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ELEMENTOS DA NARRATIVA JURÍDICA O quê? (fato gerador do conflito/pedido); Quem? (partes processuais); Onde? (local do fato); Quando? (momento do fato- dia. Mês, ano); Como? (modo como os fatos ocorreram); É a NARRATIVA!!! Por quê? (nexo de causalidade/razão/motivo/consequência) Elementos constitutivos da narrativa O quê? (fato gerador do conflito/pedido); quem? (partes processuais); onde? (local do fato); quando? (momento do fato- dia. Mês, ano); como? (modo como os fatos ocorreram); por quê? (nexo de causalidade/razão/motivo/consequência) Estrutura da Argumentação O fato gerador do conflito (nexo causal), apresentação explícita da tese a ser defendida, construção de argumentos fortes ou consistentes, a partir dos fatos relevantes selecionados, para sustentação da tese a ser apresentada, seleção dos tipos de argumentos para defesa da tese de forma persuasiva. A narrativa é o relato de um episódio real ou fictício que implica interferência de elementos, como: fato ou ação [o quê]; personagens [quem]; o modo como a ação/fato é desenvolvido [como]; o momento em que o fato ocorreu [quando]; o lugar do ocorrido [onde]; o motivo do acontecimento [por quê]; o resultado da ação [por isso]. Nem sempre todos esses elementos estão presentes na narrativa, mas os elementos indispensáveis para que haja narração são quem e o quê. A narração gira em torno do fato, isto é, de “qualquer acontecimento de que o homem participe direta ou indiretamente” Possui três ou quatro estágios: O primeiro é a exposição, na qual o narrador explica certas circunstâncias da história, situando o fato em época e ambiência, e onde se faz a apresentação/introdução de alguns personagens. O segundo estágio é a complicação – fase em que o conflito é iniciado. O terceiro aponta o clímax (ápice da história) como fator progressivo da narração. O quarto estágio é o desfecho/desenlace, no qual se dá a solução do conflito. Toda narrativa refaz os fatos a partir do ponto de vista do autor. Uma das características da “verdade” jurídica é construir uma narrativa dos fatos que podem ser descritos. Para construir a verdade de que determinado fato é crime, o caso passa por uma transformação progressiva, daquilo que no início era uma “trama de vida” para um “fato jurídico”. O tempo e narrativa encontram-se imbricados, pois tudo aquilo que pode ser contado em forma de histórias sucede-se no tempo, arraiga-se no próprio tempo, desenvolve-se temporalmente; e o que se desenvolve temporalmente pode ser narrado. Ao se contar uma história, reordena-se o tempo, articulam-se os eventos em uma sucessão, dando contorno ao vivido de forma a garantir que o narrador se identifique ao contá-la e que o leitor se reconheça ao interpretá-la. A narrativa só poderá ser entendida como a arte de tecer intrigas (enredo), o que significa dizer que contar uma história é “agenciar fatos”, compondo junto o que está separado. “Agenciar fatos” é organizar sucessivamente os eventos da experiência temporal humana de forma a dar sequência à história e, por isso, fazer surgir o tempo. Na Petição Inicial, por exemplo, a narrativa jurídica não poderia fugir ao que já foi posto, e é produzida no elemento denominado DOS FATOS, iniciando-se sempre pelo autor dessa peça processual, fazendo-se uso do padrão culto da língua portuguesa. Segundo narrar que houve violação ou ameaça de violação ao direito do autor (causa de pedir próxima), descrevendo os fatos e encerrando a sua narrativa jurídica. narrar os fatos que originaram o seu direito: Elementos constitutivos da narrativa O quê? Contrato de locação Quem? Partes processuais: Autor e Réu Como? Modo como os fatos aconteceram: narrativa Onde? Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro Quando? 29 de setembro de 2014 Por quê? Inadimplência do réu Raciocínio lógico cronológico apresentado: partindo-se primeiramente da causa remota (nascimento do Direito com a realização do contrato - direito de crédito) em direção/fechamento à causa de pedir próxima (Inadimplência e violação de direito patrimonial do credor): O advogado não pode se esquecer de que dos fatos narrados decorre logicamente o pedido. A narrativa jurídica deve ser clara em relação ao pedido e a causa de pedir, pois, somente, assim, o réu terá condições de compreender qual é a exata pretensão do autor e exercer o contraditório. Além disso, sabe-se que o autor deve narrar e descrever todos os fatos relevantes exaustivamente para que o juiz possa dar-lhe o Direito. DISTINGUIR FATO IMPORTANTE DE FATO JURÍDICO: fato jurídico são os fatos fundamentais dos quais decorre o direito de que pensa ter o autor; fato importante são os fatos secundários que compõem o fato jurídico ou que auxiliam na comprovação da sua existência, propiciando maior clareza à situação fática.
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