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Linha de Cuidados na Atenção Primária – Doença Falciforme 12 de Maio - Atividade B – Michelle Sousa Para cuidar de uma pessoa com Doença Falciforme é imprescindível o envolvimento dos diversos níveis de atenção à saúde para que se reduza a morbimortalidade. As equipes de Saúde da Família devem ser a porta de entrada da rede de atenção à saúde e devem estar preparadas para acompanhar, durante toda a vida, a pessoa com doença falciforme. O acompanhamento da pessoa com doença falciforme é em conjunto com a atenção especializada. A formação do vínculo dos pacientes com a equipe de saúde da atenção primária é essencial para facilitar a compreensão sobre a doença, antecipar situações de riscos e evitar complicações que necessitem de admissão hospitalar. Com o diagnóstico precoce através da triagem neonatal, a assistência multiprofissional deve ser iniciada já nos primeiros meses de vida. À medida que cresce a criança e sua família devem ser preparadas para o autocuidado. Esta assistência multiprofissional deve ser humanizada. Ações: Melhora do acesso aos serviços; Formação de um grupo técnico (especialistas, profissionais da SMS e representantes da sociedade civil que estejam envolvidos com a questão) para estimular a participação da sociedade civil organizada em torno das hemoglobinopatias. Acompanhar junto à coordenação de Teste do Pezinho, os exames alterados para hemoglobinopatias e traço falciforme, solicitando a busca ativa da família caso a mesma não compareça a unidade no prazo estabelecido, evitando assim que alguma criança fique fora do tratamento; Atendimento/Aconselhamento genético dos resultados de testes do pezinho alterados para traço falciforme. Realizar busca ativa dos faltosos e da criança que não compareceu para iniciar tratamento após receber o teste do pezinho; Acompanhar a marcação e realização dos exames; Referenciar e contrarreferenciar Garantia da informação e da qualificação dos profissionais que atendem essa população, possibilitando a compreensão das dimensões técnicas, sociais, étnicas e éticas envolvidas no processo de estabilidade e evolução da doença; Realizar oficinas de sensibilização; Capacitar profissionais de urgência e emergência da rede hospitalar; Capacitar os cirurgiões dentistas; Capacitar os profissionais da rede básica de saúde Capacitar os profissionais da educação Desenvolver ações educativas sistematizadas para as crianças e suas famílias, (abordando a triagem neonatal, sinais e sintomas que demandam atenção médica, hábitos saudáveis, vacinações especiais, medidas preventivas e profiláticas) com o intuito de melhorar a adesão ao tratamento, aspecto de vital importância no controle da doença. Manter contato com os municípios pactuados com o serviço a cada troca de gestão, enviando material de apoio a fim de garantir a continuidade do tratamento. No Centro de Referência o atendimento é multiprofissional, os pacientes são atendidos por uma hematologista, psicóloga, psicopedagoga que mantém contato/feedback constante com as escolas evitando assim a evasão, educadora física, enfermeira, fisioterapeuta, técnica de enfermagem, nutricionista, farmacêutica, assistente social, todos proporcionando um atendimento humanizado e em busca de uma melhor qualidade de vida a essa população tão sofrida. Após os atendimentos, o paciente é contrarreferenciado para unidade de origem com relatório de acompanhamento e agendamento prévio para a continuidade do tratamento.
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