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Faculdades Integradas Maria Imaculada - FIMI 2 Faculdades Integradas Maria Imaculada - FIMI RELATORIO DE AULA PRÁTICA BIOQUÍMICA CLÍNICA PROFESSOR RENAN EXAME DE TTPA E EXAME DE TP LAURA APARECIDA MARTINS SILVA – RA 20140250 MONISE CRISTINA DA SILLVA – RA 2017019 INTRODUÇÃO O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) é um teste que monitora tanto a via intrínseca quanto a via comum da coagulação, sendo útil na monitoração da terapia com Heparina e para verificar a deficiência de todos os fatores da coagulação, exceto fator VII. É muito empregado na detecção de deficiências no estágio 1 da coagulação, fatores VIII, IX, XI, XII e fator de Fletcher. O TTPA estará aumentado quando o paciente tiver deficiência em alguns desses fatores da via intrínseca e de fatores da via comum (X, V, II e fibrinogênio). São o caso de pacientes com hemofilias A e B, doenças hepáticas, uso de anticoagulantes e deficiência de vitamina K, uma vez que os fatores II, IX e X dependem desta vitamina. O Tempo de Tromboplastina (TP) avalia as via extrínseca e comum da coagulação, são dependentes da integridade dos fatores VII, V, II, e X. O teste consiste na adição de tromboplastina (fator tecidual) e posterior mensuração do tempo de coágulo. O fator tecidual ativa o fator VII, ativando a via extrínseca, formando o complexo protrombinase ancorado pela tromboplastina, que culmina na geração de trombina. Esta atua na molécula do fibrinogênio, formando a fibrina, que será estabilizada pelo fator XIII. Objetivo Analisar a medida do tempo que um plasma descalcificado demora em coagular, se colocado a 37ºC e na presença de um excesso de cefalina e cálcio; Ajudar no rastreamento pré-operatório com relação às tendências de sangramento; Rastrear deficiências congênitas dos fatores de coagulação; Monitorar a terapia com heparina; Avaliar se tem deficiência no fator VII. MATERIAIS TTPA = Tubos de coleta Azul (citrato de sódio), tubos de ensaio, garrote, seringas, agulha, algodão, álcool 70%, cronometro, ponteira, pipeta automática, amostra de sangue, banho-maria a 37° C, centrifuga, reagente A (cefalina) e reagente B (cálcio). TP= Tubos de coleta Azul (citrato de sódio), tubos de ensaio, garrote, seringas, agulha, algodão, álcool 70%, cronometro, ponteira, pipeta automática, amostra de sangue, banho-maria a 37° C, centrifuga, reagente A (tromboplastina + cálcio). METODOS TTPA Inicialmente coletou uma amostra de 5 ml de sangue, levou para centrifugar por 15 minutos. Numerar os tubos (1 e 2). No tubo 1 acrescentou 200 uL do reagente B, aqueceu em banho-maria por 5 minutos. No tubo 2 acrescentou 100 uL do plasma da amostra centrifugada e misturou com o 100 uL do reagente A, aquecendo em banho-maria por 3 minutos. Após esse tempo, pipetou 100 uL do tubo 1 e acrescentou no tubo 2 e manteve por mais 25 segundos em banho-maria. Inclinou e agitar vagarosamente o tubo ate a formação do coágulo, sendo cronometrado tempo da formação do coagulo. TP Inicialmente coletou uma amostra de 5 ml de sangue, levou para centrifugar por 15 minutos. Numerar os tubos (1 e 2). No tubo 1 acrescentou 200 uL de plasma, no tubo 2 acrescentou o reagente A, aqueceu em banho - maria a 37°C por 3 min. Após o pré-aquecimento pipetar 100 uL do plasma pré-incubado e adicionar no tubo 2. Manter em banho-maria por mais 5 segundos, agitar e observar a formação do coagulo, cronometrar o tempo que levou para a formação do coagulo. RESULTADOS TTPA Infelizmente o nosso grupo não teve um resultado, pois não deu tempo de fazer todo o procedimento, pois a sala é numerosa e perdeu se tempo durante a coleta da amostra de sangue pelos alunos não ter experiência. TP Infelizmente o nosso grupo não teve o resultado esperado, pois ao acrescentar os 100 uL do plasma no tubo 2, a aluna deixou cair a ponteira dentro do tubo, não sendo possível a coagulação, pois o pasma ficou dentro da ponteira. CONCLUSÃO Um TTPA prolongado pode indicar uma deficiência de determinados fatores de coagulação do plasma, terapia de longo prazo com varfarina, a presença de heparina ou a presença de produtos de divisão da fibrina, fibrinolisinas ou anti-coagulantes circulantes que são anticorpos para fatores específicos de coagulação. O tempo médio para coagulação apenas com a tromboplastina parcial (TTP) é de 60-90 segundos. Quando as substâncias químicas são adicionadas (TTPa) o tempo diminui para 25-39 segundos. Um TP prolongado pode indicar deficiências hereditárias, principalmente do fator VII ou adquiridas, como deficiência de vitamina K, doença hepática, coagulação intravascular disseminada ou uso de medicamentos. É o teste de escolha para monitorizar o uso de anticoagulantes orais antivitamina K. O TP é mais sensível á deficiência do fator VII e tem menor sensibilidade aos fatores da via comum e para deficiência de fibrinogênio. Atualmente, fator tecidual recombinante vem sendo cada vez mais utilizado, e o TP mensurado com essa tromboplastina parece ser mais confiável na identificação de variantes de deficiência de fator VII. A origem da tromboplastina interfere na sua sensibilidade, por isso os resultados de um TP do mesmo paciente na mesma amostra podem variar de um laboratório para outro. Em função disso, criou-se uma tromboplastina padrão. O tempo médio conforme a RNI (relação normalizada internacional) para coagulação de TP é de 10-14 segundos. Em pacientes com risco de trombose, embolia pulmonar, AVE/AVC, derrame o tempo médio conforme RNI é de 2 a 3 segundos. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Disponível em: INSTRUÇÕES TTPS <http://www.bioclin.com.br/sitebioclin/wordpress/wp- content/uploads/arquivos/instrucoes/INSTRUCOES_TTPA_BIOCLIN.pdf > acesso em 26 de março 2018 Disponível em: MANUAL DE DIAGNOSTICOS LABORATORIAL DE COAGULOPATIAS E PLAQUETOPATIAS <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_diagnostico_laboratorial_coagulopatias_plaquetopatias.pdf> acesso em 26 de março 2018 Disponível em: TEMPO DE TROMBOPLASTIA PARCIAL <http://www.labes.com.br/tempo_de_tromboplastina_parcial_.htm> acesso em 26 de março 2018