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Resumo pra P2 de Processo Civil VII - Prof. Gildo - 9º DC 2018 UNISANTOS

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Resumo pra P2 de Processo Civil VII – Prof. Gildo – 9º DC 2018 UNISANTOS
NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO
Conceito: notificar significa comunicar, dar a conhecer. Interpelar, por sua vez, é dirigir-se a alguém com alguma pergunta ou pedido de explicação.
Finalidade: a finalidade desses procedimentos é resguardar, prevenir, ressalvas direitos.
Natureza: a notificação e a interpelação estão entre os procedimentos de jurisdição voluntária, mas não são ações. São avisos, comunicações, perguntas.
Podem ser judiciais (por meio do judiciário) ou extrajudiciais (por meio de cartório de registro de títulos e documentos). 
Sujeitos: há o notificante, que é quem promove a notificação, e o notificado, que é quem a recebe. Se fala também em requerente e requerido, não autor e réu ou demandante e demandado.
DIVÓRCIO E SEPARAÇÃO CONSENSUAL
Introdução: a Emenda Constitucional nº 66 extinguiu a exigência de separação judicial ou de fato para que o casamento se dissolva por divórcio. Hoje, o divórcio pode ser requerido a qualquer tempo, depois de celebrado o casamento, não sendo necessário indicar qualquer motivo.
Uma diferença que se pode apontar da separação judicial e do divórcio é que este extingue o vínculo matrimonial e a sociedade conjugal, não permitindo restabelecimento da união (o casal tem que se casar novamente), e aquela põe fim apenas à sociedade conjugal, de modo que se os cônjuges mudarem de ideia, podem fazer uma petição solicitando o restabelecimento. Em ato subsequente, o cartorário faz um termo, que é homologado pelo juiz e vai para o livro de registro de casamento.
Procedimento: segundo o art. 733 do NCPC, a dissolução do vínculo conjugal pode ser feita por escritura pública, desde que o casal não tenha filhos menores ou incapazes e não havendo nascituro. O casal, porém, pode optar por fazer a separação ou o divórcio em juízo. 
Sendo extrajudicial ou judicial, deve haver representação por advogado.
Na separação consensual, o requerimento tem de ser formulado por ambos os cônjuges. A petição inicial deve vir instruída da certidão de casamento, bem como do pacto antenupcial e das certidões de nascimento dos filhos. Ela deve também conter descrição dos bens do casal e a respectiva partilha (observando que quanto a ela, podem decidir por fazer depois), bem como dispor sobre a guarda dos filhos incapazes e a pensão alimentícia (conforme o art. 731 do NCPC).
A ação será proposta no foro do domicílio do casal.
Estando a inicial nos termos, o juiz homologa o pedido e decreta a dissolução. Havendo filhos menores, tem de haver oitiva do Ministério Público antes da sentença. Quanto a esta, inclusive, tem-se que, homologada a separação, será averbada no Registro Civil e, havendo imóveis, no Cartório de Registro de Imóveis.

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