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Embriologia
GESTAÇÃO
Na espécie humana, a fecundação ocorre na tuba uterina. Três a quatro dias após a fecundação, o embrião chega ao útero na fase mórula, formado por aproximadamente doze a dezesseis blastômeros, após dois a três dias, ele está implantado no útero sendo considerado blástula (blastócito ou blastocisto). Nessa fase, há uma camada mais externa de células, sendo conhecidas como trofoblasto, esta dará origem ao córion, e a camada celular interna, conhecida como botão embrionário, formará o embrião e os anexos embrionários (FIGURA 1).
Imagem: Fase inicial de formação do embrião 
No trofoblasto, ocorre modificação nas camadas externas e internas (sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto respectivamente), o sinciciotrofoblasto secreta enzimas responsáveis por abrir uma extensão nas células do endométrio e nutrir o embrião, já na camada mais interna, o endométrio que nesse tempo cobre o embrião, forma vilosidades do córion que origina a placenta (FIGURA 2). Outras modificações ocorrem, ao mesmo tempo, como as camadas de células no embrioblasto – o epiblasto, responsável por participar na formação do embrião e do âmnio e o hipoblasto, que tem função na formação do saco vitelínico e da alantoide.Sinciciotrofoblasto 
Por volta do 14º ao 19º, ocorre a gastrulação e formam-se os três folhetos embrionários (ectoderme, endoderme e mesoderme). Na fase organogênese, ocorre a formação dos principais órgãos do embrião, e na 9º semana, o embrião é chamado de feto e tem aparência tipicamente humana (FIGURA 3).
Fases embrionária e fetal 
No momento do parto (aproximadamente após 9 meses), a mulher sente as contrações musculares do útero, a bolsa de água se rompe, é a forma que o corpo tem de expulsar a criança para fora do corpo.
LEITE MATERNO
O leite materno é importante por vários motivos, a digestão do leite é mais fácil, além disso, a probabilidade de reação alérgica e de causar prisão de ventre no bebê é muito reduzida. O leite materno contém anticorpos que previnem a criança de obter doenças infecciosas.  
A amamentação é uma ação essencial que traz vários benefícios, como o aumento de contato da criança com a mãe e, além disso, diminui as chances de câncer de mama e hemorragias após o parto. Até os seis meses, a mãe deve alimentar o bebê exclusivamente de leite materno como recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
GÊMEOS
Os gêmeos chamados de monozigóticos são também conhecidos como univitelinos ou idênticos, pois se formam de um único óvulo (ovócito II) fecundado de um único espermatozoide originando dois ou mais embriões. Os gêmeos univitelinos são geneticamente idênticos e por esse motivo são sempre do mesmo sexo. 
Geralmente, durante a fase inicial do desenvolvimento embrionário, por volta do 8º dia, as células se separam tornando-os grupos independentes sendo que cada grupo forma um embrião completo. Quando essa separação se dá mais tarde, ocorre a formação de duas massas celulares que têm em comum o mesmo trofoblasto, sendo assim, os gêmeos compartilham o mesmo córion e placenta, mas não a mesma cavidade amniótica. Quando ocorre antes, os gêmeos possuem dois âmnios, dois córions e duas placentas.
Em casos raros, quando ocorre a separação tardiamente, os embriões compartilham o mesmo âmnio, córion e placenta geralmente estes não sobrevivem ou podem surgir gêmeos chamados de irmãos siameses que ficam presos por uma parte em comum.
Os gêmeos fraternos ou dizigóticos são originados por apresentarem dois ou mais ovócitos II na tuba uterina, sendo que cada um foi fecundado por um espermatozoide. Neste caso, os gêmeos se desenvolvem em células-ovo distintas, e por isso não são tão parecidos quanto os gêmeos univitelinos, podendo ter ou não o mesmo sexo.

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