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Bioquimica Clinica

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UNIVERSIDADE PAULSTA - UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA 
NOME DO ALUNO: HÉLIDA RENATA TAVARES 
RA: 0614617 
POLO DE MATRÍCULA: BUENO 
POLO DE PRÁTICAS: FLAMBOYANT 
DOCENTE: ARISNEIDI KASUE IKEDA RÊDE 
DATA DAS AULAS PRÁTICAS: 16/09/2023 e 23/09/2023 
 2 
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS 
 
 
 
 3 
 
 
 4 
 
 
 5 
 
 
 
 6 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
AULA 1 
ROTEIRO 1 – Coleta de material biológico DATA: 16/09/2023 
 
O processo de realização de exames clínicos laboratoriais inicia-se com o 
pedido médico e termina somente com a interpretação dos resultados obtidos nos 
exames. 
Nesta aula, discorreu-se os aspectos teóricos da coleta de material biológico, 
relembrando o passo a passo da coleta, explicando a diferença entre soro, plasma e 
sangue total. Foi explicado também sobre a função dos anticoagulantes na punção 
venosa, mostrando os tubos com as respectivas tampas e, sobre como é feita a coleta 
de urina e outros líquidos biológicos, como o líquor. 
A coleta de um material para exame bioquímico não se restringe ao simples ato 
de coletar, isto é, ao exato momento em que a amostra a ser examinada é obtida. 
Trata-se de processo muito mais abrangente, que perpassa vários fatores anteriores 
à coleta propriamente dita, como, por exemplo, o uso de medicamentos, o estado 
emocional do paciente etc., passando pelo momento de obtenção da amostra e 
levando-se em conta o tempo e todas as alterações possíveis de ocorrer na amostra 
obtida até o momento em que ela será processada, isto é, quando o exame for 
realizado (Kanaan, 2014). 
A rotina de um laboratório clínico é complexa pela multiplicidade de processos 
distintos e inter-relacionados a serem controlados, organizados nas fases pré-
analítica, analítica e pós-analítica, culminando na correlação clínico-laboratorial e na 
exata interpretação dos resultados. Além disso, destaca-se na rotina laboratorial a 
variedade de matrizes analisadas: sangue, urina, fezes, líquor, líquidos cavitários, 
entre outras, que envolvem diferentes tipos de cuidados (Oliveira e Mendes, 2010). 
Há alguns anos, a coleta de sangue era realizada com seringas de vidro e, 
naturalmente, agulhas. Essa prática exigia que o sangue obtido durante a coleta fosse 
transferido para outro recipiente. Posteriormente, houve a introdução de tubos 
providos de vácuo e vedados com rolhas de borracha. A coleta de sangue com esse 
tubo processa-se pelo acoplamento do tubo a um dispositivo de duas agulhas. No 
momento da coleta, uma das agulhas é introduzida na veia que vai ser puncionada e 
a outra perfura a tampa de borracha do tubo provido de vácuo e que funciona como 
 7 
se fosse o êmbolo da seringa. Com o vácuo, o sangue, uma vez puncionada a veia, 
fluirá para dentro do tubo (Kanaan, 2014). 
Os tubos utilizados podem ser de vidro ou plástico, e podem conter ou não 
anticoagulantes. Antes da coleta, através dos exames solicitados, o técnico já sabe 
quais tubos deverá escolher para os exames específicos. Os tubos a vácuo existentes 
no mercado são vedados com rolhas de cores diferentes, onde cada cor, 
universalmente, indica ou está relacionada ao anticoagulante contido no tubo. No 
momento da coleta, durante a troca de tubos, existe a possibilidade de contaminação 
de um tubo para outro com microrganismos, aditivos e líquido tecidual. O documento 
H3 – A6 do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) preconiza uma ordem 
de coleta para os tubos a vácuo cuja sequência é apresentada na Tabela 1 abaixo. 
 
Tabela 1. Ordem para os tubos de coleta e razões para tal. 
ORDEM 
DE 
COLETA 
TIPO DE TUBO COR DA 
TAMPA 
RAZÕES 
1 Com citrato de sódio 
para coagulação 
Azul Deve ser o primeiro tubo com anticoagulante, pois 
todos os demais anticoagulantes e aditivos alteram 
os testes de coagulação 
2 De plástico para 
soro, com ativador 
de coágulo, com ou 
sem gel separador 
Amarela 
ou 
Vermelha 
Devem ser preenchidos após os tubos de 
coagulação, pois as partículas de sílica ativam a 
coagulação e alteram os testes 
3 Com heparina com 
ou sem gel 
separador de 
plasma 
Verde A heparina altera os testes de coagulação e interfere 
na obtenção do soro 
4 Com EDTA Roxa O EDTA é o maior responsável por problemas de 
arraste 
5 Com oxalato/fluoreto 
de sódio 
Cinza Aumenta os níveis de sódio e potássio e altera a 
morfologia dos eritrócitos 
 
Após a coleta, o soro é obtido a partir de um sangue colhido sem qualquer 
material que impeça a coagulação, isto é, sem anticoagulante. Dentro de minutos, a 
coagulação ocorrerá espontaneamente. Após determinado tempo (20 a 30 minutos), 
 8 
ocorrerá o fenômeno da retração do coágulo, e deste sairá um líquido límpido de cor 
amarela característica que se denomina soro (Kanaan, 2014). 
O sangue colhido com uma substância que impeça sua coagulação, um 
anticoagulante, permanece líquido e recebe o nome de sangue total. Se o sangue total 
for centrifugado, as células sedimentarão e aparecerá um líquido sobrenadante que é 
denominado plasma (Kanaan, 2014). 
O exame de urina é utilizado para determinar os caracteres físicos e químicos 
e para verificar a presença e características de estruturas celulares e de outra origem. 
É um exame que fornece indicações do estado geral da saúde da pessoa, bem como 
o estado do trato urinário. Para o preparo do paciente, se faz necessário seguir 
algumas recomendações de coleta de urina no laboratório clínico, abrangendo as 
especificações de cada coleta, preparo do paciente, obtenção do material, 
armazenamento e transporte. Preconiza-se que o laboratório deva fornecer as 
instruções por escrito e/ou verbais para o preparo do paciente e para a coleta do 
material. A urina deve ser colhida, preferencialmente, no laboratório. O material de 
escolha é a urina jato médio, exceto quando for necessário auxílio de coletador (Motta, 
2003). 
 
AULA 1 
ROTEIRO 2 – Princípios de Fotometria DATA: 16/09/2023 
 
O objetivo dessa aula foi a determinação do espectro de absorção de uma 
solução de albumina com reagente de biureto, caracterizando-se o comprimento de 
conda onde ocorre absorção máxima. 
Para a execução do procedimento, primeiramente, procedeu-se com o preparo 
do aparelho, selecionando o comprimento de onda adequado após ligá-lo. Ajustou-se 
para o zero de absorbância e 100% de transmitância com água destilada para zerar o 
aparelho. 
Preparou-se o primeiro tubo, chamado de branco com 1,5mL de água acrescido 
de 2,5mL de reagente de biureto. O segundo tubo, chamado de padrão, foi preparado 
utilizando-se 1,0mL de padrão de albumina (8mg/mL) acrescido de 0,5mL de água 
mais 2,5mL de reagente de biureto. Agitou-se cada tubo e foram incubados em banho-
maria a 37ºC por 15 minutos. 
 9 
Após a incubação, leu-se a absorbância do tubo-padrão nos comprimentos de 
onda determinados na Tabela 2 a seguir, usando o branco entre as medições. 
 
Tabela 2. Leitura das Absorbâncias do tubo-teste. 
Comprimento de onda (nm) Absorbância 
400 0,078 
420 0,044 
450 0,037 
470 0,060 
500 0,117 
520 0,153 
550 0,175 
580 0,151 
600 0,126 
630 0,075 
650 0,043 
680 0,013 
700 0,004 
 
Após as leituras, estabeleceu-se o comprimento de onda máximo, 550nm, do 
produto da reação de biureto, cuja absorbância foi igual a 0,175. A partir das leituras, 
construiu-se o gráfico da curva de absorbância em função do comprimento de onda 
como demonstrado abaixo. 
 10 
 
 
Preparou-se um tubo chamado de teste, com concentração desconhecida, 
contendo 1,0mL de solução problema acrescido de 0,5mL de água mais 2,5mL de 
reagente de biureto e mais 4 tubos padrão, conforme demonstrado no esquema a 
seguir. 
 
 
Fonte: do autor, 2023. 
 
O volume final em cada tubo após o preparo foi 4mL. Cada tubo foi agitado e 
incubado por 15 minutos em banho-maria a 37ºC. Após a incubação, leu-se a 
absorbânciade cada um a 540nm, cujo resultado está descrito na Tabela 3 abaixo. 
y = -0,0029x + 0,1027
R² = 0,0389
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
0,16
0,18
0,2
0 2 4 6 8 10 12 14
AB
SO
RB
AN
CI
A 
COMPRIMENTO DE ONDA (NM)
CURVA DE ABSORBÂNCIA 
 11 
Tabela 3. Leituras das absorbâncias. 
Tubo Absorbância 
A 0,020 
B 0,032 
C 0,080 
D 0,170 
Teste 1,249 
 
Determinou-se as concentrações finais de cada tubo padrão, conforme os 
cálculos descritos a seguir. 
 
• Tubo A: 
Se: 8mg --- 1mL 
 x --- 0,5mL 
Então, x = 0,8mg 
 
Se: Volume Final = 4mL 
Então, 0,8mg --- 4mL 
 x --- 1mL 
Logo, a concentração de A é igual a 0,2mg/mL. 
 
• Tubo B: 
Se: 8mg --- 1mL 
 x --- 0,3mL 
 Então, x = 2,4mg 
 
Se: Volume Final = 4mL 
Então, 2,4mg --- 4mL 
 x --- 1mL 
Logo, a concentração de B é igual a 0,6mg/mL. 
 
• Tubo C: 
Se: 8mg --- 1mL 
 12 
 x --- 0,5mL 
 Então, x = 4,0mg 
 
Se: Volume Final = 4mL 
Então, 4,0mg --- 4mL 
 x --- 1mL 
Logo, a concentração de C é igual a 1,0mg/mL. 
 
• Tubo D: 
Se: 8mg --- 1mL 
 x --- 1,0mL 
 Então, x = 8mg 
 
Se: Volume Final = 4mL 
Então, 8mg --- 4mL 
 x --- 1mL 
Logo, a concentração de D é igual a 2,0mg/mL. 
 
Após a determinação das concentrações do padrão, construiu-se a curva para 
proceder com a determinação da concentração de proteína da solução-problema na 
amostra, confirme disposto abaixo. 
 
 
 
y = 0,0873x - 0,0075
R² = 0,9802
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0 0,5 1 1,5 2 2,5
AB
SO
RB
AN
CI
A 
COMPRIMENTO DE ONDA 
CURVA DE ABSORBÂNCIA DO TESTE 
 13 
A partir da equação da reta obtida através da construção do gráfico, calculou-
se a concentração de proteína na amostra, conforme os cálculos demonstrados a 
seguir. 
 
y = 0,0873x – 0,0075 
R² = 0,9802 
1,249 = 0,0873x – 0,0075 
x = 14,44mg/mL 
Logo, a concentração de proteína na amostra foi 14,44mg/mL. 
A análise dos conceitos de fotometria e sua utilização para determinar a 
quantidade em misturas é crucial na bioquímica clínica. A capacidade de medir 
compostos em misturas por meio da espectrofotometria é uma técnica valiosa, em 
usos em diagnósticos, investigação e diversos campos da ciência e saúde (Furian et 
al, 2019). 
 
AULA 2 
ROTEIRO 1 – Perfil Renal – Ureia, creatinina e ácido úrico DATA: 16/09/2023 
 
A avaliação da função renal é de extrema importância na prática clínica, tanto 
para o diagnóstico quanto para o prognóstico e monitoramento das doenças renais. O 
perfil renal, que inclui a avaliação de ureia, creatinina e ácido úrico, é de grande 
importância na avaliação da função dos rins. E essas substâncias são indicadoras de 
distúrbios renais e podem fornecer informações imprescindíveis sobre a capacidade 
dos rins. 
Ureia é uma substância produzida pelo fígado que permite analisar o 
funcionamento não só do fígado, como também principalmente dos rins. O exame de 
ureia serve para avaliar e monitorar a saúde destes órgãos. Essa substância é 
resultado do nosso metabolismo reagindo às proteínas na alimentação (Sarzedas et 
al, 2019). 
A creatinina é um resíduo gerado em decorrência da degradação da creatina, 
utilizada como energia nos músculos. Elevações nos níveis séricos da creatinina são 
 14 
atualmente os sinais mais indicativos de comprometimento da função renal (Magro et 
al, 2007). 
O ácido úrico é o produto final do metabolismo das bases purínicas (adenina e 
guanina) ingeridas na dieta. 
Para esta prática, foi recebida e explicada a bula de instruções do fabricante do 
kit Labtest de determinação do analito, tanto no procedimento quanto nos resultados. 
 
1 – Dosagem de ureia: 
 
Mecanismo: 
 
Ureia (urease)à Amônia + CO₂	
Amônia + salicilato + nitroprussiato de sódio à produto corado 
 
A amostra utilizada nesse procedimento é o soro, e o paciente precisa estar em 
jejum. 
De acordo com as instruções da bula do kit Labtest, foram utilizados 3 tubos de 
ensaio, identificando o primeiro como B (branco), o segundo como T (teste) e o terceiro 
P (padrão). Com uma pipeta automática, adicionou-se 1mL de urease tamponada em 
cada tubo. Ao tubo T foi adicionado 10µL da amostra e ao tubo P foi adicionado 10µL 
de solução padrão. Homogeneizou-se cada tubo e foram incubados em banho-maria 
a 37ºC por 5 minutos. 
Após esse tempo, adicionou-se 1mL de oxidante de uso a cada tubo, que foram 
homogeneizados e incubados em banho-maria a 37ºC por mais 5 minutos. 
Realizou-se as leituras das absorbâncias do tubo P e tubo T no 
espectrofotômetro ajustado em 600nm zerado com o conteúdo do tubo B, cujos 
valores foram: 
 
Absorbância tubo P = 0,51 
Absorbância tubo T = 0,24 
 
A partir da leitura das absorbâncias e sabendo a concentração do padrão, que 
é 70mg/dL, efetuou-se os cálculos para determinar a concentração da amostra. 
 
 15 
[T] = Abs T x 70 
 Abs P 
[T] = 0,24 x 70 
 0,51 
[T] = 32,9mg/dL 
 
A concentração da amostra, de acordo com os cálculos demonstrados acima, 
foi 32,9mg/dL, se mostrando dentro dos padrões normais com base no valor de 
referência para adultos, que está entre 15 - 45mg/dL. 
 
- Dosagem de ácido úrico: 
 
Mecanismo: 
 
Ácido úrico + O₂ + H₂O (uricase)à Alantoína + CO₂ + H₂O₂ 
2H₂O₂ + DHBS + 4-aminoantipirina (peroxidase)à produto corado 
 
De acordo com as instruções da bula do kit Labtest, foram utilizados 3 tubos de 
ensaio, identificando o primeiro como B (branco), o segundo como T (teste) e o terceiro 
P (padrão). Com uma pipeta automática, adicionou-se 2mL de reagente de cor em 
cada tubo. Ao tubo T foi adicionado 20µL da amostra e ao tubo P foi adicionado 20µL 
de solução padrão. Homogeneizou-se cada tubo e foram incubados em banho-maria 
a 37ºC por 5 minutos. 
Realizou-se as leituras das absorbâncias do tubo P e tubo T no 
espectrofotômetro ajustado em 505nm zerado com o conteúdo do tubo B, cujos 
valores foram: 
 
Absorbância tubo P = 0,05 
Absorbância tubo T = 0,03 
 
A partir da leitura das absorbâncias e sabendo a concentração do padrão, que 
é 6mg/dL, efetuou-se os cálculos para determinar a concentração da amostra. 
 
[T] = Abs T x 6 
 16 
 Abs P 
[T] = 0,03 x 6 
 0,05 
[T] = 3,6mg/dL 
 
A concentração da amostra, de acordo com os cálculos demonstrados acima, 
foi 3,6mg/dL, se mostrando dentro dos padrões normais com base no valor de 
referência para adultos, que está entre 2,5 - 7,0mg/dL para adulto do sexo masculino 
e 1,5 - 6,0mg/dL para adulto do sexo feminino. 
 
- Dosagem de creatinina: 
 
Mecanismo: 
 
Creatinina + picrato alcalino à produto corado 
 
A amostra utilizada pode ser soro ou plasma e o paciente deve estar em jejum 
e em bom estado de hidratação. Neste procedimento foi utilizado como amostra o 
soro. 
O procedimento foi realizado utilizando duas cubetas, sendo a primeira para a 
solução teste, e a segunda para o padrão. 
Na primeira cubeta foi adiciona 20mL de picrato alcalino mais 20µL da amostra. 
Homogeneizou-se e foi realizada duas leituras em espectrofotômetro ajustado em 
510nm, cronometrando a primeira leitura em 30 segundos e a segunda em 90 
segundos. Repetiu-se o mesmo procedimento para o padrão. 
Após as leituras, os cálculos foram realizados, conforme demonstrados abaixo. 
 
Para o teste: 
Absorbância 1 – AT₁	(30 segundos) = 0,078 
Absorbância 2 – AT₂ (90 segundos) = 0,081 
 
Para o padrão: 
Absorbância 1 – AP₁	(30 segundos) = 0,037 
Absorbância 2 – AP₂ (90 segundos) = 0,042 
 17 
Creatinina não corrigida = AT₂ - AT₁ x 4 
 AP₂ - AP₁ 
Creatinina não corrigida = 0,081 – 0,078 x 4 = 2,4mg/dL 
 0,042 – 0,037 
 
Fator de correção = -0,25 
 
Creatinina corrigida = 2,4 – 0,25 = 2,15mg/dL 
 
A concentração da amostra, de acordo com os cálculos demonstrados acima,foi 2,15mg/dL, se mostrando acima dos padrões normais com base no valor de 
referência para adultos, que está entre 0,70 – 1,2mg/dL para adulto do sexo masculino 
e 0,53 – 1,0mg/dL para adulto do sexo feminino. 
 
AULA 2 
ROTEIRO 2 – Perfil renal – Uroanálise DATA: 16/09/2023 
 
O rim desenvolve um papel exócrino, que é em si a formação de urina, ora 
mais, ora menos diluída, e também desenvolve suas funções endócrinas, através de 
células secretoras específicas, das quais muitas ainda não são bem definidas; 
contudo, a função homeostática do meio interno, sendo a função principal do rim, é a 
efetuada pela formação de urina na unidade funcional básica do rim que é o néfron, 
um conjunto de estruturas vasculares e renais que visam à formação de urina de 
acordo com o papel homeostático do qual o rim está incumbido (Moraes et al, 2007). 
A urina é gerada pelo processo de filtração do sangue nos glomérulos renais, 
seguido de etapas de reabsorção e secreção nos canais renais. A avaliação da urina, 
através de exames físicos, composicionais e de observação (EAS), fornece indicações 
cruciais sobre a saúde renal e o bem-estar global do paciente. Tais exames 
possibilitam identificar alterações que podem sinalizar situações como infecções 
urinárias, problemas renais, diabetes, entre outros (Oliveira et al, 2023). 
O sistema excretor composto pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra 
realizam um importante trabalho na filtração do sangue e formação da urina, visando 
assim manter o controle do equilíbrio homeostático interno. São muitas as funções 
atribuídas ao rim, entre elas destacamos a regulação do volume e composição do 
 18 
sangue; regulação da pressão arterial; contribuição para o metabolismo 
(gliconeogênese, secreção de eritropoetina e participação na síntese de vitamina D); 
participação da formação do sistema renina-angiotensina periférico, para posterior 
conversão em Angiotensina I e II que auxilia na formação de Aldosterona; e o 
transporte, armazenamento e eliminação da urina, que é o produto final do intenso 
trabalho da depuração sanguínea. Cabe enfatizar que qualquer deformação ou 
desequilíbrio no funcionamento das estruturas pré, intra e pós-renais, podem 
desencadear sérios problemas renais, cardíacos, vasculares, hemodinâmicos e 
cerebrais, que se não forem diagnosticados e tratados a tempo podem se tornar 
irreversíveis, dificultando a qualidade de vida caso estes indivíduos venham a 
apresentar alguma nefropatologia (Moraes et al, 2007). 
A condição conhecida como proteinúria, frequentemente referida como “urina 
espumosa”, aponta para proteínas presentes na urina. Detectar proteínas, em 
especial a albumina, pode ser um indício de lesões nos glomérulos renais. É vital 
diferenciar entre microalbuminúria e macroalbuminúria: a primeira pode ser um alerta 
inicial de problemas renais em diabéticos, enquanto a segunda sugere lesões renais 
mais severas (Oliveira et al, 2023). 
Os parâmetros bioquímicos urinários são avaliados por meio do exame com fita 
reagente, que é considerado um exame de triagem e representa uma alternativa 
barata e rápida, embora de valor questionável, na opinião de alguns autores. A fita 
reagente detecta parâmetros como glicose, proteína, nitrito e esterase leucocitária 
(EL). A presença de nitrito e EL na urina pode indicar infecção, embora nem todos os 
microrganismos reduzam o nitrato em nitrito (Marques et al, 2017). 
A fita de teste urinário é um recurso ágil e prático para analisar diversos 
aspectos da urina. A análise por cores, que compara os tons resultantes com uma 
escala predefinida, fornece detalhes sobre parâmetros como pH, densidade, 
proteínas, glicose, corpos cetônicos, entre outros. Decifrar corretamente esses 
indicativos é fundamental para o diagnóstico e acompanhamento de várias condições 
médicas (Oliveira et al, 2023). 
Para o procedimento desta aula, uma aluna se disponibilizou para realizar a 
coleta da urina para o exame químico com a fita de teste urinário. Após a coleta, 
emergiu-se a fita na urina, retirou-se o excesso e procedeu-se com a leitura 
colorimétrica usando o padrão de cores que acompanha a fita, conforme 
demonstrados a seguir. 
 19 
 
 Fonte: do autor, 2023. 
 
Área de compensação = NEGATIVO 
Urobilinogênio = NEGATIVO 
Glicose = NEGATIVO 
Corpos cetônicos = NEGATIVO 
Bilirrubina = NEGATIVO 
Proteína = NEGATIVO 
Nitrito = NEGATIVO 
pH = 5 
Hemoglobina = NEGATIVO 
Deensidade = 1005 
Leucócitos = NEGATIVO 
 
Em conclusão, a análise urinária mostrou que todos os indicadores estão dentro 
da normalidade. 
 
AULA 3 
ROTEIRO 1 – Perfil hepático DATA: 23/09/2023 
 
A compreensão da fisiologia hepática é fundamental para a análise dos 
processos patológicos que acometem o órgão. A secreção de bile é a principal função 
digestiva do fígado, além disso, o fígado é essencial na regulação do metabolismo 
dos carboidratos, proteínas e lipídios, no armazenamento de substâncias e na 
 20 
degradação e excreção de hormônios. Outras funções incluem a transformação e 
excreção de drogas, a hemostasia e o auxílio à resposta imune (Schinoni, 2008). 
Variações em enzimas do fígado e outros indicadores podem sinalizar lesões 
ou problemas hepáticos. Doenças como hepatites, cirrose e cânceres no fígado 
podem modificar o perfil desse órgão. A análise das enzimas do fígado, tais como 
ALT/TGP, AST/TGO e gama-glutamil transferase, precisa ser realizada através da 
técnica cinética. Esse método avalia a taxa de reação impulsionada pela enzima com 
o passar do tempo. Isso é fundamental para compreender a atividade enzimática e 
pode apontar para lesões ou problemas hepáticos (Cavalheiro et al, 2018). 
A bilirrubina, um pigmento oriundo da quebra da hemoglobina, tem suas 
concentrações verificadas pelo método de ponto final. Quantidades elevadas de 
bilirrubina no sangue podem apontar para problemas no fígado ou bloqueios biliares 
(Cavalheiro et al, 2018). 
O metabolismo da bilirrubina pode ser subdividido em captação, 
armazenamento, conjugação e secreção hepática, nas quais se encontram envolvidos 
carries específicos ou enzimas cujas atividades podem ser alteradas causando 
processos patológicos (Schinoni, 2008). 
 
1 – Dosagem de bilirrubina: 
 
Mecanismo: 
 
Bilirrubina + diazo reagente à azobilirrubina (vermelha)	
 
A amostra utilizada nesse procedimento foi o soro sem hemólise, devendo ser 
protegida da ação da luz. 
De acordo com as instruções da bula do kit Labtest, foram utilizados 5 tubos de 
ensaio, identificando o primeiro como B (branco), o segundo como D (bilirrubina direta 
conjugada), o terceiro T (bilirrubina total), o quarto como BP (branco padrão) e o quinto 
P (padrão). Os tubos foram preparados de acordo com a tabela seguir. 
 
 
 
 21 
 B D T BP P 
H₂O destilada 2mL - - - - 
Acelerador - - 2mL 2mL 2mL 
Ác. sulfonílico 200µL - 200µL - - 
Diazo reagente - 200µL 200µL - 200µL 
Amostra 100µL 100µL 100µL - - 
Padrão - - - 100µL 100µL 
 
Homogeneizou-se cada tubo e aguardou-se 5 minutos. Após esse tempo, 
realizou-se as leituras das absorbâncias no espectrofotômetro a 525nm do tubo D e 
tubo T zerando com o B, e a leitura do tubo P, zerando com BP, cujos valores das 
leituras foram: 
Absorbância tubo D = 0,198 
Absorbância tubo T = 0,220 
Absorbância tubo P = 0,313 
 
Após as leituras e conhecendo a concentração do padrão (10mg/dL), efetuou-
se os cálculos para determinação da concentração de D (bilirrubina direta conjugada) 
e da concentração de T (bilirrubina total). A partir da determinação das concentrações 
de D e T, efetuou-se os cálculos para a dosagem da bilirrubina indireta por diferença, 
conforme demonstrados a seguir. 
 
[Bilirrubina Direta] = Abs D x 10 
 Abs P 
[Bilirrubina Direta] = 0,198 x 10 = 6,32mg/dL 
 0,313 
 
[Bilirrubina Total] = Abs T x 10Abs P 
[Bilirrubina Direta] = 0,220 x 10 = 7,02mg/dL 
 0,313 
 22 
[Bilirrubina Indireta] = [Bilirrubina Total] – [Bilirrubina Direta] 
[Bilirrubina Indireta] = 7,02 – 6,32 = 0,7mg/dL 
 
Em conclusão, de acordo com os valores de referência para indivíduos adultos 
(BT = 1,2mg/dL; BD = até 0,4mg/dL), os valores encontrados na amostra sugerem 
potenciais lesões hepáticas devido aos altos valores mensurados. Alguns exemplos 
de condições associadas na elevação da bilirrubina incluem hepatite, cirrose, 
obstrução das vias biliares, anemia hemolítica e icterícia. No entanto, apenas a 
presença de valores elevados de bilirrubina, não é suficiente para diagnosticar uma 
patologia específica, se fazendo necessário realizar mais testes para a confirmação 
do diagnóstico. 
 
1 – Dosagem de fosfatase alcalina: 
 
Mecanismo: 
 
A fosfatase alcalina hidrolisa a timolftaleína monofosfato liberando timolftaleína, 
que tem cor azul em meio alcalino. 
	
Para esta análise foram utilizados 3 tubos de ensaio identificados como B 
(branco), T (teste) e P (padrão), que foram preparados da seguinte maneira: 
 
- Tubo B à foi adicionado 50µL de substrato e 50µL de tampão 
- Tubo T à foi adicionado 50µL de substrato e 50µL de tampão 
- Tubo P à foi adicionado 50µL de substrato, 50µL de tampão e 50µL do padrão 
 
Após o preparo, incubou-se em banho-maria a 37ºC durante 2 minutos. Após 
esse tempo, ainda em banho-maria, adicionou-se ao tubo T 0,05mL da amostra, 
misturou-se e incubou-se em banho-maria por 10 minutos. Depois, adicionou-se a 
cada tubo 2mL de reagente de cor, homogeneizando-se um por um. 
Determinou-se as absorbâncias do teste e padrão a 590nm, zerando com o 
branco, conforme demonstrado abaixo. 
 
Absorbância tubo T = 0,254 
 23 
Absorbância tubo P = 0,314 
 
Conhecendo-se a concentração do padrão (45u/L), determinou-se a 
concentração do teste, de acordo com os cálculos a seguir. 
 
[T] = Abs T x 45 
 Abs P 
[T] = 0,254 x 45 = 36,4u/L 
 0,314 
 
Em conclusão, de acordo com os valores de referência para indivíduos adultos 
(VR = 13 – 43u/L), a concentração de fosfatase alcalina encontrada na amostra se 
encontra dentro da faixa de referência normal. 
 
AULA 3 
ROTEIRO 2 – Perfil pancreático DATA: 23/09/2023 
 
O pâncreas possui funções secretoras endócrinas e exócrinas. A secreção 
endócrina está relacionada à síntese de hormônios, destacando-se a insulina e o 
glucagon. A secreção exócrina é formada de um componente aquoso, que é rico em 
bicarbonato e ajuda a neutralizar os conteúdos duodenais. Além disso, a secreção 
exócrina contém enzimas que realizam a digestão dos carboidratos, das proteínas e 
das gorduras. Tanto sinais neurais quanto hormonais controlam a secreção 
pancreática desencadeada pela presença de ácidos e produtos da digestão no 
duodeno. 
A insulina facilita o transporte de glicose para dentro das células, enquanto o 
glucagon tem ação contrária, elevando os níveis de glicose sanguínea. Disfunções 
pancreáticas podem levar a problemas metabólicos, como o diabetes mellitus (Diaz 
Gonzalez et al, 2018). 
Foram discutidos durante a aula sobre alguns testes para análise da função 
pancreática e metabolismo da glicose. 
A glicemia representa a quantidade de glicose circulante no sangue. É uma 
medida importante para avaliar o controle de glicose na corrente sanguínea para 
diagnóstico e monitoramento de condições como diabetes mellitus. 
 24 
O TTOG (Teste de Tolerância Oral à Glicose) é um exame usado para avaliar 
a resposta do organismo à glicose após a ingestão de uma quantidade padrão do 
açúcar. 
A frutosamina é uma medida laboratorial que reflete os níveis médios de glicose 
no sangue ao longo de um período de duas a três semanas. Serve para monitorar o 
controle glicêmico em pessoas com diabetes. 
Outro teste que também serve para monitorar o controle glicêmico em pessoas 
com diabetes é o exame de hemoglobina glicada. A hemoglobina é uma proteína 
encontrada nos glóbulos vermelhos que são responsáveis por transportar oxigênio. 
Quando os níveis de glicose no sangue estão elevados, parte da glicose se liga à 
hemoglobina. 
O pâncreas, junto ao fígado e aos rins, tem papéis interconectados na gestão 
da glicose. O fígado é o responsável pela produção de glicose e ajuda a estabilizar os 
índices glicêmicos, enquanto os rins atuam na filtração e reabsorção desta. Problemas 
em qualquer um desses órgãos pode desiquilibrar a gestão glicêmica, levando a 
condições como o diabetes mellitus (Diaz Gonzalez et al, 2018). 
 
- Dosagem de glicose: 
 
Mecanismo: 
 
Glicose (glicose oxidase)à Ácido glicônico + H₂O₂ 
H₂O₂ + 4-aminoantipirina (peroxidase)à produto corado 
 
A amostra utilizada foi o plasma obtido com fluoreto e EDTA. 
De acordo com as instruções da bula do kit Labtest, foram utilizados 3 tubos de 
ensaio, identificando o primeiro como B (branco), o segundo como T (teste) e o terceiro 
como P (padrão). Os tubos foram preparados de acordo com a tabela seguir. 
 
 
 
 
 
 25 
 B T P 
Reagente de cor 2mL 2mL 2mL 
Amostra - 20µL - 
Solução padrão - - 20µL 
 
Após o preparo dos tubos, homogeneizou-se e incubou-se em banho-maria a 
37ºC por 10 minutos. Após esse tempo, determinou-se as absorbâncias do teste e 
padrão a 505nm, zerando com o branco, conforme demonstrado abaixo. 
 
Absorbância tubo T = 0,800 
Absorbância tubo P = 0,424 
 
Conhecendo-se a concentração do padrão (100mg/dL), determinou-se a 
concentração do teste, de acordo com os cálculos a seguir. 
 
[T] = Abs T x 100 
 Abs P 
[T] = 0,800 x 100 = 188,67mg/dL 
 0,424 
 
A concentração de glicose com valor igual a 188,67mg/dL se encontrou elevada 
de acordo com os valores de referência para indivíduo adulto (VR = 65 – 99mg/dL). 
Valores acima desse intervalo podem indicar hiperglicemia, podendo ser um sinal de 
diabetes mellitus. 
 
AULA 4 
ROTEIRO 1 – Perfil lipídico DATA: 23/09/2023 
 
O exame do perfil lipídico é fundamental para avaliar o potencial risco de 
complicações cardiovasculares em um paciente. Os marcadores frequentemente 
analisados abrangem colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos e, ocasionalmente, 
apolipoproteínas e hemocisteína total. A irregularidade nos níveis desses lipídeos 
 26 
pode culminar em aterosclerose, um grande precursor de problemas cardíacos 
(Benozzi et al, 2019). 
 
- Dosagem de triglicérides: 
 
Mecanismo: 
 
TAG (lipase)à Glicerol + ácido graxo 
Glicerol 3P + O₂ (gliceroloxidase)à di-OH-acetonaP + H₂O₂ 
H₂O₂ + 4-APP (peroxidase)à produto corado 
 
De acordo com as instruções da bula do kit Labtest, foram utilizados 3 tubos de 
ensaio, identificando o primeiro como B (branco), o segundo como T (teste) e o terceiro 
como P (padrão). Os tubos foram preparados de acordo com a tabela seguir. 
 
 B T P 
Reagente de cor 2mL 2mL 2mL 
Amostra - 20µL - 
Solução padrão - - 20µL 
 
Após o preparo dos tubos, homogeneizou-se e incubou-se em banho-maria a 
37ºC por 10 minutos. Após esse tempo, determinou-se as absorbâncias do teste e 
padrão a 505nm, zerando com o branco, conforme demonstrado abaixo. 
 
Absorbância tubo T = 0,337 
Absorbância tubo P = 0,256 
 
Conhecendo-se a concentração do padrão (200mg/dL), determinou-se a 
concentração do teste, de acordo com os cálculos a seguir. 
 
[T] = Abs T x 200 
 Abs P 
 27 
[T] = 0,337 x 200 = 263,28mg/dL 
 0,256 
 
A dosagem de triglicérides com valor igual a 263,28mg/dL se encontrou elevada 
de acordo com os valores de referência para indivíduo adulto (VR < 150mg/dL). 
Valores acima desse intervalo podem indicar riscos de doenças cardíacas. 
 
- Dosagem de HDL - Colesterol: 
 
Para esse procedimento foi utilizado o kit de HDL – Colesterol Labteste. 
Em um tubo foi adicionado 250µL da amostra e 250µL de precipitante, agitando-
se vigorosamente por 30 segundos. Centrifugou-sepor 25 minutos, resultando um 
precipitado de LDL e VLDL, e o HDL como sobrenadante que foi dosado de acordo 
com o preparo descrito na tabela a seguir, utilizando-se 3 tubos de ensaio. 
 
 B T P 
Sobrenadante - 200µL - 
Solução padrão - - 200µL 
Reagente de cor 2mL 2mL 2mL 
 
Após o preparo, incubou-se em banho-maria a 37ºC durante 10 minutos. Após 
esse tempo. Após esse tempo, determinou-se as absorbâncias do teste e padrão no 
espectrofotômetro a 500nm, zerando com o branco, conforme demonstrado abaixo. 
 
Absorbância tubo T = 0,84 
Absorbância tubo P = 0,31 
 
Conhecendo-se a concentração do padrão (40mg/dL), determinou-se a 
concentração do teste, de acordo com os cálculos a seguir. 
 
[T] = Abs T x 40 
 Abs P 
 28 
[T] = 0,84 x 40 = 108,3mg/dL 
 0,31 
 
A dosagem do HDL – colesterol em 108,3mg/dL com relação ao valor 
desejável, que é acima de 40mg/dL, foi favorável pois valores acima do desejável é 
considerado benéfico para a saúde cardíaca. O HDL é chamado de “colesterol bom” 
porque desempenha um papel importante na remoção de excesso de colesterol das 
artérias, ajudando a prevenir o acúmulo de placas e reduzindo o risco de doenças 
cardíacas. 
 
AULA 4 
ROTEIRO 2 – Sais minerais DATA: 23/09/2023 
 
Os ossos servem como pilares de sustentação e escudos de proteção para os 
órgãos vitais. Sua composição envolve uma combinação de elementos orgânicos e 
inorgânicos. A parte inorgânica é rica em minerais como cálcio, fósforo e magnésio, 
que dão aos ossos sua rigidez e força característica (Grillo et al, 2020). 
O cálcio é o mineral mais abundante no tecido ósseo e desempenha um papel 
crucial na mineralização e na densidade dos ossos. O fósforo também é outro mineral 
essencial para a composição dos ossos, pois combina-se com o cálcio para formar 
hidroxiapatita, que é o principal componente mineral do osso, que confere dureza e 
resistência. Já o magnésio desempenha um papel vital na saúde óssea, pois está 
envolvido na regulação do equilíbrio do cálcio no organismo, ajuda a ativar a vitamina 
D, que por sua vez ajuda na absorção do cálcio dos alimentos no intestino. E 
desempenha um papel importante também na formação do colágeno, que é uma 
proteína fundamental na matriz óssea. 
 
- Dosagem de cálcio: 
 
Para esse procedimento foi utilizado o kit de Cálcio Labteste. 
Iniciou-se preparando o reagente de trabalho. 
 
3 vol R₁	+ 1 vol R₂	
	
 29 
Ajustou-se o espectrofotômetro a 570nm. Em uma cubeta, adicionou-se 2mL 
do reagente de trabalho preparado anteriormente. Zerou com branco. Depois, 
acrescentou-se 20µL da amostra. Agitou-se e realizou-se a leitura no 
espectrofotômetro. Repetiu-se o mesmo procedimento para o padrão. 
As leituras das absorbâncias do teste e padrão, foram respectivamente: 
 
Absorbância T = 0,636 
Absorbância P = 0,449 
 
Conhecendo-se a concentração do padrão (10mg/dL), determinou-se a 
concentração do teste, de acordo com os cálculos a seguir. 
 
[T] = Abs T x 10 
 Abs P 
[T] = 0,636 x 10 = 14,16mg/dL 
 0,449 
 
A dosagem de cálcio com valor igual a 14,16mg/dL se encontrou elevada de 
acordo com os valores de referência para indivíduo adulto (VR = 8,8 – 10,8mg/dL). 
Valores acima desse intervalo podem indicar condições de hiperparatireioidismo, que 
é uma condição em que as glândulas paratireoides produzem muito hormônio da 
paratireoide, câncer ou outras doenças que afetam o metabolismo do cálcio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
REFERÊNCIAS 
 
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