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Procedimento Operacional Padrão
	
POP 005-18
	
	
	
Maio/2018
Cultura de líquido cefalorraquidiano
(LCR)
	
	Procedimento Operacional Padrão
	POP 005-18
	
	
	Maio/2018
	 Cultura de líquido cefalorraquidiano (LCR)
	Pág. 01 de
Sumário
Princípio
Introdução
Amostras
3.1 Preparo do paciente
4.Coleta
4.1 Critérios para rejeição da amostra
5. Aplicações
5.1 Exames hematológicos
5.2 Exames bioquímicos
5.2.1. Proteínas
5.2.3. Glicose
5.2.4 Lactato
5.2.5. Glutamina
5.3. Exame microbiológico
6. Materiais
7. Procedimento
8. Coloração de gram
9. Cultura do LCR
9.1 Identificação de cocos gram positivos e bacilos gram negativos
9.2 Antibiograma
10. Resultados
10.1 Ágar Sangue
10.2 Ágar Chocolate
10.3 Meio THIO (caldo tioglicolato)
11. Interpretação dos resultados
12. Bibliografias
	
	Procedimento Operacional Padrão
	POP 005-18
	
	
	Maio/2018
	 Cultura de líquido cefalorraquidiano (LCR)
	Pág. 02 de 09
1. Princípio
Difundir a amostra em meios específicos para o crescimento de possíveis microrganismos sempre que houver suspeita de meningite.
2. Introdução
A cultura de liquido cefalorraquidiano é utilizada como aliada do diagnóstico de patologias neurológicas, a analise deste possibilita a avaliação do estágio e acompanhamento de afecções vasculares, infecções, inflamações e neoplasias que atingem o sistema nervoso.
3. Amostras 
Liquido cefalorraquidiano, volume ideal 5 ml
3.1 Preparo do Paciente
- Não há idade mínima para a realização do exame; 
- O líquor é obtido por uma punção lombar, entre L3 e L4 ou L4 e L5;
- Não é necessário jejum, orienta-se apenas uma refeição leve.
- O paciente deve estar acompanhado por um adulto;
- Apresentar, se houver, exames recentes como Tomografia e Ressonância Magnética de Crânio e/ou Coluna. - Após a coleta do exame o paciente permanecerá em repouso alguns minutos no laboratório.
4. Coleta
A coleta do LCR deve ser feita em hospital por médicos e antes de se iniciar o tratamento com antimicrobianos. Deve ser colhido com assepsia em dois tubos limpos e estéreis, bem vedados com tampa de borracha ou tubo de rosca. A amostra clínica deve ser encaminhada imediatamente ao laboratório, ou no prazo máximo de 3 h, sempre em temperatura ambiente. Para o transporte, acondicioná-la bem, seguindo as normas vigentes de biossegurança 
4.1 Critérios Para Rejeição da Amostra
Deve-se pedir uma nova amostra quando:
 - A amostra for insuficiente;
- O líquido colhido estiver com mais de 12 horas;
- A amostra estiver contaminada;
	
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	 Cultura de líquido cefalorraquidiano (LCR)
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- O recipiente da amostra estiver danificado.
-Não devem ser aceitas amostra de pacientes que já estejam em tratamento com antibióticos, anticoagulantes.
5. Aplicações:
5.1 Exame Hematológico
Usado para contagem de células como hemácias e leucócitos. É usada uma Câmara de Neubauer para a contagem dessas células.
 - As hemácias devem ser contadas colocando a amostra diretamente nos nove quadrantes da Câmara de Neubauer e depois jogando na fórmula de cálculo-padrão, se tiver sobreposição de hemácias, pode estar diluindo a amostra com solução salina (NaCl a 0.9%). Em estado normal, não são visualizadas hemácias.
 - Para contagem de leucócitos deve-se lisar primeiro as hemácias com a adição de ácido acético glacial a 3% para melhor visualização, depois colocar na Câmara de Neubauer, fazer a contagem também nos nove quadrantes e jogar o número de células contadas na fórmula de cálculo-padrão de Neubauer. O normal de leucócitos deve ser de igual ou menos que 4 leucócitos por m 3 ou µl.
- Depois da contagem total de células, fazer o diferencial de leucócitos com um esfregaço na lâmina e corando com o corante panótico, fazer a contagem de 100 células e classificá-las em termos de porcentagens. 
- Caso a quantidade de células seja escassa, pode-se estar fazendo uma centrifugação ou uma citocentrifugação, retirando o sobrenadante para exames adicionais e utilizando o sedimentado para o esfregaço.
5.2 Exames Bioquímicos :
5.2.1 Proteínas
A elevação dos valores protéicos totais é observada com mais frequência nos quadros patológicos, as causas de elevação dos níveis protéicos no liquido cefalorraquidiano são: comprometimento da barreira hematoencefálica (causada principalmente por meningite e hemorragias), produção de imunoglobulinas no sistema nervoso central, redução da depuração das proteínas normais no líquor e degeneração do sistema neural. Valores 
anormalmente baixos ocorrerão quando o líquor estiver extravasando do sistema nervoso central.
	
	Procedimento Operacional Padrão
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5.2.3 Glicose 
 Níveis altos são sempre resultado de elevações plasmáticas. Níveis baixos são importantes no diagnóstico de agentes causadores de meningites, associados aos valores de leucócitos e sua contagem diferencial. A grande redução nos níveis de glicose no LCR é causada principalmente por alterações no mecanismo de transporte de glicose através da barreira hematoencefálica e por sua grande utilização por parte das células encefálicas.
5.2.4 Lactato
Sua dosagem auxilia no diagnóstico e no tratamento de meningites. A presença de níveis altos não se limita à meningite e pode ser resultante de qualquer quadro clínico que reduza o fluxo de oxigênio para os tecidos.
5.2.5 Glutamina 
Observam-se níveis elevados de glutamina nos distúrbios hepáticos que elevam as taxas de amônia no sangue e no líquor. Com níveis superiores a 35 mg/dL ocorrem alguns distúrbios de consciência. A determinação dos níveis de glutamina no liquido cefalorraquidiano é analise indireta dos níveis de amônia no líquor.
5.3 Exame Microbiológico
Tem como objetivo a identificação de agentes etiológicos de meningites, para isso são realizados diferentes tipos de exames, como: 
- Bacterioscopia: utilizado para visualização de bactérias em geral, porém não é muito específico na identificação das mesmas; 
- Coloração de Gram: realizado para diferenciar bactérias Gram-negativas de Gram-positivas;
- Tinta da China: para identificação de fungos do gênero Cryptococcus;
- Baar: pesquisa de micobactérias;
- Aglutinação de látex: presença de criptococos;
- Teste do lisado de Limulus: usado para diagnóstico de meningites, causadas por bactérias Gram-negativas.
	
	Procedimento Operacional Padrão
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	 Cultura de líquido cefalorraquidiano (LCR)
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-Para uma identificação positiva, deve ser realizados meios de culturas adequados, com o fluido contendo microorganismos, porém é mais demorado, como exemplo, meningite bacteriana em torno de 24 horas e meningite tuberculosa em torno de seis semanas.
6. Materiais
Amostra do liquido cefalorraquidiano a ser analisado;
Ágar Sangue;
Ágar Chocolate;
Caldo THIO;
Materiais para realizar a semedura (alças estéreis)
Materiais para coloração de gram (vide POP 008-18);
Materiais para identificação de bactérias (vide POP 008-18);
Materiais para antibiograma (vide POP 009-18);
Procedimento 
Ao chegar ao laboratório de microbiologia o LCR deve ser processado imediatamente, como abaixo:
I)Verificar o aspecto do LCR:
Hemorrágico;
Ligeiramente turvo;
Límpido;
Purulento, turvo ou xantocrômico.
II) Se o aspecto for ligeiramente turvo, límpido ou xantocrômico, deve-se centrifugá-lo a cerca de 2.000 rpm por 15 minutos. Usar o sedimento para as análises posteriores
Coloração de gram
Vide POP 008-18
Cultura do LCR
Semear aproximadamente cinco gotas do LCR em meio de ágar chocolate, AS e THIO, de preferência em tubo (meio inclinado). 
Se o LCR tiver sido centrifugado, ressuspender o sedimento previamente com 0,5 mL de meio de cultura;Incubar por 24 h a 35±2ºC em condições de 5 a 7% de CO2. Não havendo estufa com CO2 incubar em jarra com vela;.
Resultados positivos devem ter o microorganismo identificado e ser feito o antibiograma e os resultados negativos ser incubar por mais 24h, caso ainda não haja crescimento incubar por mais 5 dias, após isso liberar o laudo de cultura negativa.
	
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	 Cultura de líquido cefalorraquidiano (LCR)
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Para bactérias que cresceram no ágar chocolate e não cresceram no agar sangue, deverão ser realizadas os testes de satelitismo e de fator V e X, para pesquisa de H. influenza.
9.1 Identificação de cocos gram positivos e bacilos gram negativos
Vide POP 008-18
9.2 Antibiograma
Vide POP 009-18
Resultados
 
10.1 Ágar Sangue
Vide item 5.1. Ágar Sangue, POP 003-18.
Em caso de positividade, emitir resultado parcial, fazer gram, identificação e antibiograma.
 POSITIVO NEGATIVO
 Ágar Chocolate, POP 003-18.
Em caso de positividade, emitir resultado parcial, fazer gram, identificação e antibiograma.
 POSITIVO NEGATIVO
Meio THIO (caldo Tioglicolato)
O caldo Tioglicolato é um meio altamente nutritivo e versátil, utilizado para a cultura de microorganismos anaeróbios, microaerófilos e aeróbicos em materiais oriundos de sítios estéreis .
POSITIVO: A turvação do meio indica crescimento de microrganismos.
NEGATIVO: Não havendo crescimento de microrganismos, constata-se meio límpido.
	
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Interpretação dos resultados:
Emitir resultados seguindo o fluxograma de acordo com a positividade ou negatividade da cultura:
	
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Bibliografias: 
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/isol_stre4.htm
http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/imunizacao/publicacoes/DiagnosticoLaboratorio.pdf
http://www.provacin.com.br/data/LCR(2).pdf
http://www.laboratoriocenterlab.com.br/exames/microbiologia/cultura-liquor-352/
http://www.mbiolog.com.br/produtos/Caldo_Tioglicolato.pdf
	
ELABORADO POR: 
	
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REVISADO POR:
	
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APROVADO POR:
	
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