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TRIBUTÁRIO I GABARITO CASOS CONCRETOS – AULA 1 A 9 AULA 1 a) os argumentos do Deputado são: a Constituição da República, em seu art. 62, veda a edição de Medida Provisória que tenha por objeto lei orçamentária anual. Esta matéria somente poderá ser objeto de lei ordinária. b) a medida provisória é uma espécie legislativa de exceção e sua edição pelos chefes do executivo estadual e municipal não está literalmente prevista pela Constituição da República, sendo controversa a sua aplicação por simetria. Entretanto, admite-se a sua edição pelo governador do Estado quando a Constituição Estadual expressamente prevê e na matéria que ela prevê. c) Não há propriamente uma vedação quanto à edição de medida provisória em Direito Financeiro, com exceção das questões relativas às leis orçamentárias e tal como previsto no art. 62 §1º d da Constituição. OBJETIVA: D AULA 2 É possível afirmar que, uma vez que a Constituição de 1988 não trouxe o princípio de maneira expressa como fazia a Constituição de 1967, ele não teria sido mantido em toda a sua amplitude. A Constituição de 1988 veda no art. 167 III apenas a realização de operações de crédito que excedam o montante de despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. O princípio do equilíbrio teria sido restringido entre as operações de crédito e as despesas de capital, ressalvada a possibilidade de as operações de crédito superarem os valores de investimento mediante aprovação do Poder Legislativo, por maioria absoluta. Entretanto, a partir da promulgação da EC 95/2016, foi implementado um novo regime fiscal com limites individualizados para as despesas primárias, no intuito de estabelecer um equilíbrio orçamentário, uma vez que são limites globais para cada Poder com base em despesas primárias. OBJETIVA: D AULA 3 1) O Tribunal de Contas é órgão do Estado responsável por fazer avaliação técnica das contas públicas. Em função disso, como órgão de controle externo, possui ele a função de aplicar sanções pelo descumprimento das regras constitucionais e da lei de responsabilidade daqueles que exercem a gestão das contas públicas. A aplicação de multas pelo Tribunal de Contas é conduta prevista no art. 71 da Constituição. 2) Estas multas aplicadas pelo Tribunal de Contas resultam em documento que terá eficácia de título executivo, na forma do art. 71 §3º da Constituição. Uma vez que o Tribunal de Contas não exerce jurisdição, função do Estado com atributo de definitividade, podem suas manifestações ser objeto de questionamento judicial. 3) O caso concreto decorre de aplicação do princípio da transparência insculpido no art. 48 e seguintes da Lei de Responsabilidade Fiscal. OBJETIVA: D AULA 4 O caso deve ser trabalhado relacionando o estudo do conceito de tributo e da identificação das espécies tributárias. Para isso, deve se submeter as cobranças estabelecidas como fonte de custeio da Seguridade Social dentro do conceito do art. 3º do CTN e com base no art. 149 da CR. Assim identificar que por ser uma espécie tributária, deve se submeter ao regime jurídico do Direito Tributário. Isto implica na exigência de que suas normas gerais sejam objeto de lei complementar e não lei ordinária (Lei 8.212/91) como então sumulou o STF, SV 8. OBJETIVA: D AULA 5 O caso deve ser trabalhado com ênfase nos comentários sobre a competência firmada para a LC123/06 e também pela proibição constitucional, art. 151, III, da chamada isenção heterônoma. O professor deve aproveitar para explicar que, no entanto, existem algumas exceções, como o art. 155, § 2º (ICMS); art. 155, X, a (exportações para o exterior); art. 156, § 3º, c/c art. 2º, I, da Lei Complementar nº 116/2003 (ISSQN) e os Tratados Internacionais. Resposta da questão OBJETIVA: C AULA 6 Apesar da competência tributária ser da União, vejamos o Art. 157 da CRFB/88 . Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; E da Súmula 447 do STJ que diz que os Estados são partes legítimas para figurar no polo passivo da ação de repetição de indébito do indébito do IR retido na fonte retida de seus servidores. OBJETIVA: (3) 50% do IPVA; (1) 20% dos impostos de competência residual; (2) 50% do ITR; (1) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; (3) 25% do ICMS; (2) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; (2) 70% do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. AULA 7 Inconstitucionalidade de dispositivo constitucional resultado de emenda à Constituição. Neste sentido se manifestou o STF ao julgar a ADI 926: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 03/93. - I.P.M.F. (IMPOSTO PROVISORIO SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA, CRIADO PELA LEI COMPLEMENTAR N. 77/93). - IMUNIDADE DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS (ART. 150, IV, "A", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). - FEDERAÇÃO (ARTIGOS 1., 18, 60, PAR. 4., I,). 1. As normas de uma emenda constitucional, emendas, que são, de constituinte derivada, podem, em tese, ser objeto de controle, mediante ação direta de inconstitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, quando confrontadas com normas elaboradas pela Assembleia Nacional Constituinte (originária) (art. 202, I, “a”). (…) OBJETIVA: B AULA 8 Interpretação literal: no vernáculo, embarcações são bens imóveis. Interpretação lógica: o fato de eventualmente o direito civil dar às embarcações o mesmo tratamento dos bens imóveis constitui exceção e não altera a natureza do bem em si, para fazê-lo imóvel. Interpretação histórica: nunca houve uma alteração social ou legislativa que mudasse estes conceitos. Interpretação teleológica: não há propósito na legislação civil em transformar as embarcações em bens imóveis. Interpretação sistemática: de forma geral, o direito trata as embarcações como bens móveis. Assim é que não podem sofrer da incidência do tributo, já que o direito tributário não pode alterar os conceitos dos institutos de direito civil para ampliar competências tributárias. OBJETIVA: A AULA 9 - Súmula 584 do STF que autoriza a aplicação da legislação tributária vigente no exercício da declaração ainda que alcance fatos geradores ocorridos no exercício financeiro anterior. Destacar que a súmula é considerada superada. -Recurso Extraordinário 592.396 que reconheceu a inconstitucionalidade da aplicação retroativa da lei, que no caso era o art. 1º da Lei 7.988/89. OBJETIVA: C
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