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AULA - FARMACOLOGIA DA INFLAMAÇÃO DA DOR

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1
ANALGÉSICOS OPIÓIDES
AINES
ANTIHISTAMÍNICOS
ANESTÉSICOS LOCAIS
GLICOCORTICÓIDES
Prof. Anicet Okinga
FARMACOLOGIA 
DA INFLAMAÇÃO, DA DOR 
E DA ALERGIA
FARMACOLOGIA 
DA INFLAMAÇÃO, DA DOR 
E DA ALERGIA
INTRODUÇÃO
FÁRMACOS UTILIZADOS PARA O CONTROLE DA DOR.
 Analgésicos Opióides (Atuação no SNC).
 Analgésicos Não Esteroidais (AINES) – Atuação central e periférica.
 Anestésicos Locais (Atuação periférica).
 Diversos fármacos de ação central:
Antidepressivos (Amitriptilina)
Fármacos para dores específicas: 
o Antiepilépticos (Carbamazepina - Neuralgia do Trigêmio)
o Ergotaminas (Enxaqueca)
2
DOR
• Conceito (Associação 
Internacional P/ o Estudo da 
Dor):
“...uma experiência sensorial e 
emocional desagradável, 
relacionada com lesão tecidual 
real ou potencial, ou descrita 
em termos deste tipo de dano.”
SENSAÇÃO SUBJETIVA
• “...o tratamento da dor não deve 
se limitar a eliminar a sensação 
dolorosa, mas sim, dar alívio ao 
paciente que apresenta dor.”
DOR E NOCICEPÇÃO:
Nocicepção: Mecanismo pelo qual 
estímulos nocivos são 
transmitidos ao sistema nervoso 
central.
Existem duas vias nociceptivas:
a) rápida: dor aguda, localizada;
b) lenta: dor crônica, indistinta 
(queimação).
3
TIPOS DE DOR
A) Dor aguda: estímulo nocivo excessivo, originando sensação
intensa e desagradável.
B) Dor crônica: dor que dura por mais tempo que a lesão tecidual 
desencadeante.
C) Hiperalgesia: maior intensidade de dor associado a um estímulo 
nocivo leve. 
D) Alodinia: Dor provocada por um estímulo não nocivo.
E) Dor neuropática: dor crônica provocada por danos nos 
neurônios nociceptivos (derrame, esclerose múltipla), com fraca 
resposta aos analgésicos opióides.
RECEPTORES DA DOR
NOCICEPTORES
ESTÍMULOS:
Mecânicos;
Térmicos;
Químicos
MEDIADORES E TRANSMISSORES
ENVOLVIDOS NA DOR
Substância P (neurônios)
Bradicinina (plasma)
Prostaglandinas(células)
NO (células)
CGRP
Serotonina
Histamina
Tromboxano
4
Mecanismo da Dor - Nocicepção
• Neurônios nociceptivos ativados por estímulos 
mecânicos, térmicos e químicos. 
• São ativados quando há probabilidade de lesão 
tecidual.
• Neurônios aferentes em sua maioria são fibras C não-
mielinizadas – Nociceptores polimodais C. Dor 
Crônica. 
• Fibras Aδ mielinizadas – Dor Aguda. 
• Aferem para o corno dorsal da medula.
• Neurotransmissores envolvidos: diversos 
neuropeptídeos como Substância P e CGRP. 
5
VIAS NOCICEPTIVAS – MECANISMO DA DOR
Estímulo 
Nocivo
Atividade de
Fibras nervosas
– fibras lentas
do tipo C
Despolarização
Neuronal DOR
Sódio 
VOC
Sódio 
ROC
Repouso
Potássio
Cloreto
Repouso
Liberação de 
Mediadores:
BK, 5-HT, PGs, 
Histamina, 
Tromboxano,
Substância P
AINES
Produção de
NGF
Anestésicos
Locais
Liberação de 
Neuropeptídeos
Encefalinas
GABA
Inflamação
(-)
Formação de NO
(+)
(-)
(-)
(+)
Opióides(+)
Vias inibitórias 
descendentes
(-)
5-HT, NA
Interneurônios 
Locais
(-)
LESÃO TECIDUAL – MEDIADORES QUÍMICOS 
PERIFÉRICOS DA DOR E DA HIPERALGESIA
Tecido
Lesão
Produz 
Edema Mastócito
Bradicinina
Potássio
Prostaglandinas
Histamina
Sinal 
Nocivo
Vaso Medula Espinhal
Substância P
Substância P, CGRP
Sinal
Nocivo
Inflamação 
neurogênica
6
SISTEMAS DE CONTROLE DA COMPORTA E 
DE CONTROLE DESCENDENTE
PEPTÍDEOS ENDÓGENOS
• Compostos fisiológicos que se ligam a 
receptores opióides : Encefalinas e 
Endorfinas.
• Narcóticos = estupor 
• antigamente : tudo que levava ao sono
• hoje : associado ao termo opióide, e 
substâncias que levam ao abuso ;
• “Hipnoanalgésicos”;
• “Analgésicos de ação central”.
7
8
FÁRMACOS OPIÓIDES
• Análogos da Morfina:
– Morfina (Dimorf®)
– Hidromorfona
– Diamorfina (Heroína)
– Codeína
• Derivados Sintéticos:
– Fentanil (Durosegic®) e Petidina (meperidina-
Dolantina®) (Dor intensa – via IV).
– Metadona- Mytedom® (Ação mais prolongada).
– Etorfina (Semelhante à morfina – Med. Veterinária).
• Antagonistas Opióides:
– Naloxona (Narcan®)
– Naltrexona (Revia®)
Analgésicos Opióides
Dolantina®
Dimorf®
Durosegic®
Fentanest®
Narcan®
Nubain®
Analgésicos Opióides
9
CLASSIFICAÇÃO DOS 
OPIÓIDES
• I) Agonistas 
fortes:
Analgésicos Opióides
Morfina (Dimorf)
Meperidina (ou petidina)
Fentanila (Durogesic)
Alfentanila (Rapifen)
Sufentanila (Sufenta)
Remifentanila (Ultiva)
Metadona (Mytedon)
Levorfanol
Hidromorfona
Oximorfona
CLASSIFICAÇÃO DOS 
OPIÓIDES
• 2) Agonistas moderados:
Analgésicos Opióides
Codeína
Oxicodona (Oxycontin)
Tramadol (Tramal)
 3) Agonistas fraco:
Propoxifeno
10
CLASSIFICAÇÃO DOS 
OPIÓIDES
• 4) Agonistas parciais 
(agonistas/antagonistas):
Analgésicos Opióides
Buprenorfina (Temgesic)
Butorfanol
Dezocina
Meptazinol
Nalbufina (Nubain)
Nalorfina
Pentazocina (Sosegon) 
profadol
CLASSIFICAÇÃO DOS 
OPIÓIDES
• 5) 
Antagonistas:
Analgésicos Opióides
Naloxona (Narcan)
Levalorfano
Naltrexona
Nalmefeno
metilnaltrexona
11
OPIÓIDES UTILIZADOS EM ANESTESIA
OPIÓIDE POTÊNCIA
Petidina 
(Meperidina)
0,1
Morfina 1
Alfentanil 10-20
Remifentanil 50-100
Fentanil 100
Sufentanil 500-1000
MECANISMO DE 
AÇÃO
• Receptores opióides pertencem a 
família dos receptores acoplados a 
proteína G.
• inibem adenilciclase e reduzem cAMP
• provocam ativação dos canais de K+ , 
hiperpolarização e inativação dos 
canais de Ca + +.
• diminuem a liberação de 
neurotransmissores excitatórios da via 
nociceptiva.
Analgésicos Opióides
12
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
• analgesia: dores agudas e 
crônicas,exceto as neuropáticas (ex: 
neuralgia do trigêmio)
• efeito antinociceptivo e no 
componente afetivo (sistema límbico : 
euforia )
• nalorfina e pentazocina possuem 
efeito antinociceptivo porém pouco 
psicológico. 
Analgésicos Opióides
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
• Euforia : poderosa sensação de bem-
estar e contentamento, dependendo da 
situação do paciente, é mediada por 
receptores µ .
• Disforia: mediada por receptores K
• estes efeitos não ocorrem com codeína e 
pentazocina e com nalorfina ocorre 
disforia
13
• Depressão respiratória : receptor µ 
• doses terapêuticas diminuem a 
sensibilidade do CR ao > pCO2
• não ocorre depressão concomitante da 
função cardiovascular.
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
• Depressão do reflexo da tosse
• substituição no grupo fenólico = codeína
• doses sub-terapêuticas para dor
• sem correlação com efeito analgésico ou 
depressor. Outro receptor?
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
14
• Náusea e vômito
• ocorre em 40% dos pacientes
• ação na área postrema (ZQR do gatilho) 
no bulbo (medula alongada).
• Apomorfina (Uprima) agonista 
dopaminérgico
• naloxona bloqueia morfina e não bloqueia 
apomorfina
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
• Constrição pupilar (Miose)
• receptores µ e K estimulam núcleo óculo-
motor.
• não ocorre tolerância
• importante sinal para diagnóstico
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
15
• Trato gastrintestinal :
• aumenta o tônus e diminui a motilidade
• constipação 
• aumenta tônus do trato biliar
• ação sobre receptores :µ k δ.
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
• Outras ações: 
• Liberação de histamina nos mastócitos:
• efeito local = coceira
• efeito sistêmico = broncoconstrição e 
hipotensão......... asmáticos !?
• Mais frequente com a morfina
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
16
• Outras ações: 
• hipotensão em altas doses por efeito na 
medula
• espasmo da musculatura
• imunosupressão após uso crônico
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
FARMACODINÂMICA DOS OPIÓIDES
ANALGESIA POTENTE
SNC Analgesia, depressão respiratória, sedação, 
náuseas e vômitos, dependência química. 
AR Diminuem a FR e o volume-minutoDiminuem a resposta ao CO2
Rigidez torácica
Morfina e petidina: broncoespasmo
ACV Pequena ou nenhuma depressão direta sobre o 
miocárdio. Estabilidade hemodinâmica, mas 
diminuem a atividade simpática, causando 
bradicardia e venodilatação
17
FARMACODINÂMICA DOS OPIÓIDES
AGI Aumenta o tônus da musculatura lisa GI e 
contração do esfíncter de Oddi – aumenta pressão 
do trato biliar, diminui motilidade GI, prolonga o 
esvaziamento gástrico. Constipação intestinal. 
Náuseas e vômitos
AGU Aumenta o tônus do esfíncter vesical – Retenção 
urinária
OUTROS 
EFEITOS
Bloqueiam a secreção de catecolaminas e cortisol, 
diminuindo a resposta ao estresse cirúrgico
Rigidez da musculatura esquelética, 
principalmente abdominal e torácica
TOLERÂNCIA
• desenvolvimento rápido ( 12 a 24hs )
• tolerância: analgesia, euforia, depressão 
respiratória-menor para miose e 
constipação
• efeito agudo = reduz AMPc
• efeito crônico= redução do AMPc= diminui 
fosforilação de fatores específicos = 
aumenta expressão gênica para AMPc 
(aumento da atividade da adenilatociclase 
?) 
18
DEPENDÊNCIA
• responsável : receptores µ.
• efeitos reforçadores da euforia.
• fatores psicológicos, sócio-
econômicos estão envolvidos.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
• morfina aguda inibe atividade do LC.
• tolerância reverte inibição.
• retirada de morfina aumenta atividade.
• naloxona aumenta ainda mais.
• irritabilidade, perda de 
peso,febre,midríase, náuseas, diarréia, 
insônia, convulsões...
• Nível máximo em 2 dias ...desaparece em 
8 dias. 
19
ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS
• absorção oral é irregular, codeína melhor 
que a morfina.
• sofrem efeitos da primeira passagem
• meia-vida plasmática de 3 a 6 horas
• principais metabólitos: glicuronados ativos
• neonato tem difícil metabolismo, o que 
aumenta depressão respiratória. 
PRINCIPAIS OPIÓIDES
• Diacetilmorfina (heroína) :obtida à partir 
da morfina, mais lipossolúvel (rash), 
menor duração , > dependência.
• Codeína : obtida da morfina, bem 
absorvida por vo, antitussígeno, baixa 
potência analgésica + aspirina (dores de 
cabeça, costas, etc.), não induz euforia 
nem constipação intensa. 
20
PRINCIPAIS OPIÓIDES
• Dextropropoxifeno : similar a codeína ,com 
duração mais longa ,dependência discutível.
• Meperidina :similar à morfina, promove 
agitação e não sedação , ação 
antimuscarínica, euforia e dependência,< 
duração do efeito , útil anestésico no parto, 
se associada a iMAO: hipertermia e 
convulsões
PRINCIPAIS OPIÓIDES
• Fentanil : derivados da fenilpiperidina, 
ação similar à morfina, mas de curta 
duração. Usos em anestesia. 
• Etorfina : análogo de grande potência 
(1000 vezes) ;utilizado para imobilizar 
grandes animais .
21
PRINCIPAIS OPIÓIDES
• Metadona : Semelhante a morfina com 
menor efeito sedativo; longa duração (1/2 
vida >24hs) ; menor dependência; 
síndrome de abstinência menos severa. 
• Na presença de metadona, injeções de 
morfina causam menos euforia e 
abstinência 
PRINCIPAIS OPIÓIDES
• Pentazocina : misto agonista-antagonista. 
Em baixas doses potência similar à morfina, 
sem correspondente aumento com altas 
doses causando : depressão respiratória e 
disforia.
• Maior afinidade por receptores K do que µ 
• Administrada junto com morfina reduz seus 
efeitos com tendência a causar dependência
22
ANTAGONISTAS OPIÓIDES
• Nalorfina : estrutura semelhante à morfina
• antagonista µ ;agonista parcial δ, k(disforia)
• antagonisa analgesia, depressão respiratória.
• Em altas doses mimetiza morfina e produz 
dependência, baixas doses síndrome de 
abstinência em dependentes.
• antídoto substituído pela naloxona.
ANTAGONISTAS OPIÓIDES
• Naloxona : antagonista µ,  , k. para 
todos os agonistas.
• Isoladamente efeito insignificante = 
hiperalgesia em condições de liberação de 
opióides endógenos.
• Antagonista da analgesia por acupuntura.
• Reverte depressão respiratória por 
opióides
• Efeito curto (i.v. 1-2hs.)
23
ANTAGONISTAS OPIÓIDES
• Naltrexona: similar ao Naloxona, porém 
com duração mais longa( T1/2 =10hs ).
• Uso experimental , não clínico.
• Neutraliza os efeitos dos opiáceos
PRINCIPAIS USOS
• Dores agudas severas origem traumática 
(fentanil, morfina).
• Dores moderadas de origem inflamatória 
(codeina, pentazocina, propoxifeno)
• Dores severas crônicas( morfina ).
• Dores crônicas neuropáticas não 
respondem ( amitriptilina, carbamazepina, 
fenitoína).
24
OUTROS FÁRMACOS ANALGÉSICOS
• Principalmente para dores neuropáticas:
• Tramadol( metabólito da trazodona)
• Agonista fraco nos receptores “µ”.
• Inibidores da captura de NE .
• Antidepressivos Tricíclicos 
(amitriptilina)
• Carbamazepina e Gabapentina
Estímulo lesivo celular
(físico, químico, biológico
Lesão celular e liberação de 
enzimas intracelulares
Liberação e ativação de
mediadores endógenos
cininas: histamina, prostaglandinas, 5-HT
peptídeos: angiot, subst P e BK
acidose tecidual
produção de íons K+ e H+
Ativação do sistema 
do complemento
Resolução Cronificação
Amstrong, 1952, 1953
Keeke e Amstrong, 1964
Guzman et al.., 1962
Lin e Guzman, 1968
Rocha e Silva, 1964
Rocha e Silva e Garcia Leme, 1972
Vane, 1971
Lewis e Whittle, 1977
Ferreira e Vane, 1979
Higgs et al.,1980
Di Rosa et al., 1971
Higgs et al., 1980
Higgs e Flower, 1981
Mobarok e Morley, 1980
Sensibilização seletiva por substâncias
algésicas durante a inflamação: BK, 5-HT e PGs*
Reação inflamatória aguda
alterações morfofisiológicas
vasculares, infiltrado celular
*PGI2,PGE1, PGE2
AINES
Fisiopatologia da resposta inflamatória e dolorosa
25
SINAIS CLÁSSICOS DA INFLAMAÇÃO
AINES
Descritos por Celsus há mais de 2000 anos.
26
AINES
 São fármacos usados para tratar os sinais e
os sintomas da inflamação;
 Praticamente todos possuem efeitos indesejáveis; 
 São ácidos orgânicos fracos de estrutura
química variada;
 Amplamente utilizados;
 Existem mais de 50 AINES diferentes;
 Com várias finalidades terapêuticas.
 Efeito “AAA”: Antiinflamatório, Antipirético e Analgésico;
AINES
Metabolismo de Fosfolipídeos
Fosfolipídeos
Fosfolipase A2
PAF
Ácido Araquidônico
Prostaglandinas
Endoperóxidos 
Sintases
COX-1(PGH-SINTASE 1)
COX-2(PGH-SINTASE 2)
PGG2 PGH2 PGI2
Tromboxano 
Sintetase
TXA2
Peroxidase
Prostaciclina
Sintetase
PGF2αPGE2
PGD2
LTA4
5-lipooxigenase
LTB4LTC4
LTD4 LTE4
Lipoxinas
A e B12-HETE
15-lipooxigenase
12-lipooxigenase
Eicosanóides:
-Prostaglandinas
-Tromboxanos
-Leucotrienos
Eicosanóides:
-Prostaglandinas
-Tromboxanos
-Leucotrienos
Ácido Linoléico
27
AINES
AINES
28
AINES
29
AINES
AINES
30
AINES
Farmacologia aplicada à Farmácia Comunitária
C
la
ss
ifi
ca
çã
o 
do
s 
A
IN
ES
31
AINES
AINES
32
33
AINES
Antagonizam os receptores prostanóides; mais tóxicos que os salicilatos
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– efeitos GI: náusea, vômitos, desconforto epigástrico, diarréia, retenção sódio, fenômenos
hemorrágicos, agranulocitose, púrpura, trombocitopenia, hemolítica e anemia aplástica
CONTRA-INDICAÇÕES
– GI, insuficiências hepática e renal, discrasias sanguíneas, hipertensão arterial
SUBSTÂNCIAS
fenilbutazona Butazolidina®
oxifenilbutazona Tandrex ®
dipirona Novalgina ®
apazona
feprazona Zepelan ®
3ªClasse: Derivados dos PIRAZOLÔNICOS
34
AINES
AINES
35
AINES
DERIVADOS DO INDOL
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
inibição COX superior indometacina e propiônicos
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
GI (+ sérios): dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas, vômitos, úlcera
péptica, sangramento GI
SNC: cefaléia(25 a 50%), vertigens, tonturas, confusão mental, alucinações,
distúrbios psiquiátricos (depressão e psicoses)
neutropenia, trombocitopenia, anemia aplástica
erupções cutâneas, prurido, urticária, crises agudas de asma, edema
angioneurótico
CONTRA-INDICAÇÃO
doenças GI, psiquiátricas, epilepsia, parkinson
insuficiência hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Indometacina Indocid®
Sulindaco Clinoril®
AINES
36
AINES
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
GI: dispepsia, desconforto gástrico
SNC: cefaléia, nervosismo, ansiedade, insônia, distúrbios
visuais, hipersensibilidade
9ªClasse: Derivados dos PROPIÔNICO
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
inibição COX, inibição sistema das cininas e histamina e interferência com
produção SRS
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
GI (5 a 10%) :
trombocitopenia, agranulocitose, erupções cutâneas, cefaléia, tonturas
prolongamento tempo sangramento
CONTRA-INDICAÇÃO
hipersensibilidade cruzada, doença GI
insuficiência hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Ibuprofeno Artril®, Motrim®
Naproxeno Naprosyn®
Fenoprofeno Algipron®
Cetoprofeno Profenid®
flurbiprofeno
AINES
37
AINES
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
GI (16%), cefaléia, zumbidos, edema, prurido, erupções
cutâneas, aumento transaminases, anemias,
traombocitopenia, leucopenia, eosinifilia
CONTRA-INDICAÇÃO
doença GI, alteração na coagulação
DERIVADOS DA BUTANONA
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
menor incidência de efeitos GI do que aspirina e outras drogas
erupções cutâneas, cefaléia, tontura, zumbidos e prurido
SUBSTÂNCIAS 
Nabumetona Reliflex ®
Proquazona ®
11ªClasse: Derivados Da Butanona
AINES
38
AINES
12ªClasse: Derivados dos COXIBS
11ªClasse: Derivados dos COXIB11ªClasse: Derivados dos COXIBSS
Reclassificação dos AINES
Inibidores seletivos Inibidores não seletivos inibidores seletivos Inibidores altamente
seletivos
da COX-1 da COX-1 da COX-2 da COX-2
aspirina aspirina (altas doses) meloxicam celecoxib
indometacina etodolaco refecoxib
piroxicam nimesulida
diclofenaco salicilato
ibuprofeno
nabumetona
AINES
Valdecoxib
Etoricoxib
Parecoxib
lumiracoxib
39
AINES
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
40
41
42
FARMACOLOGIA 
DA
INFLAMAÇÃO E
DA DOR
FARMACOLOGIA 
DA
INFLAMAÇÃO E
DA DOR
ANTI-HISTAMÍNICOS
Prof. Anicet Okinga
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
Síntese, Armazenamento e Degradação da Histamina
2-(4-imidazolil)
etilamina
Mastócitos (maioria dos 
tecidos)
Basófilos
ECL(mucosa gástrica)
Neurônios (SNC)
Reservatório de renovação 
lenta:
- Mastócitos
- Basófilos
Reservatório de renovação 
rápida:
- ECL
- Neur. Histaminérgicos SNC
Metabolismo 
Hepático
Ácido imidazolacético
43
44
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
45
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
46
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
1. A LIBERAÇÃO DE HISTAMINA NO SNC OBEDECE O RITMO
CIRCADIANO. SÃO ATIVOS DURANTE O DIA E SILENTES À NOITE
2. RECEPTORES H1 NO CÓRTEX CONTRIBUEM NO MECANISMO DE
DESPERTAR (vigília) (antagonistas produzem sedação)
3. CONTROLAM A INGESTA DE ALIMENTO E ÁGUA
4. CONTROLAM A TEMPERATURA
5. ATUAM NA ÊMESE (antagonistas atuam como anti-eméticos)
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
47
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
As três abordagens da farmacologia da Histamina
 Anti-histamínicos (agonistas inversos ou antagonistas competitivos 
seletivos)
 Cromoglicatos (inibidores da liberação da histamina)
 Epinefrina (Antagonistas fisiológicos) 
• Classificação tradicional:
• Alquilaminas: bromofeniramina (Dimetane®) e 
clorfeniramina (Chlor-Trimeton®)
• Piperazinas: hidroxizina (Atarax®), cetirizina (Zyrtec®)
• Piperidinas (cetotifeno, ciproheptadina,loratadina e
desloratadina, fexofenadina, ebastina, olopatadina )
• Etalonaminas (clemastina,difenidramina, dimenidrato)
• Etilenodiaminas (antazolina)
• Fenotiazinas (prometazina)
• Outros ( doxepina, açelastina,epinastina)
• Classificação atual: Primeira/ Segunda geração
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
Anti-Histamínicos H1
48
• PRIMEIRA GERAÇÃO: Lipofílicos, baixo PM e
ultrapassam a barreira hemato-encefálica (efeito 
SNC); respostas dopaminérgicas, serotoninérgicas e
colinérgicas.
• SEGUNDA GERAÇÃO: lipofóbicos, afinidade pela
glicoproteína P – não ultrapassam a barreira 
hematoencefálica(fexofenadina) ou ultrapassam 
menos (30% Cetirizina). Índice risco/benefício mais 
favorável
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
Anti-Histamínicos H1
• PIMEIRA GERAÇÃO: Dexclorfeniramina
(Polaramine®), Hidroxizina (Hidroxizine®),
Cetotifeno (Zaditen®), Dimenidrato (dramim®), 
Difenidramina (Benadryl), Prometazina (Phenergan®)
• SEGUNDA GERAÇÃO: Loratadina (Claritin®),
Desloratadina (Desalex®), Cetirizina (Zyrtec®),
Levocetirizina (Zyxen®), Ebastina (Ebastel®),
Fexofenadina (Allegra®), Epinastina (Talerc®),
Rupatadina (Rupafin®), Fexofenadina + Pseudo-efedrina
(Allegra D® )
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
Anti-Histamínicos H1 mais utilizados no Brasil
para tratamento de alergias
49
• Muitos são estruturalmente similares
Cetirizina é um metabólito da Hidroxizina
Levocetirizina – enantiômero da cetirizina
Desloratadina – metabólito da loratadina
Fexofenadina – metabólito da terfenadina
mais de 40 anti-histamínicos existentes
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
Estrutura química dos Anti-Histamínicos H1 
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FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
Estrutura química dos 
Anti-Histamínicos H1 
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• Urticária
• Rinoconjuntivite alérgica
• Asma
• Dermatite atópica
• Anafilaxia
• Prurido
• Prurigo, alergia a picada de insetos
• IVAS (1a geração – efeito anticolinérgico ou 
associado com descongestionantes)
• Mastocitose
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
Indicações clínicas 
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FARMACOLOGIA DA HISTAMINA
PROPRIEDADES GERAIS
FARMACOLOGIA DA HISTAMINA

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