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Projeto de Layout
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Luciana Borin de Oliveira
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Dados de entrada e fluxo de materiais
• Dados de entrada e fluxo de materiais
• Dados de entrada
• Análise volume X variedade
• Resumindo
 · Conhecer as definições envolvidas em Projetos de Layout:
Dados de entrada;
Fluxo de materiais.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Caro(a) aluno(a),
Leia atentamente o conteúdo desta unidade, que lhe possibilitará conhecer 
mais aplicações de Projetos de Layout.
Você também encontrará nesta unidade uma atividade composta por 
questões de múltipla escolha, relacionadas com o conteúdo estudado. Além 
disso, terá a oportunidade de trocar conhecimentos e debater questões no 
Fórum de discussão.
É extremamente importante que você consulte os materiais complementares, 
pois são ricos em informações, possibilitando-lhe o aprofundamento de seus 
estudos sobre este assunto.
ORIENTAÇÕES
Dados de entrada e fl uxo de materiais
UNIDADE Dados de entrada e fluxo de materiais
Contextualização
Caro(a) aluno(a),
A maneira mais fácil de internalizar os conceitos deste tema é imaginar a 
construção da casa dos nossos sonhos.
Você imagina os equipamentos que deseja ter, televisor, som, games, as pessoas 
que deseja receber, os filhos que deseja ter, os carros que ambiciona comprar...
Então, esses são os dados de entrada e os fluxos que o seu PROCESSO – CASA 
DOS SONHOS levará em consideração para montar os arranjos.
Oriente sua reflexão pelas seguintes questões:
Idealize sua CASA DOS SONHOS!
Logo depois, escolha outro processo no qual você esteja inserido(a) neste 
momento (no trabalho, em casa) e classifique-o conforme a teoria que vimos!
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Dados de entrada e fl uxo de materiais
O Projeto de Arranjo Físico ou Projeto de Layout é recomendável para empresas 
de todos os segmentos e tamanhos. Um arranjo de layout adequado apresenta 
como resultados aumento de produtividade, de eficiência e redução do custo de 
operação, seja na área fabril, seja em áreas administrativas. O arranjo físico está 
ligado ao bem-estar dos colaboradores, e é sabido por estudos de diversas áreas 
que um colaborador satisfeito produz sempre mais.
Um arranjo funcional visa levar a unidade produtiva ao máximo de sua produção.
Figura 1
 Fonte: iStock/Getty Images
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
Dados de entrada
O início desse processo exige a atenção com a coleta de Dados de Entrada:
• Fluxo de materiais
• Espaço disponível
• Quantidade e tamanho de máquinas
• Número de funcionários
• Produtividade calculada
• Possibilidade e visão de expansão
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UNIDADE Dados de entrada e fluxo de materiais
Para uma boa elaboração de layout, existem fatores que devem ser considerados, 
perguntas que devem ser respondidas:
Matéria-prima 
 Qual tipo de material?
 Como será recebido?
 Armazenado?
 Haverá reciclagem desse material?
 Embalagem?
Um bom layout deve ser capaz de atender às demandas de seus materiais. 
Cuidados especiais devem ser tomados, por exemplo, se a empresa trabalhar com 
matéria-prima refrigerada.
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 5
Fonte: iStock/Getty Images
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Infraestrutura
 Local para cada material?
 Trânsito de materiais?
 Estrutura para funcionários?
 Instalações de segurança?
Nesse momento, é interessante a utilização de métodos e ferramentas para listar 
todos os elementos que serão importantes e imprescindíveis na estrutura, inclusive 
verificação de legislação para esse fim.
Importante!
Quando pensamos em legislação para construção e reforma de estabelecimentos de 
produção, podemos visualizar os restaurantes e ambientes encarregados de manipulação 
de alimentos. Existe uma legislação bem específi ca para esse fi m, pois a disposição do 
layout é fundamental para manutenção da sanidade dos alimentos e das pessoas que 
farão uso deles.
Importante!
A Lei RDC 216, de 2004, dispõe do que chamamos de Regulamento Técnico de Boas 
Práticas para Serviços de Alimentação. Ao ler essa resolução, temos a ideia de como 
o layout deve ser disposto para seguir a legislação, sem esquecer, no entanto, que um 
estabelecimento de alimentação como uma empresa deve dar lucros com suas atividades. 
Dessa forma, o desafio de se elaborar o layout desse processo deve ser o equilíbrio entre 
o cumprimento das normas e a certeza de um ambiente atraente para o consumidor.
RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Dispõe 
sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. 
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no 
uso da atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento 
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovado pelo Decreto n.º 
3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o art. 8º, inciso IV, do Regimento 
Interno aprovado pela Portaria nº 593 de 25 de agosto de 2000, em 
reunião realizada em 13 de setembro de 2004, considerando a necessidade 
de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área 
de alimentos visando a proteção à saúde da população; considerando a 
necessidade de harmonização da ação de inspeção sanitária em serviços 
de alimentação; considerando a necessidade de elaboração de requisitos 
higiênico-sanitários gerais para serviços de alimentação aplicáveis em todo 
território nacional; adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e 
eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: 
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços 
de Alimentação. 
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UNIDADE Dados de entrada e fluxo de materiais
Art. 2º A presente Resolução pode ser complementada pelos órgãos 
de vigilância sanitária estaduais, distrital e municipais visando abranger 
requisitos inerentes às realidades locais e promover a melhoria das 
condições higiênico sanitárias dos serviços de alimentação. 
Art. 3º Os estabelecimentos têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a 
contar da data da publicação, para se adequarem ao Regulamento Técnico 
constante do Anexo I desta Resolução. 
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 5º Fica revogada a Resolução CNNPA nº 16, publicada no Diário 
Oficial da União em 28 de junho de 1978. 
Art. 6º A inobservância ou desobediência ao disposto na presente 
Resolução configura infração de natureza sanitária, na forma da Lei n° 
6437, de 20 de agosto de 1977, sujeitando o infrator às penalidades 
previstas nesse diploma legal.
Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques
ANEXO 
REGULAMENTO TÉCNICO DE BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS 
DE ALIMENTAÇÃO
1 – ALCANCE
Objetivo
Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação 
a fim de garantir as condições higiênico sanitárias do alimento preparado.
Âmbito de Aplicação 
Aplica-se aos serviços de alimentação que realizam algumas das seguintes 
atividades: manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, 
distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos 
preparados ao consumo, tais como cantinas, bufês, comissarias, 
confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, delicatéssens, 
lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias e congêneres. 
As comissarias instaladas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais 
Alfandegados devem, ainda, obedecer aos regulamentos técnicos 
específicos. 
Excluem-se deste Regulamento os lactários, as unidades de Terapia 
de Nutrição Enteral - TNE, os bancos de leite humano, as cozinhas 
dos estabelecimentos assistenciais de saúde e os estabelecimentos 
industriais abrangidos no âmbito do Regulamento Técnico sobre as 
Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para 
EstabelecimentosProdutores/Industrializadores de Alimentos.
[...]
ANVISA. Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Disponível em: <http://goo.gl/QQ24fL>. Acesso em: 16 out. 2015.
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Movimentação
 Características dos movimentos?
 Tipos de transportes?
 Equipamentos para transportes?
Nesse ponto, é imprescindível observar as necessidades de rampas, pontes, 
esteiras, suportes, vias de acessos, equipamentos envolvidos, sua manutenção 
e seus depósitos. A movimentação traz características do fluxo de materiais e o 
espaço para movimentação dos mesmos.
Figura 6
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 7
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 8
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Dados de entrada e fluxo de materiais
Equipamentos
 Dimensões dos equipamentos?
 Tipo de energia?
 Suprimentos?
 Manutenção?
 Movimentação?
 Resíduos?
O cuidado no dimensionamento do layout 
nesse ponto deve ser grande, pois já vimos 
muitos edifícios que são construídos antes da 
instalação dos equipamentos e nesse momento 
descobre-se que a porta não é grande o suficiente 
para a passagem do equipamento ou, caso o 
equipamento necessite de uma manutenção, 
não existe espaço para esse trabalho.
Espaços de armazenagem intermediária
 Área de recebimento?
 Armazenagem em processo?
 Armazenagem de resíduos?
 Necessidade de equipamentos?
 Espaço para manutenção e utensílios?
Esses espaços podem ser temporários 
e podem ter volume variável; deve haver 
cuidado com o superdimensionamento 
ou subdimensionamento dessas áreas.
Figura 6
Figura 7
Fonte: iStock/Getty Images
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Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos
Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado 
na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas 
informativas para a coleta seletiva.
RESOLUÇÃO CONAMA N° 275 DE 25 DE ABRIL 2001
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso 
das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, 
e tendo em vista o disposto na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, 
e no Decreto no 3.179, de 21 de setembro de 1999, e Considerando 
que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida 
no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais 
não-renováveis, energia e água;
Considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental 
associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e 
destinação final de matérias-primas, provocando o aumento de lixões e 
aterros sanitários;
Considerando que as campanhas de educação ambiental, providas de 
um sistema de identificação de fácil visualização, de validade nacional 
e inspirado em formas de codificação já adotadas internacionalmente, 
sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de resíduos, viabilizando 
a reciclagem de materiais, resolve:
Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, 
a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como 
nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Art. 2º Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito 
de órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta 
e indireta, e entidades paraestatais, devem seguir o padrão de cores 
estabelecido em Anexo.
§ 1º Fica recomendada a adoção de referido código de cores para 
programas de coleta seletiva estabelecidos pela iniciativa privada, 
cooperativas, escolas, igrejas, organizações não-governamentais e demais 
entidades interessadas.
§ 2º As entidades constantes no caput deste artigo terão o prazo de até 
doze meses para se adaptarem aos termos desta Resolução.
Art. 3º As inscrições com os nomes dos resíduos e instruções adicionais, 
quanto à segregação ou quanto ao tipo de material, não serão objeto de 
padronização, porém recomenda-se a adoção das cores preta ou branca, 
de acordo a necessidade de contraste com a cor base.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
José Sarney Filho
Presidente do CONAMA
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UNIDADE Dados de entrada e fluxo de materiais
PADRÃO DE CORES
AZUL Papel / Papelão
VERMELHO Plástico
VERDE Vidro
AMARELO Metal
PRETO Madeira
LARANJA Resíduos perigosos
BRANCO Resíduos ambulatoriais e de Serviços de Saúde
ROXO Resíduos radioativos
MARROM Resíduos orgânicos
CINZA Resíduo não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação
CONAMA. Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril 2001. Disponível em:<http://goo.gl/zs2CPv>. Acesso em: 16 out. 2015.
Figura 8
Fonte: iStock/Getty Images
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Mão de obra
 Trabalhadores diretos? Indiretos?
 Quantidade?
 Supervisores? Operadores? Administrativos?
 Meios de transporte?
 Itens de segurança?
 Condições de trabalho?
O ambiente deverá ser confortável e prático, adequado para a quantidade de 
colaboradores que se tem hoje e com uma previsão do que se pretende ter para 
o futuro. Por exemplo, na descrição de banheiros e vestiários, uma falha no 
dimensionamento desses itens causa grande desconforto aos colaboradores na 
sua utilização.
Futuro
 Novos processos?
 Novos funcionários?
 Novos equipamentos?
Esse item observa mudanças que podem 
afetar o layout escolhido, como mudanças de 
materiais, serviços, processos e mão de obra. 
Dessa forma, os DADOS DE ENTRADA importantes e muito necessários para 
resolução de problemas ou implantação de layout são:
• Material
• Volume
• Processo de produção
• Apoio
• Tempo
Figura 9
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UNIDADE Dados de entrada e fluxo de materiais
Análise volume X variedade
O diagrama P - Q será montado com os dados de volume e variedade.
Essa análise de Produto X Quantidade visa classificar os produtos.
Gráfico 1
Analisando o gráfico montado, vemos que o eixo vertical apresenta as 
quantidades e o eixo horizontal os produtos, ou grupo de produtos, classificação 
por variedades ou tipos de itens. Normalmente, as quantidades são apresentadas 
em números diretos, dificilmente se utilizam porcentagens correspondentes.
A quantificação dos produtos de cada classe pode ser feita pela contagem direta, 
ou em alguns casos utilizam-se medidas que podem ser de volume, de peso ou de 
valor financeiro.
Desse gráfico são possíveis diversas ponderações; cabe à empresa avaliar seu 
processo, seus produtos e seus clientes. O importante é que essa avaliação seja 
feita por uma equipe multidisciplinar dentro da empresa.
Analisando-se os itens de maior quantidade, itens A, presume-se que sua 
produção deve ser feita em massa, enquanto os itens de menor quantidade, itens B, 
devem requerer layout de produção por lotes. Os itens intermediários trabalharão 
em arranjos montados da combinação dos dois anteriores pela própria adequação 
dos processos.
O estudo do Diagrama P – Q é muito importante na implantação dos layouts a 
serem adotados: posicional, funcional, linear, celular ou, no caso de diversidade de 
produtos, uma combinação deles.
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Gráfico 2
Ao analisar os gráficos acima, temos:
• O Diagrama P – Q da empresa X apresenta uma curva com queda constante 
e suave, apontando para um só tipo de layout que poderá atender à demanda 
dos produtos. O layout escolhido deve atender à demanda dos produtos que se 
encontram no centro da curva. Sabe-se de antemão que esse layout escolhido 
não atenderá com muita eficiência aos produtos que se encontram nos 
extremos, pois estes apresentam características diferentes, porém apresentam 
menor margem de contribuição nesse contexto.
• O Diagrama P – Q da empresa Y apresenta uma curva de queda brusca, 
mostrando facilmente dois tipos de demandas diferentes. Esse caso é 
resolvido com a aplicação de dois tipos distintos de layout que atenderão às 
diferentes solicitações.Vemos que o Diagrama P – Q relaciona-se diretamente com os arranjos físicos:
• Os produtos listados no gráfico como Grandes Quantidades são os que utilizam 
técnicas de produção em massa, indicando a utilização do arranjo físico linear 
ou por produto.
Figura 10
Fonte: iStock/Getty Images
• Já os produtos que aparecem no gráfico como Pequenas Quantidades são 
os que necessitam de um arranjo funcional ou posicional, ou seja, com foco 
no processo.
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UNIDADE Dados de entrada e fluxo de materiais
Figura 11
Fonte: iStock/Getty Images
Ou seja, um arranjo linear automatizado possibilita trabalhar com produtos que 
demandam operações cíclicas e repetitivas, e por outro lado, existem produtos que 
trabalham melhor em arranjos físicos que permitem maior flexibilidade de utilização 
de equipamentos.
Se os produtos de uma empresa são semelhantes, a análise do Diagrama P – Q 
baseada na contagem é suficiente para divisão de áreas na empresa; caso exista 
uma diversidade grande de produtos, outros fatores devem ser considerados.
No caso de produtos semelhantes, a análise do Diagrama P – Q permite a divisão 
de áreas na produção em pelo menos duas seções com características distintas:
Chamaremos de Área 1
Característica de produtos:
Local de produtos de movimentação rápida, grandes quantidades 
e pequena variedade.
Característica de processo:
Demanda alto grau de mecanização e alto investimento em 
equipamentos e movimentação de materiais.
 
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Chamaremos de Área 2
Característica de produtos:
Local de produtos de movimentação lenta, pequenas 
quantidades e grande variedade.
Característica de processo:
Demanda baixa mecanização e trabalhos manuais, e baixo 
investimento em movimentação de materiais.
Em uma mesma empresa, vários indicadores podem afetar na divisão das áreas. 
Por exemplo, uma indústria de produtos químicos pode separar seu setor de 
embalagem de produto para consumidor final e embalagem de produtos destinados 
a amostras para testes, devido a diferenças nas características da embalagem do 
produto e na ordem de expedição. A mesma empresa pode dividir o departamento 
de amostras destinadas para testes em embalagem para pequenos e grandes testes, 
devido a diferenças em quantidades que serão embaladas.
Figura 12
Fonte: iStock/Getty Images
Além da influência das características gerais do produto no planejamento do 
arranjo físico, o projeto do arranjo será amplamente influenciado pelas matérias-
primas, equipamentos e procedimentos disponíveis. Cabe ressaltar que o grau 
de automatização do processo tem uma parcela importante na escolha da 
movimentação dos materiais a ser adotada.
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Resumindo
Essa fase de análise de Dados de Entrada e Fluxo de Materiais é um momento 
de organização de dados coletados.
Nesse momento, a equipe deve identificar os elementos necessários para 
a definição do critério para o projeto de arranjo em estudo. Os dados devem 
ser analisados para atendimento imediato das demandas do mercado, sem, no 
entanto, esquecer-se de que o mercado apresenta flutuações, e que a empresa tem 
pretensões de futuro.
Esse trabalho deve ser sempre multidisciplinar; a participação de colaboradores 
de várias etapas do processo traz sempre riqueza de detalhes ao projeto. A alta 
direção também deve ser envolvida nessa trajetória.
Os dados coletados devem ser parametrizados no Diagrama P-Q para definição 
do tipo de arranjo físico e a divisão das áreas de atividades.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Para complementar os conhecimentos adquiridos e enriquecer sua compreensão 
sobre o assunto tratado nesta unidade, consulte os livros a seguir, disponíveis na 
Minha Biblioteca: 
Almoxarifado e gestão de estoques: do recebimento, guarda e expedição à distribuição do estoque
PAOLESCHI, Bruno. 2. ed. São Paulo: Erica, 2014.
Logística industrial integrada: do planejamento, produção, custo e qualidade à satisfação do cliente. 
PAOLESCHI, Bruno. 3. ed. São Paulo: Erica, 2014.
Estratégia logística em empresas brasileiras: um enfoque em produtos acabados.
WANKE, Peter F. São Paulo: Atlas, 2010.
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UNIDADE Dados de entrada e fluxo de materiais
Referências
BALLOU, Ronald. Business logistics management. Englewood Cliffs: Prentice 
Hall, 1998.
BOWERSOX, Donald. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia 
de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2003.
DORNIER, P. P; ERNST, R.; FENDER, M.; KOUVELIS, P. Logística e operações 
globais: texto e casos. São Paulo: Atlas, 2000.
FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber Fossati. Logística 
empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber Fossati. Logística 
e gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos 
e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2003.
PIRES, S. O modelo de consórcio modular. São Paulo: Universidade de São 
Paulo, 1999.
SLACK, N. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1996.
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