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Farmacologia da dor e da inflamação

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Z 
 
 
 
 
 
 
 
É uma resposta vascular e celular do nosso 
organismo contra alguma agressão/lesão. 
 Agentes Físicos: 
- Trauma mecânico; 
- Temperatura extremada; 
- Radiação; 
- Choque elétrico. 
 Agentes Químicos: 
- Medicamentos; 
- Agrotóxicos; 
- Drogas de abuso; 
- Inseticidas. 
 Agentes Infecciosos: 
- Bactérias; 
- Fungos; 
- Vírus. 
 
- Anti-inflamatórios não-esteroidais. 
- Anti-inflamatórios esteroidais ou 
corticosteróides. 
- Opióides. 
 
 Mecanismo de ação geral: 
Inibição da atividade da enzima 
ciclooxigenase e subsequente diminuição da 
biossíntese e liberação dos mediadores da 
inflamação, dor e febre (prostaglandinas). 
 Ações básicas dos AINE’s: 
- Analgésica; 
- Antitérmica ou antipirética; 
- Anti-inflamatória; 
- Redução da agregação plaquetária. 
 Como atuam na dor: 
- Inibição da PGE2 em tecidos inflamados, 
reduzindo a estimulação das terminações 
nervosas da fibra de dor. 
- Redução da síntese da PGE2 no corno dorsal 
da medula espinhal → reduz a excitabilidade 
de neurônios. 
- Ação analgésica na primeira dose. 
• Efeito máximo após uma semana de 
administração repetida. 
 Como atuam na inflamação: 
- Redução da síntese periférica de 
prostaglandinas → inibição de vasodilatação e 
edema. 
- Os efeitos anti-inflamatórios dos AINE’s 
aumentam gradualmente durante cerca de 3 
semanas. 
 Como atuam na febre: 
- A febre é reduzida por meio da inibição da 
COX-2 hipotalâmica. 
- Pirógenos (IL-1) elevam PGE2. 
- AINE’s não afetam a temperatura corporal 
normal. 
 Como reduzem a agregação plaquetária? 
Farmacologia da 
da Dor e da Inflamação 
- Esta ação é mediada pela inibição da síntese 
do tromboxano A2 (TXA2), um potente 
agregante plaquetário, via COX-1. 
- A aspirina é o mais eficaz AINE 
antiplaquetário, pois atua, irreversivelmente, 
sobre a COX-1. 
 
- Inibem tanto a COX-1 quanto a COX-2. 
- Inibe de maneira irreversível as enzimas COX. 
• Analgésica 
• Antipirética 
• Anti-inflamatória. 
- Ação antiplaquetária (trombose, isquemia). 
- Exibem ações antitérmicas e analgésicas, 
com baixa ou nenhuma ação anti-inflamatória. 
Seu mecanismo de ação permanece 
incompletamente compreendido. 
- Farmacocinética: 
• A maioria dos AINE’s são ácidos fracos 
que sofrem absorção tanto no 
estômago quanto no intestino. 
- Lembrar que o intestino tem maior área para 
absorção. 
• A maioria dos AINE’s sofre metabolismo 
hepático em compostos inativos. 
• AINE’s diferem amplamente em sua 
meia-vida. 
- Piroxicam sofre circulação êntero-hepática. 
A maioria dos efeitos adversos surge, em 
parte, por inibição da síntese de 
prostaglandinas pelo corpo. Eles normalmente 
estão relacionados com a dose. 
- TGI, mais frequentes com tratamento 
prolongado e elevadas doses. 
- Intolerância gástrica (dor, desconforto 
epigástrico, náuseas, vômitos, anorexia). 
- Ulceração da mucosa com sangramento. 
• Maior risco de sangramento com piroxicam e 
cetoprofeno. Risco intermediário com 
indometacina, diclofenaco. Risco mais baixo com 
ibuprofeno. 
- Nefrotoxicidade → ingestão crônica 
fenacetina e paracetamol. 
- Hepatotoxicidade → aumento do nível 
transaminases (TGO e TGP). 
 
- Inibem preferencialmente a COX-2. 
- Redução da incidência de efeitos adversos 
gastrointestinais. 
- Não afetam agregação plaquetária. 
- Coxibes 
• Celocoxibe: potente anti-inflamatório e 
antirreumático, mas também é utilizado 
em analgesia pós-cirúrgica em 
ortopedia e cirurgia oral menor. 
• Rofecoxibe. 
• Etoricoxibe. 
- Nimesulida, diclofenaco, meloxicam. 
 
- Indução da coagulação. 
- Efeitos trombolíticos. 
- Infarto agudo do miocárdio. 
- AVE. 
- Estomatite ou úlceras na boca. 
 
- A dor apesar de ser subjetiva, é modulada 
pelo sistema nervoso central, então, o 
individuo dependendo do aprendizado de dor 
pode sentir mais ou menos. 
- Dor é uma sensação subjetiva de proteção 
ao organismo → é um aviso. 
- Os estímulos nociceptivos são transmitidos 
ao sistema nervoso central (SNC), por dois 
tipos de fibras nervosas periféricas: 
• Rápidas (estímulos mecânicos e térmicos 
→ dor pontiaguda e localizada). 
• Lentas (estímulo químico → dor 
latejante, disseminada ou ardente). 
 
- Há mais de um século a morfina era utilizada 
para aliviar dores intensas de diversos tipos. 
- Controlava diarreia, tosse, ansiedade e 
insônia. 
- Seu efeito é em decorrência de sua ação 
agonista sobre receptores opioides. 
 
 Opioides: são todas as drogas, naturais e 
sintéticas, com propriedades semelhantes 
à morfina, incluindo peptídeos endógenos. 
 Opiáceos: são substâncias (alcaloides) 
derivadas do ópio, como a morfina e 
algumas semi-sintéticas como a codeína. 
 
- As ações pré-sinápticas inibem a liberação 
de neurotransmissores. 
- As ações pós-sinápticas inibem a 
despolarização neuronal. 
- Inibem a transmissão da dor. 
 
 Agonista pleno: 
Atuam principalmente nos receptores mu, 
incluindo morfina, dimorfina, fentanil, petidina, 
codeína e di-hidrocodeína. 
 Agonista-antagonista misto: 
Pentazocina tem efeitos agonistas no receptos 
K, menor atividade no receptor delta e efeito 
agonista parcial no receptor mu. 
 Agonista-antagonista parcial: 
Buprenorfina é um potente agonista no 
receptor mu e tem atividade antagonista nos 
receptores K. 
 Antagonista: 
Naloxona, usada no tratamento de 
intoxicações. 
 
- Lembrar que não atuam como anti-
inflamatórios. 
- Sua ação analgésica é em virtude de seu 
efeito no SNC. 
- Outros efeitos no SNC: 
• Sedação: dificuldade de concentração e 
sonolência são efeitos comuns. 
• Euforia e disforia. 
• Alucinações (kapa e mu). 
• Tolerância e dependência. 
 
- Discreta bradicardia pela redução do tônus 
simpático. 
- Vasodilatação periférica causada pela 
liberação de histamina e redução do tônus 
simpático → hipotensão. 
 
- Depressão respiratória mediada pelos 
receptores mu do centro respiratório do 
tronco cerebral. 
• Reduz frequência respiratória. 
• Dessensibilização dos 
quimiorreceptores centrais às 
alterações de pCO2. 
• Opióides + BZDs → pode agravar a 
depressão respiratória. 
- Supressão do reflexo da tosse. 
• A codeína suprime a tosse tanto quanto 
a morfina, porém possui menor potência 
analgésica. 
- A ativação de receptores opioides 
localizados na zona quimiorreceptora de 
gatilho do vômito pode desencadear náuseas 
e vômitos em até 30% dos pacientes. 
- Aumento do tônus da musculatura lisa e 
redução da motilidade, resultando em retardo 
na absorção, aumento da pressão no sistema 
biliar e constipação. 
 
- Análogos do cortisol ou cortisona 
produzidos pelas supra-renais. 
• Aumento da produção em situação de 
trauma ou stress. 
- Hiperglicemia. 
- Hipertensão. 
- Aumento da contração cardíaca. 
- Duas classes distintas de ação: 
• Atividade glicocorticoide, que afeta o 
metabolismo de carboidratos e 
proteínas. 
• Atividade mineralocorticoide, que afeta 
o equilíbrio de água e eletrólitos. 
 
- Síndrome de Cushing 
- Hipertensão 
- Hiperglicemia 
- Osteoporose 
- Trombose 
- Obesidade 
- Redistribuição de gordura

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