Relatório Propriedades Físicas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MAR E PETRÓLEO 
ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO 
SEMESTRE: 2018.2 
 
 
 
 
 EXPERIMENTO 02: PROPRIEDADES FÍSICAS 
 
 
 
 
ANA KAROLINA LACERDA LOBO 
ANDREW NUNES DE BARROS REIS 
BEATRIZ DOS SANTOS SANTANA 
DAVID ANDERSON MIRANDA RIBEIRO 
ELIVELTON GONÇALVES NORONHA 
 
 
 
 
 
Salinópolis, Pará 
Abril, 2018
RESUMO 
 As propriedades das matérias são divididas entre físicas e químicas. Em 
particular, as físicas classifica-se em, as extensivas, que são aquelas dependentes 
da quantidade de matéria existente na amostra, como por exemplo, o volume, e as 
intensivas, caracterizadas por não dependerem da quantidade de matéria e sim da 
natureza da substância, exemplos são a temperatura, o ponto de ebulição e ponto 
de fusão. Desse modo, ao longo de um experimento é necessário saber identificar e 
reconhecer os diferentes materiais utilizados e suas características ao sofrerem uma 
transformação. Os materiais podem demostrar propriedades que em alguns 
momentos estão constantes, já em outros não. Assim, uma das maneiras para essa 
identificação é descobrir os pontos de fusão e ebulição. 
Palavras-chaves: Propriedades físicas; matéria; ponto de fusão; ponto de ebulição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Química Geral e Experimental Propriedades Físicas 
 
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1. Introdução 
As substâncias são identificadas pelas suas propriedades, bem como pela sua 
composição, cor, ponto de fusão e ponto de ebulição. As propriedades físicas podem 
ser medidas e observadas sem alterar a composição ou identidade de uma 
substância (CHANG; GOLDSBY, 2013, p. 10). 
As propriedades da matéria podem ser classificadas em duas categorias: 
propriedades extensivas e propriedades intensivas. As propriedades extensivas 
dependem da quantidade de matéria considerada, bem como a massa e o volume e 
uma dada substância. O valor de uma propriedade extensiva também depende da 
quantidade de matéria. 
Já as propriedades intensivas não dependem da quantidade de matéria 
considerada, por exemplo, a densidade e a temperatura. Ao contrário das 
propriedades extensivas as intensivas não são aditivas. 
 
2. Objetivos 
 Os objetivos das práticas realizadas em laboratório foram determinar alguns 
parâmetros físicos utilizados na caracterização e identificação de algumas 
substâncias. 
 Determinar pontos de fusão de substâncias, usando o método do tubo capilar. 
 Determinar o ponto de ebulição através da destilagem. 
 
 
3. Materiais e Métodos 
 
 
3.1 Materiais e Reagentes 
 
3.1.1 Experimento 01: 
 
 Tubo de Thiele 
 Glicerina 
 Bico de gás 
 Tubo capilar pequeno 
 Tubo capilar grande 
 Termômetro 
 Amostras sólidas (Acetanilida, X, Y) 
 Almofariz 
 Pistilo 
 Tubo de vidro. 
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3.1.2 Experimento 02: 
 Aparelho de destilação simples 
 Substância Z 
 Bico de gás 
 Tripé de ferro 
 Tela de Amianto 
 Pedaço de porcelana 
 Funil 
 Erlenmeyer 
 
 
3.2 Procedimento Experimental 
 
3.2.1 Experimento 01 
 
Determinar o ponto de fusão. 
Ponto de fusão é a temperatura à qual se dá a passagem do estado sólido ao 
estado líquido. O ponto de fusão de uma substância depende da pressão é 
especificado para condições padrão de pressão. Quando se refere a passagem do 
estado líquido para o estado sólido utilizam-se as designações de ponto de 
congelação ou de cristalização. 
Para sólidos puros, durante o processo de fusão a temperatura do sistema 
sólido-líquido mantém-se constante. O caso mais conhecido é o do gelo (água 
sólida) em que a temperatura se mantém a 0 °C durante todo o processo de fusão à 
pressão padrão de 105 Pa, independentemente de existir muito ou pouco gelo em 
equilíbrio com a água líquida. 
 
 
Realizando o Experimento: 
 
1) Inicialmente foi fechada uma das extremidades de dois capilares utilizando o bico 
de gás. 
2) Duas amostras de dois sólidos foram trituradas utilizando o pistilo e o almofariz, 
pois para ser determinado o ponto de fusão pelo método do tubo capilar é 
necessário que amostra do sólido esteja bem seca e finamente dividida. 
3) Em seguida, cada amostra de capilar foi colocada em um capilar pela 
extremidade aberta com auxilio de um tubo de vidro em queda livre, a etapa foi 
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repetida até que obtivesse uma coluna com uma quantidade visível de amostra 
no capilar. 
4) Logo após, cada capilar com sua amostra foi preso em uma das extremidades de 
um termômetro de vidro, presos por uma liga de borracha, mantendo a parte 
inferior dos tubos capilares o mais próximo do bulbo do termômetro. 
5) Depois de presos ao termômetro, o conjunto de capilares e termômetro, foi 
acoplado a uma rolha de borracha adaptando-a ao tubo de Thiele com glicerina 
que estava preso através de uma mufa ao suporte universal, com cuidado para 
que não ficasse totalmente vedado pela rolha, para que não aumentasse a 
pressão. 
6) Então foi aquecido o braço do tubo de Thiele e observado a que temperatura 
cada capilar mudava de estado. 
 
Figura 01 - Método Siwoloff com diferentes dispositivos de aquecimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sendo: A) Tubo de Thiele; B) Béquer; C) Tubo de Ensaio; 
 
Obs: Em nosso experimento foi utilizado o método (A) da figura 01. 
 
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Considerações sobre o experimento 01: 
 O fogo permaneceu em temperatura constante durante todo o 
experimento. 
 A glicerina não estava em temperatura ambiente, pois já havia sido 
aquecido, então o valor ambiente e o valor inicial da glicerina estarão 
apresentados nos resultados. 
 A rolha e o termômetro foram retirados apenas uma única vez para 
análise dos resultados. 
 
3.2.2 Experimento 02 
 
Determinar o ponto de ebulição de um líquido puro. 
O ponto de ebulição de uma substância é definido como a temperatura em que 
a pressão de vapor de um liquido é igual à pressão externa exercida sobre uma 
superfície, sendo conhecido como ponto de ebulição normal a temperatura em que a 
pressão de vapor do líquido é igual a pressão atmosférica que equivale a 1 atm 
(760mmHg). Isso diz que o ponto de ebulição é a temperatura na qual uma 
substância pura, ou uma mistura azeotrópica líquida, passa do estado líquido para o 
estado gasoso, ou seja, é uma pequena faixa de temperatura em que o vapor e 
líquido coexistem harmonicamente. 
A temperatura de ebulição mantém-se aproximadamente constante em quanto 
dura à mudança de estado, se a substância for pura. As misturas, pelo contrário, não 
têm um ponto de ebulição fixo (depende da composição da mistura) e, durante a 
ebulição, a temperatura não se mantém constante. O estudo de variação da 
temperatura durante a ebulição é, por isso, um indicativo do seu grau de pureza. 
 
Realizando o Experimento: 
 
1) Primeiramente foi montado o aparelho de destilação simples. 
2) Em seguida, foi verificado se o termômetro está na direção da saída lateral do 
balão, se foram colocados os pedaços de porcelana e se a água de refrigeração 
está fria para que a parte inferior do condensador possa ser focada após o inicio 
dadestilação. 
3) Assim que o experimentou começou foi verificada a temperatura e ficou-se 
observando conforme a temperatura aumentava. 
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4) Conforme a temperatura se estabilizou alcançando o valor de ebulição da 
substância, o processo de destilação foi sendo realizado e a substância percorre 
o sistema até chegar no Erlenmeyer. 
5) Substância chega no Erlenmeyer já destilada. 
 
Obs: 
 Devido o processo ser de destilagem o cheiro da substância ficou presente e 
nítido. 
Figura 02 – Método de Destilação 
 
 
4. Resultados 
 
4.1 Experimento 01: 
Ao aquecer a primeira substancia até então desconhecida, foi-se analisado que 
a mesma fundiu-se a uma temperatura de aproximadamente, 159 °C. Com isso, 
baseando-se nos valores encontrados na literatura, conclui-se que a primeira 
substancia aquecida trata-se do ácido salicílico (C7H6O3) já no aquecimento da 
segunda substancia, foi-se analisado que a mesma fundiu a uma temperatura de 
aproximadamente 135°C, concluindo-se, portanto, que a substancia dois é o 1,3-
dinitrobenzeno (C6H7N204). 
 
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4.2 Experimento 02: 
Ao aquecer-se o liquido desconhecido no aparelho de destilação simples, 
observou- se que o mesmo começou a entrar em ebulição na temperatura de 69°C. 
E novamente, baseando-se nos valores encontrado na literatura concluiu-se que o 
liquido utilizado no experimento trata-se do Hexano (C6H14). 
 
5. Conclusão 
 
Nos experimentos realizados podemos acompanhar o processo das 
substâncias alcançando seu ponto de ebulição e fusão, com o decorrer dos 
experimentos os resultados obtidos demonstraram que as substancias tem 
diferentes níveis de temperatura para se chegar ao ponto desejado isso se deve à 
natureza de cada matéria e se a substância é ou não pura. 
Portanto, os diferentes pontos de fusão e ebulição podem ser classificados 
como propriedades de uma matéria já que cada substância vai apresentar valores 
diferentes seja variando sua temperatura, a pressão ou até mesmo viscosidade 
podendo resultar tanto em diferentes estados da matéria até novas substâncias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Referências 
 HARRIS, Daniel c.; Análise Química Quantitativa, Ed. LTC, Rio de Janeiro/RJ 
– 1999. 
 SOLOMONS,T. W. Graham ; Química Orgânica - Volume 1 . Editora LTC 
 CHANG; GOLDSBY, 2013, p. 10