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São Tomás de Aquino

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4 – São Tomás de Aquino (1224/25 – 1274) Nápoles – Itália.
 Principal obra Suma Teológica (compêndio sistemático do saber filosófico do seu tempo).
4.1 - Da fusão do aristotelismo e cristianismo nasce a versão metafísica cristã tomista.
Ao contrário do Cosmo grego (configurado), o universo é criação pessoal de Deus que rege e governa todas as coisas.
4.2 - Há uma lei eterna, lei natural, lei humana.
4.2.1 - Lei eterna: que tudo governa: princípio ordenador da universalidade da criação. (natureza divina, promulgada pelo próprio Deus). Ninguém pode conhecê-la inteiramente em si mesma.
Os animais irracionais estão submetidos necessariamente e 
 cegamente à lei eterna.
O homem participa da lei eterna por meio de sua razão e deve acatá-la livremente: 
Essa participação acontece através da Lei natural (capacidade de distinguir o bem do mal, o justo do injusto)
- Sobre o homem: É composto de corpo (corruptível, material e mortal) e alma (incorruptível, imaterial e imortal)
	 Como a potência está para o ato, a alma está para o corpo.
		 O homem tem alma vegetativa – tarefas fisiológicas
 			 Tem alma sensitiva – dotada de sensibilidade
			 Tem alma intelectual (conhecimento das causas, dos meios e dos fins que distingue a alma racional na escala natural 
Lei Divina _ Mandamentos.
- Lei Natural: - Participação da lei eterna na criatura racional
				- Conhecida pelo homem através da razão. 
 	- É na natureza que reside o princípio da justiça. (O jusnaturalismo tomista não vislumbra na natureza um código imutável, incondicionado e absoluto. É uma justiça variável conforme a razão humana).
4.2.3 - Lei humana (lei positiva): 	
fruto da convenção, não possui força por si só, mas adquire a partir do momento que é estatuída. (lei positiva)
Derivação da lei natural:
- Derivação por conclusão: processo lógico necessário. 
Por exemplo, a norma positiva impeditiva de falso testemunho deduz-se da lei natural segundo o qual é preciso dizer a verdade.
- Derivação por determinação: quando a lei natural é genérica: a lei natural estabelece que os delitos devem ser punidos, mas a determinação da medida e do modo da punição é feita pela lei humana.
- Precisa da atuação de uma autoridade que a institua 
dando força coativa. (São Tomás não chama a lei humana de lei positiva, porque a lei divina também é positiva).
	- Só se justifica a desobediência ao que foi criado pelo homem (lei humana), se houver um entrechoque da lei humana e a lei divina. Obrigar o homem a realizar um falso culto.
4.3 – Justiça na teoria tomista
4.3.1 - Dimensão ética – Razão prática, sinderese (bom senso, ponderação) A justiça é uma virtude – meio equilíbrio. Faculdade básica de julgar com retidão. 
4.3.2 – Experiência: prática, um hábito, costume (Direito Romano).
4.3.2 - Justiça Comutativa - média aritmética (entre particulares, justo particular corretivo) - 
-Justiça distributiva: relação da parte com o todo.
Proporcionalidade (justo particular distributivo).
 4.4 – Atividade do juiz. 
Atividade do juiz: consiste na efetivação da justiça, é interprete da 
 justiça.
O ato de julgar é um ato de individualização da lei no julgamento.
O julgamento consiste no estabelecimento concreto da igualdade, de alguma forma rompida anteriormente, fato que reclama sua intervenção para o equilíbrio das partes. O equilíbrio é retomar a igualdade rompida.
4.5 – Injusto e vício da injustiça.
	 
Para que haja justiça ou injustiça é necessário o concurso da vontade do agente praticante do ato.
“O ato involuntário pode ser justo ou injusto, mas o agente que comete não pode ser definido de homem justo ou injusto se não tem a prática da justiça como ato voluntário e reiterado.
4.6 – Regime das leis:
É mais conveniente para a comunidade civil estar sob um regime de leis ou de homens?
Tomas opta pelo regime de leis.
- É mais fácil que se encontrem poucos bons legisladores do que muitos juizes – Numa sociedade ampla é necessário que haja muitos juizes. 
	
- O legislador procura prever os casos acessíveis à capacidade humana em momentos anteriores ao da ocorrência dos fatos.
O juiz pode envolver-se subjetivamente no caso (amor, ódio, paixão).
O legislador produz o corpo legislativo em abstrato.
O objeto da justiça é o direito, que por sua vez é o efeito da lei.
A lei escrita deve instituir a lei natural.
4.7 - Justiça e sua prática – (215) 
4.8 – Estado subordinado à Igreja
	- O Estado deve obedecer sempre à Igreja
Um Estado que se oponha a Igreja não é legítimo.
Papa tem o direito de punir os soberanos
O homem, apesar de livre, é considerado, via de regra, como passivo perante o poder público, tanto eclesiástico quanto civil.
A teoria tomista pretendia fazer da Igreja o único poder absoluto, sacrificando a ela todos os demais poderes e, em especial, prejudicando a soberania estatal.