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Estagio Supervisionado em Farmácia Hospitalar

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2018
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE FARMÁCIA
ESTÁGIO CURRICULAR EM FARMÁCIA HOPITALAR 
Nome do estagiário: Guilherme Ferreira Gonçalves 
Período do curso: 9º 
Matricula: 201301578339 
Razão social da empresa: XXXXXXXXXXXX
Profissional responsável: XXXXXXXXXXXX
Nº do registro do responsável técnico: XXXXXXX
PERÍODO DE ESTÁGIO: 
Início: 29/03/2018 	
Término: 31/08/2018 
Jornada do estagiário: 15 horas semanais 
Total de horas: 315hr
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO................................................................................ 3
1.1 CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO............................4
1.2 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.......................4 
1.3 INFRAESTRUTURA......................................................................4
2 OBJETIVO........................................................................................5
3 DESENVOLVIMENTO...................................................................6
3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..................................................................9
4 CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO............................11 
4.1 FRACIONAMENTO........................................................................................11
4.2 PSICOTRÓPICOS............................................................................................11
4.3 PERDAS DE MEDICAMENTOS....................................................................11
5 PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS...................................................13
5.1 PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS.................13 
6 MODELO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA CASOS DE FALTA DE MATERIAL OU MEDICAMENTO.....................14
7 CONCLUSÃO....................................................................................................16
8 REFERÊCNIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................17
9 ANEXOS.............................................................................................................18
10 DE ACORDO...................................................................................................19
RESUMO
 O presente estudo objetiva atestar a relevância do Estágio Supervisionado em Farmácia Hospitalar destacando a importância do contato do discente com profissionais especializados na área. O estudo visa confirmar que o Estágio Supervisionado em Farmácia Hospitalar confere ao discente os adjetivos necessários para estar atuando nessa especialidade o que significa reunir conhecimentos na área administrativa, gerencial e clínica.
Palavras-chave: Farmácia Hospitalar; estágio; farmacêutico.
1 INDRODUÇÃO 
 Farmácia Hospitalar é um órgão assistencialista, onde se desenvolvem atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares. A equipe técnica responsável é composta exclusivamente por farmacêuticos que além de deterem a incumbência administrativa do setor, orientam os pacientes internos e ambulatoriais objetivando a eficácia da terapêutica que em ação conjunta com os demais profissionais da área de saúde visam à recuperação do paciente. 
 
O papel desempenhado pela Farmácia Hospitalar depende da compreensão dos seus responsáveis em orientar os processos estabelecendo fluxogramas do conjunto de atividades desempenhas por seus colaboradores. Dessa forma, agregam-se valor as partes e garante a segurança dos serviços prestados o que repercute em eficácia e eficiência, haja visto que o maior beneficiado é o paciente que busca o restabelecimento da sua saúde. 
 No ambiente da Farmácia Hospitalar o farmacêutico atua no gerenciamento e logística de insumos, gestão de pessoas, assistência farmacêutica, farmacovigilância, farmacotécnica hospitalar, garantia e controle de qualidade, Farmácia Clínica entre muitas outras atribuições. Nesse contexto, é importante sinalizar a necessidade do estreitamento das relações entre o setor de Farmácia Hospitalar e a Direção Central que deve amparar o primeiro provendo desde a estruturação do organograma funcional aos insumos que se transformam em produtos e serviços através da assistência farmacêutica. 
 A Resolução do CFF nº 492, de 26 de novembro de 2008, regulamenta os serviços prestados pelos farmacêuticos no ambiente hospitalar e serviços de saúde de natureza pública ou privada. 
 Organizar, supervisionar e orientar tecnicamente, todos os setores que compõem os serviços de atendimento pré-hospitalar, farmácia hospitalar e outros serviços de saúde, de forma a assegurar o mínimo recomendável para o funcionamento harmonioso do estabelecimento de saúde, dentro da visão da integralidade do cuidado; (CFF Nº492/ 2008 Art.6º IV) 
1.1 CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 
 O Hospital XXXXXXXXXXXXXX trata-se de um Hospital que presta serviços de Unidade de Tratamento Intensivo adulto e neonatal, Banco de Leite, Home Care, Nutrição e Dietética hospitalar, Clínica Médica e Cirúrgica, Pronto Atendimento, possui Unidade Transfusional e setor exclusivo para Tratamento Oncológico. Sua farmácia dispensa produtos farmacêuticos sem manipulação de fórmulas, dedicados aos seus pacientes internados e não internados que estejam aos cuidados de home care. Trata-se de um Hospital Geral, privado e lucrativo que atende tanto crônicos como agudos e pacientes de longa permanência. O Hospital XXXXX está localizado na Rua dos XXXXXXX, XXXXX, XXXXX, seu horário de funcionamento é de segunda a segunda 24h por dia.
1.2 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 
 O Hospital XXXXXX se trata de uma Cooperativa médica onde existe um corpo de diretores que é eleito através dos votos dos seus cooperados. A empresa possui Autorização de funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela ANVISA, Alvará Sanitário expedido pelo órgão Municipal de Vigilância Sanitária; Certidão de regularidade Técnica emitido pelo Conselho Regional de Farmácia, Manual de Boas Práticas Farmacêuticas de forma que todas as atividades exercidas no local estão de acordo com a legislação vigente.
1.3 INFRAESTRUTURA 
 Sua estrutura organizacional subdivide-se em setores onde cada qual possui sua liderança e seus subordinados. O setor de Farmácia Hospitalar possui seis farmacêuticos sendo um ferista, contando com uma equipe de dezoito auxiliares de farmácia. Possui uma farmácia central a qual atende os pacientes do 2º, 3º e 4º posto. Possui uma farmácia satélite que atende a Unidade de Tratamento Intensivo Adulto e Neonatal, uma segunda farmácia satélite que atende o Centro Cirúrgico e uma terceira farmácia satélite que atende a Unidade de Pronto Atendimento. O CAF está localizado no primeiro andar do prédio que assume um perfil monobloco vertical. Todas as solicitações de abastecimento são feitas até às 12h do dia para serem atendidas até às 18h do mesmo dia. 
2 OBJETIVO
 Amadurecimento profissional através do processo de ensino, pesquisa e aprendizagem aprimorando os hábitos e atitudes profissionais com a observação e atuação junto de profissionais experientes na área de forma a colocar em prática todas as habilidades desenvolvidas ao longo do curso.
3 DESENVOLVIMENTO
 A problemática que envolve as questões relativas à PRMs que incide diretamente na morbidade e mortalidade, causando dessa forma um aumento nos custos para os setores público e privado que atuam no segmento de saúde, incidiu de forma efetiva para a implantação de medidas que visam proporcionarmaior segurança ao paciente. Com base nessa premissa, foram levantados estudos com objetivo de aumentar a segurança do paciente. Algumas práticas utilizadas por outras instituições foram implantadas e adequadas à realidade da empresa de forma que através de dados estatísticos esta sendo possível acompanhar uma notável evolução nas condições assistenciais o que impactou na melhora na evolução do quadro clínico do paciente e também na saúde financeira da empresa que obteve uma redução considerável nos custos diretos e indiretos.
Legislação que rege o segmento Hospitalar:
Lei nº 5991/73 – Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, horário do farmacêutico, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.
Lei nº 8666/93 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Os farmacêuticos servidores públicos federais, estaduais ou municipais, atuando em qualquer área que envolva a utilização de dinheiro público, devem conhecer as determinações desta lei, sob pena de incorrer nas penas previstas, que prevêem detenção e multa.
Portaria ANVISA nº 272/98 – Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral. Portaria MS nº 2616/98 – Controle de Infecção Hospitalar
Portaria MS nº 3535/98 – Estabelece critérios para cadastramento de centros de atendimentos em oncologia. Portaria MTE nº 485/05 – Aprova NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde.
Portaria SVS/MS nº 344/98 – Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
Portaria MS nº 3535/98 – Estabelece critérios para cadastramento de centros de atendimentos em oncologia. Portaria MTE nº 485/05 – Aprova NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde.
Portaria SAS/MS nº 1017/02 – Estabelece que as Farmácias Hospitalares integrantes do SUS devam estar sob a responsabilidade do farmacêutico
Portaria SVS/MS nº 344/98 – Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
20º COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR RDC ANVISA nº 45/03 – Dispõe sobre Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Utilização de Soluções Parenterais em Serviços de Saúde
RDC ANVISA nº 50/02 – Dispõe sobre Regulamento Técnico para projetos físicos em estabelecimentos assistenciais de saúde.
RDC ANVISA nº 67/07 – Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.
RDC ANVISA nº 80/06 – Dispõe sobre o fracionamento de medicamentos em farmácias e drogarias.
RDC ANVISA nº 220/04 – Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica.
RDC ANVISA nº 306/04 – Dispõe sobre Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.
RDC ANVISA nº 9/09 – Altera o anexo VI da Resolução RDC nº 45/03 Resolução CONAMA nº 358/05 – Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
Resolução CFF nº 288/96 – Dispõe sobre a competência legal para o exercício da manipulação de drogas antineoplásicas pelos farmacêuticos.
Resolução CFF nº 292/96 – Ratifica competência legal para o exercício da atividade de Nutrição Parenteral e Enteral e revoga a Resolução 247/93.
Resolução CFF nº 354/00 – Dispõe sobre a assistência farmacêutica em atendimento pré-hospitalar e as urgências/emergências.
Resolução CFF nº 486/08 – Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na área de radiofarmácia e da outras providencias.
Resolução CFF nº 492/08 – Regulamenta o exercício profissional, nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada.
3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 A primeira atividade desenvolvida está relacionada com a dispensação de medicamentos para pacientes internados. Esse contato visa familiarizar o dissente com as formas farmacêuticas, princípios ativos, mecanismos de ação e reações adversas. É interessante observar que a dispensação ocorre a partir da prescrição medica podendo essa ser eletrônica ou manual. Em posse da prescrição observa-se a dose posológica, a posologia, a via de administração e possíveis interações medicamentosas.
 As medicações prescritas são separadas por horário que consiste em três divisões:
O primeiro horário compreende das 16h às 18h59min.
O segundo horário compreende das 19h às 06h59min.
O terceiro horário compreende das 08h às 15h59min.
 Dessa maneira, uma prescrição que possua certa quantidade de medicamentos prescritos onde cada um possua uma posologia, sejam essas quais forem, sistematicamente é separada dentro dos horários que abranjam o primeiro, segundo e terceiro horário anteriormente explanado. As medicações prescritas são alocadas em sacos transparentes especiais, é adicionada uma folha de baixa no sistema contendo todos os itens prescritos, é adicionada uma etiqueta gerada pelo sistema com a identificação do paciente contendo nome, leito e informações como convenio e afins, na seqüência o separado é vedados em maquina seladora. Após os horários devidamente separados, identificados e selados as medicações são alocadas em cestos dos respectivos horários. 
 De acordo com o sistema adotado são gerados três números de baixa no sistema sendo que cada número é referente a um horário. O farmacêutico de posse da prescrição e dos números de baixa verifica junto ao a prescrição e a numeração gerada se toda a medicação dispensada para o horário está de acordo com o que foi prescrito. Após conferencia é gerado um censo hospitalar de cada setor e toda medicação que está separada é conferida novamente. Após conferencia do censo o primeiro horário é liberado para o posto de enfermagem criteriosamente às 14h30min. Seguindo o mesmo procedimento o segundo horário é liberado para o posto de enfermagem às 18h e o terceiro horário é liberado às 7h. É interessante ressaltar que todo fluxo de separação de medicação obedece a um processo de dupla conferência onde um técnico separa a medicação e o outro efetua a baixa via sistema. Assim, observamos a dupla conferência dos técnicos, uma terceira conferência dos farmacêuticos, uma quarta conferencia junto do censo, a conferência da enfermagem ao receber a medicação, a conferência ao preparar a medicação e a conferência no momento de administrar a medicação.
 Efetuo a aferição da temperatura no termohigrômetro que marca a temperatura atual, temperatura máxima, mínima e umidade relativa do ar. Acompanho os farmacêuticos no round multidisciplinar que ocorre nas Unidades de Tratamento Intensivo Adulto, Neo Natal e Pós Cirúrgico. Durante o round ocorre a discussão sobre o quadro clínico e a evolução do paciente onde todos os profissionais envolvidos cooperam com informações pertinentes. Diversas vezes pude acompanhar a intervenção farmacêutica em fatores essenciais para a recuperação do paciente. Exemplifico citando as intervenções na dose posológica e interação medicamentosa envolvendo antiagregantes plaquetários. Acompanho os farmacêuticos durante a conciliação medicamentosa junto dos pacientes recém internados onde são verificadas as medicações que o paciente já faz uso de maneira a identificar a dose posológica e a posologia, conciliando com as prescritas pelo médico da instituição seguido da orientação pertinente a melhor adesão ao tratamento adotado. 
 Acompanho o farmacêutico no preenchimento do protocolo de registro de dados de Profilaxia de Tromboembolismo Venoso (TEV) onde se devem anotar os dados do paciente como sexo, idade, peso, altura, diagnostico principal (ex; insuficiência renal), fatores de risco para TEV (cateteres centrais, doenças previas, história previa e TEV, etc.), se existe contra indicação a profilaxia (sangramento ativo, alergia ou plaquetopenia por heparina,etc) o tipo de profilaxia adotada, a data de início da profilaxia, evolução e observações.
 Participo também das avaliações de diluições e infusões dando à orientação necessária a enfermagem. Existe uma lista de padronização quanto à reconstituição e diluição de cada medicamento disponibilizado na instituição. As listas são atualizadas constantemente e estão distribuídas nos postos do Hospital.
 Conferência dos Carros de Parada. Todos os setores possuem carros de parada que objetivam o pronto emprego no atendimento de emergência. Os carros configuram um centro de custo sob a tutela do farmacêutico e abrigam itens e medicamentos que podem salvar vidas. Os itens alocados nos carros de parada devem estar em perfeitas condições e dentro do prazo de validade. Fica assim sob a responsabilidade do farmacêutico garantir a que nos carros de parada tenham todos os medicamentos e materiais necessários para a manutenção da vida em casos de extrema necessidade.
 Acompanho a avaliação do farmacêutico da antibióticoterapia através do clearance de creatinina. O processo está em fase de implantação e até o presente momento é feito o clearance de creatinina da Piperacilina sódica + Tazobactam sódico que se justifica pelo fato da piperacilina, o tazobactam e seu metabólico serem todos eliminados essencialmente por via renal, através de filtração glomerular e secreção tubular ativa. A piperacilina é eliminada também por via biliar. Sua meia-vida aumenta com a diminuição do clearance de creatinina, razão pela qual é necessário ajustar a dose em pacientes com função renal comprometida. 
4 CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO 
 A Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) é a unidade de assistência farmacêutica que tem por funcionalidade o armazenamento de medicamentos e correlatos, onde são realizadas atividades quanto à sua correta recepção, estocagem e distribuição. O setor compreende uma ampla área que compreende 80% do primeiro andar da instituição. Era coordenada por um farmacêutico que fora desligado e no momento a instituição se encontra em processo seletivo. Além das atividades do CAF o setor absorveu todo o serviço de almoxarifado de forma que os profissionais que atuam nesse setor não são os mesmos que atuam na farmácia. Enfatizo que são profissionais experientes onde alguns acumulam mais de treze anos de colaboração com a empresa.
 Todas as solicitações das farmácias (Central, Pronto Atendimento, Centro Cirúrgico, Uti Adulto e Uti Neonatal) devem ser realizadas até às 12h sendo obrigatoriamente atendidas pelo CAF até às 18 horas do mesmo dia.
4.1 FRACIONAMENTO
 O fracionamento é realizado na Central de Abastecimento Farmacêutico onde os medicamentos são fracionados em embalagem âmbar para medicamentos psicotrópicos e entorpecentes e embalagem leitosa para medicamentos de receita comum. São utilizadas etiquetas com o princípio ativo, data de fabricação, validade e lote contendo código de barras. Foi desenvolvido um sistema onde são emitidas etiquetas abóbora contendo a inscrição POTENCIALMENTE PERIGOSO para medicamentos de alerta como, por exemplo, a antiagregantes plaquetários e repositores eletrolíticos.
4.2 PSICOTRÓPICOS
 Os medicamentos psicotrópicos respeitam a Portaria nº344/98. Depois de recebidos e conferidos são alocados em armários exclusivamente destinados a esta classe. São dois armários sendo um para comprimidos e outro para ampolas. Ambos ficam fechados e chave sob tutela do farmacêutico. A contagem acorre sempre ocorre no início e no término do plantão. 
4.3 PERDAS DE MEDICAMENTOS.
 No processo de separação das medicações é preconizada a máxima atenção relativa às condições do mesmo. Obrigatoriamente o medicamento deve estar identificado com a etiqueta disponibilizada pela instituição contendo todas as informações sobre o mesmo com o fim de garantir a qualidade e a rastreabilidade do medicamento. Qualquer alteração deve ser informada ao farmacêutico e a alteração deve ser notificada em planilha especifica. Na planilha deve-se especificar o principio ativo, o lote, a data, a alteração e o nome do colaborador que identificou o problema. Depois de documentado o medicamento é desprezado em bombas específicas no interior da própria farmácia, A instituição possui contrato com empresa credenciada com o programa de descarte de resíduos. Os medicamentos inservíveis da portaria 344/98 possuem planilha e coletor próprios, separados dos demais medicamentos. Essas ocorrências são registradas no sistema, com o objetivo de controlar o estoque de medicamentos.
5 PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS
 O processo de seleção de medicamentos objetiva assegurar uma terapêutica eficaz, racional e de baixo custo. A lista de padronização dos medicamentos da instituição é anterior à gestão do atual farmacêutico e apesar de antiga atende quase que a totalidade das prescrições medicamentosas do Hospital. No caso da necessidade de padronização de novos medicamentos ocorre uma reunião multidisciplinar onde os profissionais da saúde deliberam sobre a inclusão do novo medicamento visando à cobertura do tratamento dos pacientes.
5.1 PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS
 Em casos onde o agravo à saúde do paciente exige um tratamento medicamentoso especifico o qual medicamentos padronizados não produzem resposta terapêutica o prescritor deve fazer a solicitação do medicamento preenchendo formulário de Solicitação de medicamentos não padronizado. O formulário deve ser preenchido corretamente com o nome, apresentação e forma farmacêutica do medicamento, dados do paciente, CID da patologia, justificativa do uso do medicamento, período do tratamento assinatura e carimbo do médico. Deve ser entregue na farmácia, o farmacêutico entregará a direção para avaliação e por fim autorização para compra.
6 MODELO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA CASOS DE FALTA DE MATERIAL OU MEDICAMENTO
Data da versão inicial: 01/06/2018
Edição: 01
Revisão: Não revisado
Válido: 00 ano
Elaborado por: Guilherme Ferreira Gonçalves
Revisado por: Não revisado
Validado por: Não validado
Objetivo - Providenciar material ou medicamento em tempo hábil para que o tratamento do paciente não seja prejudicado e possa garantir qualidade no atendimento.
Material Necessário – Prescrição médica, solicitação da farmácia e telefone para contato.
Procedimentos:
a. A Farmácia mediante informação de falta de algum medicamento ou material verifica se o item é apenas para a reposição de estoque ou se o item será necessário para o atendimento do paciente.
b. Não havendo disponibilidade do item na Farmácia onde ocorre a necessidade, a Farmácia consultará os estoques de Farmácias satélites com objetivo de localizar saldo do referido item para reposição de estoque. Depois de localizado o item, o mesmo deve ser transferido tanto no sistema quanto no estoque físico para suprir a necessidade do setor.
c. Caso não haja estoque nas farmácias satélites, o Setor de Planejamentos e Compras deve ser informado para efetuar a compra do item de necessidade em farmácia comercial ou empréstimo em unidades hospitalares da cidade.
d. Em caso de empréstimo, providenciar transporte e preenchimento de vale em duas vias sendo um para o quem fornece o empréstimo e outra para o para entrada em sistema.
e. Cessadas as possibilidades a orientação segue para solicitar empréstimo em unidades hospitalares de cidades próximas, contato com representante ou o próprio laboratório para informações sobre a falta do produto. 
7 CONCLUSÃO
 Diante do desafio proposto pela matéria Estágio Supervisionado I em Farmácia Hospitalar compreendi a importância da educação continuada para melhor atender as necessidades de quem procura pelo restabelecimento da saúde. . Identifiquei o quanto preciso aprender sobre reações adversas, mecanismos de ação e os inúmeros princípios ativos. Contudo, apesar das deficiências,estou agregando conhecimentos. Acredito que o objetivo do estágio está sendo atendido principalmente no que se refere à ampliação da visão das responsabilidades do farmacêutico no ambiente hospitalar. O conhecimento teórico e a experiência anterior na área colaboraram de maneira grandiosa para uma melhor adaptação no estágio.
8 REFERÊCNIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria n°344 de 12 de maio de 1998 Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 31 de dez. de 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria nº391 de 09 de agosto de 1999 Aprova o Regulamento Técnico para medicamentos genéricos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 10 de agosto de 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 20 de mar. de 2002.
GOMES, Carlos Alberto Pereira. Assistência Farmacêutica no Brasil: Análise e Perspectivas.
CIPRIANO, Sonia Lucena. Gestão estratégica em farmácia hospitalar: aplicação prática de um modelo de gestão para qualidade/ Sonia Lucena, Cipriano, Vanusa Barbosa Pinto, Cleuber Esteves Chaves. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. 
Storpirtis, S, Mori, A.L.P.M., Yochiy, A, Ribeiro, E, Porta, V. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Kookan, 2015.
9 ANEXOS
10 DE ACORDO

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