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1 ANALGÉSICOS OPIÓIDES AINES ANTIHISTAMÍNICOS ANESTÉSICOS LOCAIS GLICOCORTICÓIDES Prof. Anicet Okinga FARMACOLOGIA DA INFLAMAÇÃO, DA DOR E DA ALERGIA FARMACOLOGIA DA INFLAMAÇÃO, DA DOR E DA ALERGIA INTRODUÇÃO FÁRMACOS UTILIZADOS PARA O CONTROLE DA DOR. Analgésicos Opióides (Atuação no SNC). Analgésicos Não Esteroidais (AINES) – Atuação central e periférica. Anestésicos Locais (Atuação periférica). Diversos fármacos de ação central: Antidepressivos (Amitriptilina) Fármacos para dores específicas: o Antiepilépticos (Carbamazepina - Neuralgia do Trigêmio) o Ergotaminas (Enxaqueca) 2 DOR • Conceito (Associação Internacional P/ o Estudo da Dor): “...uma experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada com lesão tecidual real ou potencial, ou descrita em termos deste tipo de dano.” SENSAÇÃO SUBJETIVA • “...o tratamento da dor não deve se limitar a eliminar a sensação dolorosa, mas sim, dar alívio ao paciente que apresenta dor.” DOR E NOCICEPÇÃO: Nocicepção: Mecanismo pelo qual estímulos nocivos são transmitidos ao sistema nervoso central. Existem duas vias nociceptivas: a) rápida: dor aguda, localizada; b) lenta: dor crônica, indistinta (queimação). 3 TIPOS DE DOR A) Dor aguda: estímulo nocivo excessivo, originando sensação intensa e desagradável. B) Dor crônica: dor que dura por mais tempo que a lesão tecidual desencadeante. C) Hiperalgesia: maior intensidade de dor associado a um estímulo nocivo leve. D) Alodinia: Dor provocada por um estímulo não nocivo. E) Dor neuropática: dor crônica provocada por danos nos neurônios nociceptivos (derrame, esclerose múltipla), com fraca resposta aos analgésicos opióides. RECEPTORES DA DOR NOCICEPTORES ESTÍMULOS: Mecânicos; Térmicos; Químicos MEDIADORES E TRANSMISSORES ENVOLVIDOS NA DOR Substância P (neurônios) Bradicinina (plasma) Prostaglandinas(células) NO (células) CGRP Serotonina Histamina Tromboxano 4 Mecanismo da Dor - Nocicepção • Neurônios nociceptivos ativados por estímulos mecânicos, térmicos e químicos. • São ativados quando há probabilidade de lesão tecidual. • Neurônios aferentes em sua maioria são fibras C não- mielinizadas – Nociceptores polimodais C. Dor Crônica. • Fibras Aδ mielinizadas – Dor Aguda. • Aferem para o corno dorsal da medula. • Neurotransmissores envolvidos: diversos neuropeptídeos como Substância P e CGRP. 5 VIAS NOCICEPTIVAS – MECANISMO DA DOR Estímulo Nocivo Atividade de Fibras nervosas – fibras lentas do tipo C Despolarização Neuronal DOR Sódio VOC Sódio ROC Repouso Potássio Cloreto Repouso Liberação de Mediadores: BK, 5-HT, PGs, Histamina, Tromboxano, Substância P AINES Produção de NGF Anestésicos Locais Liberação de Neuropeptídeos Encefalinas GABA Inflamação (-) Formação de NO (+) (-) (-) (+) Opióides(+) Vias inibitórias descendentes (-) 5-HT, NA Interneurônios Locais (-) LESÃO TECIDUAL – MEDIADORES QUÍMICOS PERIFÉRICOS DA DOR E DA HIPERALGESIA Tecido Lesão Produz Edema Mastócito Bradicinina Potássio Prostaglandinas Histamina Sinal Nocivo Vaso Medula Espinhal Substância P Substância P, CGRP Sinal Nocivo Inflamação neurogênica 6 SISTEMAS DE CONTROLE DA COMPORTA E DE CONTROLE DESCENDENTE PEPTÍDEOS ENDÓGENOS • Compostos fisiológicos que se ligam a receptores opióides : Encefalinas e Endorfinas. • Narcóticos = estupor • antigamente : tudo que levava ao sono • hoje : associado ao termo opióide, e substâncias que levam ao abuso ; • “Hipnoanalgésicos”; • “Analgésicos de ação central”. 7 8 FÁRMACOS OPIÓIDES • Análogos da Morfina: – Morfina (Dimorf®) – Hidromorfona – Diamorfina (Heroína) – Codeína • Derivados Sintéticos: – Fentanil (Durosegic®) e Petidina (meperidina- Dolantina®) (Dor intensa – via IV). – Metadona- Mytedom® (Ação mais prolongada). – Etorfina (Semelhante à morfina – Med. Veterinária). • Antagonistas Opióides: – Naloxona (Narcan®) – Naltrexona (Revia®) Analgésicos Opióides Dolantina® Dimorf® Durosegic® Fentanest® Narcan® Nubain® Analgésicos Opióides 9 CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES • I) Agonistas fortes: Analgésicos Opióides Morfina (Dimorf) Meperidina (ou petidina) Fentanila (Durogesic) Alfentanila (Rapifen) Sufentanila (Sufenta) Remifentanila (Ultiva) Metadona (Mytedon) Levorfanol Hidromorfona Oximorfona CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES • 2) Agonistas moderados: Analgésicos Opióides Codeína Oxicodona (Oxycontin) Tramadol (Tramal) 3) Agonistas fraco: Propoxifeno 10 CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES • 4) Agonistas parciais (agonistas/antagonistas): Analgésicos Opióides Buprenorfina (Temgesic) Butorfanol Dezocina Meptazinol Nalbufina (Nubain) Nalorfina Pentazocina (Sosegon) profadol CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES • 5) Antagonistas: Analgésicos Opióides Naloxona (Narcan) Levalorfano Naltrexona Nalmefeno metilnaltrexona 11 OPIÓIDES UTILIZADOS EM ANESTESIA OPIÓIDE POTÊNCIA Petidina (Meperidina) 0,1 Morfina 1 Alfentanil 10-20 Remifentanil 50-100 Fentanil 100 Sufentanil 500-1000 MECANISMO DE AÇÃO • Receptores opióides pertencem a família dos receptores acoplados a proteína G. • inibem adenilciclase e reduzem cAMP • provocam ativação dos canais de K+ , hiperpolarização e inativação dos canais de Ca + +. • diminuem a liberação de neurotransmissores excitatórios da via nociceptiva. Analgésicos Opióides 12 AÇÕES FARMACOLÓGICAS • analgesia: dores agudas e crônicas,exceto as neuropáticas (ex: neuralgia do trigêmio) • efeito antinociceptivo e no componente afetivo (sistema límbico : euforia ) • nalorfina e pentazocina possuem efeito antinociceptivo porém pouco psicológico. Analgésicos Opióides AÇÕES FARMACOLÓGICAS • Euforia : poderosa sensação de bem- estar e contentamento, dependendo da situação do paciente, é mediada por receptores µ . • Disforia: mediada por receptores K • estes efeitos não ocorrem com codeína e pentazocina e com nalorfina ocorre disforia 13 • Depressão respiratória : receptor µ • doses terapêuticas diminuem a sensibilidade do CR ao > pCO2 • não ocorre depressão concomitante da função cardiovascular. AÇÕES FARMACOLÓGICAS • Depressão do reflexo da tosse • substituição no grupo fenólico = codeína • doses sub-terapêuticas para dor • sem correlação com efeito analgésico ou depressor. Outro receptor? AÇÕES FARMACOLÓGICAS 14 • Náusea e vômito • ocorre em 40% dos pacientes • ação na área postrema (ZQR do gatilho) no bulbo (medula alongada). • Apomorfina (Uprima) agonista dopaminérgico • naloxona bloqueia morfina e não bloqueia apomorfina AÇÕES FARMACOLÓGICAS • Constrição pupilar (Miose) • receptores µ e K estimulam núcleo óculo- motor. • não ocorre tolerância • importante sinal para diagnóstico AÇÕES FARMACOLÓGICAS 15 • Trato gastrintestinal : • aumenta o tônus e diminui a motilidade • constipação • aumenta tônus do trato biliar • ação sobre receptores :µ k δ. AÇÕES FARMACOLÓGICAS • Outras ações: • Liberação de histamina nos mastócitos: • efeito local = coceira • efeito sistêmico = broncoconstrição e hipotensão......... asmáticos !? • Mais frequente com a morfina AÇÕES FARMACOLÓGICAS 16 • Outras ações: • hipotensão em altas doses por efeito na medula • espasmo da musculatura • imunosupressão após uso crônico AÇÕES FARMACOLÓGICAS FARMACODINÂMICA DOS OPIÓIDES ANALGESIA POTENTE SNC Analgesia, depressão respiratória, sedação, náuseas e vômitos, dependência química. AR Diminuem a FR e o volume-minutoDiminuem a resposta ao CO2 Rigidez torácica Morfina e petidina: broncoespasmo ACV Pequena ou nenhuma depressão direta sobre o miocárdio. Estabilidade hemodinâmica, mas diminuem a atividade simpática, causando bradicardia e venodilatação 17 FARMACODINÂMICA DOS OPIÓIDES AGI Aumenta o tônus da musculatura lisa GI e contração do esfíncter de Oddi – aumenta pressão do trato biliar, diminui motilidade GI, prolonga o esvaziamento gástrico. Constipação intestinal. Náuseas e vômitos AGU Aumenta o tônus do esfíncter vesical – Retenção urinária OUTROS EFEITOS Bloqueiam a secreção de catecolaminas e cortisol, diminuindo a resposta ao estresse cirúrgico Rigidez da musculatura esquelética, principalmente abdominal e torácica TOLERÂNCIA • desenvolvimento rápido ( 12 a 24hs ) • tolerância: analgesia, euforia, depressão respiratória-menor para miose e constipação • efeito agudo = reduz AMPc • efeito crônico= redução do AMPc= diminui fosforilação de fatores específicos = aumenta expressão gênica para AMPc (aumento da atividade da adenilatociclase ?) 18 DEPENDÊNCIA • responsável : receptores µ. • efeitos reforçadores da euforia. • fatores psicológicos, sócio- econômicos estão envolvidos. SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA • morfina aguda inibe atividade do LC. • tolerância reverte inibição. • retirada de morfina aumenta atividade. • naloxona aumenta ainda mais. • irritabilidade, perda de peso,febre,midríase, náuseas, diarréia, insônia, convulsões... • Nível máximo em 2 dias ...desaparece em 8 dias. 19 ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS • absorção oral é irregular, codeína melhor que a morfina. • sofrem efeitos da primeira passagem • meia-vida plasmática de 3 a 6 horas • principais metabólitos: glicuronados ativos • neonato tem difícil metabolismo, o que aumenta depressão respiratória. PRINCIPAIS OPIÓIDES • Diacetilmorfina (heroína) :obtida à partir da morfina, mais lipossolúvel (rash), menor duração , > dependência. • Codeína : obtida da morfina, bem absorvida por vo, antitussígeno, baixa potência analgésica + aspirina (dores de cabeça, costas, etc.), não induz euforia nem constipação intensa. 20 PRINCIPAIS OPIÓIDES • Dextropropoxifeno : similar a codeína ,com duração mais longa ,dependência discutível. • Meperidina :similar à morfina, promove agitação e não sedação , ação antimuscarínica, euforia e dependência,< duração do efeito , útil anestésico no parto, se associada a iMAO: hipertermia e convulsões PRINCIPAIS OPIÓIDES • Fentanil : derivados da fenilpiperidina, ação similar à morfina, mas de curta duração. Usos em anestesia. • Etorfina : análogo de grande potência (1000 vezes) ;utilizado para imobilizar grandes animais . 21 PRINCIPAIS OPIÓIDES • Metadona : Semelhante a morfina com menor efeito sedativo; longa duração (1/2 vida >24hs) ; menor dependência; síndrome de abstinência menos severa. • Na presença de metadona, injeções de morfina causam menos euforia e abstinência PRINCIPAIS OPIÓIDES • Pentazocina : misto agonista-antagonista. Em baixas doses potência similar à morfina, sem correspondente aumento com altas doses causando : depressão respiratória e disforia. • Maior afinidade por receptores K do que µ • Administrada junto com morfina reduz seus efeitos com tendência a causar dependência 22 ANTAGONISTAS OPIÓIDES • Nalorfina : estrutura semelhante à morfina • antagonista µ ;agonista parcial δ, k(disforia) • antagonisa analgesia, depressão respiratória. • Em altas doses mimetiza morfina e produz dependência, baixas doses síndrome de abstinência em dependentes. • antídoto substituído pela naloxona. ANTAGONISTAS OPIÓIDES • Naloxona : antagonista µ, , k. para todos os agonistas. • Isoladamente efeito insignificante = hiperalgesia em condições de liberação de opióides endógenos. • Antagonista da analgesia por acupuntura. • Reverte depressão respiratória por opióides • Efeito curto (i.v. 1-2hs.) 23 ANTAGONISTAS OPIÓIDES • Naltrexona: similar ao Naloxona, porém com duração mais longa( T1/2 =10hs ). • Uso experimental , não clínico. • Neutraliza os efeitos dos opiáceos PRINCIPAIS USOS • Dores agudas severas origem traumática (fentanil, morfina). • Dores moderadas de origem inflamatória (codeina, pentazocina, propoxifeno) • Dores severas crônicas( morfina ). • Dores crônicas neuropáticas não respondem ( amitriptilina, carbamazepina, fenitoína). 24 OUTROS FÁRMACOS ANALGÉSICOS • Principalmente para dores neuropáticas: • Tramadol( metabólito da trazodona) • Agonista fraco nos receptores “µ”. • Inibidores da captura de NE . • Antidepressivos Tricíclicos (amitriptilina) • Carbamazepina e Gabapentina Estímulo lesivo celular (físico, químico, biológico Lesão celular e liberação de enzimas intracelulares Liberação e ativação de mediadores endógenos cininas: histamina, prostaglandinas, 5-HT peptídeos: angiot, subst P e BK acidose tecidual produção de íons K+ e H+ Ativação do sistema do complemento Resolução Cronificação Amstrong, 1952, 1953 Keeke e Amstrong, 1964 Guzman et al.., 1962 Lin e Guzman, 1968 Rocha e Silva, 1964 Rocha e Silva e Garcia Leme, 1972 Vane, 1971 Lewis e Whittle, 1977 Ferreira e Vane, 1979 Higgs et al.,1980 Di Rosa et al., 1971 Higgs et al., 1980 Higgs e Flower, 1981 Mobarok e Morley, 1980 Sensibilização seletiva por substâncias algésicas durante a inflamação: BK, 5-HT e PGs* Reação inflamatória aguda alterações morfofisiológicas vasculares, infiltrado celular *PGI2,PGE1, PGE2 AINES Fisiopatologia da resposta inflamatória e dolorosa 25 SINAIS CLÁSSICOS DA INFLAMAÇÃO AINES Descritos por Celsus há mais de 2000 anos. 26 AINES São fármacos usados para tratar os sinais e os sintomas da inflamação; Praticamente todos possuem efeitos indesejáveis; São ácidos orgânicos fracos de estrutura química variada; Amplamente utilizados; Existem mais de 50 AINES diferentes; Com várias finalidades terapêuticas. Efeito “AAA”: Antiinflamatório, Antipirético e Analgésico; AINES Metabolismo de Fosfolipídeos Fosfolipídeos Fosfolipase A2 PAF Ácido Araquidônico Prostaglandinas Endoperóxidos Sintases COX-1(PGH-SINTASE 1) COX-2(PGH-SINTASE 2) PGG2 PGH2 PGI2 Tromboxano Sintetase TXA2 Peroxidase Prostaciclina Sintetase PGF2αPGE2 PGD2 LTA4 5-lipooxigenase LTB4LTC4 LTD4 LTE4 Lipoxinas A e B12-HETE 15-lipooxigenase 12-lipooxigenase Eicosanóides: -Prostaglandinas -Tromboxanos -Leucotrienos Eicosanóides: -Prostaglandinas -Tromboxanos -Leucotrienos Ácido Linoléico 27 AINES AINES 28 AINES 29 AINES AINES 30 AINES Farmacologia aplicada à Farmácia Comunitária C la ss ifi ca çã o do s A IN ES 31 AINES AINES 32 33 AINES Antagonizam os receptores prostanóides; mais tóxicos que os salicilatos EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES – efeitos GI: náusea, vômitos, desconforto epigástrico, diarréia, retenção sódio, fenômenos hemorrágicos, agranulocitose, púrpura, trombocitopenia, hemolítica e anemia aplástica CONTRA-INDICAÇÕES – GI, insuficiências hepática e renal, discrasias sanguíneas, hipertensão arterial SUBSTÂNCIAS fenilbutazona Butazolidina® oxifenilbutazona Tandrex ® dipirona Novalgina ® apazona feprazona Zepelan ® 3ªClasse: Derivados dos PIRAZOLÔNICOS 34 AINES AINES 35 AINES DERIVADOS DO INDOL EFEITOS FARMACOLÓGICOS inibição COX superior indometacina e propiônicos EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES GI (+ sérios): dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas, vômitos, úlcera péptica, sangramento GI SNC: cefaléia(25 a 50%), vertigens, tonturas, confusão mental, alucinações, distúrbios psiquiátricos (depressão e psicoses) neutropenia, trombocitopenia, anemia aplástica erupções cutâneas, prurido, urticária, crises agudas de asma, edema angioneurótico CONTRA-INDICAÇÃO doenças GI, psiquiátricas, epilepsia, parkinson insuficiência hepática e renal SUBSTÂNCIAS Indometacina Indocid® Sulindaco Clinoril® AINES 36 AINES EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES GI: dispepsia, desconforto gástrico SNC: cefaléia, nervosismo, ansiedade, insônia, distúrbios visuais, hipersensibilidade 9ªClasse: Derivados dos PROPIÔNICO EFEITOS FARMACOLÓGICOS inibição COX, inibição sistema das cininas e histamina e interferência com produção SRS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES GI (5 a 10%) : trombocitopenia, agranulocitose, erupções cutâneas, cefaléia, tonturas prolongamento tempo sangramento CONTRA-INDICAÇÃO hipersensibilidade cruzada, doença GI insuficiência hepática e renal SUBSTÂNCIAS Ibuprofeno Artril®, Motrim® Naproxeno Naprosyn® Fenoprofeno Algipron® Cetoprofeno Profenid® flurbiprofeno AINES 37 AINES EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES GI (16%), cefaléia, zumbidos, edema, prurido, erupções cutâneas, aumento transaminases, anemias, traombocitopenia, leucopenia, eosinifilia CONTRA-INDICAÇÃO doença GI, alteração na coagulação DERIVADOS DA BUTANONA EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES menor incidência de efeitos GI do que aspirina e outras drogas erupções cutâneas, cefaléia, tontura, zumbidos e prurido SUBSTÂNCIAS Nabumetona Reliflex ® Proquazona ® 11ªClasse: Derivados Da Butanona AINES 38 AINES 12ªClasse: Derivados dos COXIBS 11ªClasse: Derivados dos COXIB11ªClasse: Derivados dos COXIBSS Reclassificação dos AINES Inibidores seletivos Inibidores não seletivos inibidores seletivos Inibidores altamente seletivos da COX-1 da COX-1 da COX-2 da COX-2 aspirina aspirina (altas doses) meloxicam celecoxib indometacina etodolaco refecoxib piroxicam nimesulida diclofenaco salicilato ibuprofeno nabumetona AINES Valdecoxib Etoricoxib Parecoxib lumiracoxib 39 AINES ABORDAGEM TERAPÊUTICA 40 41 42 FARMACOLOGIA DA INFLAMAÇÃO E DA DOR FARMACOLOGIA DA INFLAMAÇÃO E DA DOR ANTI-HISTAMÍNICOS Prof. Anicet Okinga FARMACOLOGIA DA HISTAMINA Síntese, Armazenamento e Degradação da Histamina 2-(4-imidazolil) etilamina Mastócitos (maioria dos tecidos) Basófilos ECL(mucosa gástrica) Neurônios (SNC) Reservatório de renovação lenta: - Mastócitos - Basófilos Reservatório de renovação rápida: - ECL - Neur. Histaminérgicos SNC Metabolismo Hepático Ácido imidazolacético 43 44 FARMACOLOGIA DA HISTAMINA 45 FARMACOLOGIA DA HISTAMINA 46 FARMACOLOGIA DA HISTAMINA 1. A LIBERAÇÃO DE HISTAMINA NO SNC OBEDECE O RITMO CIRCADIANO. SÃO ATIVOS DURANTE O DIA E SILENTES À NOITE 2. RECEPTORES H1 NO CÓRTEX CONTRIBUEM NO MECANISMO DE DESPERTAR (vigília) (antagonistas produzem sedação) 3. CONTROLAM A INGESTA DE ALIMENTO E ÁGUA 4. CONTROLAM A TEMPERATURA 5. ATUAM NA ÊMESE (antagonistas atuam como anti-eméticos) FARMACOLOGIA DA HISTAMINA 47 FARMACOLOGIA DA HISTAMINA As três abordagens da farmacologia da Histamina Anti-histamínicos (agonistas inversos ou antagonistas competitivos seletivos) Cromoglicatos (inibidores da liberação da histamina) Epinefrina (Antagonistas fisiológicos) • Classificação tradicional: • Alquilaminas: bromofeniramina (Dimetane®) e clorfeniramina (Chlor-Trimeton®) • Piperazinas: hidroxizina (Atarax®), cetirizina (Zyrtec®) • Piperidinas (cetotifeno, ciproheptadina,loratadina e desloratadina, fexofenadina, ebastina, olopatadina ) • Etalonaminas (clemastina,difenidramina, dimenidrato) • Etilenodiaminas (antazolina) • Fenotiazinas (prometazina) • Outros ( doxepina, açelastina,epinastina) • Classificação atual: Primeira/ Segunda geração FARMACOLOGIA DA HISTAMINA Anti-Histamínicos H1 48 • PRIMEIRA GERAÇÃO: Lipofílicos, baixo PM e ultrapassam a barreira hemato-encefálica (efeito SNC); respostas dopaminérgicas, serotoninérgicas e colinérgicas. • SEGUNDA GERAÇÃO: lipofóbicos, afinidade pela glicoproteína P – não ultrapassam a barreira hematoencefálica(fexofenadina) ou ultrapassam menos (30% Cetirizina). Índice risco/benefício mais favorável FARMACOLOGIA DA HISTAMINA Anti-Histamínicos H1 • PIMEIRA GERAÇÃO: Dexclorfeniramina (Polaramine®), Hidroxizina (Hidroxizine®), Cetotifeno (Zaditen®), Dimenidrato (dramim®), Difenidramina (Benadryl), Prometazina (Phenergan®) • SEGUNDA GERAÇÃO: Loratadina (Claritin®), Desloratadina (Desalex®), Cetirizina (Zyrtec®), Levocetirizina (Zyxen®), Ebastina (Ebastel®), Fexofenadina (Allegra®), Epinastina (Talerc®), Rupatadina (Rupafin®), Fexofenadina + Pseudo-efedrina (Allegra D® ) FARMACOLOGIA DA HISTAMINA Anti-Histamínicos H1 mais utilizados no Brasil para tratamento de alergias 49 • Muitos são estruturalmente similares Cetirizina é um metabólito da Hidroxizina Levocetirizina – enantiômero da cetirizina Desloratadina – metabólito da loratadina Fexofenadina – metabólito da terfenadina mais de 40 anti-histamínicos existentes FARMACOLOGIA DA HISTAMINA Estrutura química dos Anti-Histamínicos H1 50 FARMACOLOGIA DA HISTAMINA Estrutura química dos Anti-Histamínicos H1 Pr im ei ra g er aç ão : 2 an éi s ar om át ic os c on ec ta do s po r N itr og ên io , C ar bo no o u O xi gê ni o • Urticária • Rinoconjuntivite alérgica • Asma • Dermatite atópica • Anafilaxia • Prurido • Prurigo, alergia a picada de insetos • IVAS (1a geração – efeito anticolinérgico ou associado com descongestionantes) • Mastocitose FARMACOLOGIA DA HISTAMINA Indicações clínicas 51 FARMACOLOGIA DA HISTAMINA PROPRIEDADES GERAIS FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
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