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Resumo redação instrumental

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AULA 2
HERMENÊUTICA: 
Interpretação de textos escritos, inicialmente dos textos sagrados. 
Havia um sentido a se buscar, e os textos “religiosos” eram tidos como “puros”, pois traziam a “verdade”, eram “ideais”. 
RETÓRICA: 
Técnica para a criação de textos políticos, de tribunal ou de homenagem. 
Procura-se ganhar a adesão do auditório apenas com a argumentação.
Técnica da produção discursiva centrada na emoção.
Técnica privilegiada que permite às classes dirigentes assegurar para si a propriedade da fala.
Prática social que atravessa os tempos, surgiu nas colônias gregas da Sicília, lá pelo ano 485 A.C.. 
LINGUAGEM: 
O indivíduo, ao usar a língua, realiza ações, atua sobre os interlocutores (ouvinte/leitor).
A linguagem é um lugar de interação humana, de interação comunicativa pela produção de efeito de sentidos entre interlocutores, em uma dada situação de comunicação e em um contexto sócio histórico e ideológico. 
AULA 3: 
LINGUAGEM- ORALIDADE X ESCRITA:
Tanto a linguagem escrita quanto a linguagem falada pertencem a um mesmo sistema linguístico e destinam-se à interação verbal, possuindo um determinado fim comunicativo. 
Ambas apresentam-se sob variadas formas e gêneros textuais, que irão depender da situação sócia comunicativa na qual o falante/ escritor está inserido e de suas intenções.
Oralidade e Escrita encontram-se em um continuo que abrange diversos gêneros de texto. Há uns que se aproximam mais da fala coloquial, assim como há outros que mais da escrita formal, não havendo, portanto, um padrão predeterminado entre elas.
Linguagem escrita e linguagem falada apresentam diferenças, uma vez que divergem em suas maneiras de aquisição, produção, transmissão, recepção e uso, bem como os meios nos quais os elementos de sua estrutura s e articulam. 
Oralidade: Interação face a face, Planejamento simultâneo ou quase simultâneo à produção, Criação coletiva: administrada passo a passo, Impossibilidade de apagamento, Sem condições de consulta a outros textos, Reformulação pode ser promovida tanto pelo falante como pelo interlocutor, Acesso imediato às reações do interlocutor, O falante pode processar o texto, redirecionando - a partir das reações do interlocutor, O texto mostra todo seu processo de criação. 
Escrita: Interação à distância (espaço temporal), Planejamento anterior à produção, Criação individual, Possibilidade de revisão, Livre consulta, A reformulação é promovida apenas pelo escritor, Sem possibilidade de acesso imediato, O escritor pode processar o texto a partir das possíveis reações do leitor, O texto tende a esconder o seu processo de criação, mostrando apenas o resultado. 
LINGUAGEM JURÍDICA-JURIDIQUÊS: 
Qualidades da linguagem jurídica escrita: expressão lógica, breve, clara e precisa. 
Juridiquês: estilo rebuscado que dificulta a compreensão textual.
Petição Inicial ( designa o primeiro requerimento redigido pela pessoa à autoridade jurídica, o autor formula o pedido de tutela jurisdicional ao Estado-Juiz).
Sentença ( designa a decisão, a resolução, ou a solução dada por uma autoridade).
Apelação (designa um dos recursos de que se pode utilizar a pessoa prejudicada pela sentença, a fim de que se pronuncie uma nova sentença). 
Estrutura textual: a) narração dos fatos importantes do conflito analisado; b) fundamentação de uma tese; c) aplicação da norma. 
AULA 4
GÊNEROS TEXTUAIS: 
São fenômenos históricos que contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia.
São eventos textuais maleáveis, dinâmicos e plásticos.
SEQUÊNCIAS TEXTUAIS: TEXTO NARRATIVO: 
A Narração apresenta um ator (agente ou paciente, beneficiário ou vítima) principal que se mantém durante a narrativa e que, deste modo, dá unidade à ação. 
A tessitura construída pelos acontecimentos pode seguir a ordem cronológica ou seguir uma outra ordem, devendo haver, porém, a integração final de todas as incidências da ação.
Para haver narração tem que haver uma complicação: a problematização da ação. É a ocorrência de um fato que ponha em causa o decurso normal da ação
O esquema narrativo é composto portanto de três momentos discursivos: a situação inicial, a transformação ou nó e a situação final(ou resolução) instaladora do equilíbrio.
As narrativas podem ser da primeira pessoa e terceira pessoa, com graus intermédios entre os dois tipos. 
NARRATIVA JURÍDICA: 
A narrativa jurídica tem como ponto de partida a narração dos fatos que geraram a situação fática, começando sempre pela causa de pedir mais remota (origem do negócio jurídico/ relação com Direito material) e terminando com a causa de pedir próxima (descumprimento da obrigação pelo réu), indicando o porquê de seu pedido.
A narrativa jurídica deve ser clara em relação ao pedido e a causa de pedir.
“O autor deve narrar e descrever todos os fatos relevantes exaustivamente”.
Elementos da Narrativa Jurídica: o quê?, quem?, quando?, onde?, como?, por quê?
A narração dos fatos deve ser concisa e eficaz, seguir sempre a ordem linear ou cronológica.
A narrativa jurídica tem estrutura que oscila entre a narração e a descrição.
AULA 5
MODALIZADORES: 
Elementos que têm a função de determinar o modo como aquilo que se diz é dito.
As modalidades estão lexicalizadas sob forma de expressões cristalizadas do tipo é + adjetivo.
Um mesmo indicador modal pode exprimir modalidades diferentes, como é o caso dos verbos dever e poder.
Indicadores Atitudinais, Índices de Avaliação e de Domínio: 
Indicadores de atitude ou estado psicológico com que o locutor se representa diante dos enunciados que produz.
AULA 6: 
DISCURSO DIRETO: 
As narrativas costumam marcar o discurso direto com o uso de travessões (-) ou aspas (“”) para identificar a fala da personagem. Para introduzir o discurso direto, emprega-se o dois pontos no final da frase anterior. 
DISCURSO INDIRETO: Quando o advogado, em lugar de apresentar a fala da (s) parte (s) em seu texto, as reconstrói por meio da sua linguagem, tem-se a ocorrência do discurso indireto.

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