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Psicologia Jurídica

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Histórico 
No início do século XIX, na França, os médicos foram chamados pelos juízes da época 
para desvendarem o ‘‘enigma’’ que certos crimes apresentavam. Eram ações 
criminosas sem razão aparente e que, também “não partiam de indivíduos que se 
encaixavam nos quadros clássicos da loucura”. 
Estes crimes que clamaram pelas considerações médicas não eram motivados por 
lucros financeiros ou paixões, pareciam possuir uma outra estrutura, pois diziam 
respeito à subversão escandalosa de valores tão básicos que se imagina que estejam 
enraizados na própria “natureza humana”, como o amor filial, o amor materno, ou a 
piedade frente à dor e ao sofrimento humano. Estas foram as primeiras incursões dos 
alienistas franceses para fora dos asilos de alienados. 
Conceitualmente, a Psicologia Jurídica corresponde a toda aplicação do saber 
psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito. A Psicologia Criminal, a 
Psicologia Forense e, por conseguinte, a Psicologia Judiciária estão nela contidas. 
Toda e qualquer prática da Psicologia relacionada às práticas jurídicas podem ser 
nomeadas como Psicologia Jurídica. 
O termo Psicologia Jurídica é uma denominação genérica das aplicações da Psicologia 
relacionadas às práticas jurídicas, enquanto Psicologia Criminal, Psicologia Forense e 
Psicologia Judiciária são especificidades aí reconhecíveis e discrimináveis. A 
Psicologia Jurídica é um dos ramos da Psicologia que mais cresceram nos últimos 
anos, tanto nacional quanto internacionalmente. Trata-se de um dos campos mais 
promissores e carentes de profissionais especializados na área. 
A Psicologia Jurídica surge nesse contexto, em que o psicólogo coloca seus 
conhecimentos à disposição do juiz (que irá exercer a função julgadora), assessorando 
em aspectos relevantes para determinadas ações judiciais, trazendo aos autos uma 
realidade psicológica dos agentes envolvidos que ultrapassa a literalidade da lei, e que 
de outra forma não chegaria ao conhecimento do julgador por se tratar de um trabalho 
que vai além da mera exposição dos fatos; trata-se de uma análise aprofundada do 
contexto em que essas pessoas que acorreram ao Judiciário (agentes) estão inseridas. 
Essa análise inclui aspectos conscientes e inconscientes. 
 
O que é Psicologia Jurídica: 
A psicologia jurídica, é uma vertente de estudo da Psicologia, consistente na aplicação dos 
conhecimentos psicológicos aos assuntos relacionados ao Direito, principalmente quanto à 
saúde mental, quanto aos estudos sócio-jurídicos dos crimes e quanto a personalidade da 
Pessoa Natural e seus embates subjetivos. Por esta razão, a Psicologia Forense tem se 
dividido em outros ramos de estudo, de acordo com as matérias a que se referirem 
No princípio o psicólogo jurídico apenas servia para formular laudos baseado em 
diagnóstico e testes psicológicos para ajudar a instituição judiciária a tomar uma decisão. 
Porém no decorrer do tempo surgiu a necessidade de mudar este modelo de atuação, 
dessa forma buscou-se novas formas de intervenção, visando o bem estar do indivíduo, 
focando a preservação da sua cidadania. 
 
Como Surgiu: 
A psicologia jurídica surgiu como área de atuação psicológica a serviço das decisões da 
justiça, principalmente através da elaboração de laudos perícias. Fortemente impregnada 
pelos ideários positivistas, sua prática foi, por muito tempo, marcada pela realização de 
diagnóstico solicitados por juízes, com ampla utilização dos testes psicológicos. 
A prática em psicologia jurídica continua ainda muito atrelada aos processos jurídicos, 
atuando os psicólogos jurídicos principalmente junto aos juizados de menores, ás varas 
cíveis e Criminais e as penitenciárias. 
 
Objeto de estudo: 
O objeto de estudo da psicologia jurídica, assim como toda a psicologia, são os 
comportamentos que ocorrem ou que possam vir a ocorrer, porém não é todo e qualquer 
tipo de comportamento. Ela atua apenas nos casos onde se faz necessário um inter 
relação entre o Direito e a Psicologia, como no caso de adoções, violência doméstica, 
novas maneiras de atuar em instituições penitenciárias, entre outros.

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