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O SURGIMENTO DA DEMOCRACIA NA SOCIDADE DE ATENAS

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O SURGIMENTO DA DEMOCRACIA NA SOCIEDADE DE ATENAS
 Resumo
A intenção desse trabalho é demonstrar como foi o surgimento da democracia ateniense ,suas principais características e sua grandes transformações desenvolvendo a economia, a politica e a sociedade e sendo base para o sistema democrático que infere no nosso sistema politico do ocidente até os dias atuais
 O surgimento De Atenas 
O nome da cidade de Atenas tem origem em um mito que fala da disputa entre dois poderosos deuses do olimpo: Atenas e Poseidon, a cidade homenagearia quem presenteasse os habitantes com a dadiva mais preciosa nessa .Poseidon rasgou o chão com o seu tridente e surgiu um cavalo veloz e muito útil na guerra .Já atena fez brotar uma planta de folhas prateadas e carregadas de frutos, a oliveira.
O povo devido à planta conter vários benefícios como resistir às secas, rebrotar depois de destruída pelo fogo, ser um fortificante para os músculos dos atletas guerreiros e ainda combustível para iluminar as casas e os templos, não teve duvida e por decisão unanime considerou Atena a vencedora e a homenageou com um santuário no ponto mais alto da cidade.
Atenas foi erguida na península de ática, os jônios foram seus fundadores e os palagios foram seus primeiros povoadores. A cidade foi protegida de ser atacada e invadida por outros povos devido as suas condições geográficas. Diz a lenda que Atenas teve um grande herói mitológico que venceu o minotauro reuniu diversas para fazer da cidade o centro principal, com intuito de promover novas reformas politicas e sociais que tornaram possíveis a democracia 
O INÍCIO DA DEMOCRACIA ATENIENSE
De acordo com a etimologia,o estudo da origem das palavras,  “Democracia” é formado pelo radical grego “demo” (povo) e de “kratia” (poder), que significa “poder do povo”. Por conseguinte, o conceito de democracia deve ser estritamente ligado ao domínio do povo, vontade do povo, em nome do povo, governo do povo ou para o povo. Foi com esses conceitos e atributos que a democracia em Atenas no período clássico.
Antes de tudo, Atenas tinha uma posição privilegiada,por suas condições demográficas e econômicas, Grécia na 	Antiguidade significava uma região. Nas palavras de Rostovtzeff:[1: ]
“A organização política da Grécia era ditada pelas condições geográficas e econômicas. A natureza a dividira em pequenas unidades econômicas e era incapaz de criar grandes sistemas políticos. [...] Cada vale era independente [...]. As melhores regiões do país,especialmente seus vales férteis,estão abertas para o mar e vedadas a terra [...]. Eles estão mais em contato com os vizinhos separados pelo mar do que com os que a terra aproxima.”[2: ]
A história política de Atenas começou com a Monarquia. Nela, o rei exercia os ofícios de sacerdote, de juiz e de chefe militar. A organização ateniense ditatorial era formada por aristocratas que designavam um dos constituintes transitoriamente para ser o soberano e tomar as decisões fundamentais. A partir do século VIII a.C, a organização política de Atenas sofreu modificações no sistema ditatorial aristocrata. Os princípios democráticos apareceram nos séculos VII e VI a.C., em um período que os trabalhadores mais humildes decidem combater a exploração cometida pelos nobres. Há uma carta enviada a Solón, que teria sido escrita pelo tirano Pisístrato comprovando os indicativos que suscitaram essa crise. Nessa correspondência, o político deixa claro que cada cidadão é obrigado a pagar um décimo do valor dos seus bens para um fundo destinado a cobrir os gastos com os sacrifícios públicos e outros encargos do Estado. Essas despesas incluíam a segurança, o pagamento de pensões vitalícias e a manutenção das instalações públicas. Isso era algo que gerava muitas discórdias entre os atenienses, pois o povo mais pobre sustentava a mordomia de uma minoria que baseava seu poder na administração dessas instituições políticas e religiosas. A extravagância e o luxo de alguns eram mantidos por meio do abuso e ignorância do povo.[3: ]
Nesse ínterim, em decorrência de práticas do legislador Drácon (posse em 621 a.C.,), nomeado como arconte ou líder provisório da tirania aristocrata, que indicou homens livres para elaborar leis, criou leis contra homicídios, proibiu vingança das famílias, publicou normas com princípios de solidariedade e fez leis de direitos comuns a todos os atenienses. Porém, mesmo com essas mudanças, os comerciantes, os artesãos e os proprietários de terras continuaram a vindicar mais participação nas decisões públicas, ocorrendo até manifestações em massa contra os aristocratas e tiranos. Os escravos também vindicavam mais direitos, pois com o aumento do comércio, eram submetidos a situações desumanas. Os soberanos eram muito severos, as pessoas tinham que pagar muitas taxas ao governo, inclusive, sobre o que recebiam de seu trabalho. A classe mais pobre e média se viram ameaçadas a torna-se escrava e,portanto,nada mais restou a lutar contra a tirania.
Com a crise instaurada, o aristocrata e legislador Sólon (posse em 594 a.C.), como novo arconte, realizou a ampliação numérica de participantes das decisões públicas, criou leis comuns a todos com ampla publicidade, criou um Conselho de 400 membros que depois veio a ser chamado Conselho Bulé no governo de Clístenes, ampliou o número de cidadãos de Atenas, rompeu com vários costumes da política aristocrata.
Antes da intervenção de Sólon, a aristocracia ateniense gozava de vários privilégios que incomodava profundamente o povo, pois eles construíram uma forma eficiente de serem protegidos e sustentados pela lei do Estado sem precisar labutar nas lavouras, ou nas minas de sol a sol como a maioria dos seus conterrâneos. Esses versos de Sólon ilustram o desequilíbrio social da época: 
“Enquanto maus existem que enriquecem, Há muitos bons que pobres permanecem; Todavia, trocar a nossa bondade Não desejamos pela vil maldade, Pois a virtude é firme e perdurável, Mas a riqueza incerta e transmudável.”[4: ]
Após Sólon, nada de muito democrático ocorreu em Atenas e ainda no século VI Atenas também foi administrada por dois irmãos, os ditadores Hipías (posse em 528/7-510 a.C.) e Hiparcos ( posse em 528/7-514 a.C.) que eram filhos do ditador antecessor,Pisístrato (posse em 546-528/7 a.C.) que a população tinha mais respeito,principalmente, por ter considerado algumas leis proposta por Solón.
Em 510 a.C. a família de Pisístrato não podia mais continuar com a tirania aristocrata e o governo tirano chegou ao fim, e com a expansão comercial, Atenas modificou seu quadro social e os artesãos e comerciantes beneficiados economicamente com tal situação retornaram a reivindicar aos aristocratas maior participação no poder e nas decisões públicas, situação que foi ocorrendo no decorrer dos séculos, devido as pressões populares.
A democracia em Atenas surgiu através da vitória do político aristocrata grego Clístenes, que foi considerado o pai da democracia, pois criou uma revolta popular contra o último tirano grego veio então à criação da tão pedida democracia, uma vitória que o povo conquistou para opinar e ter liberdade do poder politico e econômico. Uma forma de fazer a democracia se manter no poder e continuar com uma cidade democrática Clístenes adaptou o “ostracismo” que foi uma forma onde os cidadãos que demostrassem ameaças as regime democrático sofreriam um auxílio de 10 anos, a criação desse meio foi fundamental foi isso impediu a proliferação de tiramos no governo grego, todo esse mecanismo foi criado com o objetivo de que o poder não estaria somente concentrado na mão dos eupátridas, com isso os cidadãos que possuíam a idade acima dos 18 anos e nascidos em Atenas poderiam participar das Assembleias do povo, mas de uma forma trágica as mulheres e escravos estavam excluído. Outros democratas foram de muita importância para a cidade permitiram ampliar o leque de possibilidade para os cidadãos menos favorecidos como citados a cima. A cidadede Atenas sofreu na sua democracia quando foi derrotada por Esparta na Guerra do Peloponeso, evento que durou por mais. de 28 anos
 
 Economia Ateniense
Como dito anteriormente Atenas era localizada na península da Ática, era separada do resto do continente por um conjunto de montanhas muito altas e do outro lado era banhada pelo mar Egeu, tornando a agricultura restrita para apenas alguns georgoi (agricultores que possuíam terras poucos férteis nas encostas das montanhas) então como a terra não era muito fértil, os gregos desenvolveram uma economia voltada ao mercantilismo marítimo através principalmente do porto de Pireu onde exportavam vinhos, azeite, armas e artesanatos locais e importavam alguns alimentos como o trigo, metais e objetos de luxo, sendo pioneira por causa da posse de uma forte frota de navios.
 	O historiador alemão Johannes Hasebroek em sua obra traduzida para o inglês, Trade and Politics in Ancient Greece, afirma que existiram três tipos de mercadores que tinham a tarefa de fazer os bens circularem dentro da sociedade, os primeiros eram kapelos, comerciante local que vivia próximo ou ate no local de trabalho e responsável pela venda a varejo, depois os naukleros, donos de navios que cediam suas embarcações em troca de pagamento a quem quisesse transportar seus produtos à outras regiões, e por último os emporos, aqueles que não tinham navios e tinham que alugar dos naukleros para poderem transportar sua mercadorias para outras regiões .
Os gregos haviam deixado o processo de troca por bens da natureza para a troca por bens metálicos, uma peça de metal com um selo feito por ferreiros assim como já ocorria no Egito e na Mesopotâmia. Após inúmeras tentativas que falharam por vários motivos, desde desagradar os filósofos da época até a falta de prata por conta das incursões espartanas nas minas de extração, assim Atenas disputou com outras cidades pela padronização da moeda, ate que sua moeda, dracma, ganhou a disputa pelo motivo de ser de uma prata muito pura e ser uma das mais leves. 
Com o rápido crescimento no uso do dracma, o custo de vida e os preços duplicaram entre os anos 480 e 404 a.c., assim agravando uma crise econômica que depois assolaria Atenas sendo só contornada quando um legislador chamado Sólon entrou e criou reformas econômicas que buscavam auxiliar os menos favorecidos, tornando-a uma potência na época 
 Leis Antigas
Na Grécia Antiga, cada cidade-estado havia direitos, contidos em leis e costumes. Atenas se localizava na Ática, e a partir do século VII passou a ser governada por uma oligarquia, um governo com o comando nas mãos de poucas pessoas, os aristocratas. Com o crescimento da população dos pequenos agricultores, e com a dificuldade de sobrevivência deles, os agricultores recorriam aos aristocratas atrás de imprestimos, sendo que muitas vezes não conseguiam quitar a divida. Tornando assim devedores, perdendo suas propriedades e tornando escravos. Com isso levaram muitos atenienses a fugirem da cidade e procurar outro lugar para moradia. Estabelecendo assim colônias em diversas partes no mediterrâneo.
Essa fuga dos agricultores, foram criando diversas cidades-estados e uma grande rede de comercio entre elas. Atenas então, começa a ter grande proveito nesse comercio, e enriquecendo. Com o ocorrido, grande parte dos comerciantes, insatisfeitos, querendo o fim da escravidão por dividas, grupos de comerciantes se unem para pressionar os aristocratas, por uma organização política de Atenas. Nessa época não se tinha leis escritas, apenas memorizadas. Tendo de conhecimento essas leis, apenas famílias aristocratas, que as usavam de acordo com seus interesses.
A partir disso, veio a criação de um código de leis escritas em Atenas, criado pelo legislador Drácon, em 621 a.C. 
A respeito dos delitos sexuais, destaquei a seguinte norma de Atenas, no século V a.C:
E áquele que pega em flagrante o adúltero, não lhe é lícito continuar vivendo com sua mulher; se o fizer, será privado de seus direitos civis. E à mulher que cometeu adultério não é dado assistir ao sacrifício público; se o fizer, poderá sofrer qualquer castigo, com exceção da morte, e quem lhe aplicar o castigo não sofrerá qualquer punição.
 Algumas leis que se revigoraram na Grécia Antiga, extraio algumas de Atenas: 
Caso de roubo em Atenas, no Século VI a.C.:
Se o bem roubado for recuperado, o valor da penalidade deverá ser o dobro do valor do bem; não sendo recuperado, será dez vezes maior, além da punição legal. O ladrão deve ser mantido no pelourinho por cinco dias e cinco noites, se o tribunal decidir impor uma pena adicional. Aquele que desejar poderá propor a pena adicional, quando a questão for levantada.
Sobre a maneira de se postular a herança destaquei uma do século VI a.C., de Atenas:
Se alguém reclama da atribuição de uma herança, ou de uma herdeira, deve requerer o comparecimento do beneficiário da outorga perante o arconte epônimo, tal como em outros processos. O reclamante deve depositar uma taxa. Caso ele ganhe a questão sem que tenha requerido o comparecimento do beneficiário ao tribunal, será nula a decisão. Se não for vivo o beneficiário, seu sucessor deve ser convocado do mesmo modo, desde que não tenha caducado o prazo legal para isso(cinco anos). E o beneficiário terá de comprovar em que termos a propriedade em apreço lhe foi adjundicada.
 Principais legisladores 
Dracon:
A crise sociopolítica ateniense só foi sanada com a chegada dos legisladores, por volta de 621 A.C Dracon foi o primeiro a criar as leis escritas da cidade, limitando assim os poderes que eram exercidos pelos eupátridas. Essas mudanças todavia não refletiram no desejo dos comerciantes artesãos e os proprietários de terras que continuaram a protestar contra os aristocratas e tiranos por direitos políticos e igualitários ,levando em conta que o código manteve os privilégios destinados a elite ateniense 
Sólon:
Já em 594 AC o arconte Sólon fez mudanças mais significativas no sistema ateniense prezando por uma igualdade de todos perante a lei assim não haveria divisão entre os eupátridas e os não eupátridas afetando assim a economia a sociedade e a politica Como medidas de Sólon ele instaurou fim da escravidão por dividas e de qualquer ateniense que sofresse com essa pratica, também instaurou a divisão da população por faixa de renda e principalmente a Bule a Eclésia e o elieu que eram instituições politicas que visavam uma maior participação do povo. A bule era constituída de 50 membros de cada tribo que somavam assim um total de quinhentos cidadãos que eram tirados a sorte e que tinham a responsabilidade de durante um ano preparar as leis que futuramente seriam discutidas e julgadas na Eclésia. 
Através da Eclésia ou assembleia do povo aumentou a participação da população ateniense considerada cidadã (homens de 18 nascidos em Atenas de pai atenienses, exluindo pobres artesãos mulheres estrangeiros e comerciantes) e eram decididas com base em sorteios Suas decisões era tomada pela maioria e tinha como objetivo discutir e aprovar leis, julgar crimes políticos, decidir pela guerra ou pela paz controlar finanças e negociar tratados fazendo assim com o que os cidadoes tivessem funções legislativas judiciarias e executivas. 
Clistenes:
Em 509 AC assume o poder o líder do partido democrático, cliestenes e com a chegada dele um estado com igualdade e a participação de toda a população no governo. Como medidas ele diversificou as tribos passando agora a ter cidades de varias régios e classes sociais diversificadas fazendo assim serem a base de toda ativiada militar e politica ,também aumento o numero de tribos de quatro para dez cada uma delas com um oficial e uma unidade militar. Ele também alterou a Eclésia criada por Sólon, fazendo assim com que ela passasse de quatrocentos membros para quinhentos (cinquenta cidadãos de cada uma das dez tribos). Logo ela se tornou a escola de cidadaniaque formava políticos atenienses e ensinavam a arte da oratória. Se reuniam em praças publicas e teatros com a participação dos cidadoes ,pobres ou ricos. 
Foi definitivamente com sua constituição que todo cidadão por ocupar qualquer cargo publico o que deu na queda do estado oligárquico, só ficaram assim de fora dos direitos de cidadania mulheres, escravos e estrangeiro.
Pericles
Foi o chefe ploitico e militar da chamada “era de ouro de atenas “ tendo como p medida o investimento nas areas da politica,filosofia,arquitetura historia,organizaçao social e desemvolvimento urbano transformando atenas na princiapl cidade grega e com que houvesse uma grande melhoria na qualidade de vida da cidade
Tambem foi conhecido por ser um grande estrategista militar e pelo grande investimento nessa aréa,sendo de fundamental importancia nas grandes guerras que viriam a seguir 
Porem sua princiapl medida foi na aréa da democracia ,aonde sempre preservou pela maior igualdade entre os cidadaos ,nao defendendo só a participaçao dos ricos na politica ,tendo em vista seu ideal de meritocracia aonde vislumbrava que os meritos nao deveriam vir de nascimento ou da riqueza e sim das competencias e talentos de cada um 
Guerras Médicas
	A jovem democracia ateniense teria de sobreviver ao conflito conhecido como Primeira Guerra Médica para alcançar sua plenitude através do governo de Péricles (461 a 429 a.C.), que estabeleceu princípios fundamentais como a isonomia, isegoria e a isocracia. 
A Guerra é a concretização das tensões entre o Império Persa, cujo projeto de expansão já envolvia colônias gregas da Ásia Menor e tinha planos para a própria Grécia Continental, e as cidades-Estado gregas. Os atenienses foram os primeiros alvos dos persas (chamados de medos pelos gregos, por isso o nome Guerras Médicas) por terem apoiado as revoltas nas cidades jônias da Ásia Menor. Em 490 a.C., O rei Dario I enviou sua frota de guerra, seus homens desembarcaram a 40 km de Atenas, na planície da Maratona. Apesar de inferiores em número, os atenienses repeliram os persas, muito em função do seu absoluto domínio da geografia local. 
A derrota acachapante fez com que Dario organizasse uma invasão em larga escala, porém faleceu antes concretizar seus planos, que foram herdados por seu filho Xerxes. O novo rei da Pérsia teve de adiar o ataque, fazendo com que os gregos se organizassem através da Liga Helênica (união das cidades-Estado gregas contra o invasor persa) e que Atenas construísse sua poderosa frota. Quando finalmente atacou, em 480 a.C., Xerxes foi derrotado por uma Grécia unida sob a liderança de Esparta e Atenas, vencendo assim as batalhas de Salamina, Platéia e Micala. 
A partir do momento em que os persas não mais eram um perigo para a Grécia Continental, Esparta se retira da Guerra, enquanto Atenas, ciente de seus interesses políticos e econômicos, luta para expulsar o inimigo do Mar Egeu e da costa asiática juntamente com outras cidades aliadas. Este bloco remanescente deu origem à Liga de Delos, na qual cada cidade-membro deveria contribuir anualmente com dinheiro, navios e soldados, e este capital seria administrado por tesoureiros atenienses. Assim sendo, Atenas emerge como a grande vencedora do conflito, em parte graças à Liga de Delos, tendo em vista que esse tesouro comum foi em grande parte financiador do período democrático de Péricles. Nasce aí o embrião do conflito que decidirá o destino de toda a Grécia, e em especial de Atenas. 
Guerra do Peloponeso 
A democracia ateniense incomodava os espartanos, pois havia entre eles o temor de que cidades vizinhas se inspirassem no modelo político de Atenas e começassem a fazer reivindicações que colocassem em xeque a posição de prestígio da aristocracia agrícola espartana. Fora seu ideal democrático, a ascensão econômica e cultural de Atenas, conseguida muito em função dos recursos provenientes da Liga de Delos e da expansão comercial marítima, também incomodava Esparta, que se via na obrigação de combater esse expansionismo através da Liga do Peloponeso, uma aliança entre os espartanos e demais aliados. 
	
	Temendo que os atenienses ficassem ainda mais poderosos, tendo em vista que já controlavam a maior parte da Grécia, a Liga do Peloponeso votou pela Guerra, formando-se assim o conflito sem precedentes entre uma potência marítima (Atenas) e uma terrestre (Esparta). A busca por angariar aliados fez Atenas fazer uma aliança com Argos, inimigo histórico de Esparta e também seu vizinho, o que dificultava o deslocamento de tropas por parte dos esparciatas. Já os espartanos buscaram tirar proveito dos conflitos entre cidades-Estado pertencentes à Liga de Delos, buscando preencher um vácuo de liderança possivelmente deixado por Atenas, apesar de eventualmente terem recuado da ideia de expandir seus domínios para regiões muito afastadas da sede de seu poder. Já a aliança com os persas foi fundamental para a construção de uma poderosa frota que se equiparasse à dos atenienses, em troca Esparta assinaria um tratado devolvendo cidades gregas ao jugo persa.
	Além do estar a frente de seu tempo no que tange à política, Atenas também introduziu novas táticas de guerra e de política externa neste conflito, como o embargo econômico às cidades que se aliassem à Liga do Peloponeso. Mas não foi o suficiente, entre 413 a 404 a.C. a aliança entre persas e a Liga do Peloponeso foi demais para Atenas, que já começava a ouvir dentro de seus muros contestações sobre regime democrático, criticado por ser um sistema sujeito a golpes, corrupção e falsidade.
	As consequências da Guerra foram o declínio da democracia ateniense e da Grécia como um todo, arrasada no pós-guerra e que viu a supremacia espartana ter curta duração, ao ser conquistada 338 a.C. pelo Império da Macedônia e em seguida pelo Império Romano. Apesar das seguidas invasões e dos choques culturais, a cultura grega, especialmente a ateniense, permanece preservada como patrimônio histórico e cultural da humanidade. 
Bibliografia
Em Diógenes de Laércio,Vida e Doutrinas dos Filósofos Ilustres, I -53. E também ARISTÓTELES, Constituição dos Ateniense, 6.3.
Lages, Flávia. História do Direito Geral e do Brasil. 10.Ed. Saraiva, 2013, p. 65
Rostovzeff, M. Historia da Grécia. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986,p. 53 e ss.
(Becho Mota, Miryam e Ramos Braick, Patrícia - História: das Cavernas ao terceiro Milênio - Moderna)
(Lages, Flavia – História do Direito Geral e do Brasi - de castro /6ºediçao )
(Leite Pedrosa, Ronaldo – Direito em História – Lumen Juris)
(Magnoli, Demétrio – História das Guerras – Contexto)
 (PLUTARCO, Vida de Sólon cap. IV)
1º pdf : https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/46736249/2014_-_Livro_Niep.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1521485202&Signature=5k%2BTX2O2Gnf%2FIY1gQicXT5Uo7a4%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DO_pre-capitalismo_em_perspectiva_estudos.pdf#page=219
2º pdf: http://recil.grupolusofona.pt/jspui/bitstream/10437/2415/1/1102.pdf
Site: http://historia7-penedono.blgogspot.com.br/2007/01/economia-de-atenas.html

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