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Questões resolvidas

Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;

A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Nenhuma das alternativas.
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo.
Sobre a situação apresentada, analise as afirmacoes a seguir.
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana.
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.

(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato:
Abusivo, ainda que sem culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. lícito ainda que contrário a vontade do agente.

(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado.
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.

Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar:
Que o pedestre estava próximo ao muro.
Desconhecer que o cão era feroz.
Motivo de força maior.
Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco.
Ser diligente nos cuidados com o cão.

(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta:
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.

(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.

(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil é CORRETO afirmar:
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.

A responsabilidade objetiva do estado, em última análise, resulta na obrigação de indenizar, quem tenha sido vítima de algum procedimento ou acontecimento, que lhe produza alguma lesão, na esfera juridicamente protegida, para cuja configuração sobressai relevante haver:
nexo causal entre aquele comportamento e o dano causado.
ausência de culpa do paciente.
culpa ou dolo do agente causador.
prova de ilicitude desse acontecimento danoso.
prova de falta ou deficiência do serviço que causou o dano.

Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e, em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação dos danos sofridos no acidente.
Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Qual é a explicação correta?
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
somente nos casos especificados em lei.
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva.
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova.
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho.

(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta:
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.

(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato:
ilícito, apurando-se o dolo do agente.
abusivo, ainda que sem culpa do agente.
ilícito, apurando-se a culpa do agente.
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.

Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
Nenhuma das alternativas.

(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta:
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.

(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
I e III.
I e IV.
II e V.
III e V.
II e IV.

Sobre ilicitude e responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
Para a caracterização do ato ilícito previsto no Art. 187 do Código Civil brasileiro, é necessária a aferição de culpa e dano do autor do fato.
Constitui hipótese de ilicitude civil, em qualquer circunstância, a conduta de lesionar a pessoa a fim de remover perigo iminente.
Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, quando a atividade desenvolvida implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
O dano exclusivamente moral, provocado por omissão voluntária, em caso de prática de ato negligente, não conduz à caracterização de um ilícito civil.
Só é considerado ilícito o ato que, exercido em manifesto excesso aos limites impostos pelo seu fim econômico ou social, causar efetivo dano a alguém.

(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.

O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.

Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
conditio sine qua non
equivalência dos antecedentes
causalidade adequada
do risco

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Questões resolvidas

Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;

A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Nenhuma das alternativas.
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo.
Sobre a situação apresentada, analise as afirmacoes a seguir.
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana.
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.

(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato:
Abusivo, ainda que sem culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. lícito ainda que contrário a vontade do agente.

(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado.
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.

Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar:
Que o pedestre estava próximo ao muro.
Desconhecer que o cão era feroz.
Motivo de força maior.
Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco.
Ser diligente nos cuidados com o cão.

(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta:
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.

(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.

(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil é CORRETO afirmar:
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.

A responsabilidade objetiva do estado, em última análise, resulta na obrigação de indenizar, quem tenha sido vítima de algum procedimento ou acontecimento, que lhe produza alguma lesão, na esfera juridicamente protegida, para cuja configuração sobressai relevante haver:
nexo causal entre aquele comportamento e o dano causado.
ausência de culpa do paciente.
culpa ou dolo do agente causador.
prova de ilicitude desse acontecimento danoso.
prova de falta ou deficiência do serviço que causou o dano.

Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e, em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação dos danos sofridos no acidente.
Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Qual é a explicação correta?
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
somente nos casos especificados em lei.
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva.
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova.
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho.

(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta:
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.

(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato:
ilícito, apurando-se o dolo do agente.
abusivo, ainda que sem culpa do agente.
ilícito, apurando-se a culpa do agente.
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.

Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
Nenhuma das alternativas.

(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta:
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.

(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
I e III.
I e IV.
II e V.
III e V.
II e IV.

Sobre ilicitude e responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
Para a caracterização do ato ilícito previsto no Art. 187 do Código Civil brasileiro, é necessária a aferição de culpa e dano do autor do fato.
Constitui hipótese de ilicitude civil, em qualquer circunstância, a conduta de lesionar a pessoa a fim de remover perigo iminente.
Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, quando a atividade desenvolvida implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
O dano exclusivamente moral, provocado por omissão voluntária, em caso de prática de ato negligente, não conduz à caracterização de um ilícito civil.
Só é considerado ilícito o ato que, exercido em manifesto excesso aos limites impostos pelo seu fim econômico ou social, causar efetivo dano a alguém.

(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.

O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.

Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
conditio sine qua non
equivalência dos antecedentes
causalidade adequada
do risco

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1a Questão (Ref.:201510351582)
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
		
	
	n.d.a.
	
	a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
	
	que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
	
	será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
	
	obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201509888722)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
		
	
	São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
	
	Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	
	As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
	
	É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201510028925)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
		
	
	Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. 
	
	Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
	
	Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
	
	Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
	
	Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201510269232)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: 
		
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201510268386)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. 
		
	
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
	
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201509975314)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar:
		
	
	Motivo de força maior.
	
	Desconhecer que o cão era feroz
	
	Que o pedestre estava próximo ao muro.
	
	Ser diligente nos cuidados com o cão
	
	Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco.
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201510006566)
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta:
		
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201509865059)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
		
	
	Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
	
	Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
	
	O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201510054734)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil é CORRETO afirmar:
		
	
	no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
	
	o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
	
	se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 
	
	no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
	
	se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. 
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201510057093)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	A responsabilidade objetiva do estado,em última análise, resulta na obrigação de indenizar, quem tenha sido vítima de algum procedimento ou acontecimento, que lhe produza alguma lesão, na esfera juridicamente protegida, para cuja configuração sobressai relevante haver: 
		
	
	nexo causal entre aquele comportamento e o dano causado. 
	
	prova de falta ou deficiência do serviço que causou o dano.
	
	culpa ou dolo do agente causador. 
	
	ausência de culpa do paciente. 
	
	prova de ilicitude desse acontecimento danoso. 
	Ref.: 201510274699
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	O abuso de direito acarreta:
		
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿
	
	 
	Ref.: 201510024721
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva:
		
	
	d) culpa.
	
	a)ação ou omissão voluntária
	
	b)nexo de causalidade
	
	c) dano
	
	e) ato ilícito.
	
Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
	
	 
	Ref.: 201510095452
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
		
	
	Dolo ou culpa em sentido estrito.
	
	Nexo de Causalidade
	
	Dano moral.
	
	Conduta comissiva ou omissiva.
	
	Dano
	
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade.
 
	
	 
	Ref.: 201510265624
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
		
	
	no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
	
	se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.
	
	no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
	
	o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
	
	se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
	
Explicação: 
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	 
	Ref.: 201510351593
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
		
	
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
	
	na verdade, todas as alternativas estão incorretas;
	
	é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
	
	só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
	
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
	
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
	
	 
	Ref.: 201512141985
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	Aplicada em: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Advogado Júnior
 
Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e, em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação dos danos sofridos no acidente.
 
Com base na situação narrada, de acordo com o Código Civil de 2002, a
		
	
	pretensão da moça à reparação civil frente ao rapaz prescreveu três anos após o acidente.
	
	 
pretensão da moça prescreverá em 2018, já que o seu casamento interrompeu a contagem do prazo prescricional.
	
	pretensão da moça à reparação civil prescreverá três anos após o divórcio, já que a ocorrência de causa interruptiva faz recomeçar a contagem do prazo prescricional.
	
	contagem do prazo prescricional ficou suspensa durante a constância da sociedade conjugal e voltará a correr com o divórcio do casal.
	
	pretensão da moça à reparação prescreverá três anos após o divórcio, por força de causa impeditiva. 
	
Explicação: 
CC Art. 197. Não corre a prescrição:
I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
	
	 
	Ref.: 201509888722
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
		
	
	São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
	
	As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	É asseguradoo direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
	
	Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	
Explicação: 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	
	 
	Ref.: 201509969557
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa:
		
	
	quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
	
	somente nos casos especificados em lei.
	
	quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. 
	
	sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. 
	
	apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho. 
	
Explicação: 
Código Civil
Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	 
	Ref.: 201510265615
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta:
		
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	 
	Ref.: 201510269232
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: 
		
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	 
	Ref.: 201510268396
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: 
		
	
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	ilícito, apurando-se o dolo do agente.
	
Explicação: 
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	 
	Ref.: 201512136745
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	(TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta:
 
		
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
Explicação: 
O Código Civil, faz expressa menção ao abuso de direito ao preceituar que "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes" (art. 187), de tal sorte que, na sistemática atual, a norma civil condena expressamente o exercício abusivo de qualquer direito subjetivo. A legislação Civil nada mais fez do que positivar aquilo que a doutrina de há muito preconizava, tal qual o filósofo e jurista Paulo Gusmão Dourado, que prelecionava: "há os prejuízos anormais produzido pelo uso anormal do direito. Tal ocorre, de modo muito amplo, quando o titular usa o direito com o fim exclusivo de causar prejuízo a outrem, sem obter qualquer vantagem ou utilidade, bem como quando o exerce de má-fé".
Diversos exemplos de abuso de direito podem ser encontrados na legislação pátria, autorizando o ofendido a buscar indenização a título de responsabilidade civil, ou a obtenção de medida que obrigue o desfazimento de ato e de coisas.
No direito processual civil, tais práticas são mais visíveis e, até por pedagógico, é importante trazer à colação, palavras de De Plácido e Silva, sobre um dos mais sérios problema ocorrentes no direito processual civil, a chamada "chicana" que mereceu a seguinte definição: "É expressão vulgarizada na linguagem forense, para indicar os meios cavilosos de que se utiliza o advogado para protelar ou criar embaraços ao andamento do processo ajuizado. Caracteriza-se a chicana, que se revela em abuso de direito, nos ardis postos em prática pelo advogado de uma das partes litigantes, seja pela apresentação ou provocação de incidentes inúteis, seja pelo engenho com que arquiteta outros meios protelatórios ou embaraçosos ao andamento da ação, criando figura jurídicas que não encontram amparo em lei ou na jurisprudência, ou tramando toda espécie de obstáculos para o pronunciamento célere da justiça. Qualquer embaraço ao andamento do processo, seja por que meio for, mostra-se chicana, que ela se integra, segundo a técnica de nossa lei processual, em qualquer manejo protelatório da ação, ou da resistência injustificada a seu regular andamento".
	
	 
	Ref.: 201510085033
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
		
	
	Nenhuma das alternativas. 
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
	
	Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
	
Explicação: 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	 
	Ref.: 201510374629
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta:
		
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	 
	Ref.: 201510267783
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo.I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
		
	
	II e V.
	
	I e III.
	
	I e IV.
	
	II e IV.
	
	III e V.
	
Explicação: 
II e IV.
	
	 
	Ref.: 201512141854
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: PC-RS Delegado de Polícia - Bloco II
Sobre ilicitude e responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	
	O dano exclusivamente moral, provocado por omissão voluntária, em caso de prática de ato negligente, não conduz à caracterização de um ilícito civil.
	
	Constitui hipótese de ilicitude civil, em qualquer circunstância, a conduta de lesionar a pessoa a fim de remover perigo iminente.
	
	Só é considerado ilícito o ato que, exercido em manifesto excesso aos limites impostos pelo seu fim econômico ou social, causar efetivo dano a alguém.
	
	Para a caracterização do ato ilícito previsto no Art. 187 do Código Civil brasileiro, é necessária a aferição de culpa e dano do autor do fato.
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, quando a atividade desenvolvida implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
Explicação: 
CC
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	
	Ref.: 201510054701
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
		
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. 
	
	Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado. 
	
	A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.
	
	Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
	
	A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
	
Explicação: 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
	
	 
	Ref.: 201509831453
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
		
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. 
	
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
Explicação: 
Trata-se de fato exclusivo da vítima que é uma excludente de nexo causal.
	
	 
	Ref.: 201509346445
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
		
	
	causalidade adequada
	
	conditio sine qua non
	
	equivalência dos antecedentes
	
	do risco
	
Explicação: 
Teoria da causalidade adequada.
	
	 
	Ref.: 201510085049
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Marque a alternativa correta:
		
	
	Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT);
	
	A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. 
	
	Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	
	Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado;
	
	É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; 
	
Explicação: 
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	
	 
	Ref.: 201509346446
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. 
		
	
	Somente a II e III estão corretas.
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	Somente a I e II estão corretas.
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação: 
As afirmações são auto explicativas.
	
	 
	Ref.: 201509901289
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: 
		
	
	há responsabilidadecivil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson. 
	
	há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. 
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo.
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. 
	
Explicação: 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.
	
	 
	Ref.: 201510325729
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
		
	
	Culpa não concorrente.
	
	Culpa comum.
	
	Culpa exclusiva da vítima.
	
	Culpa de terceiro.
	
	Força maior ou caso fortuito.
	
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade.
	
	 
	Ref.: 201510048665
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
		
	
	Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.|
	
	A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.
	
	Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
	
	A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
	
	O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
	
Explicação: 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	Ref.: 201512141972
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Aplicada em: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: Procurador do Estado
 
    Em razão da premente necessidade da entrega das mercadorias que transportava, o motorista contratado pela empresa de transporte conduziu o veículo de carga em alta velocidade, vindo a colidir com outro veículo, o que causou a morte do condutor desse veículo.
 
Nesse caso, a responsabilidade do empregador é objetiva,
		
	
	mas depende da prova da culpa in vigilando.
	
	independentemente de prova da conduta culposa do empregado.
	
	mas depende da prova da culpa in elegendo.
	
	desde que provado que o empregado estava em horário de trabalho.
	
	estando de acordo com a teoria da substituição.
	
Explicação: 
A responsabilidade do empregador está atrelada à TEORIA OBJETIVA da reparação de Danos, aplicando-se desse modo, a TEORIA DA SUBSTITUIÇÃO pelo qual os ilícitos praticados pelo empregado contra terceiros automaticamente refletem no patrimônio das pessoas indicadas no art. 932, incisos I a V, ainda que não haja culpa de sua parte.
Curso de  direito civil: responsabilidade civil/ Cristiano Chaves de Farias, Nelson Rosenvald, Felipe Peixoto Braga Netto- 4. ed. Ed.  JusPodivm, 2017, pag.  197.
Art. 932. São também responsáveis pela REPARAÇÃO CIVIL:
I - OS PAIS, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - O TUTOR E O CURADOR, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - O EMPREGADOR OU COMITENTE, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - OS DONOS DE HOTÉIS, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
	
	 
	Ref.: 201509831439
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Messias motorista não profissional, colidiu seu veículo com o de Ana Selma, que o acionou judicialmente. A responsabilidade de Messias é
		
	
	objetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
	
	objetiva, dependendo apenas da comprovação do dano.
	
	objetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
	
	subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
	
	subjetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
	
Explicação: 
Para Maria Helena Diniz na responsabilidade subjetiva o ilícito é o fato gerador, sendo que o imputado deverá ressarcir o prejuízo, se ficar provado que houve dolo ou culpa na ação. Já na responsabilidade objetiva a atividade que gerou o dano é lícita, mas causou perigo a outrem, de modo que aquele que a exerce, por ter a obrigação de velar para que dela não resulte prejuízo, terá o dever ressarcitório, pelo simples implemento do nexo causal. Neste caso, a vítima deverá demonstrar pura e simplesmente o nexo de causalidade entre o dano e a ação que o produziu.
É evidente que para a responsabilidade subjetiva é necessária a comprovação de quatro pressupostos caracterizadores, quais sejam: ação ou omissão; dano; nexo de causalidade entre a ação ou omissão e o dano; dolo ou culpa do causador do dano. Já para a responsabilidade objetiva só é necessário comprovar a ação ou omissão, o dano e o nexo de causalidade.
	
	 
	Ref.: 201510032827
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Marque a alternativa correta. A teoria do risco integral consiste em:
		
	
	c) no fato de que a atividade de risco tenha sido a ocasião, mera causa mediata ou indireta do evento, ainda que este tenha tido por causa direta e imediata fato irresistível ou inevitável, como a força maior e o caso fortuito. 
	
	d) naquela em que a vítima do fato deve provar que o dano indireto resultou de uma vantagem ou de um benefício obtido pelo causador do dano. 
	
	b) no fato de que a responsabilidade daquele que tira proveito ou vantagem do fato causador do dano seja obrigado a repará-lo;
	
	a) naquela em que qualquer atividade ou ato humano que possa gerar danos aos demais, independe do aspecto econômico ou profissional, surgindo à obrigação de indenizar. 
	
	 
	Ref.: 201510057134
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	A responsabilidade civil objetiva, da administração pública, compreende os danos causados aos particulares, até mesmo: 
		
	
	sem nexo casual entre o ato ou fato e o dano. 
	
	sem haver culpa ou dolo do seu agente, pelo ato ou fato danoso. 
	
	quando seu agente não agiu nessa condição, ao causar o dano.
	
	quando houver culpa do respectivo paciente. 
	
	quanto aos atospredatórios de terceiros e fenômenos naturais. 
	
	 
	Ref.: 201509346462
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Na responsabilidade civil da administração público nosso ordenamento adota qual teoria na responsabilidade civil objetiva:
		
	
	risco integral
	
	risco excepcional.
	
	risco criado
	
	risco administrativo
	
Explicação: 
O Estado é responsável quando o dano causado estiver relacionado ao risco da atividade.
	
	 
	Ref.: 201510057160
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	A teoria que responsabiliza o estado pelos danos que seus agentes causarem a terceiros sem admitir qualquer excludente de responsabilidade em defesa do estado denomina-se teoria? 
		
	
	subjetiva. 
	
	do risco integral.
	
	da irresponsabilidade. 
	
	objetiva. 
	
	da falta do serviço. 
	
	 
	Ref.: 201510057114
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Sobre a responsabilidade civil da administração, assinale a afirmativa falsa. 
		
	
	tratando-se de dano causado a terceiro, o servidor responderá mediante denunciação á lide. 
	
	a responsabilidade objetiva pode abranger ações de agentes de empresas privadas, desde que concessionárias de serviços públicos. 
	
	a responsabilidade decorre de ato comissivo ou omissivo, culposo ou doloso. 
	
	a obrigação do servidor em reparar o dano estende-se a seus sucessores, até o limite do valor da herança. 
	
	é possível a responsabilidade do estado por ato jurisdicional.
	
	 
	Ref.: 201509857592
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Prova: FCC - 2014 - TJ-AP - Técnico Judiciário - Área Judiciária e Administrativa. André, motorista não profissional, colidiu seu veículo com o de Isaac, que o acionou judicialmente. A responsabilidade de André é 
		
	
	objetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
	
	objetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
	
	subjetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
	
	objetiva, dependendo apenas da comprovação do dano. 
	
	subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
	
Explicação: 
	subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
	
	
	
	1a Questão (Ref.:201512141985)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Aplicada em: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Advogado Júnior
 
Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e, em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação dos danos sofridos no acidente.
 
Com base na situação narrada, de acordo com o Código Civil de 2002, a
		
	
	pretensão da moça à reparação civil frente ao rapaz prescreveu três anos após o acidente.
	
	pretensão da moça à reparação civil prescreverá três anos após o divórcio, já que a ocorrência de causa interruptiva faz recomeçar a contagem do prazo prescricional.
	
	pretensão da moça à reparação prescreverá três anos após o divórcio, por força de causa impeditiva. 
	
	contagem do prazo prescricional ficou suspensa durante a constância da sociedade conjugal e voltará a correr com o divórcio do casal.
	
	 
pretensão da moça prescreverá em 2018, já que o seu casamento interrompeu a contagem do prazo prescricional.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201510380849)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
		
	
	Ricardo não responde por qualquer dano.
	
	Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. 
	
	Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
	
	Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. 
	
	Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato. 
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201510269232)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: 
		
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201512141854)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: PC-RS Delegado de Polícia - Bloco II
Sobre ilicitude e responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	
	Constitui hipótese de ilicitude civil, em qualquer circunstância, a conduta de lesionar a pessoa a fim de remover perigo iminente.
	
	O dano exclusivamente moral, provocado por omissão voluntária, em caso de prática de ato negligente, não conduz à caracterização de um ilícito civil.
	
	Para a caracterização do ato ilícito previsto no Art. 187 do Código Civil brasileiro, é necessária a aferição de culpa e dano do autor do fato.
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, quando a atividade desenvolvida implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	Só é considerado ilícito o ato que, exercido em manifesto excesso aos limites impostos pelo seu fim econômico ou social, causar efetivo dano a alguém.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201509831440)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função.
		
	
	Culpa ou fato de terceiro
	
	Caso fortuito ou força maior
	
	Exercício regular de direito
	
	Culpa concorrente da vítima
	
	Culpa exclusiva da vítima
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201509860886)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, causando grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
		
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade
	
	Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201510325728)
	Acerto: 0,0  / 1,0O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano:
		
	
	Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado.
	
	Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral.
	
	Efetividade da certeza do Dano.
	
	Ausência de causas excludentes de responsabilidade.
	
	Ausência de legitimidade.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201512141967)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Aplicada em: 2018 Banca: MPE-BA Órgão: MPE-BA Prova: Promotor de Justiça Substituto
 
Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.
 
I - A responsabilidade civil opera a partir do ato ilícito ou abuso do direito, com o nascimento da obrigação de indenizar, que tem por finalidade reparar ou compensar o lesado.
II - Em virtude da natureza jurídica do contrato não se aplica a teoria da perda de uma chance a prestação de serviços advocatícios.
III - A teoria da perda de uma chance de origem francesa se caracteriza pela frustração de uma expectativa, uma oportunidade futura, dentro da lógica do razoável, que ocorreria se não houvesse ação ou omissão do agente causador do dano.
IV - A perda de uma chance caracteriza-se como um dano imaterial que resulte de fato não hipotético. 
		
	
	II e III.
	
	I e II.
	
	III e IV.
	
	I e III.
	
	II e IV.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201510159391)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Analise a assertiva e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
No caso de cirurgia mal feita, por médico empregado de casa de saúde particular:
		
	
	responde a casa de saúde, objetivamente, e o médico, subjetivamente. 
	
	responde só a casa de saúde, objetivamente. 
	
	respondem ambos, objetivamente. 
	
	responde a casa de saúde, subjetivamente, e o médico, objetivamente. 
	
	respondem ambos, subjetivamente. 
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201510057083)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	A responsabilidade civil do estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, é hoje tida por ser: 
		
	
	dependente de culpa do agente.
	
	subjetiva passível de regresso. 
	
	objetiva insusceptível de regresso. 
	
	subjetiva insusceptível de regresso. 
	
	c) objetiva passível de regresso. 
	 
	Ref.: 201510054558
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	(CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem) Acerca da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a opção CORRETA: 
		
	
	O empregador é responsável por dano causado por empregado seu, ainda que praticado com desvio de atribuição, caso o ofendido não tenha conhecimento desse desvio.
	
	O simples afastamento do filho menor da casa dos pais exime-os da responsabilidade pelos atos lesivos que ele venha a praticar.
	
	De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva para condutas de terceiros.
	
	Em razão da inexistência de relação de preposição, empresa locadora de veículos não possui responsabilidade sobre danos que o locatário cause a terceiros no uso do carro locado.
	
	Para responsabilizar os pais por atos lesivos causados por filho menor, a vítima necessita demonstrar a culpa in vigilando desses pais.
	
Explicação: 
O afastamento do filho menor de casa não afasta a responsabilidade dos pais.
Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002 não há mais que se falar na análise de culpa nos casos de responsabilidade civil dos incapazes. A responsabilidade civil passou a ser objetiva.
A empresa locadora de automóveis é responsável pelos danos causados por seus locatários.
As excludentes de responsabilidade abrangem os casos envolvendo responsabilidade civil objetiva.
O empregador é responsável pelos danos causados por seus empregados ¿ atr. 932, III do CC é a única opção correta.
	
	 
	Ref.: 201509901310
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	FCC - DPE/AM - Defensor Público - 2013. Considerando que o menor foi emancipado, por ato voluntário do pai, 
		
	
	o filho responderá sozinho pelos prejuízos. 
	
	pai e filho responderão solidária e equitativamente pelos prejuízos. 
	
	o filho responderá sozinho, mas equitativamente, pelos prejuízos. 
	
	o pai responderá sozinho pela totalidade dos prejuízos. 
	
	pai e filho responderão solidariamente pela totalidade dos prejuízos. 
	
	 
	Ref.: 201509969531
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: Câmara Municipal de Itatiba ¿ SP; Prova: Advogado . Assinale a alternativa CORRETA sobre a responsabilidade civil do particular.
		
	
	O direito de exigir a reparação dos danos causados e a obrigação de prestá-la é pessoal e não se transmitem por herança. 
	
	Se um empregado, de forma negligente, colide com outro veículo, estando na direção de um automóvel de propriedade da empresa para a qual trabalha, tanto o motorista como seu empregador responderão subjetivamente perante a vítima do acidente.
	
	O incapaz jamais responderá pelos prejuízos por ele causado, pois não está apto aos atos da vida civil.
	
	A responsabilidade civil independe da criminal, podendo questionar-se sobre a existência do fato ou sobre quem é seu autor, mesmo que tais questões se achem decididas no juízo criminal.
	
	O dono de um animal que avança sobre um transeunte e o fere, ressarcirá o dano causado, independentemente de existência de culpa. 
	
Explicação: 
A doutrina convencionou denominar essa responsabilidade como "responsabilidade pela guarda da coisa", ou "responsabilidade pela guarda das coisas inanimadas" ou, ainda, "responsabilidade pelo fato das coisas". 
Para esses casos, a legislação prevê a responsabilidade do dono ou detentor do animal, prevista no art. 936, do atual Código Civil: "O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior".
Ensina Silvio de Salvo Venosa que: "a teoria da responsabilidade pela guarda da coisa representa um avanço em torno do princípio da responsabilidade objetiva. Presume-se a responsabilidade do dono da coisa pelos danos por ela ocasionados a terceiros. Somente se elide essa responsabilidade provando-se culpa exclusiva da vítima ou caso fortuito. Essa posição, no curso da história da responsabilidade civil, representa, sem dúvida, palpável avanço em relação à responsabilidade com culpa. 
Na lei atual, a responsabilidade do dono ou detentor do animal não pode ser elidida pela simples guarda ou vigilância com cuidado preciso do animal, como regulava o Código de 1916 em seu art. 1527, pois, partindo-se da teoria do risco, o guardião somente se eximirá se provar quebra do nexo causal em decorrência da culpa exclusiva da vítima ou evento de força maior, não importando a investigação de sua culpa.
Ressalte-se que, se o dano ocorre estando o animal em poder do próprio dono, dúvida não há no sentido de ser este o responsável pela reparação, pelo fato de ser o seu guardião presuntivo. Se, entretanto, transferiu a posse ou a detenção do animal a um terceiro (caso do comodato ou da entrega a amestrador), entende-se que o seu dono se exime de responsabilidade, por não deter o poder de comando sobre ele.
	
	 
	Ref.: 201510265289
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na morte de Pablo. Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou ação compensatória de danos morais contra Mara e Júlio, em decorrência da conduta praticada por seu filho. Durante a instrução processual, Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e que o menor estava coabitandocom a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas não estava em sua companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, de forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação aplicável ao caso, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ. 
		
	
	A responsabilidade de Lucas é objetiva, assim como a de seus pais, Mara e Júlio.
	
	Há presunção relativa do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar.
	
	O pleito de Joana deve ser julgado improcedente em relação a Júlio, pois o contexto fático demonstrou situação que exclui sua responsabilidade.
	
	O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não é extensivo a seus pais, devido ao princípio da reparação integral do dano.
	
	Há presunção absoluta do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar.
	
Explicação: R: ¿No presente caso, sem adentrar-se no exame das provas, pela simples leitura da decisão recorrida, tem-se claramente que a genitora assumiu o risco da ocorrência de uma tragédia, ao comprar, três ou quatro dias antes do fato, o revólver que o filho utilizou para o crime, arma essa adquirida de modo irregular e guardada sem qualquer cautela (fls. 625/626). IV - Essa realidade, narrada no voto vencido do v. acórdão recorrido, é situação excepcional que isenta o genitor, que não detém a guarda e não habita no mesmo domicílio, de responder solidariamente pelo ato ilícito cometido pelo menor, ou seja, deve ser considerado parte ilegítima. ¿V - Recurso especial desprovido. (STJ - REsp: 777327 RS 2005/0140670-7, Relator: Ministro MASSAMI UYEDA, Data de Julgamento: 17/11/2009, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/12/2009). (grifo nosso).
	
	 
	Ref.: 201512141956
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Aplicada em: 2018 Banca: FCC Órgão: ALESE Prova: Analista Legislativo - Processo Legislativo
 
 
Thaísa é dona de cão feroz que atacou e feriu Thiago. Thaísa
 
 
		
	
	deverá ressarcir o dano causado pelo animal, a menos que prove culpa exclusiva de Thiago ou motivo de força maior.
	
	somente indenizará Thiago se este comprovar que Thaísa agiu com dolo, provocando o ataque com manifesta intenção de causar lesão.
	
	responderá subjetivamente pelo dano, não podendo alegar causa excludente do nexo de causalidade.
	
	será obrigada a indenizar Thiago ainda que se prove que tenha havido culpa exclusiva da vítima ou força maior.
	
	somente indenizará Thiago se este comprovar que Thaísa agiu com negligência ou imprudência na guarda do animal.
	
Explicação: 
A responsabilidade do dono do animal é objetiva, porém admite-se excludente, como a culpa exclusiva da vítima ou força maior, veja o art:
 
Art. 936, do CC/02. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.
	
	 
	Ref.: 201510100704
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	Sobre a Responsabilidade Civil do segurador, é correto afirmar,EXCETO:
		
	
	Trata-se de responsabilidade civil objetiva.
	
	O agravamento de risco por parte do segurado não pode jamais ser hipótese de exclusão do dever de indenizar por parte da seguradora.
	
	A seguradora tem obrigação de garantia.
	
	O agravamento de risco por parte do segurado pode excluir o dever de indenizar.
	
	A boa fé do segurado e suas declarações verdadeiras acerca da exposição ao risco são imprescindíveis para que haja o dever de indenizar por parte da seguradora.
	
	 
	Ref.: 201512017775
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
	
	Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
	
	Os pais de Pedro não terão qualquer responsabilidade mesmo que possuam patrimônio.
 
	
	Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
	
Explicação: 
É importante observar o art. 928 do CC. Os pais do menor respondem pelos danos causados pelo filho menor. Porém, com o Código Civil de 2002 passou a existir a possibiidade de responsabilidade subsidiária do incapaz quando os responsáveis não possuirem patrimônio.
	
	 
	Ref.: 201509346471
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente a sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou cinco mil reais aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção CORRETA acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
		
	
	Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
	
	Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano.
	
	Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
	
	A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência.
	
Explicação: 
Verificar art. 928 do CC.
	
	 
	Ref.: 201512017610
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Assinale a alternativa que se refere ao seguinte conceito legal: "prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor" :
		
	
	Sistema Único de Saúde
	
	Regulamentação da ANS
	
	Plano Privado de Assistência à Saúde
	
	Operadora de Plano de Assistência à Saúde
	
	Carteira
	
Explicação: 
art. 1º, I da Lei 9656/98
	
	 
	Ref.: 201512026121
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Em janeiro de 2018 Anna Maria Silva e Silva compareceu a um hospitalcredenciado a seu plano de saúde Vida Saudável para a realização de uma consulta previamente agendada com o médico cardiologista Rodolfo Coração. Ocorre que a consulta não foi permitida por falta de autorização do referido plano de saúde. Em razão desta conduta e do não atendimento, Anna não teve o devido acompanhamento de sua cardiopatia e veio a sofrer um infarto ficando impedida de trabalhar por 55 dias. Diante disso indaga-se se há dever de inedenizar por parte do plano de saúde e qual a indenização que deve ser prestada.
		
	
	há o dever de indenizar por dano material, incluindo o que gastou no tratamento e o que deixou de auferir como renda devido ao tempo que não pode trabalhar
	
	Há o dever de indenizar, desde que se demonstre que a cardiopatia não era anterior a consulta
	
	Não há o dever de indenizar uma vez que não há nexo de causalidade
	
	Não há o dever de indenizar pois não há dano
	
	Há o dever de indenizar mas a indenização se dará apenas por dano moral, situação vexatória de não ser atendida
	
Explicação: 
Na presente questão há o dever de indenizar posto que o não autorização de atendimento imotivado por parte do plano de saúde fez com que as condições de saúde da paciente não fosse acompanhada e com isso houveso  um agravamento da mesma com a consequente necessidade desta gastar com o tratamento do infarto e deixasse de tabalhar por diversos dias diminuindo sua renda
	
	 
	Ref.: 201512026127
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Os planos de saúde poem escolher funcionar no modelo de livre escolha de médicos e hospitais. Nesta forma de contratação indaga-se, caso Maria Guilhermina não ficasse satisfeita com o atendimento do Dr Avelino Silva e Silva ela poderia acionar o plano de saúde?
		
	
	Sim, pois o médico é o preposto do plano de saúde asssim como o hospital, devendo a paciente realizar o processo com litisconsórcio passivo obrigatório
	
	Sim, mas apenas o hosital, credenciado direto do hospital, pois o médico só possi relação empregatícia com o hospital e não com o plano de saúde
	
	Não, pois não há nexo de causalidade e consequentemente não se pode responsabilizar o plano de saúde pela desídea do médico.
	
	Sim, mas apenas o médico, responsável direto pelo atendimento, pois só ele é preposto do plano de saúde
	
	Não, pois não se pode considerar que a insatisfação e o descontentamento seja motivo de indenização, vez que nesta modalidade de responsabilidade civil não se admite dano moral
	
Explicação: 
As ações ineficientes por parte do médico ou do hospital não são de responsabilidade do plano de saúde pela lei 9656/98
	
	 
	Ref.: 201512028372
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	(Exame de Ordem Unficado/XIX/2016 - adaptada) -  Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado.
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta.
		
	
	O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes econômicos.
	
	O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso.
	
	O aumento do preço não é abusivo, mas o microssistema consumerista e a legislação civil  não devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	
	O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas.
	
Explicação: 
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos.
Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se trata de contrato firmado antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso.
Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas faixas anteriores aos 60 (sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) do valor anteriormente pago, caracteriza-se a abusividade na cobrança, possibilitando a revisão judicial do valor.
	
	 
	Ref.: 201512028375
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	(EMAGIS) Em relação à responsabilização civil de médicos e de hospitais, assinale a alternativa correta:
		
	
	Maria compareceu para realização de uma cirurgia de retirada de um câncer de pele, operação feita com um cirurgião plástico, com a finalidade de promover correções estéticas após a retirada da ¿mancha¿ maligna na pele. Nesse caso, pode-se afirmar que o médico responde objetivamente em caso de erro.
	
	O STJ modificou recentemente sua jurisprudência, por meio de sua Terceira Turma, passando, pela primeira vez, a admitir que o hospital também responda subjetivamente pelo defeito do serviço prestado.
	
	Assim como o plano de saúde responde objetivamente pelo erro provocado por seu médico credenciado, o hospital responde objetivamente por médico pertencente ao seu corpo clínico.
	
	É entendimento jurisprudencial do STJ a noção de que a cirurgia estética implica em caso de responsabilização objetiva do médico, e não subjetiva.
	
	É jurisprudência pacífica aquela no sentido de que o hospital sempre responde objetivamente pelo evento ¿ erro médico ¿ ocorrido em seu interior.
	
Explicação: 
Quando o médico é credenciado do plano de saúde, o caso é de responsabilização objetiva e solidária da operadora do plano e do médico realizador do procedimento. Há um evidente acidente de consumo por falha na prestação do serviço: 
¿PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CIRURGIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 1. OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. POSSIBILIDADE. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES. SÚMULA 83/STJ. 2. QUINHÃO CABÍVEL AOS DEVEDORES. 50%. O CREDOR PODE EFETUAR A COBRANÇA INTEGRAL EM RELAÇÃO A QUALQUER UM DELES. 3. AGRAVO IMPROVIDO.
1. No que concerne à legitimidade da agravante para figurar no polo passivo da demanda, a orientação jurisprudencial desta Corte Superior se firmou no sentido de que "Se o contrato é fundado na prestação de serviços médicos e hospitalares próprios e/ou credenciados, no qual a operadora de plano de saúde mantém hospitais e emprega médicos ou indica um rol de conveniados, não há como afastar sua responsabilidade solidária pela má prestação do serviço" (REsp 866.371/RS, Rel. MinistroRaul Araújo, Quarta Turma, Julgado em 27/3/2012, DJe 20/8/2012).
2. No que se refere ao quinhão que caberia a cada devedor, em se tratando de responsabilidade solidária, mostra-se cabível no percentual de 50% para cada um, ressalvado previsão em contrato.
Ademais, não se mostra imperativa a discussão acerca do grau de responsabilidade dos co-devedores, na medida em que, na responsabilidade solidária, todos os devedores respondem cada qual pela sua dívida, tendo o credor o direito de efetuar a cobrança integral da dívida em relação a qualquer um deles, podendo, inclusive, ser apresentado contra o outro ação de regresso para reaver o valor excedente à cota parte por ele paga.
3. Agravo regimental a que se nega provimento.¿
(AgRg no REsp 1533920/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/12/2016, DJe 12/12/2016)
	
	 
	Ref.: 201512028376
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	(CREMEB/BA/ 2017) - De acordo com a Lei n o 9.656/1998, é ação obrigatória a cobertura:
		
	
	dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente.
	
	de qualquer caso de emergência ou de urgência, com dispensa da declaração do médico assistente.
	
	dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais.
	
	dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente.
	
	dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais, caracterizados em declaração do médico assistente.
	
Explicação: 
Nos planos regulamentados pela Lei nº 9.656, de 1998 é obrigatória a cobertura às próteses, órteses e seus acessórios que necessitam de cirurgia para serem colocados ou retirados (materiais implantáveis). No entanto, em seu artigo 10, a mesma Lei permite a exclusão de cobertura ao fornecimento de órteses e próteses não ligadas ao ato cirúrgico (ou não implantáveis), tais como óculos, coletes ortopédicos, próteses de substituição de membros.
A RN nº 211  também determina cobertura integral nos casos em que as operadoras ofereçam internação domiciliar como alternativa à internação hospitalar, independentemente de previsão contratual. Se isso ocorrer, a operadora deverá cobrir medicamentos e todos os materiais necessários. Nos outros casos em que a atenção domiciliar não substitua a internação, a cobertura estará condicionada ao contrato. 
 
A atenção à saúde mental teve importante ganho com a edição desta RN. Um destaque pode ser dado ao fim da limitação de 180 dias de atendimento em hospital-dia para a saúde mental, reforçando a política de substituição das internações psiquiátricas.
Cada vez mais, a regulação busca a integração entre procedimentos e sua forma de utilização, visando à segurança para os pacientes e ao aprimoramento da prática médica. Para tanto, foi ampliado o número de diretrizes de utilização (critérios que devem ser preenchidos para que a cobertura seja obrigatória) e a incorporação de diretrizes clínicas (guias de orientação da prática clínica baseadas nas melhores evidências disponíveis) produzidas pela Associação Médica Brasileira.
	
	 
	Ref.: 201512028383
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	(CESGRANRIO/Petrobras 2017) - 
Ao requerer autorização de funcionamento junto ao órgão competente, uma determinada operadora de planos privados de assistência à saúde omitiu-se em informar a descrição pormenorizada de suas instalações, os equipamentos destinados à prestação de serviços e a especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, inclusive com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria.
Assim sendo, e de acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, fica a referida operadora:
		
	
	impedida de proceder a internações e cirurgias eletivas.
	
	impedida de proceder a atendimentos emergenciais.
	
	autorizada a funcionar, desde que apresente a documentação pendente no prazo de 15 dias.
	
	autorizada a funcionar parcialmente, até que complemente o restante da documentação.
	
	impedida de funcionar até que apresente a documentação pendente, no prazo estabelecido pela autoridade competente.
	
Explicação: 
No caso de empresas que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar, primeiro deve-se solicitar o Registro de Operadora (1ª etapa) e após a concessão deste Registro, apresentar o pedido de registro de produto(s) (2ª etapa). Após a concessão do registro de operadora, a empresa deve enviar uma correspondência para a Diretoria de Desenvolvimento Setorial ¿ DIDES solicitando a concessão de senha ¿TXT¿ que permitirá o acesso aos aplicativos da ANS e assim solicitar o registro de produto(s). As operadoras que possuem registro provisório junto à ANS, podem solicitar o registro de operadora e o registro de produto(s) simultaneamente.
Na conferência da documentação enviada pela empresa, a ANS verifica se estão presentes os documentos mínimos necessários constantes da lista para o início do processo de solicitação de registro de operadora. Caso não seja constatada a pertinência de algum(ns) documento(s) ou de toda a documentação, a ANS expedirá ofício à empresa solicitante restituindo a documentação que não está em conformidade com as normas que regulamentam a matéria.
Verificação pela ANS se a documentação está completa: Documentação incompleta: ANS envia ofício informando que documentação não foi aceita.
	
	 
	Ref.: 201512017613
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	A ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos, denominada Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os planos de saúde são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de plano - ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, referência ou odontológico. Com relação ao plano-referência de assistência à saúde, previsto no art. 10 da Lei 9656/98, assinale a única opção que apresenta uma exigência mínima:
		
	
	Fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados
	
	Cobertura para inseminação artificial
	
	Cobertura de internações hospitalares com limitação de prazo, quando incluir internação hospitalar
	
	Cobertura para tratamento clínico ou cirúrgico experimental
	
	Cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente, quando incluir atendimento ambulatorial
	
Explicação: 
Art. 10 e incisos c/c art. 12, incisos e alíneas da Lei 9656/98
	
	Ref.: 201512094955
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	(INSTITUTO AOCP/2017) - Acerca dos direitos e deveres consagrados pelo art. 5º da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.
		
	
	São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
	
	É plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter paramilitar.
	
	É livre a manifestação do pensamento, sendo autorizado o anonimato.
	
	Aos autores, pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, direito este de caráter personalíssimo, sendo intransmissível, mesmo aos herdeiros.
	
	É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, não comportando, no entanto, indenização por dano moral ou à imagem.
	
Explicação: 
A doutirna ao analisar a regra do artigo 5º, inciso V da CRFB/88, teoriza que a imagem pode ser de dois tipos: a ¿retrato¿, que é literalmente o aspecto físico da pessoa; e a ¿atributo¿, que corresponde à exteriorização da personalidade do indivíduo, a forma como a pessoa é vista socialmente. Quanto à sua violação, tanto a sua utilizaçãoindevida quanto o desvio de finalidade de seu uso autorizado caracterizam-na. Pode ser melhor entendido se o inciso anterior de tal dispositivo for levado em consideração. De maneira simples, a pessoa que se sentiu de alguma forma prejudicada com a livre manifestação do pensamento de outrem, pode, mover o judiciário de modo a valer-se do inciso V para defender-se utilizando o direito de resposta e podendo ser indenizado com a responsabilização penal e cível dos autores.
Ementa: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. OFENSA REALIZADA POR MENSAGEM ELETRÔNICA. DANO MORAL INEXISTENTE. LIBERDADE DE EXPRESSÃO DO PENSAMENTO. LIMITES NÃO ULTRAPASSADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITO DA PERSONALIDADE DO RECORRENTE. A leitura da mensagem eletrônica faz concluir que a figura do síndico-recorrente não teve sua honra abalada. Seu nome não foi citado, nem tampouco narrado fato concreto que pudesse causar lesão aos direitos da sua personalidade. Direito fundamental à preservação da honra e imagem tem sua aplicação de forma compatível e ponderada com o direito fundamental à livre manifestação e expressão do pensamento, nos termos do art. 5º inciso IV e V da Constituição Federal: ?V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;? No presente caso, as afirmações do recorrido, pela sua absoluta falta de fundamento e inconsistência são insusceptíveis de causar qualquer dano moral ao autor. O recorrente agiu corretamente em cumprimento do seu dever na defesa do condomínio, do qual é síndico, ao obter um exitoso acordo em reclamatória, sem custos, devidamente homologado pelo Juízo Trabalhista. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Honorários pelo recorrente, na forma do art. 55 da Lei n. 9099/95, no valor de R$ 100,00 (cem reais), mais custas. Decisão proferida nos termos do art. 46 da Lei n. 9099/95.
	
	 
	Ref.: 201512094585
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	João das Couves, pai de Margarida das Couves faleceu a cerca de 10 anos. João era uma pessoa conhecida no bairro onde morava pois fazia brinquedo de madeira para as crianças da região, chegando até mesmo a se vestir de Papai Noel no natal. Ocorre que a uma semana fotos antigas de João das Couves começaram a circular em uma famosa rede social com anotações depreciativas sobre ela. Margaria te procura notória advogada especializada em direito da internet, e indaga se poderia ela ser autora de uma ação contra que realizou o meme.
		
	
	Margarida como parente em linha reta tem plena capacidade para postular a ação desdeque em litisconsórcio ativo obrigatório com sua mãe
	
	Margarida como parente em linha reta descendente não tem plena capacidade para postular a ação, só tendo os parentes em linha reta ascendente
	
	Margarida como parente em linha reta descendente tem plena capacidade para postular a ação 
	
	Margarida não poderia entrar com nenhuma ação, pois, apenas a sua mãe seria legitimada
	
	Margarida não pode itentar nenhuma ação pois direito a personalidade é personalíssimo, ou seja apenas João da Couves poderia entrar com esta ação
	
Explicação: 
Lei 10.406 de 2002:
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN nº 4.815/2012, publicada no DOU de 26/6/2015, p. 1).
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
	
	 
	Ref.: 201512072123
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Joaquim foi moralmente ofendido em uma determinada rede social, com palavras de baixo calão, agressões psicológicas, morais, xingamentos, etc por um perfil "fake", isto é, por um perfil anônimo, cuja identidade precisa é impossível de se determinar. Visando obter uma compensação pelo dano moral experimentado, Joaquim ingressa com a competente ação judicial cível, peticionando ao juiz da causa que fosse requisitado ao responsável pela guarda dos dados as informações relativas aos registros de conexão, registros de acesso a aplicações de internet, e demais documentos necessários para a formação do conjunto probatório. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
		
	
	Nas ações onde há a requisição dessas informações, não é possível a decretação do segredo de justiça
	
	Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob pena de inadmissibilidade, o período ao qual se referem os registros
	
	O requerimento judicial não precisa contes justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins de investigação ou instrução probatória, tendo em vista, o princípio da repartição dos Poderes
	
	A requisição em processo judicial, conforme o caso apresentado, se dá, unicamente, em caráter autônomo
	
	Apenas admite-se a requisição deste tipo de informação em processos judiciais penais
	
Explicação: 
  è necessária a paresentação do período que se deseja as informações para que só seja divulgado o que está sob amparao judicial e a privacidade dos demais períodos seja respeitada
	
	 
	Ref.: 201512094605
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	É correto afirmar que os provedores de internet deverão informar à autoridade administrativa os dados que permitam a identificação da autoria de publicação que seja tipificada como ilícita?
		
	
	Não, pois é assegurado o sigilo absoluto destes dados
	
	Sim, mediante requisição de autoridade administrativas competentes ou ordem judicial
	
	Não, pois  o provedor não possui estes dados, as contas são anônimas por premisa legal
	
	Sim, dependendo única e exclusivamente da autorização do titular das informações
	
	Sim, mediante apenas ordem judicial
	
Explicação: 
	 
	Lei nº 12.965 de 2014:
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
Decreto nº 8.771 de 2016:
Art. 11. As autoridades administrativas a que se refere o art. 10, § 3º, da Lei nº 12.965, de 2014, indicarão o fundamento legal de competência expressa para o acesso e a motivação para o pedido de acesso aos dados cadastrais.
§ 1º O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados.
§ 2º São considerados dados cadastrais:
I - a filiação;
II - o endereço; e
III - a qualificação pessoal, entendida como nome, prenome, estado civil e profissão do usuário. § 3º Os pedidos de que trata o caput devem especificar os indivíduos cujos dados estão sendo requeridos e as informações desejadas, sendo vedados pedidos coletivos que sejam genéricos ou inespecíficos.
Art. 15. Os dados de que trata o art.11 da Lei nº 12.965, de 2014, deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado, para facilitar o acesso decorrente de decisão judicial ou determinação legal, respeitadas as diretrizes elencadas no art. 13 deste Decreto.
	
	 
	Ref.: 201509831445
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Internada às pressas no Hospital Frei Vicente para tratamento de dores abdominais agudas, Eliana foi submetida a uma cirurgia de emergência executada pelo médico plantonista Lourenço. Dias depois, faleceu por infecção contraída durante a cirurgia, a qual teve como causa as más condições de higiene do hospital. Visando ao recebimento de compensação pelo falecimento da mãe, a filha de Eliana, menor impúbere representada pelo pai, ajuizou ação em que requereu a condenação do Hospital Frei Vicente e do médico Lourenço. Haverá responsabilidade
		
	
	apenas se comprovada culpa, tanto no caso do hospital como no do médico.
	
	independentemente de comprovação de culpa, no caso do hospital, e apenas se comprovada culpa, no caso do médico.
	
	apenas se comprovada culpa, no caso do hospital, e independentemente da comprovação de culpa, no caso do médico.
	
	por culpa presumida, tanto do hospital como do médico.
	
	independentemente de comprovação de culpa do hospital ou do médico.
	
	 
	Ref.: 201512072121
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	O Decreto nº 8.771, de 11 de maio de 2016, regula a Lei 12.965 de 2014, para estabelecer parâmetros para fiscalização e apuração de infrações e outras medidas. O mencionado decreto prevê expressamente a atuação de algumas entidades na fiscalização, transparência e apuração de infrações. Dentre elas, podemos citar:
		
	
	Secretaria Nacional do Consumidor e Delegacia do Consumidor
	
	Delegacia do Consumidor e PROCOM
	
	Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e Juizados Especiais Cíveis
	
	Anatel e Juizados Especiais Cíveis
	
	Secretaria Nacional do Consumidor e Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
	
Explicação: 
DECRETO Nº 8.771, DE 11 DE MAIO DE 2016
Art. 18. A Secretaria Nacional do Consumidor atuará na fiscalização e na apuração de infrações, nos termos da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Art. 19. A apuração de infrações à ordem econômica ficará a cargo do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, nos termos da Lei no 12.529, de 30 de novembro de 2011
	
	 
	Ref.: 201512094957
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	(FCC/2017/DPE-RS) - Em rede social da internet uma pessoa publicou mensagem acusando outra de ter praticado atos de corrupção. A acusada sentiu-se moralmente ofendida e obteve êxito em comprovar, judicialmente, que a imputação de prática de crime era falsa, tendo sido divulgada por motivo de vingança pessoal. Em casos como este, ficando comprovados os danos sofridos e a responsabilidade do autor da ofensa, a Constituição Federal garante ao ofendido o direito de:
		
	
	impetrar mandado de segurança contra o ato que violou seu direito líquido e certo de não ter sua honra violada.
	
	resposta, proporcional ao agravo sofrido, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
	
	ajuizar, perante o Tribunal de Justiça, ação direta de inconstitucionalidade contra o ato que violou seu direito à honra. 
	
	ajuizar ação popular para que o ofensor seja condenado a reparar os danos morais e materiais causados. 
	
	impetrar mandado de injunção para que o ofensor seja obrigado a retirar a mensagem da internet, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
	
Explicação: 
 Direito de resposta proporcional ao agravo, previsto no inciso V do art. 5º, da Constituição Federal, é um direito fundamental de defesa em um Estado Socioambiental e Democrático de Direito, relacionando-se com diferentes regras e princípios integrantes do sistema jurídico brasileiro, dentre os quais se destacam a proporcionalidade, a razoabilidade, a ampla defesa e o contraditório. Sua efetividade foi marcada ao longo dos tempos pela vigência da Lei n°. 5. 250/67, conhecida como Lei de Imprensa, a qual restou integralmente revogada pelo STF em abril de 2009. Desde então, a aplicabilidade de tal dispositivo constitucional está a exigir um estudo científico que possa apresentar aos intérpretes conclusões objetivas acerca da vigência do instituto, bem como da necessidade de sua observação, por parte dos mais diferentes órgãos, públicos e privados. Como elemento integrante do direito à liberdade de expressão, o direito de resposta proporcional ao agravo deve ser compreendido na sua amplitude. Nesse sentido, assim como tem por objetivo corrigir uma informação equivocada ou inverídica, também objetiva contrapor uma opinião, que tenha ofendido qualquer dos aspectos dos direitos de personalidade do indivíduo, ou da pluralidade deles. O direito de resposta deve ser mensurado de acordo com o agravo sofrido, residindo nesse aspecto à proporcionalidade que integra o seu fundamento constitucional. É de se considerar, portanto, todos os elementos que compõem o fato sob análise para que se possa dimensionar a resposta a ser ofertada, bem como os seus limites, sob pena de desvirtuamento do instituto.O direito de resposta não se restringe aos fatos e opiniões procedentes dos veículos de comunicação e demais órgãos de informação. Toda manifestação, em qualquer ambiente, público ou privado, que esteja a causar uma ofensa ou agravo a alguém, pode ser respondida, utilizando-se o titular do direito dos mesmos meios e espaços ocupados por aquele que deu origem à resposta. Trata-se de um direito subjetivo público de aplicação imediata.
	
	 
	Ref.: 201510048669
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	2015 - Banca: FGV - Órgão: DPE - MT - Prova: Advogado - Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente.
	
	Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão.
	
	A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização.
	
	Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais.
	
	A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de Maria.
	
Explicação: 
Existe a possibilidade de indenização pela violação do direito à imagem, tendo em vista que a contratação para utilização da imagem foi para publicidade de refrigerantes.
	
	Ref.: 201512072126
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Consoante magistério do Prof. Carlos Roberto Gonçalves, "_________ é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo. Os depósitos são escriturados em conta individual dos depositantes. As partes são o banco e o correntista e os depósitos denominam-se remessas". Assinale a opção correta que completa a frase:
		
	
	contrato de empréstimo
	
	contrato de seguro
	
	contrato de conta-corrente
	
	contrato de previdênciaprivada
	
	contrato de mútuo
	
Explicação: 
A definição de contrato conte corrente é:  aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo. Os depósitos são escriturados em conta individual dos depositantes. As partes são o banco e o correntista e os depósitos denominam-se remessas
	
	 
	Ref.: 201512102977
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	(CESGRANRIO/PETROBÁS/2012) - Ao contratar um empréstimo a ser pago em quatro parcelas, no valor total de R$ 20.000,00, junto à sua instituição financeira, um correntista optou por pagar juros compostos no valor de 2,5% a.m. Após a quitação do empréstimo e considerando que não houve antecipação de pagamento, o valor dos juros pagos será, em reais, de Dado:
(Considerar duas casas decimais após a vírgula).
		
	
	500,00
	
	1.537,81
	
	 
2.000,00
	
	1.500,00
	
	2.076,26
	
Explicação: 
O contrato de empréstimo, independente da linha, trabalha com juros compostos. Trata-se de juros cobrados sobre juros. Entenda a diferença entre juros simples e compostos.
 Atualmente o sistema financeiro utiliza apenas juros compostos, pois esse é um regime mais lucrativo. Portanto, se você solicitar um empréstimo no banco ou com alguma instituição financeira, saiba que estará pagando juros compostos.
Você paga juros em cima do acumulado da dívida, o montante, por isso é mais lucrativo para os bancos. Na prática, trata-se de juro sobre juro.
Por exemplo, se você paga 10% em cima de R$ 10 mil, na segunda parcela o montante será R$ 11 mil (R$10 mil da dívida mais R$ 1 mil dos juros), então os juros da segunda parcela serão recalculados em cima de R$ 11 mil ao invés de R$ 10 mil.
Interessante observar que o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) não objeta a capitalização de juros. Inteligentemente, exige que os contratos de financiamento informem a taxa de juros efetiva anual. a Súmula 297 do Superior Tribunal de Justiça esclareceu que o CDC aplica-se às instituições financeiras.
 
	
	 
	Ref.: 201512094642
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	O CDC é aplicado as instituições financeiras em todas as situações abaixo, exceto:
		
	
	no fornecimento de produtos como o talonário de cheques
	
	nos contratos de poupança e CDB
	
	Na disponibilidade de cartões de crédito
	
	Na fixação dos juros de mercado
	
	nos contratos de conta corrente
	
Explicação: 
A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada:
Entretanto, não foi sempre assim. A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada:
Ementa: Código de defesa do consumidor. Art. 5º, XXXII, da CB/88. Art. 170, v, da CB/88. Instituições financeiras. Sujeição delas ao código de defesa do consumidor, excluídas de sua abrangência a definição do custo das operações ativas e a remuneração das operações passivas praticadas na exploração da intermediação de dinheiro na economia [art. 3º, § 2º, do CDC]. Moeda e taxa de juros. Dever-poder do Banco Central do Brasil. Sujeição ao código civil.
Logo, a decisão revelou-se aplicável o CDC às instituições financeiras, exceto com relação à volatilidade do mercado (juros).
Outra consequência, e não poderia ser diferente, considerando a hierarquia e as competências atribuídas têm a decisão o STJ o seguinte:
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras.
	
	 
	Ref.: 201512102971
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	(Procurador da República/24º  concurso/adaptada) - COM O CRESCENTE DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E BANCÁRIAS, COMPLEXAS E DINÂMICAS, CRIARAM-SE OS CHAMADOS REGISTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, NELES FIGURANDO INFORMAÇÕES NEGATIVAS DE INADIMPLENTES CONTUMAZES. O PRAZO PRESCRICIONAL PARA A MANUTENÇÃO DESSES REGISTROS DE CONSUMIDORES EM DÉBITO, SEGUNDO O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA É:
		
	
	   trienal (Código Civil, art. 206, parágrafo 3º, inciso VIII)
	
	de 10 (dez) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205)
	
	 de 5 (cinco) anos
	
	de 05 (três) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205)
	
	 é o mesmo do prazo previsto para a ação de execução.
	
Explicação: 
 A pretensão de cobrança de dívida decorrente de contrato particular prescreve em 5 (cinco), nos termos do art. 206 , § 5º , I do Código Civil , sendo este também o prazo de permanência de informações negativas em bancos de dados e cadastros de consumidores, consoante o art. 43 , § 1º do Código de Defesa do Consumidor . Em conformidade com o teor da Súmula n. 323 do Superior Tribunal de Justiça, a inscrição do nome do devedor pode ser mantida por tal prazo nos serviços de proteção ao crédito, independentemente da prescrição da execução.
	
	 
	Ref.: 201512017615
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, temos que o Código de Ética e Autorregulação é um sistema de autodisciplina complementar às normas já existentes. A seguir, assinale a opção que não apresenta um de seus princípios fundamentais:
		
	
	a expansão sustentável do número de portadores de cartões no mercado brasileiro e de estabelecimentos credenciados
	
	o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social
	
	a transparência das relações
	
	a liberdade de iniciativa, livre concorrência e função social
	
	a adoção de comportamento ético e compatível com as boas práticas comerciais
	
Explicação: 
o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social
	
	 
	Ref.: 201512102943
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	(BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vista o vigente entendimento dos Tribunais Superiores, marque a única resposta CORRETA.
		
	
	É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP nº 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.
	
	A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão parcial de bens, não implica a ineficácia total da garantia.
	
	A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão universal de bens,  implica a ineficácia total da garantia.
	
	Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros efetivamente contratada ¿ por ausência de pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos autos ¿ aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Central do Brasil, praticada nas operações da mesma espécie, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor.
	
	As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas que integrem o Sistema Financeiro Nacional.
	
Explicação: 
Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras, o Banco Central do Brasil (BC) apresenta a média de juros e outros encargos praticados pelo o mercado. Esse dado tem sido utilizado pela Justiça para constatação de abusividade de cobrança de juros.
Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o Poder Judiciário pode revisar a taxa se no caso concreto houve manifesta discrepância em relação àquela que em média se aplica no mercado, com base nos art. 39, V, 51 caput e § 1º, III do CDC.
Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do REsp. 1.061.530/RS, Relatora Ministra Nacy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a taxa de juros prevista no contrato não podeser superior ao dobro da média do mercado, pois configura abusividade por parte do fornecedor sobre a desvantagem do consumidor.
Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo Banco Central, deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor.
	
	 
	Ref.: 201512135236
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	(CESGRANRIO/2012) - Em caso de assalto ocorrido no interior de agência bancária, cuja vítima não é cliente do banco,
		
	
	 haverá responsabilidade civil objetiva do Estado por omissão no dever de segurança.
	
	 
não há responsabilidade da instituição bancária, mas da empresa de segurança do banco exclusivamente.
	
	 
subsiste a responsabilidade civil subjetiva do banco, com base no art. 932, III, do Código Civil.
	
	 
haverá obrigação do banco de indenizar a vítima com base no Código de Defesa do Consumidor, arts. 14 e 17, sob fundamento da teoria do risco do empreendimento.
	
	 
 não há responsabilidade civil, porque o dano foi gerado por fato de terceiro, excludente de responsabilidade por rompimento do nexo causal.
	
Explicação: 
A partir da promulgação do Código Consumerista, passou a ser possível a responsabilização da empresa por atos de terceiros, nos termos dos artigos 8º e 14. Com advento do vigente Código Civil, a obrigação se ampliou, consoantes dispõem os artigos 927, 931 e 932, pela denominada ¿teoria do risco¿.
A teoria do risco faz com que a responsabilidade civil se desloque da noção de culpa para as ideias de risco, como risco proveito, risco criado e risco excepcional, que se funda no princípio segundo o qual é reparável o dano causado a outrem em consequência de atividade realizada em benefício do responsável.
Inegável que compete ao banco prover a segurança de seus correntistas, garantindo o patrimônio que se encontra aplicado em seu estabelecimento, mesmo que tenha que arcar com os custos adicionais correspondentes, posto que inerentes a sua atividade específica.
Assim, referida prática impõe ao banco, inegavelmente, a responsabilidade pelo fato danoso, vez que referida instituição financeira tem o dever de adotar as cautelas objetivas para prevenir ou impedir tal prática delituosa, plenamente previsível pela reiteração de sua ocorrência
	
	 
	Ref.: 201512072128
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, assinale a opção correta:
		
	
	O entendimento sumulado do STJ defende que o código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras
	
	contrato de empréstimo é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo
	
	O entendimento que sempre foi firmado nos tribunais, mesmo os superiores, é de que o CDC é aplicável às instituições financeiras, inclusive com relação à volatilidade do mercado (juros) 
	
	A instituição financeira não poder ser considerada como consumidor, na forma do caput do art.3º do CDC, tendo em vista a expressa omissão da previsão atividade financeira e de crédito em tal dispositivo legal
	
	Na forma do art. 3º, §2º do CPDC, serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, e as decorrentes das relações de caráter trabalhista
	
Explicação: 
A Corte Especial e a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (¿STJ¿) vêm editando várias súmulas envolvendo, essencialmente, matéria relativa às operações bancárias. Entre essas súmulas, em 9/9/2004, foi publicada no Diário da Justiça a Súmula 297, cujo texto estabelece que ¿o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿, com a finalidade de cristalizar o entendimento adotado em reiteradas decisões oriundas da Terceira e Quarta Turmas, que compõem a Segunda Seção do STJ.
A edição da Súmula 297 baseia-se numa série de julgados da Segunda Seção (RESP nº 298.369-RS, RESP nº 387.805-RS, RESP nº 106.888-PR, RESP nº 175.795-RS e RESP nº 57.974-RS), nos quais foi adotado o entendimento de que o Código de Defesa do Consumidor (¿CDC¿) aplica-se às atividades bancárias. A análise desses precedentes, e outros neles mencionados, mostra que os Ministros têm entendido que a relação entre instituições financeiras e pessoas físicas ou jurídicas se subsume ao CDC pelo simples fato de as personagens dessa relação jurídica se enquadrarem no conceito de ¿fornecedora¿ e ¿consumidora¿, segundo as definições do CDC.
 
Não se discute a aplicação do CDC às instituições financeiras. Isso se explica não só pelo fato do legislador ter expressamente incluído as instituições financeiras como fornecedoras, nos termos do artigo 3º do CDC, mas também por existirem dispositivos legais que tratam de questões tipicamente relacionadas às atividades bancárias, como a concessão de empréstimo, financiamento e fixação de juros, como estabelece, por exemplo, o artigo 52 do CDC.
	
	Ref.: 201512072134
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	A Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997, em seu artigo 19, define as competências da ANATEL. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras. São previsões de atuação da ANATEL, exceto:
		
	
	compor administrativamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço de telecomunicações
	
	expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, sendo vedada a aplicação de sanções
	
	expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos
	
	implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações
	
	reprimir infrações dos direitos dos usuários
	
Explicação: 
expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, sendo vedada a aplicação de sanções
	
	 
	Ref.: 201512110275
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	(FUMARC/2016/CEMIG) - A organização e a exploração dos serviços de telecomunicações competem:
		
	
	Aos Estados.
	
	Aos Municípios.
	
	À União.
	
	Aos Territórios.
	
	Ao Distrito Federal.
	
Explicação: 
A Emenda Constitucional nº 8, de 15 de agosto de 1995, que altera a Constituição brasileira no tocante à competência para a exploração de serviços de telecomunicações, tem o seguinte teor: "Art. lI!. O inciso Xl e a alínea "a" do inciso XIl do artigo 21 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação: "Art. 21. Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; XII - explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;" Art. 21!. É vedada a adoção de medida provisória para regulamentar o disposto no inciso Xl do artigo 21 com a redação dada por esta emenda constitucional." A leitura desta Emenda Constitucional evidencia, desde logo, que a exclusividade conferida à União para explorar todo e qualquer serviço de telecomunicações continua a existir.
Prevê a Emenda Constitucional  que explorar serviços públicos essenciais (dentre os quais os telefônicos, telegráficos e de transmissão de dados) deixou de ser matéria constitucional. Agora, estes serviços, como quaisquer outros, poderão continuar a ser explorados pela União, mas também poderão ser delegados à iniciativa privada, mediante concessões, permissões ou autorizações. A Emenda Constitucional poderia dizer apenas isto, repetindo a redação que fora adotada pela Constituição de 1967 e mantida pelo texto de 1969, verbis: "Art. se. Competeà União: xv - explorar, diretamente ou mediante autorização ou concessão: a) os serviços de telecomunicações."
	
	 
	Ref.: 201512017616
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Além de controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecem regras para o setor. Além disso, devem garantir a participação do consumidor nas decisões pertinentes do setor regulado. Elas são criadas por leis e, entre as principais funções de uma agência reguladora, estão, exceto:
		
	
	Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo mecanismos de suporte à concorrência
	
	Elaboração de leis gerais para o setor regulado
	
	Fiscalização das normas disciplinadoras
	
	Defesa dos direitos do consumidor
	
	Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados
	
Explicação: 
Tem por objetivo elaborar as leis gerais.
	
	 
	Ref.: 201512094663
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Os contratos de serviço de comunicação multimídia devem conter, EXCETO:
		
	
	
 as hipóteses de rescisão do Contrato de Prestação do SCM e de suspensão dos serviços a pedido ou por inadimplência do Assinante;
 
	
	a descrição do seu objeto, dos direitos e obrigações da Prestadora
	
	 a descrição do sistema de atendimento ao Assinante e o modo de proceder em caso de solicitações ou reclamações;
 
	
	os direitos e deveres dos Assinantes e os encargos moratórios aplicáveis ao Assinante;
 
	
	 a descrição do impedimento de contestação de débitos, pois os débitos sempre devem ser integramente pagos;
 
	
Explicação: 
Resolução ANATEL nº 614 de 2013 - SCM 
Art. 39. Deve constar do contrato de prestação do serviço com o Assinante:
I - a descrição do seu objeto;
II - os direitos e obrigações da Prestadora, constantes do Capítulo III deste Título;
III - os direitos e deveres dos Assinantes, constantes do Capítulo V deste Título;
IV - os encargos moratórios aplicáveis ao Assinante;
V - a descrição do sistema de atendimento ao Assinante e o modo de proceder em caso de solicitações ou reclamações;
VI - o número do Centro de Atendimento da Prestadora, a indicação dos endereços para atendimento por correspondência e por meio eletrônico, e os endereços dos Setores de Atendimento da Prestadora, quando existirem, ou a indicação de como o Assinante pode obtê-los;
VII - as hipóteses de rescisão do Contrato de Prestação do SCM e de suspensão dos serviços a pedido ou por inadimplência do Assinante;
VIII - a descrição do procedimento de contestação de débitos;
IX - os critérios para reajuste de preços, cuja periodicidade não pode ser inferior a doze meses, a menos que a lei venha regular a matéria de modo diverso;
X - os prazos para instalação e reparo. 
	
	 
	Ref.: 201512094653
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	À ANATEL compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, com especial atenção a alguns itens, EXCETO:
		
	
	compor apenas judiciamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço de telecomunicações;
	
	celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço no regime público, aplicando sanções e realizando intervenções;
	
	expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;
	
	implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações;
	
	reprimir infrações dos direitos dos usuários;
	
Explicação: 
A Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997, em seu artigo 19, define as competências da ANATEL, a saber:
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:
I - implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações;
IV - expedir normas quanto à outorga, prestação e fruição dos serviços de telecomunicações no regime público;
VI - celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço no regime público, aplicando sanções e realizando intervenções;
X - expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no regime privado;
XI - expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, fiscalizando e aplicando sanções;
XII - expedir normas e padrões a serem cumpridos pelas prestadoras de serviços de telecomunicações quanto aos equipamentos que utilizarem;
XIII - expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;
XIV - expedir normas e padrões que assegurem a compatibilidade, a operação integrada e a interconexão entre as redes, abrangendo inclusive os equipamentos terminais;
XV - realizar busca e apreensão de bens no âmbito de sua competência;
XVI - deliberar na esfera administrativa quanto à interpretação da legislação de telecomunicações e sobre os casos omissos;
XVII - compor administrativamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço de telecomunicações;
XVIII - reprimir infrações dos direitos dos usuários;
XIX - exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem econômica, ressalvadas as pertencentes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
	
	 
	Ref.: 201512094656
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	São direitos dos usuários  da ANATEL no tocante a liberdade de escolha de sua prestadora; EXCETO:
		
	
	obter, mediante solicitação, a suspensão do serviço prestado;
 
	
	não há liberdade de escolha, mas a vinculação do cliente por escolha da operadora
	
	resposta eficiente e pronta, pela prestadora, às suas reclamações, solicitações de serviços, pedidos de informação, consultas e correspondências;
 
	
	 
 conhecimento prévio de toda e qualquer alteração nas condições de prestação do serviço que lhe atinja;
	
	reparação pelos danos causados pela violação dos seus direitos;
	
Explicação: 
A escolha deve ser livre do cliente, não podendo haver nenhuma forma de pressão por parte da ANTEL ou da prestadora de serviço
	
	 
	Ref.: 201509276347
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	(OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
		
	
	No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de ser indenizado das despesas dos lucros cessantes. 
	
	O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
	
	O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o lesado dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas reparações é manifesta
	
	Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância.
	
Explicação: 
As empresas são responsabilizadas pelos danos que seus produtos causem, pois ao realizarem o desenvolvimento do mesmo buscando um lucro estão sujeitas ao risco do empreendimento, ou seja, possuem o direito de lucrar com o que produzem mas também são responsáveis por todos os danos que eventualmente causem.
	
	 
	Ref.: 201512072133
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Paulo, consumidordo serviço de telecomunicação com a empresa X, faz uma reclamação junto a ANATEL. Diante da premissa acima fixada, assinale a opção correta:
		
	
	A ANATEL apenas poderá aplicar qualquer sanção administrativa à empresa X, após autorização judicial
	
	A ANATEL apenas possui poder de fiscalização
	
	Os regulamentos expedidos pela ANATEL poderão se sobrepor às normas do CDC se mais benéficos ao consumidor
	
	Os direitos previstos no CPDC excluem outros decorrentes de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, em virtude da hierarquia das leis
	
	A ANATEL não possui poderes de outorga
	
Explicação: 
Os regulamentos expedidos pela ANATEL poderão se sobrepor às normas do CDC se mais benéficos ao consumidor

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