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Tuberculose: Agente, Manifestações e Epidemiologia

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TUBERCULOSE
Prof. Dr. Annanias Alves Cruz
Discentes: Álvaro Rafael Macêdo: 1612020001
Beatriz de Souza Cardoso: 1612020004
Genival Sebastião da Silva Neto:1612020014
Olívia Breda Moss: 1612030024
Universidade do Estado do Amazonas
Escola Superior de Ciências da Saúde
Introdução
• Infecção bacteriana causada pelo Mycobacterium tuberculosis;
• Pode ter início silencioso e evolução crônica ou imediata após contato com
o patógeno;
• Formas: Manifestação local pulmões;
Manifestações extrapulmonares olhos, esôfago, ossos;
• Doença séria com alta taxa de mortalidade, porém que tem cura com o
tratamento adequado;
• Acomete a população do Estado do Amazonas com grande intensidade.
Agente Etiológico
• Mycobacterium tuberculosis;
• M. bovis*;
• Parasita intracelular facultativo;
• Aeróbio;
• Ciclo de 16-20h;
• Não cora pelo Gram;
• Pequeno bacilo, em forma de bastonete;
• Imóvel.
Manifestação Clínica
• Tuberculose primária 1ª 
infecção; 
semelhante à uma gripe; 
pouca relevância clínica.
• Tuberculose primária progressiva:
Diagnóstico difícil;
Semelhante a uma pneumonia bacteriana 
aguda;
Efusão pleural, adenopatia hilar, 
consolidação dos lobos inferior e médio;
Raramente: cavitação;
Meningite tuberculosa e tuberculose 
miliar.
Manifestação Clínica
• Tuberculose secundária:
Queda na imunidade do 
hospedeiro;
Cavitação praticamente 
inevitável;
Ápice dos lobos superiores dos 
pulmões*
Sintomas sistêmicos: mal-estar, 
anorexia, perda de peso e febre*
o Febre baixa, remitente e 
suores noturnos
Escarro: começa seco, depois 
com muco.
o Purulento e com sangue 
(hemoptise) em ½ dos casos.
• Tuberculose miliar: Vasos linfáticos
Vasos sanguíneos 
Órgãos
Lesões individuais, branco-amarelas;
Em forma de grãos de milho*.
Mecanismo de Patogenicidade
• 1 dia a 3ª semana:
• Macrófagos
• Bloqueio da fusão com o 
lisossoma (inibição de sinais de 
Ca²)
• Proliferação dentro dos 
macrófagos
• Doença branda
• Fator genético (NRAMP1)
• 3ª semana em diante:
• Resposta T-auxiliar 1 (TH-1)
• Dependente de IL-12 (para 
diferenciação)
• Formação IFN-γ*
• TNF – histiocitos epiteliodies
• Formação do fagolisossomo e de Oxído
nítrico
• Formação de granulomas e necrose 
caseosa
• Destruição tecidual
Fatores de Virulência
• Parede celular;
• Lipoarabidomanana.
• Sistemas de secreção protéicas;
• Proteinas ESAT6 e CFP10
• Enzimas;
• Liase Isocitrato
• Reguladores de Transcrição.
• Sistema de transdução de 2 
componente (TCS)
Vetores e Reservatórios
• O indivíduo tuberculoso, portador de infecção secundária, é o
principal vetor, no entanto pode-se dizer que uma grande parcela
da população é reservatório pois a maior parte já foi exposta ao
bacilo de forma primária.
• Em países sem fiscalização rigorosa, o Mycobacterium bovis,
causador da tuberculose orofaríngea e intestinal, faz-se presente
em vacas leiteiras;
Vias de Transmissão
• A principal via de transmissão é a inalatória, por contato direto 
pessoa-pessoa;
Gotículas de Flügge;
Tuberculoso portador da doença cavitária para indivíduo susceptível. 
Epidemiologia Regional
Amazonas:
• Acima da média do Brasil (68,4/100mil
habitantes);
• Alta incidência está relacionada a:
grande população indígena: estão mais
isolados, o que dificulta o tratamento.
parcela da população soro positivo:
relacionado a imunocompetência.
Manaus:
• 68% dos casos notificados de
tuberculose no estado;
• Incidência de 81,7 por 100mil
habitantes;
• Taxa de mortalidade de 3,7 por
100mil habitantes.
Epidemiologia Nacional 
• Brasil está entre os 22 países que concentram 82%
dos casos de tuberculose no mundo;
• Doença mais prevalente em homens do que em
mulheres;
• Em 2012 o sexo masculino apresentou incidência de
50,2/ 100.000 habitantes. 2,1 vezes maior que o sexo
feminino;
• Faixa etária masculina mais acometida 49-59 anos e
para mulheres é de 20-39 anos;
• De acordo com a OMS o índice de tuberculose vem
caindo no Brasil. Houve redução de 36,7/100mil
habitantes para 33,5/ 100 mil habitantes.
Epidemiologia Internacional
• 2015 10,4 milhões de novos casos de tuberculose em todo o mundo. 
• Seis países contabilizaram 60% da carga total da doença: 
• O Brasil a l5a com 116.000;
• O Afeganistão a última com 70.000.
• 1,8 milhão de óbitos (0,4 milhão foram coinfectadas com HIV). 
• Apesar de as mortes globais por tuberculose terem caído 22% entre 2000 e 2015, a
doença foi uma das 10 principais causas de morte no mundo em 2015, responsável
por mais óbitos que o HIV e a malária.
 Índia 
 Indonésia
 China
 Nigéria
 Paquistão
 África do Sul.
Prevenção e Controle
• A prevenção da tuberculose consiste na vacinação infantil e na
detecção e tratamento precoce das pessoas com tuberculose.
• A vacinação é indicada em países cuja taxa de infecção é maior
que 1% por ano.
• BCG é a vacina contra tuberculose feita com um tipo de bacilo
semelhante ao bacilo de Koch, que permite o organismo criar
defesas contra a tuberculose, sem causar a doença.
• Não previne a tuberculose pulmonar no adulto.
Diagnóstico
• Tuberculose Pulmonar
• Tuberculose Miliar
Clínico
Primária: mais comum em crianças;
insidiosa, febre baixa, sudorese noturna,
exame físico inexpressivo.
Pós primária: adolescentes e adulto
jovem; tosse seca, sudorese noturna,
doença crônica e ausculta pulmonar
inespecífica.
Forma grave da doença; comum em
10% paciente com SIDA. Febre,
astenia, emagrecimento, tosse
carregada, hepatomegalia (35% dos
casos), e alteração do SNC (30%).
Diagnóstico Laboratorial
• Baciloscospia
• Cultura
• Radiografia
• Teste da
Tuberculina
Tratamento
• A tuberculose é uma doença crônica que corresponde a um tratamento 
longo;
• Os principais fármacos envolvidos na terapia:  Isoniazida;
Pirazinamida;
Rifanpicina;
Etambutol;
Referências Bibliográficas 
• Robbins SL, Cotran SR, Kumar V; Abbas A, Fausto N, Aster J. Bases
Patológicas das Doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 7ªed.
• TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10. ed.,
Porto Alegre: Artmed, 2010.
Referências Bibliográficas

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