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trabalho de materiais parte de processos do alumino (eacp grupo9)

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PROCESSO DE PRODUÇÃO 
O alumínio pode ser transformado com facilidade, ou seja pode ser laminado em qualquer espessura e extudado numa infinidade de perfis de seção transversal constante e grande comprimento, além de também poder ser forjado ou impactado, por exemplo arames de alumínio trefilados a partir de vergalhões dão origem a fios de alumínio que, após seres encordoados, transformam-se em cabos condutores. 
Laminação 
Processo que consiste na transformação mecânica para a redução da seção transversal por compressão do metal, através da passagem de dois cilindros de aço ou de ferro fundido com eixos paralelos que giram em torno se si mesmos. Esta seção transversal é retangular e possuí referencia a produtos laminados planos de alumínio e sua ligas, compreendendo desde chapas grossas com espessura de 150mm, usadas em usinas atômicas, até folhas de 0.005mm, usadas em condensadores. Há dois processos de laminação tradicional do alumínio: laminação á quente e á frio, as indústrias atualmente também tem utilizados o processo de laminação contínua. 
Laminação á quente 
Produz diminuição da seção transversal com o metal a uma temperatura mínima de aproximadamente 350°C, a ductilidade do metal a temperaturas desta orem é máxima, e nesse processo dá-se a recristalização dinâmica na deformação plástica. O processo acontece da seguinte maneira:
I- Uma placa (matéria-prima inicial) é produzida na refusão, por meio de fundição semicontínua ou em molde com seção transversal retangular.A placa pode sofrer uma usinagem superficial (faceamento) para remoção da camada de óxido de alumínio, dos grãos colunares (primeiro material solidificado) e das impurezas provenientes da fundição. 
II- Posteriormente, a placa é aquecida até tornar-se semiplástica.
III- A laminação a quente se processa em laminadores reversíveis duplos (dois cilindros) ou quádruplos (dois cilindros de trabalho e dois de apoio ou encosto).
IV- O material laminado é deslocado, a cada passada, por entre os cilindros, sendo que a abertura dos mesmos define a espessura do passe. A redução da espessura por passe é de aproximadamente 50% e depende da dureza da liga que está sendo laminada. No último passe de laminação, o material apresenta-se com espessura ao redor de 6mm, sendo enrolado ou cortado em chapas planas, constituindo-se na matéria-prima para o processo de laminação a frio. 
 
Imagem retirada de: http://www.abal.org.br/site/images/laminacao-quente.jpg 
Laminação á frio 
Ocorre a temperaturas bem menores que ás de recristalização do alumínio, a matéria prima provem da laminação á quente, a laminação á frio é feita, na maioria das vezes, em laminadores quádruplos, reversíveis ou não, sendo este último o mais utilizado.
O número de passes depende da espessura inicial da matéria-prima, da espessura final, da liga e da têmpera do produto desejado, os laminadores estão dimensionados para reduções de seções entre 30% e 70% por passe, dependendo, das características do material em questão. 
Laminadores mais modernos tem sistemas computadorizados de controle de espessura e de planicidade, na laminação á frio empregam-se dois recursos: tensões avante e tensões a ré. 
As duas aliviam o esforço de compressão causados pelos cilindros ou aumentam a capacidade de redução por passe, estes recursos são responsáveis pela redução de espessura de laminação de folhas finas, em que os cilindros de laminação estão tocando e praticamente sem abertura perceptível. 
 
Imagem retirada de: http://www.abal.org.br/site/images/laminacao-frio.jpg 
A deformação á frio confere encruamento ao alumínio. Amplia os limites de resistência á tração e ao escoamento, com diminuição do alongamento, esse processo produz um metal com bom acabamento superficial e preciso controle dimensional. 
Os produtos laminados á frio mais finos( folhas), com espessura de até 0,005mm, são produzidos em laminadores específicos, que concebem o processo de laminação de folhas duplas com lubrificação entre elas. 
Imagem retirada de: http://www.abal.org.br/site/images/laminacao-frio2.jpg 
 Laminação continua 
Processo muito utilizado hoje em dia, que elimina a etapa de laminação á quente. O alumínio é solidificado entre dois cilindros refrigerados internamente por água, que giram em torno de seus eixos, produzindo uma chapa com seção retangular e possui uma espessura de 6mm aproximadamente. Após isso, essa chapa é enrolada, obtendo assim um produto similar aquele obtido por laminação a quente, porém este produto irá apresentar uma estrutura bruta de fusão bastante refinada , dada a alta eficiência do refinador de grão utilizado no vazamento.
Fundição 
É um dos processos pioneiros industriais utilizados na produção de artigos de metal. A fundição do alumínio pode ser feita por gravidade, utilizando areia ou molde metálico, e sob pressão ( baixa ou alta), há outros processos especiais, com cera perdida e tixofundição. 
Alguns tipo de fundição:
* Fundição em areia: O escoamento de metal em moldes de areia ainda é usado para peças fundidas são requeridas em pequenas quantidades de tamanho, sendo elas muito grandes ou muito intricadas
*Fundição em Coquilha: Utiliza a gravidade, este processo tem como objetivo obter pelas através do vazamento do metal líquido em um molde metálico (coquilha), a introdução do metal é essencialmente determinada pela força da gravidade
*Fundição sob pressão: tem como objetivo a injeção de um metal líquido contido na câmara de injeção, para o interior da cavidade de um molde feito de aço, por meio de um pistão, na primeira parte do processo o ar é eliminado da câmara de injeção, em seguida há um rápido preenchimento do metal. A última parte do processo é a compactação do metal para diminuir o volume das microporosidades decorrentes da contração de solidificação do metal. 
*Tixofundição: Conhecida também por fundição de ligas semi-sólidas de alumínio, a tecnologia utiliza ao invés de alumínio líquido, o metal "pasta", evitando assim o desgaste no contato entre o metal e o molde e aumentando a produtividade, sendo muito aplicado na indústria automotiva.
Acabamentos
O acabamento natural do alumínio é muito satisfatório, tanto no quesito durabilidade quanto em aparência, pode ser empregado em inúmeros acabamentos tanto como acabamentos superficiais de proteção e acabamento. 
Anodização: processo que consiste em um filme de óxido natural é artificialmente produzido no alumínio, por meio do ânodo de um eletrólito, este filme anódico recém formado, antes da parte final de selagem, é poroso e pode absorver material de coloração, sendo esta a base da maioria dos acabamentos anodizados e que possibilita a impressão de algumas áreas, reproduzindo pequenos detalhes. Este procedimento também é frequentemente empregado para dar uma resistência adicional á corrosão. 
Acabamentos Mecânicos: o alumínio oferece uma ótima resposta em operações de polimento mecânico e lustramento o que possibilita a receber texturas decorativas por processos mecânicos, as lavagens são feitas em chapas por cilindros gravados com relevo desejado, efeitos de acetinado podem ser adquiridos por meio de escovamento, jateamento ou aplicação de um composto de polimento sem gordura. 
 
Reciclagem 
A reciclabilidade sem perda de propriedades físico-químicas, torna o alumínio uma excelente escolha, principalmente para as embalagens de bebidas carbonatadas, o processo de reciclagem, além de colaborar com a preservação do meio ambiente, uma de suas vantagens é a economia de energia, que utiliza apenas 5% da energia necessária para produzir o metal primário oriundo do minério. 
 
Imagem retirada de: http://www.abal.org.br/site/images/reciclagem.jpg 
Os fornos próprios para a fundição de sucata de alumínio são: rotativos, rotativos selados, sidewell sem sal, de indução, plasma. Os fornos mais antigos possuem um rendimento metálico entre 50% a 60% , os fornos mais modernos rotativos selados com sal de cobertura tem um aproveitamentode 85% e apresentam pouca geração de borra preta, os fornos sidewell, conhecidos também de revérberos, possuem uma tecnologia mais avançada, ideais para retalhos de baixas espessuras (0,15-0,20mm). 
As ligas secundárias que são oriundas da recuperação da sucata de alumínio, permitem que o metal seja usado na produção de vários semielaborados e elaborados, como chapas, perfis, entre outros, prontos para reutilização nas mais diversas áreas da indústria do alumínio.

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