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ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTA
MESQUITA, Glaucia1, CARRÉRA, Lucas2, BRANDÃO, Ane3, NUNES, Ana Leticia 4, LEBREGO, Arina5
1 à 5 Universidade da Amazônia – UNAMA
E-mail: glauciampp2@gmail.com
 
Introdução: O surgimento das Unidades de Terapia Intensiva deu-se após o reconhecimento da necessidade de um espaço especializado, estruturado e especificamente equipado para manter vigilância ininterrupta aos pacientes com quadro clínico grave e possibilidade de recuperação, pós-cirúrgicos ou gravemente enfermo com risco de morte Santos et al. (2012). Esta pesquisa se propõe a questionar quais as práticas exercidas pelos psicólogos atuantes na Unidade de Terapia Intensiva para compreender os impactos desse atendimento na recuperação da saúde dos pacientes. Nesse sentido foi realizada uma revisão de literatura para verificar as nuances existentes entre teoria e práxis profissional.
Objetivo: Analisar sobre a práxis do psicólogo hospitalar, especificamente na unidade de terapia intensiva adulta.
Metodologia: Foi utilizada a procura inicial e exploratória por materiais via sites de busca nos bancos de dados, a partir das palavras chave Psicologia hospitalar e Unidade de terapia intensiva dando enfoque à atuação do psicólogo destacando os objetivos primordiais de sua atividade. Quanto aos critérios foram incluídos artigos referentes à práxis do psicólogo que abordam sobre a unidade de terapia intensiva adulta e excluídos da pesquisa artigos que estão relacionados ao fazer do psicólogo dentro da UTI neonatal ou infantil, as demais áreas hospitalares que não são referentes à UTI adulta e artigos anteriores ao ano 1990.
Resultados e discussão: A psicologia hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento (SIMONETTI, 2004, p.15). Entre os principais objetivos de como o psicólogo deve atuar em uma UTI estão : possibilitar a adaptação do paciente à internação e ao processo de adoecimento; criar procedimentos para que paciente e família possam lidar com as situações decorrentes das reações emocionais; simplificar o entendimento da equipe, pacientes e familiares em relação às manifestações psicológicas envolvidas no processo de internação e adoecimento; proporcionar uma integração a todos os segmentos do hospital que envolvam o paciente/família; tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor; propiciar uma comunicação mais acessível entre a equipe médica junto á família e paciente.
Conclusão: Observa-se a relevância na presença atuante desses profissionais no interior do lócus hospitalar, não apenas para somar às atividades e solicitações requeridas pelos demais membros da equipe como parte do protocolo, como o convencimento à adesão ao tratamento, auxílio em acalmar algum tipo de ansiedade, agressividade, resistência, ou tentativa de eliminação de algum sintoma e dar voz ao paciente que está hospitalizado.
Referências: SANTOS, Samantha et al. Intervenção psicológica numa Unidade de Terapia Intensiva de Cardiologia. Rev. SPBH. 2011, vol. 14, n. 2, pp. 50-66. Rio de Janeiro.
SIMONETTI, A. Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
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