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1 PLÁSTICA APLICADA I - UTP DESENHO E COMPOSIÇÃO MEIOS DE EXPRESSÃO ANO 2011 Professor Roberto Gandolfi TEORÍA DESENHO A MÃO LIVRE - 2a. PARTE EDUCAÇÃO DA VISÃO ETAPAS A SEREM DESENVOLVIDAS OBSERVAÇÃO E REPRODUÇÃO DE FORMAS 1. A ESCOLHA DO MODÊLO 2. A PROCURA DO ÂNGULO ADEQUADO A POSTURA DO CORPO COM RELAÇÃO AO DESENHO E MODÊLO A DISTÂNCIA CORRETA COM RELAÇÃO AO MODÊLO 3. A ANÁLISE DA FORMA CALCULO MENTAL DAS DIMENSÕES - LINHAS DE REFERÊNCIA - ENCAIXAMENTO E REQUADRAMENTO DAS FORMAS - O DESENHO NA FOLHA DE PAPEL A DISTÂNCIA CORRETA COM RELAÇÃO AO MODÊLO A distância que devemos estar de um objeto para vê-lo nitidamente, é deter minada pelo “ÂNGULO-ÓTICO-OBJETO”. O ÂNGULO-ÓTICO-OBJETO mede, segundo vários autores, de 23 a 35 graus, sendo usado o valôr 22,5 graus, por ser esse ângulo bissetriz de 45 graus, facili tando as construções gráficas. - É o ângulo de abertura do cône visual que limita a visão nítida. - Sòmente o que estiver dentro da base será visto com nitidêz. - Isto se deve a uma contingência oriúnda da própria estrutura anatomo-psicológica do olho humano. - O campo visual é tanto menor quanto menor fôr a distância ao objeto (distância visual) Existe uma relação entre o diâmetro da base do cône e sua altura, que tem o valor 2,5. POR ISSO, A RAZÃO PELA QUAL SÓ VEMOS COM NITIDÊZ UM OBJETO, QUANDO DELE DISTAMOS CERCA DE DUAS VEZES E MEIA A SUA MAIOR DIMENSÃO. B 2 Pontos alinhados em horizontais A A B B Pontos alinhados em verticais Proporções iguais ANÁLISE DA FORMA CALCULO MENTAL DAS DIMENSÕES PRIMEIRO PASSO DO DESENHO Antes de começar um trabalho, você deve observar atentamente o modelo, procu- rando nele as proporções semelhantes, localizando os pontos situados nima mesma linha etc.; ou seja, deve recorrer a pequenos artifícios que facilitem a compreenção da forma do objeto observado. Esses recursos não contribuem apenas para a exe- cução de um bom desenho: têm uma importância fundamental na análise dos obje- tos que queremos reproduzir. Assim, pequenos artifícios facilitam a compreenção da forma do objeto : A. Observe atentamente o modelo, por algum tempo B. Compare umas distâncias com as outras C. Busque pontos de referências, como: - apôio de linhas básicas - pontos alinhados em verticais, horizontais, etc. D. Trace linhas imaginárias para determinar a posição de umas formas em rela- ção a outras. Um aspecto importante quando se faz um desenho a partir de um modelo natural, é o calculo mental das medidas e proporções. Para isso, não basta observar atentamente o modelo; é preciso medir, comparar.Com o auxílio de uma pequena haste ou do próprio lápis, podem-se estabelecer à distância as proporções do modelo. B 3 COMO DETERMINAR E COMPROVAR DISTÂNCIAS ESTUDO DAS PROPORÇÕES 1. Segurar o lapis com a ponta dentro da mão, de modo que sobressaia o máximo possível. 2. Estender o braço o máximo possível (sem avançar o corpo), situando o lapis exatamente frente ao olho direito, fechando o esquerdo (ou vice-versa). 3. Colocar o lápis frente a uma parte do modêlo, e medir a dimensão dessa parte, correndo para tanto, o polegar ao longo do lapis, até que o ângulo visual faça coincidir a porção do lapis com a dimensão da parte do modêlo. 4. Sem mexer o polegar, procurar no modêlo outra parte com a medida igual à anterior. É importante para que o calculo seja exato, não encolher o braço nem avançar o corpo. Quando a parte superior do lápis coincidir com a parte superior do objeto, deslise o polegar sobre o lápis até o limite inferior do objeto. Essa medida, no lápis, é igual ao tamanho proporcional do desenho no papel. B 4 PROPORCIONAR Aumentar ou reduzir as formas e dimensões de um modêlo, guardando a relação de medidas exiztente entre as suas partes e seu todo. Em outras palavras, proporcionar é desenhar o que vemos grande em tamanho menor, mantendo no desenho as diferenças em medidas que existem no modêlo. ENCAIXAMENTO DAS FORMAS Tudo pode ser colocado em formas diversas, a que chamamos de “CAIXAS. Tudo pode ser encaixado: uma figura, uma casa, uma laranja, e qualquer objeto forma ou sujeito, pode ser “reencaixado”, ou seja, colocadas as suas partes em caixas menores. Devemos ter o suficiente critério para desenhar a caixa, inscreven- do nela as linhas ou formas básicas mais importantes. B 5 PLÁSTICA APLICADA I - UTP DESENHO E COMPOSIÇÃO MEIOS DE EXPRESSÃO ANO 2011 Professor Roberto Gandolfi TEORÍA PRINCÍPIOS GERAIS DE PERSPECTIVA A necessidade de representar o espaço em toda sua profundidade sempre preocupou os artistas. Na Idade Média representavam suas cenas e imagens num único plano, pois não estavam interessados em reproduzir a natureza. No fim desse período, os artistas passaram a observar a natureza e tentar reproduzí- la em suas obras. Um dos primeiros foi Giotto. A partir das pesquisas dos arquitetos Filippo Brunelleschi e Leon Battista Alberti e dos pintores Paolo Uccello, Piero Della Francesca e Leonardo da Vinci, a perspecti va passou a ser estudada cientificamente. O ponto de partida dessas perquisas foi a idéia, formulada por Alberti, de que o quadro é uma “janela aberta para o mundo”, na qual se projetam todos os elemen- tos do modelo observado. Essa premissa levou à mais revolucionária descoberta de toda a História da Arte: a do Ponto de Fuga, para o qual convergem todas as linhas paralelas representadas no desenho. Para melhor compreender os fundamentos da perspectiva, é preciso imaginar que entre o desenhista e o modelo existe uma parede de vidro transparente, na qual se projetam todos os pontos da figura observada. Essa parede imaginária é o plano de projeção ( plano quadro). Ele corta o “cône ( pirâmide) visual”, formado pelo olho do desenhista, os raios visuais e os pontos do objeto observados. À medida que o objeto se afasta do plano do quadro, sua imagem projetada diminui; inversamente, se o objeto se aproxima, sua projeção aumentará de tamanho. Isso significa que as medidas de um objeto são alteradas pela perspectiva, segundo sua proximidade ou afastamento do plano do quadro. B 6 PERSPECTIVA Do latim “perspicere”,que significa “ver através”é a ciência que estuda a repre- sentação das figuras e objetos do espaço. Parte do desenho que ensina a representar sôbre um quadro, os objetos tais como se apresen tam à vista, isto é, faz com que eles tomem aparência de sólidos. PERSPECTIVA EXATA Tem por fim representar um objeto tal qual é visto pelo observador, colocado em um ponto determinado (ponto de vista). É a projeção cônica de um objeto sobre um plano, tal qual na fotografía. PERSPECTIVA ARTÍSTICA O artista desenha o objeto tal como vê projetado na superfície esférica de sua retina. TIPOS DE PERSPECTIVA Segundo a posição do espectador com relação ao modelo - PARALELA OU FRONTAL - OBLÍQUA - AÉREA PARALELA OU FRONTAL: Caracterizada pela existência de um ponto de fuga. OBLÍQUA: Usa dois pontos de fuga, localizados na interseção da linha de horizonte com o prolongamento de duas retas que formam um ângulo de 90 graus, cujo vértice se encontra no ponto de vista. AÉREA: Formada por trêz pontos de fuga. Isso se deve ao fato de o horizonte estar ou muito alto ou muito baixo, forçando a convergência das li- nhas verticais para um ponto situado numa linha de horizonte vertical. B 7 PF LH LH H PF PF PF PF PV PERSPECTIVA FRONTAL PERSPECTIVA AÉREA PERSPECTIVA OBLÍQUA LT LT CONCEITOS BÁSICOS LH - LINHA DO HORIZONTE Reta horizontal que marca a altura dos olhos do observador. Quando queremos desenhar um objeto visto de cima ou de baixo, variamos a altura dessa linha. Nos três desenhos acima, a linha do horizonte está sempre acima do objeto.Isso não acontecería se ele fosse mais alto que o observador. Nesse caso, a linha do horizonte atravessaría o objeto.PV - PONTO DE VISTA Indica a posição do espectador em relação ao modelo. A distância desse ponto até a linha do horizonte chama-se distância visual, e o ponto por ele projetado sobre essa linha recebe o nome de ponto principal PP PF - PONTO DE FUGA Qualquer sistema de paralelas, não paralelas ao quadro, apresentar-se-á con- vergindo para um ponto chamado ponto de fuga. Localizado na linha do horizonte, para eles convergem todas as linhas horizon- tais paralelas entre sí no modelo. Quando os pontos de fuga se acham muito próximos do ponto principal, provocam deformações no desenho. LT - LINHA DE TERRA / LINHA DE QUADRO É a linha onde o modelo está apoiado. PP PV PV PF B 8 COMO SE OBSERVA A PERSPECTIVA PERSPECTIVA OBLÍQUA Todos os objetos são regidos pelas leis da perspec- tiva. Caixas, casas, discos... e até mesmo a figura humana.Muitas coisas podem ser facilmente dese- nhadas em perspectiva, desde que sejam coloca- das dentro de caixas. Se a p[erspectiva da caixa estiver correta, o objeto que se encontra em seu interior poderá ser desenhado com precisão. PERSPECTIVA PARALELA B CONSULTA : PRIMEROS PASOS EN DIBUJO ARTÍSTICO PARRAMÓN, JOSÉ M.a DESENHO E PINTURA NOVA CULTURAL ARTE DE PINTAR NOVA CULTURAL DESENHE E PINTE RIO GRÁFICA
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