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Professor: Ednaldo de Santana Curso: Nutrição Manual de BPF Manual de Boas Práticas: documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado. RDC 216 (2004) Manual de BPF O Manual de Boas Práticas de fabricação pode ser entendido como um documento que descreve a metodologia adotada pela empresa para atendimento aos requisitos estabelecidos na legislação vigente, visando à produção de alimentos seguros. Registros Além do Manual de BPF, a legislação também estabelece a obrigatoriedade da elaboração de outro conjunto de documentos, denominados procedimentos operacionais padronizados, ou simplesmente POP. Definidos como um procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos. A terceira exigência documental contida na legislação diz respeito aos registros. Este grupo de documentos a serem elaborados objetiva evidenciar o cumprimento do conteúdo descrito no Manual de BPF. Higienização das instalações, equipamentos e utensílios Natureza da superfície a ser higienizada; Método de higienização; Princípio ativo selecionado e sua concentração; Tempo de contato dos agentes químicos e ou físicos utilizados na operação de higienização; Temperatura e outras informações que se fizerem necessárias. Quando aplicável, os pop devem contemplar a operação de desmonte dos equipamentos. Higienização das instalações, equipamentos e utensílios 1 OBJETIVO 2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3 CAMPO DE APLICAÇÃO 4 DEFINIÇÕES 5 RESPONSABILIDADES 6 DESCRIÇÃO 6.1 instalaçoes 6.2 MÓVEIS E UTENSÍLIOS 1º Pre-limpeza: remover mecânica todos os resíduos maiores. 2º Limpeza: remover demais resíduos pela lavação com uso de detergente (Registro no MS n.). 3º Enxágue: remover todo resíduo e detergente com o uso de água potável. Processo de Sanitização 1º Sanitização: usar o sanitizante após o procedimento de limpeza estar completo e de acordo com a recomendação do fabricante (XX), respeitando a diluição e o tempo de contato. 2º Enxágue final: remover o sanitizante das superfícies com água potável. 3º Secagem: pode ser ao ar, com necessidade da cobertura dos utensílios com panos limpos. Higienização das instalações, equipamentos e utensílios 1 Controle de potabilidade da água: 1Objetivo Estabelecer os procedimentos a serem adotados para manter a segurança da água que entra em contado direto ou indireto com os alimentos, garantindo o Padrão de Qualidade e Identidade da Água utilizada na empresa. 2Definições 3Responsabilidades 4Descrição Monitoramento Controle de potabilidade da água: Higienização e manutenção dos Poços e Cisternas A Higienização dos Poços e das cisternas são realizadas por uma empresa terceirizada e especializada na freqüência de 1 ano para Poços e 6 meses para cisternas e reservatórios, após esse trabalho são entregues Laudos Técnicos sobre o estado de conservação e os procedimentos utilizados na operação. Esses laudos são arquivados. Após a Higienização é realizada análise bacteriológica por Laboratório especializado para verificar a eficiência da operação. Ação corretiva -CRL O controle do cloro residual livre é mantido entre 0,5 e 1,0 ppm na cisterna. A dosagem de hipoclorito de sódio é feita para manter o CRL no nível estabelecido, e garantir que nos pontos de utilização esteja a 0,5 ppm de CRL. -Bacteriológico Ocorrendo não-conformidade é realizada uma nova coleta no local e em caso de reincidência é efetuada dependendo do ponto e da utilização da água, a interdição do mesmo para limpeza de acordo com procedimento específico. Durante este período poderá haver a substituição da água por água de fornecedores aprovados para consumo interno. Higiene e saúde dos manipuladores: •Devem contemplar as etapas, a freqüência e os princípios ativos usados na lavagem e anti-sepsia das mãos dos manipuladores, assim como as medidas adotadas nos casos em que os manipuladores apresentem lesão nas mãos, sintomas de enfermidade ou suspeita de problema de saúde que possa comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. • Deve-se especificar os exames aos quais os manipuladores de alimentos são submetidos, bem como a periodicidade de sua execução. •O programa de capacitação dos manipuladores em higiene deve ser descrito, sendo determinada a carga horária, o conteúdo programático e a freqüência de sua realização, mantendo-se em arquivo os registros da participação nominal dos funcionários. Higiene e saúde dos manipuladores: OBJETIVO Manter os colaboradores sempre informados sobre os bons hábitos de higiene e em boas condições de saúde para que possam realizar um trabalho de qualidade e que não corram o risco de contaminar os alimentos produzidos por esta empresa. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se a todos os manipuladores. RESPONSABILIDADES Todos manipuladores são responsáveis pela sua higiene pessoal e comportamental DESCRIÇÃO Controle de Saúde Clínico do Manipulador: - Exame clínico geral e exames de EPF e VDRL são realizados anualmente. Controle e Manutenção dos Uniformes e EPI´s: - Os uniformes e botas são trocados e lavados conforme a necessidade, pelo manipulador. - Outros equipamentos de proteção são luvas descartaveis ou luvas de borracha para higienização. Higiene e saúde dos manipuladores: Controle da higiene e comportamento: Tomar banho diariamente Escovar os dentes após refeições Usar desodorantes neutros Fazer a barba e tirar o bigode frequentemente Manter as unhas curtas e limpas, sem esmalte Manter os cabelos sempre limpos e bem protegidos Conduta: Não tocar em objetos sujos na hora da manipulação sem antes ter lavado as mãos adequadamente. Não tossir, espirrar, cuspir, falar em cima dos alimentos Não tocar em dinheiro Não fumar na area da produção Não se coçar, se pentear ou tocar nos cabelos na hora da manipulação Não usar qualquer tipo de adorno (pulseira, colar, brinco, aneis, alianças, relogios) Não mascar chicletes, palitos ou balas Lavar as mãos sempre que: chegar ao local de trabalho iniciar um serviço novo ou troca de atividade após ir ao banheiro após uso de panos ou materias de limpeza após manusear residuos pegar em embalagens sujas Higiene e saúde dos manipuladores: Manejo dos resíduos: 1. RESULTADOS ESPERADOS Descarte de lixo adequado, facilitando a coleta seletiva. 2. MATERIAIS NECESSÁRIOS Lixeiras especificas para lixo organico e lixo reciclado com pedal; Luvas. 3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Separar o lixo organico e o reciclavel, dispensando o organico (resto de alimento) na Lixeira especifica; Dispensar cada tipo de lixo no recipiente adequado, sendo: Não encher demais os sacos de lixo para evitar a ruptura do saco nas trocas.. 4. CUIDADOS ESPECIAIS Assegurar que os residuos sejam descartados separadamente; assegurar que os sacos não estejam muito cheios para que não rasguem na troca. 5. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE Comunicar à coordenação qualquer problema com o manejo de residuos. 6. PERIODICIDADE diária Manejo dos resíduos: 1 Manutenção preventiva e calibração de equipamentos. 1. RESULTADOS ESPERADOS Manter os equipamentos em funcionamento adequado 2. MATERIAIS NECESSÁRIOS Planilha de controle de manutenção 3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Registrar em formulario especifico (anexo), a ocorrencia de falha de funcionamento de qualquer equipamento;Informar à coordenação a existencia de falhas nos equipamentos, solicitar o conserto; Verificar o prazo do conserto e preencher no campo especifico da planilha; Verificar se o conserto foi efetuado no prazo estipulado, avaliar se o serviço foi feito adequadamente, Dar baixa no formulario de manutenção de equipamentos. 4. CUIDADOS ESPECIAIS Garantir que o formulario seja preenchido corretamente; Não deixar de informar à coordenação a falha para que o conserto seja rapidamente providenciado; 5. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE comunicar à coordenação caso ocorra alguma não conformidade. Manutenção preventiva e calibração de equipamentos. 1 Controle integrado de vetores e pragas urbanas: Devem contemplar as medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas. No caso da adoção de controle químico, o estabelecimento deve apresentar comprovante de execução de serviço fornecido pela empresa especializada contratada, contendo as informações estabelecidas em legislação sanitária específica. Controle integrado de vetores e pragas urbanas: Controle integrado de vetores e pragas urbanas: Controle integrado de vetores e pragas urbanas: Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens: Programa de recolhimento de alimentos: 1. OBJETIVO Estabelecer as diretrizes a serem utilizadas pelo Industria Bom Gosto para o Sistema de Recolhimento de Produto. 2. REFERÊNCIAS 3. DEFINIÇÕES RECALL – Chamada de clientes e/ou consumidores para substituição de produtos onde e na abrangência em que o recolhimento permita. Disposição - Ação a ser implementada em relação a um material/produto de forma a solucionar temporariamente a Não Conformidade. Produto Não Conforme - É todo material/produto (ingredientes e material de embalagem, produto em processo e acabado) que não esteja em conformidade com os requisitos especificados. Produto em Processo - Resultado final de um processo de transformação, porém parcial dentro da cadeia produtiva como um todo. Programa de recolhimento de alimentos: PRODUTO DISPOSIÇÃO CRITÉRIO Matéria Prima, Embalagem, insumo, produto em processo e acabado Liberar o produto não- conforme O produto não conforme não implica em perigo à saúde do usuário, interferência na aceitação pelo cliente ou consumidor, problemas quanto à conservação, nem em outras situações que de alguma maneira possam trazer danos à imagem da Empresa. Nota 1: Nos casos exigidos em contrato, a concessão deve ser negociada com o cliente. Matéria Prima, produto em processo e acabado Retrabalhar para uso alternativo Existe possibilidade de reclassificar o produto não conforme como/ para outro produto de linha . Produto em processo e acabado Retrabalhar Não é possível o aproveitamento do produto não conforme, sendo viável reprocessá-lo / retrabalhá- lo para atender às especificações. Matéria Prima, Embalagem, insumo, produto em processo e acabado Rejeitar/ Refugo Não é possível a utilização do produto não conforme e não é possível seu reprocesso / retrabalho. Produto acabado “RECALL” Conforme item RECALL OBRIGADO!!
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