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Resumo - Anatomia dos Núcleos da Base, dos Ventrículos Laterais e Substância Branca Cortical

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Núcleos da base
Podem ser denominados “gânglios da base”, principalmente em livros de fisiologia, apesar de ser uma terminologia errada. 
Têm esse nome por ficar internamente à substância branca do cérebro, como a cápsula interna, que os divide. 
São eles: núcleo caudado, que apresenta uma porção mais central e uma “cauda”, e pode ser observado em toda a disposição dos ventrículos; globo pálido, localizado no meio do núcleo caudado; putâmen, mais posterior ao núcleo caudado e ao globo pálido. 
A amígdala não é um núcleo da base – é considerada um núcleo profundo. 
Geralmente estão situados antes do diencéfalo ou juntamente a ele. 
1 – cápsula interna 
2 – cápsula externa 
3 – cápsula extrema 
4 – núcleo caudado 
(cabeça e cauda)
5 - putâmen
6 – globo pálido
7 – claustrum 
Em um corte transversal do encéfalo:
Núcleo caudado é cortado ao meio, tornando possível a visualização da parte rostral denominada cabeça (parte da frente) e uma parte posterior denominada cauda. 
Putâmen
Globo pálido – apresenta partes medial/lateral ou interna/externa.
Putâmen + Globo Pálido formam o núcleo lentiforme. 
A substância branca localizada lateralmente ao núcleo lentiforme é chamada de cápsula externa e, lateralmente a ela, está o claustrum. 
A cápsula extrema está localizada lateralmente ao claustrum. 
Claustrum e putâmen têm extensões semelhantes e aparecem juntos nos cortes. 
O núcleo accumbens está localizado entre o putâmen e o núcleo caudado, mas é mais facilmente visualizado em cortes frontais. Ele está relacionado com a parte emotiva dos núcleos da base. É o núcleo do vício. Relacionado com as alças de reforço em busca de saciar o vício. 
4 – Cabeça do Núcleo Caudado.
5 – Putâmen
NA – Núcleo Accumbens
Os núcleos da base só podem ser visualizados em cortes, sejam eles frontais, sagitais ou longitudinais. 
A substância negra e o núcleo subtalâmico tem a mesma origem embrionária e apresentam semelhanças funcionais com os núcleos da base 
Corpo Estriado
É a junção do núcleo caudado, putâmen e núcleo accumbens. 
Está localizado próximo à cabeça do núcleo caudado e pode ser dividido em:
estriado dorsal, composto por caudado e putâmen (também chamado de estriado motor)
estriado ventral, composto pela parte ventral do núcleo caudado e do putame, mais o núcleo accumbens e está relacionada à parte emocional (o ventral está relacionado à parte emocional devido à presença do núcleo accumbens). 
Desenvolvimento dos Núcleos da Base
Dois fatores definem o desenvolvimento dos núcleos da base: o crescimento cortical e o desenvolvimento da cápsula interna. 
 
Desenvolvimento: 
As células migram da região periventricular do tubo neural até a periferia
As células que compõem o núcleo da base estão localizadas próximas ao córtex e se desenvolveram juntas.
As vesículas telencefálicas crescem, fazendo com que as conexões entre córtex e estruturas mais profundas se iniciem. Surgimento da cápsula interna.
Obs.: Essas conexões são grandes feixes de axônios de neurônios que entram e saem do córtex, são tantos axônios que formam grandes feixes que separam os núcleos da base.
O estriado, antes localizado muito próximo ao córtex, agora é separado pelas fibras. Agora, alguns núcleos estão mais para lateral, outros para medial.
O tálamo “empurra” o núcleo caudado para cima, dando sua forma característica e fazendo com que ele esteja disposto em uma margem mais extrema.
Centro branco medular do telencéfalo
Na substância branca cortical são encontradas fibras de projeção e fibras de associação. 
Projeção: vão do córtex cerebral aos centros subcorticais, como o fórnice e cápsula interna. Essa substância branca também é chamada de coroa radiata 
Cápsula interna: é formada por axônios corticais ascendentes e descendentes e possui três divisões – perna anterior, joelho e perna posterior.
Associação: ligam áreas corticais situadas em pontos diferentes do cérebro, atravessam o plano mediano para unir hemisférios adjacentes. Os exemplos são o corpo caloso, comissura anterior, comissura posterior e fórnice. 
Fórnice: conecta o hipocampo aos núcleos mamilares, localizados no hipotálamo. Ele é dividido em três partes: a mais rostral é chamada de colunas, a parte medial é o corpo e a parte mais posterior são os pilares. 
O núcleo caudado acompanha a forma do fórnice
Anatomia dos ventrículos laterais 
São a remanescência do tubo neural. Com 50 dias tem-se um formato longitudinal desses ventrículos laterais. Com 100 dias ele começa a se alçar, por volta dos 6 meses tem-se a forma particular dos ventrículos laterais. 
A divisão e segmentação do córtex definem o formato dos ventrículos laterais. 
São formados pela luz do tubo neural que ficou nas vesículas telencefálicas, por isso apresentam a forma dos lobos encefálicos. 
A porção mais rostral (corno anterior) está localizada dentro do lobo frontal, a porção medial (corpo) está no lobo parietal, uma porção (corno posterior) está dentro do lobo occipital e uma, localizada mais profundamente, está dentro do lobo temporal (corno inferior). Só não estão presentes na ínsula. 
Corno anterior - está localizado dentro do lobo frontal, diante do forame interventricular. O assoalho e a parede lateral são formados pela cabeça do núcleo caudado e o limite anterior é feito pelo corpo caloso. 
Corpo - está localizado dentro do lobo parietal. Se estende do forame interventricular até o esplênio do corpo caloso, sendo a maior porção dos ventrículos laterais. O fórnix também pode formar a parede medial. As partes mais posteriores do corpo fazem divisa com o tálamo. 
Corno posterior - se estende para o interior do lobo occipital. Possui uma região mais elevada no meio, fazendo com que sua parede medial seja formada pelo calcar avis (extensão do corpo caloso). Sua forma final é em ponta. 
Corno inferior - curva-se anteriormente em direção ao lobo temporal a partir do trígono colateral (região que compreende o corpo, o corno posterior e o corno inferior do ventrículo lateral). O teto é formado por substância branca, a margem medial é composta pela cauda do núcleo caudado e a estria terminal (localizada acima do tálamo), na extremidade rostral é encontrada a amígdala e o assoalho é formado pela eminência colateral, hipocampo e giro denteado. 
O teto dos ventrículos laterais sempre será o corpo caloso e a parede medial sempre é formada pelo septo pelúcido.
Plexo Corióide
Dentro dos ventrículos laterais há plexo corióide, responsável por produzir o líquido cerebrospinal. (Junto das células ependimárias, que revestem o tubo neural)
O plexo corióide é composto por vasos sanguíneos e pia-máter e é revestido por epitélio simples, cúbico ou colunar. 
Forma a barreira hematoliquórica (similar à barreira hematoencefálica), que está localizada entre os vasos sanguíneos e o líquor. 
O epitélio é inervado por fibras simpáticas e sua desnervação das fibras simpáticas do plexo corióide provoca hidrocefalia, devido à obstrução do lúmen pelo líquor, provocando um alargamento do ventrículo. 
As células ependimárias quem forram os ventrículos também formam líquor, mas para isso elas precisam do plexo corióide. 
O plexo corióide é encontrado nas 
Paredes laterais dos ventrículos laterais
Teto do III ventrículo
Assoalho do IV ventrículo. 
Nesses locais há produção de líquor, que:
Dos ventrículos laterais ele escoa pelos forames interventriculares para o 3V
Escoa pelo aqueduto cerebral para o 4V
Do 4V escoa pelo forame mediano e forames laterais do IV ventrículo até o espaço subaracnóideo
Então, vão até a medula.
Ele pode ficar depositado em cisternas (pontos estratégicos das meninges que acumulam líquor): 
Interpeduncular - entre os pedúnculos cerebrais
Pré-pontina - entre o bulbo e a ponte
Magna - entre o bulbo e o cerebelo
Lombar - na região de L1 para baixo.
 
As cisternas lombar e magna podem ser utilizadas para coletade líquor para realização de exames. A lombar é mais utilizada pois provoca menos riscos. 
Existem pontos onde são encontradas as vilosidades aracnoides, regiões onde ocorre a drenagem do líquor do espaço subaracnóideo para o sistema venoso sanguíneo, de onde será eliminado pelos rins. Uma delas é a foice do cérebro, mas outras são encontradas na região lombar. 
As vilosidades estão localizadas nas granulações aracnoides, que se assemelham aos vasos linfáticos. 
Quando os vasos sanguíneos ultrapassam a aracnoide para dentro do sistema nervoso, eles levam a pia-máter, formando o espaço perivascular, que fica entre os vasos sanguíneos e a pia-máter e possibilita o fluxo de líquor para o espaço subaracnóideo.