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Resumo de Estelionato

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Estelionato (art. 171 do CP).
Estrutura.
Art. 171 estelionato.
Parágrafo 1º estelionato privilegiado.
Parágrafo 2º figuras equiparadas.
Parágrafo 3º causa de aumento de pena.
Introdução.
Estelionato é um crime contra o patrimônio, mas é um crime que não pratica-se a violência ou grave ameaça, mas sim imposição de fraude e engano, mantendo a vítima em erro.
Estelionato vem do latim: Stellio, que significa camaleão.
Estelionato: enganar, fraudar, como um camaleão faz.
Objeto jurídico.
Patrimônio.
Tipo penal.
Obter: alcançar um lucro que não é devido, uma coisa que não é devida.
Engodo: engano.
Induzir: criar uma situação falsa para enganar a vítima e colocar a pessoa em erro.
Manter: a pessoa já está em erro e o agente mantém, conserva a pessoa em erro.
Legislador diz: interpretação analógica: o legislador dá exemplos e fecha com uma forma geral, genérica, abrangente.
Ou seja, no código penal, no estelionato, o legislador impõe como elementos o artifício, o ardil ou qualquer meio usado como fraude. O artifício e o ardil são exemplos, e qualquer meio de frande é a abrangência para as demãos fraudes que existem, pois se o legislador colocasse todos os exemplos de fraudes, o código penal seria enorme, portanto, existe a interpretação analógica para esmiuçar exemplos, porém não os deixando menos importantes.
Artifício: é a fraude material, é usar vestimentas para enganar a vítima.
Ex: vestir-se com farda de policial, com uniforme da Eletropaulo. Etc.
Ardil: fraude moral é a lábia, a conversa enganosa, é levar a vítima no bico.
O silêncio pode ser um meio fraudulento, pois mantém a pessoa em erro mesmo sabendo que poderia tirá-la deste erro caso falasse algo.
Vantagem ilícita: vantagem de caráter e econômico e patrimonial.
Prejuízo alheio: dano patrimonial para alguém.
Existem quatro etapas para o estelionato (as etapas podem seguir várias ordens, todavia, a regra é esta abaixo).
Empregar a fraude (qualquer fraude).
A vítima entra em situação de erro (colocada e mantida em erro).
Obtenção de vantagem ilícita.
Prejuízo da vítima.
Consumação.
O estelionato é um crime material, ou seja, é quando a lei descreve uma conduta e um resultado, mas para a consumação, exige-se apenas a ocorrência do resultado.
O estelionato é um crime de resultado duplo, pois para estar consumado o crime, o infrator precisa obter a vantagem ilícita e a vítima precisa ter prejuízo.
Se o agente só tem vantagem ilícita e a vítima não tem prejuízo, não há consumação.
Tentativa.
É possível.
O agente pode tentar empregar a fraude não engana a vítima.
O agente emprega a fraude e engana, mas não tem a vantagem ilícita, e a vítima não tem prejuízo.
O agente emprega a fraude e engana, tem a vantagem ilícita, mas a vítima não tem prejuízo.
No estelionato, observa-se a situação da vítima e não do homem médio, ou seja, a vítima pode cair em uma fraude que as demais pessoas do mundo jamais cairiam, todavia, as outras pessoas não importam neste caso, apenas a vítima que sofreu o estelionato deve importar.
Súmula 17 do STJ.
Sujeito ativo.
Qualquer pessoa, pois se trata de um crime comum.
É estelionatário quem aplica a fraude como quem obtém a vantagem ilícita econômica.
Estas características acima podem estar tanto em um grupo de pessoas como em apenas uma pessoa.
Sujeito passivo:
Qualquer pessoa física ou jurídica.
Pessoa que foi enganada.
Pessoa que teve prejuízo.
Para ser vítima, é necessário que esta seja certa e determinada.
Lei: 1521/51 art. 2. (crime contra a economia popular).
Caso o agente instala uma máquina falsa em um banco para cometer estelionato com várias vítimas, este crime não cairá no estelionato, mas sim o crime contra a economia popular.
Para haver estelionato, a vítima, ou grupo de vítimas, deve ser certo e determinado.
Elemento subjetivo.
Dolo.
Não existe na forma culposa!
Obter a vantagem econômica para si ou para outrem.

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