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SÃO SOCIEDADES EMPRESÁRIAS CONTRATUAIS

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SÃO SOCIEDADES EMPRESÁRIAS CONTRATUAIS
- Sociedade em nome coletivo; 
- Sociedade em comandita simples; 
- Sociedades por cota de responsabilidade limitada. 
As sociedades empresárias podem ser constituídas através de um contrato social ou de um estatuto (estatutárias, institucionais, como as sociedades anônimas e as sociedades por ações). As sociedades contratuais são aquelas constituídas por meio de contrato social, como as sociedades em comandita simples, em nome coletivo e as sociedades por cotas de responsabilidade limitada (hoje denominadas “sociedades limitadas”). 
O contrato social vem a ser um instrumento de constituição da sociedade, contendo regras que a disciplinam, traçando a sua estrutura, o tipo societário, o objeto social, etc. Instrumento plurilateral que visa um mesmo objetivo comum dos sócios: a vontade dos contratantes, que é o exercício de uma atividade econômica com o fim de obter lucros e dividi-los, assim como dividir as perdas, prejuízos que a sociedade obtiver. Os sócios unem seus esforços. 
Como contrato plurilateral, os contratantes assumem obrigações perante os demais e perante um novo sujeito que surge: a sociedade empresária, que é uma pessoa, uma pessoa jurídica, um “empresário”. Os requisitos do contrato social são, para que seja válido e apto a ser registrado, os seguintes requisitos gerais: agente capaz, objeto lícito e possível, forma prescrita ou não proibida em lei. Requisitos específicos: capital social: previsão de capital social, devendo todos os sócios contribuir para a sua formação; participação nos resultados: os contratos deverão prever a participação dos sócios nos resultados da sociedade, positivos ou negativos, sem exclusão de nenhum. Existem cláusulas contratuais essenciais que devem constar do contrato social (legais), como as que fazem menção à espécie de sociedade; à qualificação dos sócios e administradores; ao objeto social (qual a atividade a ser desenvolvida); capital social e cotas dos sócios (subscrito e integralizado). Obs.: poderá conter, o contrato social, cláusulas acidentais que, por exemplo, regulamentarão a vida da sociedade, como a cláusula reguladora dos efeitos da morte do sócio. 
 
ESPÉCIES DE SOCIEDADES CONTRATUAIS: 
As sociedades constituídas mediante contrato são: as sociedades em nome coletivo (N/C), as sociedades em comandita simples (C/S) e as sociedades limitadas (por cotas de responsabilidade limitada) “Ltda”. 
Sociedade em nome coletivo: são sociedades de pessoas, constituídas por contrato social, somente podendo integrar seu quadro associativo pessoas físicas (art.1.039 do Código Civil). A responsabilidade dos sócios será sempre subsidiária e ilimitada perante terceiros, podendo o contrato social prever a limitação da responsabilidade dos sócios entre si. A composição de seu nome empresarial deverá ser feita mediante firma, podendo constar o nome civil de um ou mais sócios, acompanhado da expressão “e companhia”. Somente o sócio poderá administrar a sociedade, sendo vedada tal função a terceiros estranhos ao quadro associativo. Dissolver-se-á quando ocorrer: 
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado; 
II - o consenso unânime dos sócios; 
III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado; 
IV- a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias; 
V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer dos sócios, quando: I - anulada a sua constituição; II - exaurido o fim social, ou verificada a sua inexeqüibilidade; Obs.: o contrato pode prever outras causas de dissolução, a serem verificadas judicialmente, quando contestadas. 
 
Sociedade em comandita simples: São sociedades constituídas por contrato social, de pessoas ou mista e com capital dividido em cotas. Possui dois tipos de sócios: os comanditados, que respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais, e os comanditários, que respondem limitadamente, embora ambas as responsabilidades sejam sempre subsidiárias. Os sócios comanditados só poderão ser pessoas físicas, em razão de sua responsabilidade. 
Já os sócios comanditários poderão ser pessoas físicas ou jurídicas. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de lhe fiscalizar as operações, não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem ter o nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado. Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade, para negócio determinado e com poderes especiais. No caso de morte de sócio comanditário, a sociedade, salvo disposição do contrato, continuará com os seus sucessores, que designarão quem os represente. Se a morte for do sócio comanditado, a sociedade se dissolverá parcialmente, se o contrato social não estipular de maneira diversa. A sociedade dissolve-se pelas mesmas razões expostas acima, para a sociedade em nome coletivo.
SOCIEDADES ESTATUTÁRIAS OU INSTITUCIONAIS 
Neste caso, o vínculo que une os sócios não é o contratual, mas estatutários e os estatutos não cuidam dos interesses particulares dos sócios, pois o que importa é a afetiva contribuição dos acionistas, ou seja, o capital, não importando as qualidades pessoais de cada um. São sociedades institucionais: S/A e Comandita por ações, elas possuem legislação especial (Lei nº6.404/76) que regula sua constituição. O capital da sociedade se divide por ações e é limitado por preço da emissão é livremente negociável e pode ser penhorado para os pagamentos de dívidas pessoais de seus titulares.
SOCIEDADE NÃO PERSONIFICADA
A sociedade não personificada é aquela que, embora constituída mediante instrumento escrito, não formalizou o arquivamento ou registro dos seus atos constitutivos. Assim, o contrato ou acordo tem validade somente entre os sócios, não tendo força contra terceiros. Portanto, a sociedade não personificada pode ser constituída de forma oral ou documental. O Código Civil prevê dois tipos de sociedades não personificadas: Sociedade em Comum e Sociedade em Conta de Participação. 
Sociedade em Comum: A sociedade em comum é qualquer sociedade que explora uma atividade econômica e que ainda não está registrada. É também conhecida por "sociedade de fato" e "sociedade irregular". Não se trata de um tipo de sociedade empresária, pois lhe falta o registro como pessoa jurídica. Determina o código que enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto nos seus artigos 986 a 990, que trata da sociedade em comum. Portanto, se uma sociedade limitada, por exemplo, estiver em processo de constituição, enquanto não for concluído o seu registro e se já estiver em funcionamento, será regida na forma de sociedade em comum. 
As normas estabelecidas para a sociedade em comum não contemplam todos os seus aspectos e relações jurídicas decorrentes de seu funcionamento. Para complementar de forma subsidiária, o código estabeleceu as normas da sociedade simples como fonte complementar, naquilo que naturalmente com ela não for incompatível. Na sociedade em comum, os sócios nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. Isto faz com que atuar em um empreendimento na forma de sociedade em comum não é um bom negócio, dificultando sobremaneira as relações com terceiros, sobretudo quando houver necessidade de usar o direito na busca e proteção dos interesses da sociedade, a exemplo de cobrança judicial e outras questões, o que não poderá ser concretizado, haja vista a inexistência da pessoa jurídica. Para complicar a situação, a sociedade não tem força contra terceiros, porém terceiros têm força contra a sociedade. 
Quanto à relação patrimonial,os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer. Na sociedade em comum, todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem aquele que contratou pela sociedade, ou seja, o sócio que efetuou o negócio responde com seus bens particulares, sem a garantia do benefício de ordem, mesmo que a sociedade tenha bens, o que significa dizer que o credor não é obrigado a executar primeiro os bens da sociedade, pode se preferir executar os bens do sócio contratante em primeiro lugar. 
SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
A sociedade em conta de participação na verdade não é uma sociedade empresária, pois é uma modalidade não personificada, não se configurando em nenhum dos tipos societários (arts. 1.039 a 1.092). Essencialmente, a conta de participação a bem da verdade não passa de um contrato de investimento comum, no qual duas ou mais pessoas se vinculam para a exploração de uma atividade econômica, em que um deles é o sócio ostensivo que é o empreendedor, dirige o negócio e é o responsável de forma ilimitada perante os atos negociais e relações daí decorrentes. Os demais são simplesmente sócios participantes, que normalmente entram como investidores. 
Pelo código, na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes. Desta forma, obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social. Portanto, os sócios participantes só devem explicações ou responsabilidades perante o sócio ostensivo. Por tratar-se também de uma sociedade não personificada, sua constituição independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito. Portanto, é de se entender que uma SCP pode ser constituída oralmente, embora na prática seja feita mediante instrumento escrito, porém não registrável. Desta forma, mesmo que o contrato por alguma razão venha a ser registrado, mesmo assim, somente entre os sócios produz efeitos jurídicos, pois legalmente este eventual registro não confere personalidade jurídica à sociedade. Convém salientar que o sócio participante embora não possa administrar a sociedade, tem direito de fiscalizar a gestão dos negócios. Contudo, se passar a tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, passará a responder solidariamente com ele. 
Determina o artigo art. 994 que a contribuição do sócio participante constitui, juntamente com a contribuição do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais. E esta especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios. 
Havendo a falência do sócio ostensivo (sendo ele uma sociedade empresária) acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário, ou seja, destituídos de qualquer privilégio ou preferência (sendo crédito sem garantia, no processo de falência, é pago depois dos créditos privilegiados e daqueles que têm garantias reais). Já na hipótese de falência do sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido. No que se refere à alteração do quadro societário, embora o sócio participante não tenha poder de mando, o artigo 995 dá uma certa proteção a este tipo de sócio, determinando que ressalvada estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais. E quanto à resolução de questões não previstas no contrato, a exemplo do que ocorre com a sociedade em comum, para os casos omissos, manda o artigo 996 aplicar à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual. 
Destacamos também que o código não proíbe que exista mais de um sócio ostensivo, ressaltando inclusive no parágrafo único do artigo 996 que havendo mais de um sócio ostensivo, as respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo processo. Pelo exposto, notadamente o que determina o artigo 996 e seu parágrafo único, conclui-se que, em qualquer hipótese, a dissolução, liquidação e extinção da sociedade em conta de participação só pode se feita mediante processo judicial.
SOCIEDADE LIMITADA 
PERSONALIDADE JURIDICA A Sociedade adquire personalidade jurídica após o registro no órgão competente (Junta Comercial ou Cartório de Registro). O contrato de Sociedade por Conta de participação poderá ser registrado, porem não confere personalidade jurídica a Sociedade e só tem efeito entre os sócios. Quando as deliberações dos sócios transgridem, desrespeitem ou violem o estabelecido no contrato social ou nas Leis vigentes, a responsabilidade dos sócios que as aprovaram se torna ilimitada, sendo desconsiderada a personalidade jurídica da sociedade 
 RESPONSABILIDADE DOS SOCIOS: A responsabilidade dos sócios na Sociedade Limitada é restrita ao valor de suas quotas de capital social, porém todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social 
NORMAS DE REGENCIA SUPLETIVAS: A Sociedade limitada rege-se, nas matérias que não constem no Novo Código( civil, pelas normas da Sociedade Simples, podendo o contrato social prever a regência supletiva da Sociedade limitada pela Lei das S/A (É altamente recomendável na adaptação do contrato social colocar a lei das S/A como Norma Supletiva)
 NOME EMPRESARIAL: A sociedade Limitada será designada por firma (Razão Social) ou denominação social, integradas pela palavra final LIMITADA ou LTDA e não pode conter as expressões ME ou EPP, não pode ser idêntico ou semelhante a outro anteriormente registrado, devendo deixar claro o objetivo social quando denominação social e pode conter o nome de um ou mais sócios no caso de firma ou razão social, se o sócio cujo nome compõe a razão social vier a falecer ou for excluído ou ainda se retirar, não poderá mais ser mantido na firma social, devendo a sociedade providenciar alteração contratual.
 DO CAPITAL SOCIAL: O capital social poderá ser dividido em quotas iguais ou desiguais, as quais serão distribuídas entre os sócios de acordo com sua participação no mesmo. Quando o capital social ou parte dele for integralizado em bens, todos os sócios respondem solidariamente pela exatidão do valor estimado dos mesmos, até o prazo de cinco anos.
É vedada a integralização do capital que consista de prestação de serviços pelo sócio, com exceção para a sociedade simples, para a qual a integralização do capital pode ser feita através de prestação de serviços pelos sócios à sociedade. Após integralizadas as quotas, o capital social pode ser aumentado, e até 30 dias a contar da Assembléia ou Reunião que deliberou sobre o aumento do capital, terão os sócios preferência para participar no aumento de capital, na proporção de suas quotas. Após o prazo de preferência, deverá ser realizada Reunião ou assembléia para aprovação da alteração contratual. O capital social poderá ser reduzido com alteração do contrato social, nos seguintes termos: 
Depois de integralizado se houver perdas irreparáveis
( Se o capital for excessivo em relação ao objeto da sociedade, sendo que o Credor Quirografário poderá se opor. Na omissão do contrato social o sócio pode ceder suas quotas de capital social, total ou parcialmente, a qualquer um dos sócios, independente da anuência dos demais, ou a estranhos, se não houver oposição de titulares de mais de 25% do capital socialA cessão de quotas somente terá efeitos perante a própria sociedade ou a( terceiros a partir do registro da alteração do contrato social no órgão competente de registro. O sócio cedente responde solidariamente com o cessionário perante a sociedade( e terceiros pelo prazo de dois anos a contar da data do registro da alteração, pelas obrigações que tinha como sócio 6. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS O sócio tem participação nos lucros e nas perdas da sociedade, na proporção de( suas quotas de capital social A distribuição de lucros poderá ser feita em proporções diferentes da participação( no capital social, desde que esta forma de distribuição esteja prevista no contrato social, não sendo porem permitida a estipulação de não participação de qualquer um dos sócios nos resultados da sociedade Os sócios serão obrigados a repor qualquer distribuição antecipada de lucros que( não seja confirmada no termino do exercício social 7. ADMINISTRAÇÃO A sociedade será administrada por uma ou mais pessoas, sócias ou não, todas( designadas no contrato social ou em ato separado, que deverá ser registrado no órgão de registro da sociedade (Junta Comercial ou Cartório) Quando no contrato social a administração for atribuída a todos os sócios, esta( não se estende aos sócios que forem admitidos posteriormente, devendo o instrumento de alteração estender este direito ao novo sócio A cessação do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente,( mediante requerimento apresentado em 10 dias após a ocorrência. O Administrador poderá solicitar sua renuncia ao cargo, por escrito e endereçada( a sociedade devendo este instrumento ser averbado no órgão de registro da sociedade. 8. EXERCICIO SOCIAL Ao termino de cada exercício social, que pode ser diferente do exercício fiscal, a( sociedade procedera ao levantamento do inventario, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico (Demonstração de resultados do exercício) 9. CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal poderá ser instituído pela sociedade limitada, na elaboração do( contrato social, e será composto de três ou mais pessoas, sócias ou não, inclusive com nomeação de suplentes, todos residentes no país e eleitos na reunião ou Assembléia Anual dos sócios, sendo assegurado aos sócios minoritários, que representem pelo menos 20% do capital social o direito de elegerem um dos membros do Conselho Fiscal e seu respectivo suplente 10. DELIBERAÇÃO DOS SOCIOS Os sócios deliberarão sobre os assuntos relativos a sociedade em reunião ou em( Assembléias, que serão convocadas pelos administradores. As deliberações em Assembléias são obrigatórias para as sociedades compostas de mais de dez sócios. As reuniões ou Assembléias são dispensáveis desde que as deliberações dos sócios tenham sido por escrito. As reuniões ou assembléias serão convocadas mediante anuncio publicado em( jornal local por três vezes, devendo ser a primeira com prazo mínimo de oito dias e cinco dias antes a publicação das outras duas. As formalidades de convocação são dispensáveis se todos os sócios( comparecerem a reunião ou assembléia ou derem ciência por escrito do local, horário e assunto a ser tratado. Dependem da deliberação dos sócios e conseqüente elaboração da ata da reunião( ou assembléia: Aprovação de contas da administração Nomeação e destituição de administradores em instrumento separado( Forma e valor da remuneração dos sócios, quando não foi estipulado na( elaboração do contrato social Alterações contratuais( Incorporação, fusão e dissolução da sociedade( Nomeação e destituição de liquidantes( Concordata( As reuniões ou assembléias de sócios deverão contar em primeira convocação( com no mínimo de 75% do total do capital social e com qualquer numero presente em segunda convocação O sócio pode se fazer representar por outro sócio ou por um advogado, mediante( instrumento de procuração Para a aprovação das matérias abaixo deve ser respeitado o quorum qualificado:( Nomeação e destituição de administrador não sócio, se o capital não tiver( sido totalmente integralizado - 100% do capital social, se o capital estiver totalmente integralizado - 2/3 do capital social Incorporação, fusão, dissolução ou cessação de liquidação - 75% do( capital social Cessão de cotas a pessoas estranhas ao quadro social - 75% do capital( social Alterações no Contrato social - 75% do capital social( Modos de remuneração de administrador quando não foi estipulado no( contrato social - acima de 50% do capital social Pedido de concordata - Acima de 50% do capital social( Os sócios devem realizar Reunião ou Assembléia ao menos uma vez em cada ano( e até o ultimo dia do quarto mês após o encerramento do exercício social (Se em dezembro deverá ser até 30 de abril do ano seguinte), com os objetivos de aprovar as contas dos administradores e deliberar sobre o Balanço Anual, designar administradores, quando for o caso e demais assuntos da sociedade constante na Ordem do Dia. Quando houver alteração ou modificação do contrato social, fusão ou( incorporação, terá o sócio discordante o direito de retirar-se da sociedade no prazo de 30 dias subseqüentes a deliberação, sendo seus haveres, no silencio do contrato social, apurados em balanço patrimonial apurado especialmente para este fato. No prazo de 30 dias antes da data da Reunião ou Assembléia as demonstrações( contábeis anuais devem ser colocadas a disposição dos sócios que não exerçam a administração, com comprovante de recebimento A aprovação sem ressalvas do balanço, salvo erro, dolo ou simulação, exonera de( responsabilidade os membros do conselho fiscal e administradores. 11. ATA DA REUNIÃO OU ASSEMBLEIA Nas reuniões ou assembléias dos sócios, que serão presididas e secretariadas por( dois sócios presentes e escolhidos pelos demais, será lavrada ata onde constem as deliberações dos sócios. Esta ata deverá ser autenticada pelos administradores e pela mesa e posteriormente ser encaminhada para arquivamento no órgão de registro da sociedade (prazo de 20 dias) A flexibilidade na forma de realização de reuniões de sócios poderá ser disposta( no contrato social, para as sociedade com até 10 sócios, sendo a flexibilidade aplicada para a forma e não para o conteúdo das deliberações. A sociedade limitada passa a adotar os seguintes livros societários: Livro de Atas( da Administração, Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal, Livro de Atas da Assembléia. 12. EXCLUSÃO DE SOCIO O Sócio poderá ser excluído da sociedade nos casos:( Judicialmente pela maioria dos sócios, motivados por falta grave no( cumprimento de suas obrigações ou ainda por incapacidade superveniente Se falido em Juízo( Cujas quotas tenham sido liquidadas em execução de estranhos( Poderá ainda ser excluído, exigindo-se apenas Reunião ou Assembléia de Sócios( os que: Encontrar-se em mora em relação as quotas subscritas, desde que( aprovadas pela maioria dos demais sócios Que colocar em risco a continuidade da sociedade, em virtude de atos de( inegável gravidade, desde que previsto no contrato social, reservado o exercício do direito de defesa 13. DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE A sociedade poderá ser dissolvida a qualquer tempo:( Pela vontade dos sócios, desde que representem 75% do capital social( Quando vencido o prazo de duração, salvo se vencido este e sem oposição( de sócios, não entrar a sociedade em liquidação Com Consenso unânime dos sócios( Falta de pluridade de sócios, não reconstituídas no prazo de 180 dias( Extinção na forma da Lei especial, de autorização para funcionar( Declaração de falência(

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