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O IMPACTO CULTURAL DO CONTATO ENTRE EUROPEUS E ÍNDIOS. O SÉCULO XVI aula 1

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Ref.: 201303149119 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
 Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram 
queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, 
em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da: 
 
 
Pajelança 
 
Corvéia 
 Coivara 
 
Plantation 
 
Queimadas 
 
 
Explicação: 
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em 
seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como 
fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros 
cultivados estavam o feijão, milho, abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - 
base da alimentação tupinambá e, mais tarde, de toda a colônia. 
 
 
 
 
Ref.: 201303149116 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 O principal grupo/tronco linguístico encontrado pelos portugueses ao desembarcar no Brasil 
foram os: 
 
 
Goitacá 
 
Gêge 
 
Tamoios 
 
Juruá 
 Tupi-Guarani 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII 
 
 
 
 
Ref.: 201303149117 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 O primeiro grupo que os portugueses tiveram contato, que ficou conhecido como tupi-guarani 
graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na 
extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. São grupos deste troco 
linguístico os grupos apresentados abaixo, EXCETO: 
 
 
Tupinaê 
 Nagôs 
 
Tupiniquins 
 
Guarani 
 
Tupinambás 
 
 
Explicação: 
Tupi-Guarani 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas 
observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São 
Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de 
sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani. 
 
 
 
 
Ref.: 201303611622 
 
 4a Questão 
 
 
 Assinale a única opção correta. 
 
 
O período de 1540 até 1570 marcou a folga aos índios nos engenhos brasileiros, 
especialmente naqueles localizados em Pernambuco e na Bahia. 
 O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de 
enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum. 
 
Na era da colonização - açucareira, os portugueses iniciaram a libertação do negro no 
Brasil, se inicia um debate sobre qual força de trabalho poderia ser empregado nesse tipo 
de negócio. 
 
A Igreja teve enorme peso para que a escravidão indígena ganhasse força no espaço 
colonial. 
 
Os índios eram preguiçosos, por isso recusavam-se a trabalhar nos canaviais. 
 
 
 
 
Ref.: 201303206414 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, 
estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. 
A respeito da catequese podemos afirmar: 
 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. 
 foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo; 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo; 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou 
conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de 
conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
 
 
 
Ref.: 201303660270 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se 
de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao 
longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar 
conchas e buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo 
Bueno) Este contato "amistoso" entre brancos e índios preservado: 
 
 até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e 
extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal. 
 
Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese. 
 
em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o 
imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização". 
 
pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de 
exportação. 
 
sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a 
escravidão. 
 
 
Explicação: 
Slide 20 aula 1 
¿Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude: 
¿ 
¿Considerados "infantis". 
¿ 
¿"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos. 
 
 
 
 
Ref.: 201303206418 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões 
que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina 
a mudança dessas percepções. 
 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas embranco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar 
o escambo; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a 
plantation; 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam 
a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a 
nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses 
homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, 
assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com 
o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e 
na maior desordem 
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma 
negativa por não aceitarem a escravidão. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201303054835 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Quando falo que uma "cozinha" pode representar mais que uma simples prática, mas uma 
tradição, um preparo, um jeito, uma cultura, quero dizer que devo ter um olhar mais atento ao 
mundo que me cerca, notar que suas estruturas são complexas e importantes de serem 
analisadas. A partir da observação dos fenômenos das cozinhas contemporâneas e da interação 
História e Antropologia podemos definir como traços indígenas em nossa cozinha: 
 
 Mandioca 
 
Peixe 
 
Arroz 
 
Feijão 
 
Porco 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá saber que a mandioca é um alimento nativo da América do Sul e que os 
portugueses aprenderam a importância de seu cultivo com os indígenas. 
 
 
 
 
Ref.: 201303265327 
 
 1a Questão 
 
 
 No livro "Ilhas de História", o antropólogo norte-americano Marshall Sahllins analisou o contato 
entre sistemas culturais diferentes. Para o autor, 
 
 
esse tipo de contato não provoca grandes transformações nos sistemas culturais 
envolvidos. 
 não é possível hierarquizar os sistemas culturais e os contatos modificam igualmente 
todas as culturas envolvidas. 
 
o sistema cultura inferior sempre sucumbe diante do poder do sistema cultural superior. 
 
sempre existe um sistema cultural superior que impõe a sua cultural ao sistema cultural 
inferior. 
 
o sistema cultural superior sempre perde a hegemonia quando trava contato com o 
sistema cultural inferior. 
 
 
 
Ref.: 201303149125 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos 
portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações 
europeias. Era preciso efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de 
garantir a posse de suas terras e de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. A 
primeira medida da coroa foi a criação de: 
 
 
Sesmarias 
 
Monarquias locais 
 Capitanias hereditárias 
 
Governo Geral 
 
Governos ameríndios 
 
 
Explicação: 
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos 
portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações 
europeias. Era preciso efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de 
garantir a posse de suas terras e de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. 
 
Cada uma dessas capitanias seria doada pelo rei a um nobre português (chamado de donatário) 
que deveria construir vilas, arrecadar impostos e, principalmente, redistribuir a terra para quem 
pudesse cultivá-la. No entanto, muitos donatários não cumpriram suas obrigações, sendo que 
alguns chegaram a nunca colocar seus pés em terras brasileiras. 
 
 
 
Ref.: 201303149121 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 Canibalismo ritual, ou antropofagia era: 
 
 A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. 
 
Uma festa que se fazia quando o menino matava seu primeiro animal. 
 
A prática dos índios de comerem seus inimigos para chocar aos adversários. 
 
Uma invenção portuguesa para justificar o assassinato dos ameríndios. 
 
A comemoração por ter subjugado o inimigo, sendo uma forma de pilhéria. 
 
 
Explicação: 
Junto com a guerra, os tupinambás praticavam o canibalismo ritual que causou horror e 
curiosidade aos colonos portugueses. Baseado na cosmogonia tupinambá, o canibalismo era um 
ritual antropofágico, no qual o inimigo prisioneiro de guerra era (depois de uma iniciação), 
morto pela sociedade vitoriosa, e tinha suas partes distribuídas dentre os indivíduos do grupo 
vencedor. A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. 
 
 
 
Ref.: 201303206418 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões 
que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina 
a mudança dessas percepções. 
 
 no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar 
o escambo; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas 
aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, 
com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser 
chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em 
branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a 
plantation; 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectivaeuropeia – balizavam 
a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a 
nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses 
homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, 
assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com 
o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e 
na maior desordem 
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma 
negativa por não aceitarem a escravidão. 
 
 
 
 
Ref.: 201303064205 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Os Jesuítas tiveram participação destacada na relação com os povos indígenas. Qual foi esse 
papel? 
 
 
Tiveram fundamental importância na aculturação indígena pois era essa a única forma de 
protegê-los da escravidão e da implementação do projeto colonial no Brasil. 
 Tiveram fundamental importância na aculturação dos povos indígenas, ensinando lhes a 
língua, a religião bem como toda a moral do dominador europeu. 
 
Os Jesuítas, descontentes com a situação dos povos indígenas se destacaram como 
lideranças revoltosas a frente destes povos, contestando assim toda a ordem colonial. 
 
Foram responsáveis pela preservação da memória indígena, através da formação de 
institutos de memória escrita e oral. 
 
Tiveram o papel de se integrar as comunidades indígenas, desempenhando tal papel com 
tanta profundidade que ao fim haviam se transferido para as aldeias e abandonando sua 
vida religiosa para adotar por inteiro a vida indígena. 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou 
conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de 
conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, 
carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos 
jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. 
Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades 
econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam 
trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham 
como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em 
diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos 
mais diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) 
que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso 
também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
 
Ref.: 201303114463 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou 
conhecida sob o nome de: 
 
 escambo 
 
assimilação 
 
permuta 
 
conluio 
 
servidão 
 
 
Explicação: 
Escambo é a troca de produto por produto ou de produto por serviço, quando não há uma 
moeda ou instrumento monetário para a troca comercial. 
 
 
 
Ref.: 201303064325 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de 
aculturação? 
 
 Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele 
eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes 
e hábitos socialmente aceitos. 
 
Porque carentes de sentido em suas vidas os índios aceitavam de maneira grata os novos 
hábitos e a nova vida. 
 
Porque nos aldeamentos jesuíticos o índio entraria em contato com as famílias européias, 
podendo através da observação de seu cotidiano, aprender seus costumes mais 
facilmente. 
 
Porque dentro dos aldeamentos jesuíticos os castigos eram notoriamente mais severos o 
que facilitaria a imposição de suas doutrinas. 
 
Porque através dos ensinamentos eles percebiam que a religião católica era mais piedosa 
do que a sua própria. 
 
 
Explicação: 
A questão aponta para a conversão dos indios ao catolicismo como importante fator de 
aculturação. Assim que os jesuitas chegaram inciaram as visitas às aldeias a fim de 
conhecerum pouco mais a cultura, hábitos e lingua dos índios. Após esse contato inicial, os 
jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, 
dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O 
objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os 
índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, 
além de ler e escrever. 
Portanto, a única resposta que atende ao que pediu a questão é a primeira: "Porque 
através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram 
ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e 
hábitos socialmente aceitos". 
 
 
 
 
Ref.: 201303206414 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, 
estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. 
A respeito da catequese podemos afirmar: 
 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. 
 foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo; 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo; 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus.Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou 
conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de 
conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
 
 
Ref.: 201303149116 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
 O principal grupo/tronco linguístico encontrado pelos portugueses ao desembarcar no Brasil 
foram os: 
 
 
Juruá 
 
Goitacá 
 
Tamoios 
 Tupi-Guarani 
 
Gêge 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII 
 
 
 
 
Ref.: 201303206396 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 O que viabilizou o início da colonização brasileira? 
 
 a mão de obra indígena; 
 
o bandeirantismo. 
 
a mão de obra africana; 
 
a descoberta de ouro e diamantes; 
 
o ¿espírito aventureiro¿ português; 
 
 
Explicação: 
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o 
Brasil, então a mão-de-obra utilizada foi a indígena que já estava presente no território. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201303206422 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 "Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por 
toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que 
houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não 
poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses 
começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque 
os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco 
a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa 
despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra 
do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações 
com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os 
portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa 
colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio 
português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas: 
 
 
I e IV, somente. 
 II e III, somente. 
 
III e IV, somente. 
 
I, II, III e IV. 
 
I, II e IV, somente. 
 
 
Explicação: 
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos 
perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e 
também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos 
Tamoios como uma forma de resistência indígena. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201303059593 
 
 4a Questão 
 
 
 A alteridade é um conceito fundamental para evitarmos preconceitos na sociedade 
contemporânea. Para o historiador atual, a alteridade significa a/o: 
 
 
percepção cultural do que os outros povos possuem de nós. Este estudo da 
alteridade/identidade é feito pelos historiadores que são isentos de preconceitos e 
transitam entre diversas culturas do passado. 
 
processo de se identificar o outro povo, percebendo nele a nossa cultura e civilização 
através de comparações. Este processo comparativo, classificatório e evolutivo é o 
trabalho do historiador atual. 
 
"alteração" ou a mudança na identidade social própria de algum povo. Em história, toda 
alteração social é central para o estudo da transformação nas relações sociais e quebra de 
preconceitos. 
 
Conjunto de tradiçõe sócio culturais também conhecido com Folklore, ou práticas de 
resistência de populações dominadas. 
 natureza ou condição do que é outro, do que é distinto a um povo. Como oposto à 
identidade, este conceito é fundamental, pois auxilia o historiador a compreender e 
respeitar a diversidade cultural dos povos. 
 
 
 
 
Ref.: 201303206408 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha 
não mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como 
eram as relações econômicas entre a metrópole e a colônia? 
 
 o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo; 
 
a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas; 
 
a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal; 
 
o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno; 
 
a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana; 
 
 
Explicação: 
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam 
não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da 
Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, 
enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” 
(CUNHA, 1990: 92). 
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O 
escambo povoou a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” 
insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão 
consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...” 
 
 
 
 
Ref.: 201303064215 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Qual a função da catequese jesuítica no Brasil? 
 
 
Adaptar os indígenas à escravidão. 
 
Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava 
indígena pela africana. 
 
Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as 
tribos elevando a quantidade de convertidos à religião católica. 
 
Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de 
dominação da Metrópole. 
 Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao 
modelo de sociedade portuguesa. 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamentecom sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou 
conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de 
conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, 
carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos 
jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. 
Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades 
econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam 
trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham 
como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em 
diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos 
mais diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) 
que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso 
também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
 
 
Ref.: 201303073192 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Os indígenas brasileiros foram vítimas do processo colonizador europeu, tendo sua cultura 
desprezada. A partir do século XVI há um decréscimo da população nativa, que se agravou com 
o passar dos anos. Os principais fatores que contribuíram para esta queda no número total da 
população indígena foram: 
 
 
As permanentes guerras entre as tribos indígenas, e estas com os brancos. 
 As doenças trazidas pelo colonizador europeu e a escravização dos índios. 
 
A venda dos nativos para o trabalho escravo nas minas espanholas. 
 
Os grupos caracterizados como indolentes não foram aproveitados para o trabalho na 
lavoura. 
 
A exploração do trabalho indígena na extração da borracha e as missões jesuítas. 
 
 
Explicação: 
Com a chegada dos europeus, o indígena não tinha resistência contra as doenças europeias e 
com isso adoecia com extrema facilidade, o fato de ter sido feito escravo também acabava por 
eliminar grandes quantitativos de indígenas, tanto pela guerra como pela própria escravidão 
 
 
 
 
 
Ref.: 201303280592 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
 
Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
 ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos 
xamãnicos. 
 
ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 
 
Explicação: 
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através 
de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a 
católica, a religião indígena não era vista como religião. 
 
 
 
 
Ref.: 201303206409 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
 Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque: 
 
 os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam 
aldeá-los em missões. 
 
os religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho 
assalariado e os colonos queriam escravizá-los; 
 
os religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio e os colonos lutavam 
para receber salários dos capitães donatários; 
 
os colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham; 
 
os colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas, pacíficos católicos; 
 
 
Explicação: 
Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e 
demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas 
trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso 
nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam 
instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo e passassem a seguir um padrão 
europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a 
organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. 
Centenas de aldeias foram destruídas, e milhares de índios foram reduzidos ao cativeiro. 
Segundo Monteiro, o padre Montoya afirmava que as expedições haviam destruído 11 missões, 
o que significava o apresamento de praticamente 50 mil índios. Ao descrever as expedições no 
Rio de Janeiro, o padre Lourenço de Mendonça apontou quem 60 mil guaranis foram 
escravizados e levados para São Paulo (MONTEIRO: 1994, 73-74). Tais índios eram utilizados, 
sobretudo, na reposição da força de trabalho da região sendo poucos os que seguiam para as 
lavouras de cana. 
 
 
 
 
Ref.: 201303206399 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Quem era responsável pela catequese? 
 
 
a coroa portuguesa; 
 
os padres carmelitas. 
 
os padres beneditinos; 
 os padres jesuítas; 
 
a adminstração colonial; 
 
 
Explicação: 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
 
 
 
Ref.: 201303149126 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 Em 1549 foi instituído o governo-geral na administração da América portuguesa, que significou: 
 
 
uma tentativa de terceirizar a administração 
 
uma tentativa de acabar com a guerra com os Nagôs 
 
uma tentativa de destruir o governo dos Tupi. 
 uma tentativa de centralizar a administração 
 
uma tentativa de criar uma república no Brasil 
 
 
Explicação: 
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de 
administração. Foi instituídoo governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da 
América portuguesa. 
 
 
 
 
Ref.: 201303712946 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 
3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos 
indígenas para o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo 
dominante passou a ser fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das 
maiores dificuldades e estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas 
residia: 
 
 
Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram 
responsáveis pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear. 
 
A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes. 
 Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo 
caçava, pescava e roçava como os demais membros. 
 
A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata. 
 
Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção. 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador 
Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos 
a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até 
oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco 
familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades 
de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. 
Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que 
rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara . 
A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201303206407 
 
 5a Questão 
 
 
 Sobre a catequese podemos afirmar que: 
 
 
os jesuítas vieram para o Brasil quando foi implantado o sistema de Capitanias 
Hereditárias para catequisar os índios; 
 
os jesuítas vieram para o Brasil com a esquadra de Cabral para celebrar a primeira missa 
no Brasil; 
 
os jesuítas vieram para o Brasil em 1808 com a corte portuguesa para catequisar os 
índios; 
 os jesuítas vieram para o Brasil em 1549, quando foi instituído o Governo Geral, para 
catequisar os índios; 
 
os jesuítas vieram para o Brasil em 1549, quando os franceses invadiram a Bahia, para 
catequisar os índios. 
 
 
 
 
Ref.: 201303250844 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população 
indígena em dois grandes grupos. São eles: 
 
 
Guaranis e apaches; 
 
Aimorés e apaches; 
 Tupiguaranis e tapuias; 
 
Apaches e tupis. 
 
Tupis e guaranis; 
 
 
Explicação: 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas 
observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São 
Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de 
sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani. 
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou 
¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os 
portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação 
aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma 
nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas. 
 
 
 
 
Ref.: 201303206414 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, 
estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. 
A respeito da catequese podemos afirmar: 
 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês; 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo; 
 foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo; 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou 
conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de 
conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
 
 
 
Ref.: 201303149121 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Canibalismo ritual, ou antropofagia era: 
 
 A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. 
 
A comemoração por ter subjugado o inimigo, sendo uma forma de pilhéria. 
 
A prática dos índios de comerem seus inimigos para chocar aos adversários. 
 
Uma invenção portuguesa para justificar o assassinato dos ameríndios. 
 
Uma festa que se fazia quando o menino matava seu primeiro animal. 
 
 
Explicação: 
Junto com a guerra, os tupinambás praticavam o canibalismo ritual que causou horror e 
curiosidade aos colonos portugueses. Baseado na cosmogonia tupinambá, o canibalismo era um 
ritual antropofágico, no qual o inimigo prisioneiro de guerra era (depois de uma iniciação), 
morto pela sociedade vitoriosa, e tinha suas partes distribuídas dentre os indivíduos do grupo 
vencedor. A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. 
 
 
 
Ref.: 201303064215 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
 Qual a função da catequese jesuítica no Brasil? 
 
 
Adaptar os indígenas à escravidão. 
 Coubeprincipalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao 
modelo de sociedade portuguesa. 
 
Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as 
tribos elevando a quantidade de convertidos à religião católica. 
 
Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava 
indígena pela africana. 
 
Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de 
dominação da Metrópole. 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou 
conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de 
conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil. 
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, 
carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos 
jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. 
Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades 
econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam 
trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham 
como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em 
diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos 
mais diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) 
que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso 
também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
 
 
Ref.: 201303660268 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Em razão de as comunidades ¿primitivas¿ indígenas representarem, no Período Colonial, apenas 
reservas de força de trabalho a ser aproveitada no corte e transporte do pau-brasil, entre 1500 
e 1530, no Brasil. 
 
 
a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal. 
 o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo. 
 
a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana. 
 
o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno. 
 
a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas. 
 
 
Explicação: 
Por possuirem culturas distintas, não terem uma moeda para o comércio, o português e o 
indígena praticavam o escambo, ou seja, a troca de produtos por produtos, ou a troca de 
produto por serviços. 
 
 
 
 
Ref.: 201303712946 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 
3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos 
indígenas para o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo 
dominante passou a ser fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das 
maiores dificuldades e estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas 
residia: 
 
 
Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram 
responsáveis pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear. 
 Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo 
caçava, pescava e roçava como os demais membros. 
 
A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata. 
 
A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes. 
 
Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção. 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador 
Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos 
a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até 
oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco 
familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades 
de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. 
Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que 
rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara . 
A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201303660269 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere 
em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, 
convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não 
tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...). (GANDAVO, Pero de 
Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.). A partir do texto, pode-se afirmar que 
todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto: 
 
 
A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma. 
 
Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos. 
 A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador. 
 
A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular. 
 
A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena. 
 
 
Explicação: 
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam 
não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da 
Cunha: ¿todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, 
enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo¿ 
(CUNHA, 1990: 92). Foi justamente esse encantamento que fundamentou a construção das 
primeiras imagens europeias sobre a nova humanidade que se apresentava. 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam 
a noção de civilização marcaramos primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a 
nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses 
homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, 
assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com 
o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e 
na maior desordem 
 
 
 
 
Ref.: 201303149115 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas 
acabaram por encontrar: 
 
 
Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada 
 
Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território 
 Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas 
 
Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas 
tangas. 
 
Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam 
a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a 
nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses 
homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, 
assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com 
o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
 
 
 
 
Ref.: 201303064184 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Levando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos 
presentes na base da formação da identidade brasileira? 
 
 
Dois povos, brancos e índios. 
 
Três povos, asiáticos, brancos e índios. 
 
Dois povos, brancos e negros. 
 
Dois povos, índios e negros. 
 Três povos, negros, brancos e Índios. 
 
 
Explicação: 
A colonização brasileira ocorreu com a junção dos portugueses, com os africanos escravizados e 
com os indígenas que já estavam aqui. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201303206422 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 "Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por 
toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que 
houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não 
poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses 
começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque 
os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco 
a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa 
despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra 
do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações 
com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os 
portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa 
colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio 
português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas: 
 
 
I, II, III e IV. 
 II e III, somente. 
 
III e IV, somente. 
 
I e IV, somente. 
 
I, II e IV, somente. 
 
 
Explicação: 
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos 
perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e 
também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos 
Tamoios como uma forma de resistência indígena. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201303206399 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Quem era responsável pela catequese? 
 
 
os padres beneditinos; 
 os padres jesuítas; 
 
a adminstração colonial; 
 
a coroa portuguesa; 
 
os padres carmelitas. 
 
 
Explicação: 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios 
eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua 
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos 
jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros 
literários do Brasil.

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