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Monumentos arquitetônicas Rua XV de Novembro

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O relógio da Praça Osório foi inaugurado pelo prefeito Cândido de Abreu em 1914 sem o mecanismo do relógio, que encomendado na Alemanha, somente chegaria após o término da Primeira Guerra Mundial, em 1918. Funcionava aos trancos e barrancos. Vivia parado e, quando não, nunca estava com a hora certa. O povo comentava: relógio que atrasa não adianta! Por duas vezes sua caixa foi mudada, assim como os mostradores. De redondo passou a ser quadrado e tornou a forma circular. A última mexida que deram no coitado foi por volta de 1993, quando foi retirado da Praça Osório e colocado na Avenida Luiz Xavier, onde em seu pedestal o trêfego prefeito, tentando se eternizar, colocou uma placa de bronze com seu nome que, por sinal, já foi devidamente retirada por algum gatuno.
Esse largo sempre foi palco para grandes eventos em Curitiba, tanto artísticos como políticos. Como o histórico comício em 12 de janeiro de 1984, reunindo 50 mil pessoas e lançando nacionalmente o Movimento da Diretas Já, que culminou com o fim do regime militar no Brasil.
Símbolo hoteleiro e cenário de comícios em Curitiba, o Hotel Braz situa-se na Avenida Luiz Xavier desde 1935, em plena Boca Maldita.
Nasceu em 1930, na Praça Tiradentes, propriedade do casal português Maria e Francisco Braz. O prédio atual ficou pronto em 1941. Hotel dos mais importantes de Curitiba na década de 50, o Braz hospedou políticos e foi palco de muitos comícios, entre eles um de Getúlio Vargas, em 1950.
Fechou suas portas em 1978 e reabriu reformado, com o Grupo Slaviero, em 1991.
A atual avenida Luiz Xavier (homenagem ao quarto prefeito eleito de Curitiba) formou-se a partir da década de 1.880. Começa na Praça Osório e não vai além da atual Ébano Pereira e travessa Oliveira Belo.
Num ato de pura bajulação, o nome Luiz Xavier foi desalojado para dar lugar à um companheiro de chapa de Getúlio Vargas (pelo simples fato de que o presidente costumava hospedar-se no Braz Hotel) e assim, por quase vinte anos, a rua passou a chamar-se João Pessoa.
Somente após a morte de Getúlio (em 1954), a rua volta a ter sua denominação justa e original: Avenida Luiz Xavier.
Luiz Antônio Xavier nasceu em Curitiba em 21 de dezembro de 1856. Foi o primeiro prefeito reeleito de Curitiba. Era extremamente popular e acessível. Ouvia o povo e sua administração era calcada nessa característica.
Dotou Curitiba de calçamento, jardinagem e deu importante contribuição ao desenvolvimento dos serviços de água e esgoto.
Foi por sua determinação que ocorreu o alinhamento da atual Rua XV de Novembro à Praça Osório, transformando um terreno alagadiço em espaço útil e integrado.
Naquele trecho, tornou a rua mais larga, criando assim sem querer, a menor avenida do mundo e ainda em vida, viu esse trecho tomar o seu nome. Não viu porém, a rua voltar a ter o seu nome, pois faleceu em 1933.
O Palácio Avenida é um dos mais importantes edifícios históricos de Curitiba. Está localizado no centro da cidade, na confluência da Avenida Luiz Xavier com a travessa Oliveira Bello.
A edificação, datada de 1929, foi erguida pelo imigrante e comerciante sírio-libanês Feres Merhy, com projeto arquitetônico original de Valentim Freitas, Bernardino Assumpção Oliveira e Bortolo Bergonse.
Ao longo de sua história, o imponente complexo de cerca de 18 mil metros quadrados abrigou cafés (como o folclórico Bar Guairacá) e o Cine Avenida, uma das primeiras salas de exibição de Curitiba.
No final da década de 1980 o Palácio Avenida atingiu seu ponto de maior degradação estrutural. Apenas sua fachada remanescia relativamente intacta. Foi recuperado e reaberto em 1991 pelo banco Bamerindus( hoje sede nacional do HSBC Bank Brasil).
O complexo é atualmente um misto de agência bancária e espaço cultural, contando com o Teatro Avenida, com capacidade para 250 espectadores.
Desde 1991, é tradicionalmente realizado nas janelas do Palácio Avenida um espetáculo natalino com coral de crianças e músicas típicas. Tal espetáculo se tornou bastante representativo das festividades de fim-de-ano em Curitiba e é conhecido em todo o Brasil, recebendo intenso afluxo de turistas.
Na década de 20, Curitiba apresentava aproximadamente 79 mil habitantes. A tradicional Rua XV de Novembro já era o principal ponto comercial da cidade, com vários pedestres cruzando seu largo, bondes elétricos e os primeiros Fords 29 surgiam em sua alameda.
Nesta mesma época, no final da década, em 1927, surge o primeiro “arranha-céu” do Paraná, e o terceiro do país, o Edifício Moreira Garcez.Localizado na Rua XV de Novembro, esquina com Voluntários da Pátria, o prédio causou “frisson” dos cidadãos da época, que visitavam diariamente a obra que simbolizava o crescimento e o desenvolvimento da cidade.
O prédio foi idealizado pelo engenheiro João Moreira Garcez, ex-prefeito de Curitiba, que contratou os serviços da Companhia Construtora Nacional S/A, do Rio de Janeiro, para a execução da planta. Em seu estaqueamento foram usados troncos de eucalipto embebidos em óleo cru, na estrutura cimento e ferro, material importado da Alemanha, através de um engenhoso sistema de vigas.
De início, o prédio previa ser feito com cinco andares, mas em 1928, o famoso engenheiro conseguiu perante a prefeitura uma autorização para a construção de mais um andar. Com a intenção de ser um hotel de luxo na cidade, o Garcez se tornou um grande prédio empresarial, abrigando salas comerciais. Na década de 30, foi sede do Consulado da Alemanha, do Cassino Estância das Mercês, do Palácio das Diversões Skating Golf Girls e dos bailes do Bloco Please. Outro grande marco do prédio foi por abrigar durante anos a sede da Federação Paranaense de Futebol. O edifício também ficou conhecido por ser administrado pelo grupo Hermes Macedo e ser sede do Shopping Center Garcez.Em 2003, a Prefeitura Municipal de Curitiba concedeu à Facinter (Faculdade Internacional de Curitiba).
Junto com a Suissa, a Galeria do Edifício Tijucas (Avenida Luiz Xavier, 68) é das mais conhecidas e freqüentadas de Curitiba, não só pelo Tabelionato Marques (aberto na década de 60) em uma das pontas, ou por dar acesso ao gigante prédio comercial e residencial que dá seu nome, mas também, por ser a galeria da Boca Maldita e por oferecer a essa, o seu cafezinho oficial no Café da Boca, inaugurado em 1965.
A galeria dispõe de vários estabelecimentos comerciais, como escritório de advocacia, clínica médica, odontológica, farmácia, imobiliária, lanchonete, casa lotérica, loja de perfumes, estética, costureira e alfaiate, aliás, o único alfaiate que visitei em Curitiba trabalhava nesse prédio. Lá meu pai mandava ajustar seus ternos. O Tijucas já foi reconhecido na década de 70 como reduto dos alfaiates, dentre eles com 74 anos, o alfaiate Ferdinando Nardelli trabalha no Tijucas desde 1958. Ele hoje é um dos 18 alfaiates que ainda trabalham no prédio.
Essa casa modernista e bastante depredada fica na rua XV de Novembro perto do cruzamento com a Ubaldino do Amaral. Pessoas que conheciam essa casa antes dessa situação de abandono, disseram que ela era muito bonita e chamava muito a atenção pela sua arquitetura. Algumas pessoas viram na casa, elementos arquitetônicos que remetem a projetos de Ayrton Lolo Cornelsen
Edifício do Banco Comercial do Paraná (1953).
Rua XV com Monsenhor Celso
No edifício do Banco Comercial do Paraná, Romeu da Costa “superou” o Art-Déco e “assumiu” os princípios do Movimento Moderno, de planta livre e estrutura independente. A geometria reta do edifício não acompanha a esquina. A obrigatoriedade de execução de galerias cobertas na Rua XV com a intenção de aumentar o espaço da calçada, sugeriu a proposta de solução de pilotis desse edifício de pilares aparentes e esquadrias moduladas executadas em metal. O uso de brises complementa a absorção dos princípios “corbusianos”.
A Universidade e o Teatro emolduram a praça. Foi Largo Lobo de Moura, Largo Duque de Caxias e Largo da Imperatriz. O nome atual homenageia a memória do promotor e presidente do EstadoJosé Pereira dos Santos Andrade.
Tem fonte luminosa, com memoráveis espetáculos de dança das águas na lembrança dos curitibanos. Em lados opostos da praça estão a Universidade Federal do Paraná e o majestoso Teatro Guaíra. Todos os bustos e estátuas desta praça encontram-se voltados para a Universidade, em sinal de reverência à cultura paranaense. São mais importantes os do fundador da UFPR Professores Nilo Cairo, de Victor Ferreira do Amaral e Silva, de Júlia Wanderley (professora, historiadora e 1ª poetisa do Paraná), de Rui Barbosa e de Santos Dumont - inaugurada em 1935 é a primeira estátua erigida no Brasil em sua homenagem, por iniciativa do Aero Clube do Paraná. Dentre os vários pinheiros existentes, um foi plantado em 1922, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, no governo de Caetano Munhoz da Rocha.
O espaço livre em frente ao Teatro Guaíra também serve de palco para vários eventos musicais e as escadarias da UFPR constantemente e historicamente são ocupadas por estudantes que estão por concluirem seus cursos e lá fazem seções de fotos para seus convites de formatura. Já o espaço em frente à grande escadaria, recebe anualmente um grande palco para as apresentações de natal.
A Universidade Federal do Paraná iniciou suas atividades em Curitiba na segunda quinzena de março de 1.913, podendo assim, ser considerada a mais antiga universidade do Brasil. Os primeiros cursos ofertados foram Ciências Jurídicas e Sociais, Engenharia, Medicina e Cirurgia, Comércio, Odontologia, Farmácia e Obstetrícia.
O Teatro Guaíra é um dos maiores e um dos mais importantes da América Latina. Possui três auditórios: o Bento Munhoz da Rocha, com capacidade para 2173 lugares, auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), com 504, e o auditório Glauco Flores de Sá Brito, com 113 lugares.
A história do Teatro Guaíra começa no século 19. Em 1884 foi inaugurado o Theatro São Theodoro, na Rua Nova, atual rua Dr. Muricy. Era o primeiro teatro oficial do Paraná. Durante a Revolução Federalista, de 1893 a 1895, as atividades do teatro foram suspensas e suas instalações utilizadas como prisão. Em 1900, o teatro foi re-inaugurado com o nome de Teatro Guayrá, mas foi demolido em 1935. A construção do prédio atual do Teatro Guaíra, na Praça Santos Andrade, foi iniciada em 1952 e concluída em 1974.
O Centro Cultural Teatro Guaíra abriga ainda o Balé Teatro Guaíra, criado em 1969, o Guaíra 2 Cia de Dança, a Orquestra Sinfônica do Paraná, Escola de Danças Clássicas, o Núcleo de Teatro Amador, Teatros de Bonecos e uma biblioteca.
A entrada principal pela praça Santos Andrade, possui um painel frontal em alto relevo, de autoria do curitibano Poty Lazzarotto.
O projeto arquitetônico do atual Teatro Guaíra é do engenheiro Rubens Meister. Um dos precursores da arquitetura moderna no Paraná, professor da Universidade Federal do Paraná, e um dos responsáveis pela implantação do curso de Arquitetura na UFPR, em 1962. Rubens Meister é, também, autor de prédios importantes, como o Panteão dos Heróis da Lapa (1943), o Auditório da Reitoria UFPR (1956), o Edifício Barão do Rio Branco (1958), a Prefeitura Municipal de Curitiba (1969), a Estação Rodoferroviária de Curitiba (1976), o Centro de Atividades do SESC da Esquina (1985) e a restauração do Palácio Avenida (1990).
Esse painel de Poty Lazzarotto na esquina da Rua XV com a Marechal Floriano, foi feito em 1993 no ano em que Curitiba completou 300 anos, a Catedral completou 100 e foi elevada ao grau de Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz. O painel homenageia as pessoas que a construíram e mostra um trabalhador sentado no andaime, tranquilamente fazendo um lanche e bebendo seu vinho. 
Edificação projetada por João de Mio. É sede própria , inaugurada em 1945, do círculo criado em 1929 por 11 jovens intelectuais idealistas, para incentivar a pesquisa e a divulgação da cultura, em especial brasileira e paranaense. Tem biblioteca referencial e abrigou dezenas de instituições entre elas a Reitoria da Universidade Católica do Paraná, da qual foi “a raiz”, reconhecida pelos irmãos Maristas.
O edifício fica na Rua XV de Novembro, entre a Rua Mariano Torres e a Tibagi.
Endereço conturbado por mudanças políticas. Construção de 1883, do imigrante português Manoel da Costa Cunha, com projeto do italiano Ernesto Guaita e obras do mestre alemão Henrique Henning. 
O primeiro proprietário, prejudicado pela Revolução Federalista, foi obrigado a vender o prédio ao ervateiro Manoel de Macedo. 
Anos depois, seus herdeiros o venderam ao governo do Estado. Foi banco, agência de rendas, agência do Banco do Estado do Paraná e hoje, agência do Banco Itaú. 
Na edificação, destacam-se trabalhos em cantaria e ladrilhos portugueses.
Fica na esquina da Rua XV e Monsenhor Celso.

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