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Antibióticos: Uso Racional e Tipos de Ação

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ANTIBIÓTICOS
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Microbiota normal
Microorganismos que são encontrados frequentemente no organismo de indivíduos saudáveis
Infecções
Situações em que microorganismo (MO) provenientes da microbiota residente ou do ambiente se instalem e se multiplicam em alguma parte do corpo, causando danos ao hospedeiro
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Barreiras
-Pele
-Sistema Imunológico
-Outros microorganismos (microbiota normal)
Motivos para uso racional:
-Prevenção da flora bacteriana resistente;
-Possibilitar que medidas contra a infecção hospitalar sejam tomadas;
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Antimicrobianos
	São produtos capazes de destruir microrganismos ou de suprimir sua multiplicação ou crescimento. A tendência atual é de denominar-se antimicrobianos dois tipos de produtos:
Quimioterápico: antimicrobianos sintetizados em laboratório.
Ex. sulfas, quinolonas.
Antibióticos: antimicrobianos produzidos por microrganismos (bactérias, fungos).
Ex. penicilinas.
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Uso indiscriminado
Seu uso indiscriminado e sem controle médico faz com que surjam cepas de bactérias resistentes a estas drogas, sendo necessário a descoberta constante de novas drogas mais eficazes.
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Antibioticoterapia
É o tratamento de pacientes com sinais e sintomas clínicos de infecção pela administração de antimicrobianos.
	Finalidade:
Curar  cura clínica.
Combater  cura microbiológica.
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Quando e como foram descobertos os antibióticos
Alexandre
 Fleming
1929: isolamento do fungo Penicilium notatum – secreção de substância com propriedade antibacteriana e não tóxica, quando injetada em camundongo- Penicilina
1934: Sulfas
Atualidade: estímulo a pesquisa de novos antibióticos e modificações químicas na molécula principal
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Um antibiótico ideal
Ser ativo contra MO invasores e inativo contra células do hospedeiro (toxicidade seletiva)
Ser eficiente em baixas concentrações
Apresentar bom poder residual
Baixos custos
Ser específico para o MO patogênico sem provocar a destruição da microbiota normal
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Sítio da infecção;
Agente causal e gravidade.
O que se deve conhecer antes de prescrever um antimicrobiano ?
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Células
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EUCARIONTES
Células
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PROCARIONTES
Células
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PROCARIONTES
Bactérias
Parede Celular
GRAM POSITIVA
GRAM NEGATIVA
Células
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Gram POSITIVA
Gram NEGATIVA
Parede 
Celular
Membrana 
Plasmática
INTERNA
Membrana 
Plasmática
EXTERNA
Citoplasma
Células
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Ação dos antibióticos
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ANTIBIÓTICOS GENERALIDADES
Os antibióticos são substâncias obtidas de bactérias ou fungos ou sintetizadas a partir de compostos químicos 
são empregados no tratamento e prevenção de infecções
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Tipos de ação
Ação dos antibióticos
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Os antibióticos podem promover, dois tipos de ação:
Bactericidas  para que as células bacterianas possam se dividir, elas apresentam enzimas que lisam a parede celular e outras que promovem a síntese da mesma, sendo esse processo harmônico (síntese-lise). Quando se administra um antibiótico que interfere na síntese da parede, esse processo entra em desarmonia, ocorrendo, pois somente o processo de lise esta funcionando, ocorrendo a plasmólise da célula.
2) Bacteriostático  os antibióticos bacteriostático, como o próprio nome já diz, ocorre a paralização da divisão celular, a bactéria fica estática, pois não consegue se dividir por não estar sendo formado o material genético.
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Tipos de ação
Bacteriostática
Ação dos antibióticos
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Tipos de ação
Bactericida
Ação dos antibióticos
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BACTERICIDA X BACTERIOSTÁTICO
Bactericida
Bacteriostático
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TRATAMENTO EMPÍRICO
O TRATAMENTO EMPÍRICO É EXCEÇÃO, 
NÃO REGRA!
Baseado nas informações fornecidas na consulta, as quais vão:
Indicar a urgência do início do tratamento;
Orientar a escolha inicial do antimicrobiano adequado ao caso;
Justificar a prescrição de medicamento de forma empírica.
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O tratamento empírico não dispensa, contudo, da coleta de amostras para cultura antes do início da antibioticoterapia empírica. A coleta deve ser feita para todos os casos.
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Critérios para escolha de antimicrobiano adequado:
Menor toxicidade;
Via de administração mais adequada;
Menor indução de resistência;
Penetração em concentração eficaz no sítio da infecção;
Posologia mais cômoda;
Menor custo.
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Indicação do uso de associação de antimicrobianos:
Infecções graves (tratamento empírico);
Prevenção à resistência de microorganismos
Cepas resistentes no hospital.
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Classificação dos antibióticos
Quanto à natureza:
- Naturais
- Semi-sintéticos
- Sintéticos
Quanto à estrutura química:
Derivados de aminoácidos
Derivados de carboidratos
Derivados de acetato e propionato
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Quanto ao espectro de ação:
-Amplo espectro: cloranfenicol, tetraciclinas, canamicina, gentamicina, macrolídeos e ampicilina
 
-Atividade contra Gram positivos: penicilinas, cefalosporina, eritromicina, bacitracina, ácido fusídico, lincomicina e vancomicina
-Atividade contra Gram negativos: colistina e polimixina
-Atividade contra micobactérias: rifampicina, ciclosserina e a estreptomicina.
-Atividade antifúngica: griseofulvina, imidazólico, poliênicos
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Mecanismos de ação:
-Inibidores da síntese da parede celular
-Antimetabólitos
-Inibidores da síntese de ácidos nucléicos
-Inibidores da síntese de proteínas
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Mecanismos de ação e classificação
		TIPOS
		MECANISMOS DE AÇÃO
		EXEMPLOS
		Beta-lactâmicos
		Inibem a síntese de enzimas ou ativam as enzimas que rompem as paredes das células bacterianas
		Penicilinas cefalosporinas
		Tetraciclinas 
 Macrolídeos
		Afetam a função dos cromossomos bacterianos, provocando inibição reversível da síntese protéica
		Oxitetraciclina eritromicina
		Aminoglicosídeos
		Se ligam à subunidade ribossômica 30S e alteram a síntese protéica, podendo provocar morte celular
		Estreptomicina, neo-
micina e gentamicina
		Quinolonas
		Inibem o superenrolamento e a síntese do DNA
		Norfloxacina
		Sulfonamidas
		Bloqueiam etapas metabólicas específicas que são essenciais para os microorganismos
		Combinação: trimeto-prim + sulfametoxazol
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Inibidores da síntese da parede celular
Diferentes drogas atuam em diferentes etapas da síntese da parede celular bacteriana
Pré-requisito: as bactérias devem estar em crescimento
Resultado: morte por lise bacteriana definitiva
Ex.: penicilinas, cefalosporinas, bacitracina e vancomicina
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Antibióticos -lactâmicos:
Clássicos: Penicilinas e Cefalosporinas;
Não-clássicos: monobactâmicos e carbapenens.
Polipeptídios: 
Vancomicina;
Bacitracina.
Antibióticos que afetam a parede celular
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ANTIBIÓTICOS BETALACTÂMICOS
ANEL BETALACTÂMICO: 
		Afinidade por proteínas da parede celular bacteriana (PLP), levando a destruição da mesma, por inibição da produção de mucopeptídeos, levando a morte celular por ruptura do equilíbrio osmótico do microorganismo.
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BACTERICIDAS
SEM ATIVIDADE CONTRA MICROORGANISMOS SEM PAREDE CELULAR (Mycoplasma Pneumoniae, Rickettsias sp. e Pneumocystis Carinii)
ANTIBIÓTICOS BETALACTÂMICOS
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CLASSIFICAÇÃO BETALACTÂMICOS
PENICILINAS
CEFALOSPORINAS
CARBAPENÊMICOS
MONOBACTÂMICOS
INIBIDORES BETALACTAMASES
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Predominante sobre Gram positivos
 Bactericidas
 Promovem PLASMÓLISE
Antibióticos que afetam a parede celular
Características principais
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PENICILINAS
Por agirem na formação da parede bacteriana, é necessário que a bactéria esteja em fase de proliferação (reprodução) e por isso, não se pode associar uma droga bacteriostática (inibe o crescimento).
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PENICILINA
 1. Química
	 • Estrutura Central: Ácido Penicilânico
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CLASSIFICAÇÃO
1. Penicilinas Naturais
	 • Classificação: 
		 – Benzilpenicilina ou penicilina G
		 – Penicilina
G procaína
		 – Penicilina G benzatina
		 – Penicilina V
2. Penicilina penicilinase- resistentes:
	 – Meticilina
	 – Nafcilina
	 – Oxacilina
	 – Cloxacilina
	 – Dicloxacilina
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CLASSIFICAÇÃO
3. Penicilinas de amplo espectro
	 • Penicilinas de 2ª geração: 
		 – Ampicilina
		 – Amoxicilina
		 – Ciclacilina
	• Penicilinas de 3ª geração: 
		 – Carbecilina
		– Ticarcilina
	• Penicilinas de 4ª geração: 
		 – Azlocilina
		 – Mezlocilina
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CLASSIFICAÇÃO
4. Beta-lactâmicos resistentes a β-lactamases 
	 	– Ácido clavulônico
		– Carbepênicos (Imipenem, Meropenem)
		– Monobactâmicos (Aztreonam)
	
5. Penicilina ácido resistentes:
	 - fenoxipenicilinas  via oral
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Mecanismo de Ação das Penicilinas: 
agem sobre o 	peptidioglicano da parede celular 	bacteriana.
Penicilinas inibem irreversivelmente a transpeptidase responsável pelas ligações cruzadas entre os diferentes filamentos do peptideoglicano.
Impedem a última etapa da síntese da PC bacteriana, causando a MORTE da bactéria
A inibição do peptideoglicano  ativa um sist enzimático autolítico no interior da bactéria  decomposição da PC  lise e morte bacteriana
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Penicilina G (benzilpenicilina)
Inativada pelo suco gástrico.
Administração:
intramuscular (cristalina, benzatina e procaína).
Distribuição ampla.
Metabolismo: baixo.
Excreção: rápida – 90% secreção tubular (rins).
Penicilinase sensível.
Antibióticos que afetam a parede celular
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Penicilinas ácido resistentes (fenoxipenicilinas)
Penicilina V (Pen V)
Ácido resistentes (via oral);
β-lactamases sensíveis;
Farmacocinética: semelhante a penicilina G (potência inferior);
Utilização: faringites e amigdalites.
Antibióticos que afetam a parede celular
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Penicilinas resistentes a β-lactamases (meticilina)
Penicilinas mais resistentes a β-lactamases;
Ácido sensíveis; 
Espectro de ação e farmacocinética semelhantes a penicilina G (potencia inferior);
Uso clínico: estafilococos resistentes a penicilina G.
Antibióticos que afetam a parede celular
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Penicilinas penicilinase e ácido resistentes (dicloxacilina, oxacilina, cloxacilina e nafcilina)
Bem absorvidas (oral e parenteral);
Farmacocinética: semelhante a penicilina G, no entanto, são mais ativas sobre cocos gram positivos;
Indicação: estafilococos resistentes à penicilina G;
Antibióticos que afetam a parede celular
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Penicilinas de amplo espectro (gram + e gram -)
Ampicilina e Amoxicilina (aminopenicilinas)
Ácido resistentes
Penicilinase sensíveis
Indicações: Infecções respiratórias superiores: Strep. Pneumoniae, Strep. Pyogenes, H. influenzae. 
Infecções do trato urinário: Enterobacteriaceae
Meningite: causada por H. influenzae, Strep.pneumoniae ou Nesseria meningittidis.
Carbanicilina
ácido sensível (alguns derivados não são)
Antibióticos que afetam a parede celular
Farmacocinética semelhante as penicilinas G
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Indicações terapêuticas das aminopenicilinas
Infecções respiratórias superiores: Strep. Pneumoniae, Strep. Pyogenes, H. influenzae. 
Infecções do trato urinário: Enterobacteriaceae
Meningite: causada por H. influenzae, Strep.pneumoniae ou Nesseria meningittidis.
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Espectro de Ação
AERÓBIOS
Cocos GRAM + aeróbios (Estafilococos, estreptococos e enterococos)
Cocos GRAM – aeróbios (Neissérias)
ANAERÓBIOS:
Bacilos GRAM + (actinomicetos, bifidobactérias, eubactérias)
Cocos G + (Peptoestreptococos)
Cocos (veilonella, fusobacterias) e bacilos (bacteróides) Gram negativos
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Resistência à penicilinas
As bactérias desenvolvem resistência às penicilinas pelos seguintes mecanismos:
Inativação enzimática da penicilina pelas beta-lactamases (destroem o anel beta-lactâmico e inativa o antibiótico)  estafilococos e bactérias Gram-negativas
Redução da permeabilidade da parede celular bacteriana às penicilinas
Alterações conformacionais nas proteínas de ligação das penicilinas (PLP) na PC
Aparecimento de fenômeno de tolerância
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Efeitos colaterais e toxicidade
Hipersensibilidade.
Reações alérgicas (urticária, edema de laringe, rinite, asma, dermatite de contato)
Choque anafilático (hipotensão, Morte)
Antibióticos que afetam a parede celular
Penicilinas
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REAÇÕES ALÉRGICAS
IMEDIATAS (2-30 min.): Urticária, angioedema, broncoespasmo, hipotensão ou choque, anafilaxia.
ACELERADAS (1-72 hs): Urticária, angioedema, broncoespasmo.
TARDIAS (>72 hs): Erupções cutâneas, artralgia, dça do soro (urticária, febre, mal-estar, artralgia, linfadenopatia generalizada, originada pelo mecanismo de hipersensibilidade por complexos imunes), febre isolada.
RARAS: Anemia hemolítica, pneumonite e nefrite, vasculite.
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Em 1948 foi isolada a primeira fonte de cefalosporinas, o fungo Cephalosporium acremonium.
- São antibióticos semelhantes às penicilinas
- Resistentes à beta-lactamase
- Ativos contra Gram + e Gram -.
Mecanismo de ação: também afetam a parede celular semelhante ao da penicilina
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Semelhantes às penicilinas:
Estrutura. 
Espectro de ação.
Farmacocinética.
Efeitos colaterais e toxicidade:
Cefaloridina é potencialmente nefrotóxica.
Antibióticos que afetam a parede celular
Cefalosporinas
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Antibióticos que afetam a parede celular
Classes
 Ação bactericida;
 Espectro de ação;
 Resistência a β-lactamases.
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1ª Geração - Boa atividade contra bactérias
Gram + e atividade relativamente moderada contra microorganismos Gram -
	Ex: Cefalotina, Cefazolina e Cefalexina.
2ª Geração - Atividade um pouco maior contra bactérias Gram -, porém são muito menos ativas do que os fármacos da 3ª geração.
	Ex: Cefaclor
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3a Geração: Cefotaxima (Claforan), Ceftriaxona (Rocefin), Ceftazidima(Fortaz)
Maior eficácia sobre bacilos Gram (-) aeróbios como enterobacteriáceas.
Utilizados em infecções graves.
Alto Custo.
Mais resistentes betalactamases.
Maior ação contra aeróbios Gram (-).
4ª Geração: Cefepime (Maxipime), Cefpiroma 
Espectro similar as de 3a geração.
Maior atividade contra Pseudomonas e enterobacteriáceas.
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CEFALOSPORINAS
Podem substituir penicilinas em indivíduos alérgicos, desde que não tenham tido reações imediatas.
Cefalotina é o agente mais utilizado para profilaxia pós-operatória, devido sua cobertura contra estreptococos e estafilococos e baixa toxicidade.
Podem ser utilizadas em gestantes com segurança.
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1) Monobactâmicos (aztreonam)
Resistente a maioria das β-lactamases.
Ativo apenas contra bactérias Gram – aeróbias: Neisseria meningitidis, N. gonorrhoeae, Haemophilus influenzae, E. coli, Salmonella, Shigella, etc
2) Carbapenens (imipenen, Meropenen)
Amplo espectro.
3) Ácido clavulônico
Fraca atividade antimicrobiana, mas potente inibidor das beta-lactamases
Outros antibióticos β-lactâmicos não clássicos
Antibióticos que afetam a parede celular
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Vancomicina 
Bactericida de espectro estreito, importante para S. pneumoniae penicilina resistente.
Inibe a síntese e acoplamento dos polímeros de peptideoglicano da PC
Bacitracina
Ação contra bactérias Gram +
Somente uso tópico = muita nefrotoxicidade
Inibe a síntese da PC bacteriana e tbém lesa a membrana plasmática da bactéria
Antibióticos Polipeptídeos
Antibióticos que afetam a parede celular
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Inibição da síntese de proteínas
Mecanismo 1: Inibição da tradução da informação genética
Mecanismo 2: produção de proteínas defeituosas
Aminoglicosídeos: ligam-se a subunidade 30S do ribossomo bacteriano bloqueando a iniciação da síntese protéica ou, em menores doses, formação de proteínas defeituosas. 
Ex.: gentamicina, canamicina, tobramicina, amicacina, neomicina, estreptomicina
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Cloranfenicol: Liga-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano inibindo o alongamento da cadeia peptídica.
Efetivos contra cocos e bastonetes Gram + e -, anaeróbios, clamídias, micoplasmas.
Tetraciclina: liga-se à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, impedindo a adição de novos Aas na cadeia
polipeptídica em formação
Macrolídeos: Impede a ligação do RNAt à subunidade 50S do ribossomo
Eritromicina: age sobre Gram +
Claritromicina, azitromicina, roxitromicina: age sobre Gram -
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Inibidores da síntese de DNA
Nitrofuranos e metronidazol: quebra da hélice do DNA com efeito bactericida
Ácido nalidíxico, novobiocina, ciprofloxacina e outras quinolonas: interferem na replicação pela inibição da ação da DNA-girase
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Outros mecanismos de ação
Inibidores da síntese de RNA:
Ligam-se a RNA polimerase e bloqueiam a transcrição
Ex.: rifampicina
Inibidores da função da membrana:
Ligam-se a esteróis da membrana de células eucarióticas, ocasionando lise celular
Ex.: polienos (anfoB e nistatina)
Antimetabólitos: atividade bacteriostáticos, inibem enzimas no metabolismo bacteriano impedindo a proliferação das bactérias
EX: sulfonamidas  inibem a síntese de ácido fólico necessário ao crescimento 
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Resistência bacteriana
Staphylococcus aureus: todos, exceto vancomicina
Enterococcus: vancomicina, aminoglicosídeos, cefalosporinas, eritromicina, penicilinas, tetraciclina
Mycobacterium tuberculosis: aminoglicosídeos, isoniazida, rifamicina, pirazinamida, entabutol
Streptococcus pneumoniae: aminoglicosídeos, penicilina, cefalosporinas, cloranfenicol, eritromicina, tetraciclina, trimetoprim
Outros: H.influenzae, Neisseria gonorrheae, Shigella
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	É sabido que as células podem ser divididas, principalmente, em dois grupos, as células procariontes, que representam alguns organismos primitivos, onde estão inclusas as bactérias. E os eucariontes, estando inclusos as plantas, animais e fungos, representando células mais complexas.
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	As células eucariontes, onde se encontram as plantas, animais e fungos, possuem um núcleo bem definido, uma membrana celular que reveste essa célula, lisossomo, complexo de golgi, ribossomos, mitocôndrias e retículo endoplasmático. Sendo estruturas gerais das células eucariontes.
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	Para visualizarmos melhor, vou mostrar um desenho esquemático de uma célula bacteriana, que apresenta uma parede celualar bem definida, promovendo a sustentação da célula; adjacente a ela encontra-se a membrana plasmática; e intermente o citoplasma, onde estão dispersos os ribossomos e o cromossomo, não apresentando um núcleo bem definido.
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	As bactérias podem ser divididas em dois grandes grupos, através de uma técnica de coloração denominada gram. Logo, as bactérias podem ser gram positivas ou gram negativas
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	Esta diferença é encontrada principalmente pela parede celular, onde as bactérias gram positivas apresentam uma parede celular bem espeça, com uma membrana plasmática mais interna; jás as bactérias gram negativas, possui uma parede celular delgada, possuindo duas membranas plasmáticas uma externa a parede celular e outra interna. Logo as caractéristicas dessas bactérias são:
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	Agora iremos falar dos possíveis alvos de ação dos antibióticos, ou seja, os locais e as reações que podem ser susceptíveis a ação dos antibióticos.
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	Logo os antibióticos podem promover, dois tipos de ação:
	Bactericidas, para que as células bacterianas possam se dividir, elas apresentam enzimas que lisam a parede celular e outras que promovem a síntese da mesma, sendo esse processo armônico (síntese-lise). A partir do momento em que se administra um antibiótico que interfere na síntese da parede, esse processo entra em desarmonia, ocorrendo o adelgamento da parede celular, pois somente o processo de lise esta funcionando, ocorrendo a plasmólise da célula, pois o material genético ainda esta sendo produzido para poder ocorrer a divisão, aumento ainda mais a pressão osmótica interna.
	Bacteriostático: os antibióticos bacteriostático, como o próprio nome já diz, ocorre a paralização da divisão celular, a bactéria fica estática, pois não consegue se dividar por não estar sendo formado o material genético.
	Com estas considerações, podemos observar que os antibióticos bacteriostáticos não podem ser administrados com bactericidas, pois podem inibir a atuação desses últimos.
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	Logo os antibióticos podem promover, dois tipos de ação:
	Bactericidas, para que as células bacterianas possam se dividir, elas apresentam enzimas que lisam a parede celular e outras que promovem a síntese da mesma, sendo esse processo armônico (síntese-lise). A partir do momento em que se administra um antibiótico que interfere na síntese da parede, esse processo entra em desarmonia, ocorrendo o adelgamento da parede celular, pois somente o processo de lise esta funcionando, ocorrendo a plasmólise da célula, pois o material genético ainda esta sendo produzido para poder ocorrer a divisão, aumento ainda mais a pressão osmótica interna.
	Bacteriostático: os antibióticos bacteriostático, como o próprio nome já diz, ocorre a paralização da divisão celular, a bactéria fica estática, pois não consegue se dividar por não estar sendo formado o material genético.
	Com estas considerações, podemos observar que os antibióticos bacteriostáticos não podem ser administrados com bactericidas, pois podem inibir a atuação desses últimos.
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	Logo os antibióticos podem promover, dois tipos de ação:
	Bactericidas, para que as células bacterianas possam se dividir, elas apresentam enzimas que lisam a parede celular e outras que promovem a síntese da mesma, sendo esse processo armônico (síntese-lise). A partir do momento em que se administra um antibiótico que interfere na síntese da parede, esse processo entra em desarmonia, ocorrendo o adelgamento da parede celular, pois somente o processo de lise esta funcionando, ocorrendo a plasmólise da célula, pois o material genético ainda esta sendo produzido para poder ocorrer a divisão, aumento ainda mais a pressão osmótica interna.
	Bacteriostático: os antibióticos bacteriostático, como o próprio nome já diz, ocorre a paralização da divisão celular, a bactéria fica estática, pois não consegue se dividar por não estar sendo formado o material genético.
	Com estas considerações, podemos observar que os antibióticos bacteriostáticos não podem ser administrados com bactericidas, pois podem inibir a atuação desses últimos.
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 Iremos começar falando a respeito dos antibióticos inibidores da parede celular, que são aqueles que atuam em algum processo na formação da parede celular bacteriana; temos como exemplos as penicilinas (que são os mais importantes) as cefalosporinas, ambos são beta lactâmicos, pois apresentam na sua estrutura um anel beta-lactâmico; a ciclosserina, vancomicina e bacitracina.
 
Ver no livro se a ciclosserina, vancomicina e a bacitracina são beta lactâmicos…….(????????)
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	Esses antibióticos apresentam como características principais: serem predominantes sobre bactérias Gram positivas, pois esta apresentam uma parede celular mais espessa, atuando de forma bactericida, pois é sabido que para a célula poder se dividir, deve apresentar um processo armônio de síntese lise da parede, e esses antibiótico inibem as células responsáveis pela síntese, consequentemente podem levar plasmólise celular. Devendo salientar que eles apresentam sua atividade quando há a divisão celular.
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	Os principais antibióticos que afetam a parede celular são as penicilinas, que são obtidas através do cogumelo penicillium ou sintetizadas a partir dele. São as drogas mais utilizadas na medicina, trata-se de compostos que apresentam um anel tiazolidínico ligado a um anel beta-lactâmico. Os substituintes da cadeia lateral R1 determinam as principais características antibacterianas e farmacológicas de cada penicilina em particular.
	A primeira penicilina a ser obtida foi a penicilina G, conhecida como benzilpenicilina; é inativada pelo suco gástrico tendo de ser administrada por via intramuscular, sendo uma injeção muito dolorosa (conhecida como Benzetacil); sua distribuição é ampla pelos tecidos; seu metabolismo é muito baixo, sendo excreta praticamente em “natura”, em grande parte por secreção tubular (90%); é penicilinase sensível (penicilinase
são enzimas produzidas por bactérias conhecidas como fatores de resistência, atuando no anel beta lactâmico da penicilina e quelando-o). 
	A partir desta foram sintetizadas diversos tipos de penicilinas com o objetivo de impedir: a instabilidade no meio gástrico; a ação de enzimas beta-lactamases; o reduzido espectro de ação antimicrobiano, particularmente em relação as bactérias gram negativas…
	Logo foram elaboradas:
 Observação, relatar q a atividade das penicilinas resistentes a beta lactamase se deve inserção de radicas grandes que impedem que as penicilinases atuem na molécula.
	
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	As penicilinas ácido resistentes (fenoxipenicilinas) que são produzidas a partir da incorporação de um substrato no meio de cultura do cogumelo, formando assim as fenoxipenicilinas. Elas são ácido resistentes, podendo assim serem administradas por via oral, mas ainda são beta lactamases sensíveis; sua farmacocinética é semelhante a penicilina G, mas apresenta potência menor quando comparada. Utilizada para faringites e amigdalites.
	Também foram sintetizadas penicilinas resistentes a beta lactamase, sendo o principal representante a meticilina. Essas penicilinas, como o próprio título já diz, são resistentes a enzimas beta lactamase, no entanto são ácido sensíveis; seu espectro de ação e farmacocinética são semelhantes a penicilina G. Mas também com potência inferior. São importantes para microorganismos produtores de beta lactamases, sendo seu uso clínico para estafilococos resistentes a penicilina G.
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	As penicilinas ácido resistentes (fenoxipenicilinas) que são produzidas a partir da incorporação de um substrato no meio de cultura do cogumelo, formando assim as fenoxipenicilinas. Elas são ácido resistentes, podendo assim serem administradas por via oral, mas ainda são beta lactamases sensíveis; sua farmacocinética é semelhante a penicilina G, mas apresenta potência menor quando comparada. Utilizada para faringites e amigdalites.
	Também foram sintetizadas penicilinas resistentes a beta lactamase, sendo o principal representante a meticilina. Essas penicilinas, como o próprio título já diz, são resistentes a enzimas beta lactamase, no entanto são ácido sensíveis; seu espectro de ação e farmacocinética são semelhantes a penicilina G. Mas também com potência inferior. São importantes para microorganismos produtores de beta lactamases, sendo seu uso clínico para estafilococos resistentes a penicilina G.
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	Penicilinas penicilinase e ácido resistentes, sendo os representantes desse grupo as: dicloxacilina, oxacilina, cloxacilina e nafcilina. Como são ácido resistentes, podem ser administradas por via oral, sendo bem absorvidas tanto por essa via como pela via parenteral. Sua indicação é para estafilococos resitentes à penicilina G, apresentando uma farmacocinética semelhante.
	O grupo das penicilinas de amplo espectro se encontram as ampicilinas e carbanicilinas.
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	Penicilinas penicilinase e ácido resistentes, sendo os representantes desse grupo as: dicloxacilina, oxacilina, cloxacilina e nafcilina. Como são ácido resistentes, podem ser administradas por via oral, sendo bem absorvidas tanto por essa via como pela via parenteral. Sua indicação é para estafilococos resitentes à penicilina G, apresentando uma farmacocinética semelhante.
	O grupo das penicilinas de amplo espectro se encontram as ampicilinas e carbanicilinas.
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	Agora irei falar de um aspecto importante das penicilinas, elas são fármacos pouco tóxicos, pois atuam em estruturas que só existem nas bactérias. No entanto podem ocorrer reações de hipersensibilidade, que seria uma resposta exarcebada do sistema imune, devido ou a um contato anterior do organismo com a droga, ou por produtos do metabolismo dessa droga proveniente da alimentação (carne de frango, bovina).
	Um outro fator importante, que pode estar relacionado a outros antibióticos, é o emprego incorreto do medicamento, onde o médico ou o prórprio indivíduo faz uso de uma droga que não é a indicada para o microorganismo infectante; o tempo em que o indivíduo faz uso desse medicamento, podendo selecionar as bactérias resistentes caso o antibiótico não seja utilizado no tempo correto, ou ocorrer sérios efeitos tóxicos pela esposição prolongada ao medicamento.
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	As cefalosporinas são derivadas inicialmente do cogumelo cephalosporinium acremonium, que deu origem a 3 tipos de celafosporinas; as cefalosporinas N (que atuam dobre microrganismos gram negativo), as cefalosporinas P (atuam sobre microrganismos gram positivos) e as cefalosporinas C que deu origem a diversas derivados semi-sintéticos mais fortes dq o original.
	As cefalosporinas apresentam um anel beta lacatâmico próximo ao anel tiazolidínico. Os substituintes da cadeia lateral R1 determinam as principais características antibacterianas e farmacológicas de cada cefalosporina em particular.
	Apresentam estrutura e espectro de ação semelhantes as penicilinas, no entanto não são antibióticos eletivos para o tratamento de nenhum tipo de infecção. Sendo utilizadas como alternativa às penicilinas, em indivíduo que apresentam reação de hipersensibilidade as penicilinas.
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	As cefalosporinas são derivadas inicialmente do cogumelo cephalosporinium acremonium, que deu origem a 3 tipos de celafosporinas; as cefalosporinas N (que atuam dobre microrganismos gram negativo), as cefalosporinas P (atuam sobre microrganismos gram positivos) e as cefalosporinas C que deu origem a diversas derivados semi-sintéticos mais fortes dq o original.
	As cefalosporinas apresentam um anel beta lacatâmico próximo ao anel tiazolidínico. Os substituintes da cadeia lateral R1 determinam as principais características antibacterianas e farmacológicas de cada cefalosporina em particular.
	Apresentam estrutura e espectro de ação semelhantes as penicilinas, no entanto não são antibióticos eletivos para o tratamento de nenhum tipo de infecção. Sendo utilizadas como alternativa às penicilinas, em indivíduo que apresentam reação de hipersensibilidade as penicilinas.
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Essas drogas foram sintetizadas com o intuito de evitar os efeitos das beta lactamases produzidas pelas bacterias, apresentando efeitos semelhantes aos outros beta lactâmicos
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Essas drogas foram sintetizadas com o intuito de evitar os efeitos das beta lactamases produzidas pelas bacterias, apresentando efeitos semelhantes aos outros beta lactâmicos

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