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Tabela Doenças Reumáticas

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DOENÇAS REUMÁTICAS
	Características principais e comuns:
	Mecanismo Fisiopatológico
	Tratamento 
	Doenças reumáticas 
	Doença autoimune e Sistêmica
Inflamação crônica
(leva ao aparecimento de deformidade)
	O sistema imunológico ativa suas células de defesa que vão atacar um antígeno, formando assim o Complexo Ac+Aq.
Por ser uma doença autoimune, o antígeno que é reconhecido pelo sistema imune é um tecido do próprio corpo.
	Diminuir inflamação
Prevenir deformidades
Modular resposta imunológica (geralmente se usa medicamentos imunossupressores)
Ainda não se consegue evitar a causa!
	Artrite Reumatóide
Artrite Reumatóide Juvenil
Febre Reumática***
Espondilite Anquilosante
Lúpus
Gota
Osteoporose
*** Talvez seja a única doença incapacitante. As demais são doenças crônicas
	Doença 
	O que é (?)
	Etiologia
	Características / sinais 
	Diagnóstico
	Tratamento
	Artrite Reumatóide 
	pode atacar vários órgãos e tecidos do corpo, mas apresenta uma clara preferência pelas articulações, principalmente as dos MMSS e MMII
O sítio primário da doença é a membrana sinovial.
	Mulheres 3/1 
caucasianas
Por volta dos 30 anos
*Complexo MHC II e um por um linfócito T, 
As pessoas precisam ter uma predisposição genética.
	Sinais cardinais da inflamação
Característica típica: degeneração da membrana sinovial, forma-se o pannus (espessamento da membrana sinovial) ele invade e prolifera as estruturas adjacentes, causando rigidez matinal e limitação funcional.
Inflamação extremamente intensa, levando, na fase aguda, a dificuldade de manipulação. 
Inicio: dor articular, edema e rigidez matinal
cansaço, 
dor muscular,
perda de peso, 
febre baixa,
formigamento mãos, 
e, por vezes, pequenas dores articulares. 
Inicia com poliartrite simétrica. 
Mãos (1ª a serem acometidas)
Deformidades nas mãos:
“Casa de botão”
“Pescoço de cisne 
“Em martelo”
	1- Rigidez matinal: rigidez das articulações ao acordar com duração de pelo menos 1 hora.
2- Artrite em pelo menos 3 articulações simultaneamente.
3- Artrite de mãos e punhos
4- Artrite simétrica
5- Nódulos subcutâneos
6- Fator reumatoide (FR) positivo em análise de sangue.
7- Alterações típicas de AR nas radiografias de mãos e punhos
4 dos 7 sintomas devem estar presentes por pelo menos 6 semanas
	Redução dos processos Inflamatórios e prevenção das deformidades.
Na fase aguda não é indicado a manipulação do paciente. Indica-se repouso e utilização dos recursos analgésicos
1- AINES
2- Drogas anti-reumáticas modificadoras de doença (DMARDs) 
3- Modificadores da resposta biológica
4- Corticoides
	Doença
	O que é (?)
	Etiologia
	Patogenia
	Diagnóstico
	Tratamento
	Gota
	Artropatia inflamatória caracterizada por presença de cristais de MUS (ácido úrico) intra-articular.
Deficiência na enzima uricase (transforma AU em alantoína).
O aumento do ácido úrico precisa ser de mais de 2mg/dl.
	Homens
Negros
Hipererucemia
Obesidade, diabetes, muita ingestão de álcool (principalmente cerveja), diuréticos, substâncias tóxicas (chumbo) e doenças associadas.
	A doença de Gota é desencadeada por aumento de ácido úrico que leva a formação de cristais de gota (essa formação depende de fatores como: hipóxia, temperatura, dessaturação articular e tecidual, pH)
A inflamação é desencadeada devido a interação dos cristais com polimorfonucleares neutrófilos.
	Confirma-se o diagnóstico a partir da presença de cristais de ácido úrico intra-articular.
Pode ser diagnosticada associada a crises de AR, presença de tofos, hipererucemia e artropatia crônica e destrutiva.
Inicialmente (primeiras crises) se apresenta em MMII, principalmente pés.
Em idosos: Poliarticular, mulheres, pequenas art. Das mãos, presença de tofos precoce.
	A inflamação é auto-limitada, mesmo sem tratamento dura de 7-10dias.
Crise de Gota: AINES
Crise de Gota refratária: Não resposta a AINES, Reavaliação e Corticosteróides sistêmicos
Prevenção de Crise: Colchicina
Hipererucemia: Dieta + drogas uricosúricas, uricostáticas, urolíticas.
D. associadas e comorbidades: Exercício+Dieta; Prevenção de adiposidades.
	Doença 
	O que é (?)
	Etiologia
	Características 
	Diagnóstico
	Tratamento
	Espondilite anquilosante
	Acometem a coluna vertebral chamadas de espondiloartropatias.
Esqueleto axial
Lombos-
Sacra
E sacro-
iliaca
	Principalmente
 homens e brancos 
2ª a 4ª década
	- acomete preferencialmente a coluna vertebral, 
- podendo evoluir com rigidez e limitação funcional progressiva do esqueleto axial. 
- Inicia-se com sacroileíte que se inicia nos dois terços inferiores das sacro-ilíacas. 
- borramento do osso subcondral seguida de erosões e esclerose. 
- A progressão das erosões determinam um pseudo-alargamento do espaço articular. Com a evolução do processo são observadas fibrose calcificação, ponte interósseas e ossificação. 
Na coluna vertebral o processo inflamatório envolve as 
- camadas superficiais do anulo fibroso. 
- esclerose óssea reativa e absorção óssea que pode levar a quadratura vertebral.
- Não é raro que ocorra anquilose das articulações interapofisárias e a ossificação de ligamentos vertebrais. 
- O resultado final desse processo é a fusão completa da coluna vertebral conhecida como coluna em Bambu, o paciente fica na posição conhecida como do Esquiador.
	1- Dor axial inflamatória ou sinovite assimétrica predominante em MMII 
2-Pelo menos um dos seguintes critérios:
I.	História familiar positiva (espondilite anquilosante, psoríase, uveíte anterior e doença inflamatória intestinal)
II.	Psoríase cutânea
III.	Doença inflamatória intestinal
IV.	Uretrite ou diarreia aguda até 4 Semanas precedendo artrite
V.	Dor em nádegas alternante
VI.	Entesopatia (inserção do tendão de Aquiles ou fáscia plantar)
VII.	Sacroileíte (bilateral graus 2 a 4 ou unilateral graus 3 ou 4)
	AINES
Psicologo
Fisio : cinesioterapia
Apresenta Sinais e sintomas: 
-no adulto: apendicular, extra-articulares, cardiovasculares, respiratória, neurológica
-no juvenil: costuma iniciar-se com artrite e entesopatias periféricas (inflamações nas inserções dos tendões e/ou ligamentos nos ossos) e acometem preferencialmente a inserção de tendão de Aquiles e a fáscia plantar, evoluindo, somente após alguns anos, com a característica lombalgia de ritmo inflamatório. O comprometimento do quadril é mais freqüente na criança do que no adulto, o que determina um pior prognóstico, pela necessidade de próteses totais de quadril em muitos pacientes.
	Doença 
	O que é (?)
	Etiologia
	Características / Patogenia
	Diagnóstico
	Tratamento
	Osteoporose
	Perda de massa óssea causando rarefação em ossos trabeculares esponjosos e desgaste em zonas corticais, que aumenta o risco de fratura
	Mulheres tem perda de massa óssea de 1,1% após 40 anos.
Homens, nesta mesma idade tem perda de 0,3%.
Homens tem maior perda após 70 anos.
	A patogenia é determinada por:
Pico de massa óssea: genético
Hábitos de vida: exercício físico, exposição ao sol, alimentação
Quadro hormonal: estrógeno e andrógeno.
Acomete, em suma, ossos trabeculares esponjosos, presentes em corpos vertebrais e epífises de ossos longos.
Assintomático até que se tenham fraturas, sejam elas micro ou grandes fraturas.
Senil: Fraturas de ossos longos 
Pós menopausa: Fraturas de corpos vertebrais
As do tipo distrital secundária ocorrem após inflamação que decorre de liberação de osteoclastos por citocinas, estes fazer reabsorção óssea.
	TAC, Radiografia e Densitometria Óssea.
	Prevenção: Dieta com cálcio e vit D, exercícios físicos, etc.
Farmacológico: Sais de cálcio e vitamina D.
Tipos 
1-generalizada (atinge todo esqueleto) pós menopausa e senil (+ comum) 
 idiopática juvenil (raro)
2- Distrital: atinge alguns segmentos ósseos secundária
: (endócrinas, gastrintestinais, hematogênicas, má nutrição, administração de substâncias e 
 imobilização ou desuso,	transplante de órgão.)
 falta de gravidade em astronautas 
 migratória 
	Doença
	O que é (?)
	Etiologia
	Patogenia
	Diagnóstico
	Tratamento
	Lúpus
Erimatoso sistêmico
	Doença do tecido conectivo caracterizada por acometimento de múltiplos órgãos, com variadas anormalidades imunológicas e presença de auto-anticorpos. 
É uma doença crônica .
Manifestações gerais:
- Fadiga
- Adinamia (fraqueza física e moral)
- Perda de peso
- Febre
- Mal-estar geral
Manifestações osteoarticulares
 Artralgia; Artrite ; Necroses ósseas assépticas - 
Acometimento muscular Dor e fraqueza muscular 
Comprometimento cardíaco, renal, pulmonar, SN ...
	desconhecida, provavelmente multifatorial, que evolui em fases de atividade e períodos de remissão.
	Mais relevante: deposição de imunocomplexos, ativação do sistema de complemento e consequente fenômeno inflamatório. 
Outro mecanismo: é dado por ação de anticorpos citotóxicos, em que o anticorpo é dirigido contra antígenos de membranas de determinadas células, causando sua destruição. 
As tromboses arteriais e/ou venosas são outro mecanismo de lesão tecidual decorrente da ação de anticorpos antifosfolípides que favoreceriam a produção de fatores pró-coagulantes pelas células endoteliais.
	A presença de 4 ou mais dos critérios permite classificar o quadro de LES:
Lesão em vespertílio;
Lesão discóide;
Fotossensibilidade
Ulcerações nasais e/ou orais;
Artrite não - erosiva;
Pericardite e/ou pleuris;
Comprometimento hematológico.
Psicose e/ou convulsão
Comprometimento renal.
Presença de anticorpos antinucleares;
Presença de anti-DNAn, anti-Sm, células LE e/ou reação falso-positiva para sífilis.
Esses critérios apresentam sensibilidade e especificidade de 96%.
	Deve ser feito primeiramente com antimaláricos.
Proteção contra o sol e radiação UV nos pcts que apresentam fotossensibilidade.
Corticosteróides somente quando a falta de resposta às condutas anteriormente citadas e ao uso de corticosteróides tópicos, de preferência os não-fluorados.
Drapsona pode ser outra opção terapêutica, entretanto apresenta efeitos colaterais e sua eficácia é muito baixa. Utilizada em casos de lúpus bolhoso.
As queixas articulares podem ser controladas na maioria das vezes com o uso de AINES em doses adequadas.
	Doença
	O que é
	Etiologia
	Patogenia / Diagnóstico
	Tratamento
	Artrite Reumatóide Juvenil (ARJ)
3 Tipos:
 Sistêmica: DOENÇA DE STILL
febre intermitente, artrite e erupções cutâneas
exantema reumático
Poliarticular: 5 ou mais articulações 
Pauciarticular: 4 ou menos articulações
	ARJ é um conjunto de sinais e sintomas etiológicos distintos, com a mesma denominação.
	Desconhecida. 
Supõe ser decorrente de agentes infecciosos ou por auto-imunidade
	Acometimento da articulação atlanto-axial responsável por movimentos de rotação da cabeça e pescoço. Normalmente há relato de dores de cabeça; dores no pescoço e incapacidade de rotação da cabeça. 
Deformidades em todo o aparelho locomotor. Atinge principalmente articulações, comprometendo movimentos de andar, engatinhar. 
Leva a Complicações extra-articulares (ex: olhos). Por isso pode levar a problemas oculares
Acarreta incapacidade física, psicológica e social, tendo prejuízos na qualidade de vida.
2 Classificações
Americana: O diagnóstico é idem ao de AR. 
3 Tipos: Sistêmica, Poliarticular, Pauciarticular
Sistêmica: 
CONHECIDA COMO DOENÇA DE STILL
Febre alta (3 a 4 semanas) – Indicador! Possui picos duráveis, maiores que 39ºC
Apresenta o exantema reumático
Afeta tanto homens quanto mulheres
Possui menos acometimento do sistema locomotor
	
	Doença 
	O que é (?)
	Etiologia/ patogenia 
	Características 
	Diagnóstico
	Tratamento
	Febre reumática
	Doença auto-imune, consequente da infecção de oro-faringe, causada pela bactéria EBHGA
estreptococo beta-hemolítica do grupo A.
	patogênese da doença permanece desconhecida, entretanto, estudos
demonstram que há fatores ligados tanto ao estreptococo, quanto ao hospedeiro, havendo
uma certa suscetibilidade genética nas pessoas que expressam a doença.
	Acomete principalmente os tecidos cardíaco, articular,
neurológico, cutâneo e subcutâneo.
Manifestações clínicas: Artrite e Cardite.
	associado a evidência de infecção de oro-faringe pela bactéria EBHGA.
Sinais maiores:
 cardite, artrite, coréia, nódulos subcutâneos e
eritema marginado. Sinais menores: febre, artralgia, alteração das provas de fase aguda e
alargamento do espaço P - R no ECG. 
	Profilaxia Primária
Tem como objetivo erradicar o EBHGA da orofaringe do paciente.
Penicilina 
Tratamento Sintomático : AINES
E corticóides (cardiaco)
Profilaxia Secundária
penicilina a cada 3
semanas.

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