceiro. O código de processo civil prefere o próprio devedor. Se o credor fizer questão de ficar com o bem pode até ficar, mas vai ter que arcar com os custos até o leilão.
O depositário infiel é aquele que não cumpre com um dos deveres do depósito. É aquele que não devolve a coisa. Ex. penhorou o carro, e na hora de levar o carro para o leilão não quer entregar, é depositário infiel.
Finalidade e formalização: dever de guarda, conservação e devolução, auto de apreensão e deposito o termo nos autos/imóveis
Não existe prisão para o depositário infiel. (Pacto de San Jose da Costa Rica).
Quando não entrega: busca e apreensão ou multa, com oficial de justiça ou polícia.
O credor também pode ser depositário infiel
O terceiro (ou é particular ou público) é nomeado pelo juiz. O público é aquele que presta serviço público para ser depositário público, estão em extinção, porque é melhor deixar com o devedor. Se o terceiro depositário for publico ele tem preferência, caso não haja depositário público e seja necessário um terceiro o juiz nomeara um particular de sua confiança.
Nomeação do depositário: liberdade para nomeação e preferências/depositário publico ou particular/arts.659, § 5º c/c 666, II, ambos do CPC
Depositário infiel: Ação possessória ou expedição de mandato de entrega, prisão civil, súmula 619 do STF e CF/Pacto de San Jose da Costa Rica – Lei de Direitos humanos, prevalece sobre a constituição.
Auto de apreensão. Auto de penhora busca e apreensão.
Apreensão pressupõe coisas que podem ser tiradas do local: móveis.
Imóvel pode ser penhorado mas não apreendido.
Penhora, apreende, entrega para alguém cuidar.
Avaliação.
Formalidades: Oficial de justiça/ato conjunto da penhora/necessidade de conhecimentos técnicos, contraditório, dispensa de avaliação/art. 684/aceitação pelo credor do valor estimado pelo devedor.
Avaliação do bem penhorado. Para se fazer avaliação em regra não é necessário conhecimento técnico, opróprio oficial de justiça é o avaliador.
A avaliação é o ato da execução destinado a quantificar economicamente o bem penhorado realizado pelo oficial de justiça, só não será se for necessário conhecimento técnico especializado. (Homem médio)
ECAD
Toda vez que o conhecimento sair do homem médio, o oficial não terá condições será necessário um perito, faz laudo, as partes podem impugnar e o juiz decide.
 O juiz pode desconsiderar a avaliação oficial.
Não é obrigatório os três orçamentos, mas é importante para saber o preço médio do mercado. Tem que se impugnar no primeiro momento, tem 5 dias para impugnar.
Na hora que é citado para pagar ou se defender, é nesse momento que se discute o valor.
Não basta apenar alegar que esta errado, tem que provar para o juiz que o valor está errado. Tem que ter documentos para provar que a avaliação do bem não esta correta.
Petição inicial, citação, penhora...
Juntou o laudo tem que impugnar se não concordar com o valor.
5 dias – preclusão. Tinha oportunidade de fazer e não fez.
Expropriação
- Tipos: Adjudicação, alienação por iniciativa particular ou publica ou usufruto de bens, ordem de preferência/sucessão.
Expropriação é a mesma coisa de a desapropriação, só que não tem indenização. Ex. trafico de entorpecentes – perde o imóvel.
Quando se penhora alguma coisa do devedor é expropriação. Tira o bem do devedor e não vai dar nada em troca.
A expropriação pode acontecer de três formas: adjudicação, alienação e usufruto.
Adjudicação: Entrega de bens do devedor, objeto (móveis ou imóveis), preferência ao CCAD e extensão do direito a qualquer credor legitimado, condições (valor da avaliação, prazo até a alienação particular ou pública, formalização por auto com expedição de carta ou mandado de entrega, extinção ou continuidade da execução/suficiência do pagamento;
Adjudicar é tomar para si. É como se fosse um direito de preferência para arrematar o bem
Toda vez que o credor aceita o bem penhorado como pagamento é adjudicar. O credor tem direito ao dinheiro, mas se contenta com o bem penhorado. O credor não é obrigado a adjudicar, ele fica com o bem se quiser.
Essa adjudicação não é só para o credor, os seus familiares também podem adjudicar, os parentes do devedor também, desde que paguem o que o credor tem direito. Antes de ser oferecido para o povo, vai ser oferecido para os familiares. Tem que pagar o valor da avaliação. Não há desconto, tem que ser o preço da avaliação, não há redução do valor.
Pode adjudicar até o dia do leilão.
Adjudicação parcial não é prevista no código, jurisprudencialmente se o bem for divisível pode.
Alienação por iniciativa particular ou publica: venda/arrematação.
Alienação por iniciativa particular: extrajudicial, novidade da reforma e economia processual
Se não houver adjudicação, o juiz passa para alienação, também chamado arrematação. Alienar na execução é vender. A alienação pode ser de dois tipos: particular ou publica.
Alienação por iniciativa particular: extrajudicial, novidade da reforma e economia processual/art. 685-C do CPC, condições (desinteresse pela adjudicação, realização pelo credor ou corretores credenciados perante o juízo, regras gerais a serem fixadas pelo juízo, venda pelo preço da avaliação.
O código permite que o credor pegue o bem penhorado e venda, alienação. Alienação particular é aquela realizada pelo credor por conta própria, arcando com as custas. Não é obrigado a fazer, raramente acontece na pratica porque custa dinheiro.
O credor pode levar a venda para internet.
Na alienação particular só pode vender pelo preço da avaliação, não tem desconto.
A alienação particular é um a faculdade do credor.
Não havendo alienação particular, alienação pública.
Alienação em Hasta Pública: desinteresse pelos modos anteriores;
- Tipos/Objeto: Praça ou Leilão
- Procedimento: art. 686 do CPC, condições.
Hasta pública – hasta é lugar – vender em local publico – para a lei é a átrio do fórum, 
Átrio onde os operadores do direito se encontram, o lugar mais visitado do fórum: saguão. Não existe leilão no saguão.
Permite ao juiz fixar outro lugar, o que se tornou uma praxe. Pode se no fórum ou fora do fórum. Os grandes leilões costumar ser nos estacionamentos dos mercados, em centros de convenções.
Não foi aceito na internet, feriu o principio da publicidade.
A idéia da lei é que já que se vai vender para o povo, quanto mais pessoas, competição, melhor o preço.
Designação de Hasta Pública: duas datas, exceção do SFH da lei 5741/71
O Estado vai vender o bem penhorado, tem custas, o credor adianta as custas, mas no final quem arca é o devedor.
Custas: penhora, despesas do leiloeiro, oficial de justiça, edital, depositário, etc.
A venda judicial chamada alienação pode ser de dois tipos: leilão e praça.
Hasta pública (gênero): leilão e praça – espécies.
 
Quando o bem penhorado for imóvel vai se chamar praça,
Quando for bem móvel: Leilão.
Exceção na lei de execução fiscal: tudo é leilão, não importa se é móvel ou imóvel.
Lugar da Hasta Pública: realização no átrio do fórum/outro lugar fixada judicialmente, alienação realizada pela internet/art. 689
PROCESSO DE EXECUÇAO
QUAIS AS ESPECIES QUE EXISTEM NO CPC?
SÃO TRES: DE CONHECIMENTO, DE EXECUCÃO E CAUTELAR
Qual a diferença entre conhecimento e execução
Conhecimento: o juiz vai definir o direito
Execução: já se sabe quem tem o direito
Quais são as técnicas executivas previstas no CPC?
Quais os meios que o CPC criou para forçar o pagamento do devedor?
Sub-rogação (penhora, importa o patrimônio), coerção (atinge o próprio devedor, o juiz fixa a multa, ex. prisão por alimentos).
Princípios:
- exato adimplemento
- menor onerosidade
- utilidade
Quais os requisitos do processo de execução:
São dois: * inadimplemento do devedor (a partir do vencimento esta inadimplente).
 A obrigação deve ser certa, liquida e exigível.
 *existência do titulo executivo: diferença de titulo judicial e extrajudicial.
Tipicidade: devidamente na forma da lei, com todos os requisitos exigidos.
Extrajudicial: fora de processo. Ex. Cheque
Titulo judicial: o mais importante é a sentença condenatória proferida no processo civil.
- a sentença que pode ser executada é aquela que impõe uma obrigação. Não existe execução de sentença declaratória, sentença constitutiva, desconstitutiva. Sentença condenatória.
- No Brasil pode executar uma sentença não transitada em julgada que chama execução provisória, quando se tem o transito em julgado é chamada definitiva.
- Na sentença penal condenatória não pode ter execução provisória. Só depois de transitado em julgado.
- A sentença penal não vincula a civil. Só nos casos de inexistência de autoria ou do fato.
- A sentença arbitral é um meio de solução de litígios. É um titulo judicial sim, o arbitro pratica jurisdição.
*Sentença estrangeira condenatória – só pode ser executada no Brasil só se for homologada pelo STJ, o STJ só não homologa se não estiver dentro da lei, da CF e dos costumes.
Títulos extrajudiciais: o mais importante é o cheque. Prazo de apresentação do cheque, prazo de prescrição do cheque 6 meses a contar do fim do prazo de apresentação. 
Quais as ações cabíveis: ação de execução de cheque, enquanto tiver exigibilidade, antes da prescrição, daí só ação monitória, ação de cobrança pelo rito, sumário, ordinário, ação de enriquecimento sem causa.
Escritura pública: não precisa de assinatura de testemunhas.
Documento particular firmado entre devedor e duas testemunhas (pode ser parentes)
Contrato de honorários advocatícios: honorários contratuais (titulo extrajudicial) e sucumbenciais (titulo judicial).
Contrato de honorários não precisa de duas testemunhas.
Certidão de dividaativa: O próprio estado faz o próprio titulo em favor dela mesma.
A CDA é um titulo extrajudicial
Competência: 
Foro contratual ou eleição – é o que esta no titulo
Onde tem bens penhoráveis, no domicilio do devedor
Responsabilidade patrimonial de terceiros
- desconsideração da personalidade jurídica – em quais situações pode atacar o patrimônio dos sócios?
- quando um cônjuge responde pela divida de outro cônjuge? Só se for pro bem da família, responde.
- o regime de casamento muda alguma coisa? Não
Diferença de fraude à execução e fraude contra credores: Vai cair tudo!!!!
- a parte mais importante é o momento da fraude: antes da citação ou depois.
Como se reconhece a fraude?
Bem de família: o que abrange o bem de família? Só a casa?
Exceções do bem de família: trabalhistas, alimentares, tributárias do imóvel (IPTU e TR). O juiz pode de oficio, reconhecer o bem de família.
Liquidação da Sentença
Espécies:
Por artigos: tem necessidade de um fato novo que aconteceu depois da sentença.
Por arbitramento:
Na sentença de liquidação cabe qual recurso. Cabe agravo de instrumento.
Processo sincrético: o mesmo processo: conhecimento e execução, sincretizar é a união dessas duas fases.
- multa: quando cabe e como se fixa.
O juiz pode aumentar ou extinguir a multa.
Execução por quantia certa: não precisa de inicial
Se o titulo é extrajudicial vai se começar um processo, portanto tem que ter petição inicial
Citação:
Oficial de juiz, não há citação por carta.
Três dias para pagar, 15 dias para se defender.
Contagem: os três dias se conta da data da efetiva citação. Os 15 dias começa da juntada do mandato aos autos.
Arresto: o oficial penhora os bens do réu.
O réu pode se defender e pagar ao mesmo tempo, paga o que acha certo e se defende do resto.
Ordem de penhora do 655 – tem que saber essa ordem.
QUANDO CABE A SUBSTITUIÇAO DO BEM PENHORADO, AMPLIAÇAO OU...
A PENHORA NEM SEMPRE SUPOE APREENSAO, NEM SEMPRE PRESUPOE 
NÃO PODE SER PRESO.
AVALIAÇAO – QUEM AVALIA O BEM PENHORADO É O OFICIAL DE JUSTIÇA. 
QUAIS AS FORMAS DE EXPROPRIAÇAO NA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA: ADJUDICAÇÃO, ARREMATAÇAO E USUFRUTO (NÃO CAI NA PROVA)
ADJUDICAÇÃO – ACEITA COISA DIVERSA. TEM QUE TER O MESMO VALOR DA AVALIAÇAO.
ALIENAÇAO PARTICULAR
ALIENAÇAO PUBLICA: REALIZADA PELO ESTADO: LEILÃO OU PRAÇA
Átrio do fórum: o coração do fórum – saguão – o juiz pode designar outro lugar
Albertorpv@hotemail.com
 
2º BIMESTRE
Aula 1: quinta-feira, 2 de maio de 2013 - 19:10
Publicação de Editais e intimações do executado, cônjuge e/ou credores com preferência/condôminos quando necessário: publicidade e requisitos do art. 686 e 687 do CPC. Descrição minuciosa do bem, menção de todos os ônus, afixação no local de costume e publicação na imprensa com antecedência mínima 5 dias. Dispensa do edital pelo valor da penhora;
Licitantes: arrematante/sistema de lances, qualquer pessoa/credores e restrições do art. 690-A. 
Arrematação: condições de venda (art. 692 do CPC, primeira hasta/valor da avaliação e segunda hasta/configuração e critérios para apuração do preço vil/critério Jurisprudencial do 1/3 da avaliação/outros critérios/imóveis de incapaz 80%), aperfeiçoamento da arrematação (melhor oferta/lanço, pagamento em dinheiro/á vista ou no prazo de 15 dias com prestação de caução idônea/art. 690,§1º do CPC autoriza pagamento à prazo para imóveis arrematados pelo valor da avaliação via depósito inicial de 30%, auto ou carta de arrematação/imóveis). Alienação antecipada de bens/art. 670 do CPC/expecionalidade ou manifesta vantagem;
Providencias para que a venda feita em leilão tenha validade: publicidade, maior chance de se vender com preço melhor, visto que mais pessoas vão participar.
- todo leilão tem que ter publicação digital. É exigido duas publicações, uma na imprensa escrita e a outra no fórum. Jornal de grande circulação na comarca, não pode restringir a publicação em jornais de classe. Jornal de acesso amplo, gratuito ou pago. A segunda publicação deve ser no diário oficial. O diário oficial só é exigido para quem tem justiça gratuita, ou seja, quem não esta na justiça gratuita, tem que publicar em jornal privado. Tem mais uma publicação que é no fórum (terceira publicação).
O edital tem que mencionar todos os dados das partes e do bem penhorado. (não se admite edital resumido). Editais omissos são nulos. Devem ser o mais amplo possível de informações. Tem que constar se já tem outras hipotecas, etc. tem que constar os ônus dos bens. Pode anular se não tiver as informações necessárias.
Licitante é todo aquele que participa de um certame público. Certame: competição. Qualquer pessoa capaz pode participar. O Código exclui os do Art. 690 A. Juiz não pode, o oficial que penhorou não pode, etc. O devedor pode participar. 
O código não dá parâmetros para que se alcance um valor mínimo ou máximo, o preço não pode ser vil, ridículo, bem abaixo do valor de mercado, não pode ser incompatível com o mercado.
A jurisprudência majoritária hoje, preço vil fica abaixo de 1/3 e metade do valor do bem penhorado. Ex. 100.000,00 – tem que oferecer de 30.000,00 a 50.000,00. O juiz dá a base.
O devedor não paga, espera o leilão. 
Quando o bem for de incapaz, o lance mínimo é de 80% do valor do bem.
O juiz tem que marcar duas datas, pode ser no mesmo dia.
Ex. divida R$100.000,00 – valor da avaliação do oficial do bem penhorado: R$150.000,00. O melhor lance foi de R$80.000,00. (superou 50%). Falta R$20.000,00, o processo continua, o juiz intima o devedor para 
O pagamento costuma ser a vista em dinheiro, que vai para uma conta. O código permite excepcionalmente o pagamento parcelado quando for imóvel. Na pratica, se o credor concordar, o juiz aceita qualquer parcelamento.
Quando os bens penhorados podem se deteriorar, ou com manifesta vantagem (preço compatível ou acima do preço de mercado) o juiz pode dispensar a hasta pública e promover a venda antecipada. Pode sacrificar todas as formalidades: edital, leilão, etc.
Expropriação: 
Usufruto: sem transferência de propriedade/repasse dos acessórios que produz/móvel ou imóvel/Arts. 716 a 724 do CPC/frutos ou rendas/menor
Onerosidade/administrador a ser designado pelo juiz;
Usufruto: direito de usar e fruir. Significa tirar as vantagens da coisa. Usufruto é explorar economicamente tudo que uma coisa pode gerar. EX. imóvel na praia – não gosta de praia – aluga. Aluguel é um rendimento do imóvel. Se o devedor não tem dinheiro para pagar a divida oferece os alugueis da casa para pagar a dívida. 
No usufruto não há transferência da propriedade. Usufruto é a exploração econômica de uma coisa sem perder a propriedade. O devedor continua na propriedade da coisa. O credor não é obrigado a aceitar. Em regra quem recebe é o devedor que é obrigado a repassar ao credor. Se o devedor concordar, o credor pode receber diretamente.
Embargos de 2ª fase – alegação de preço vil que pode ser levantada pelo devedor. Pode ser também embargos à arrematação.
 
Defesa do devedor
- amplitude do princípio do contraditório na execução;
- formas de defesa do executado: expressas e implícitas, embargos, impugnação, exceção e objeção de pré-executividade e ações autônomas;
O código prevê duas espécies de defesa:
- embargos: é a defesa do devedor que só cabe quando o titulo executivo for extrajudicial. Ex. cheque. 
- impugnação: é a defesa do devedor quando o título é judicial.
Na doutrina é aceita uma terceira defesa:
- exceção de pré-executividade; só é cabível para matérias de ordem pública. Não tem previsão legal.
Embargos: 
Pressupõe titulo extrajudicial. A grande característica é o contraditório amplo,

Continue navegando