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A trissomia do cromossomo 21 A síndrome de Down também conhecida como trissomia do cromossomo 21 é caracterizada pela presença de três cromossomos 21 na maior parte das células de um indivíduo ou em todas elas. Dentre as características físicas de uma pessoa com a síndrome de Down podemos citar os olhos amendoados, céu da boca mais encurvado, cabelo liso e fino, e uma vulnerabilidade a doenças como hipotonia muscular (músculos moles) e deficiência intelectual. Já as características emocionais de alguém com síndrome de Down é praticamente iguais as de qualquer outro ser humano, mas em seu dia a dia, os indivíduos com Down, independente da faixa etária são influenciados pelos recursos ao seu redor e pela maneira na qual são tratados pelas pessoas ao seu redor, por isso é importante tratá-los com normalidade mas sabendo lidar com a condição deles. As crianças com a síndrome possuem a mesma necessidade que uma criança quaisquer, assim como os adultos com Down também, são como qualquer outro adulto, que precisam de privacidade, independência, amigos, e se sentirem úteis, terem responsabilidades, como qualquer outra pessoa. As características cognitivas como sua capacidade, são um pouco menores que a média já que o sistema nervoso das pessoas com síndrome de Down apresentam anormalidades funcionais e estruturais, mas que podem variar de uma pessoa para outra. Contudo, isso não significa que eles não são capazes de aprender, trabalhar ou fazer uma faculdade. Em relação as causas da trissomia 21 pode-se dizer que é um acidente genético que em 95% dos casos ocorre no momento da concepção. Pelo avanço da idade da mãe, principalmente acima dos 35 anos, existe uma maior probabilidade de gestar um bebê com alterações cromossômicas, como a Síndrome de Down por exemplo. Esse acontecimento se dá porque os folículos que darão origem aos óvulos da mulher já nasce com elas, e células mais velhas são mais propícias a erros durante seu processo de divisão, o que pode ocasionar a presença de um cromossomo a menos ou a mais dentro dos óvulos. O diagnóstico da síndrome de Down hoje em dia pode vir por testes genéticos que podem identificar a possível presença da síndrome de Down no bebê a partir da nona semana de gravidez. Nesse teste, é coletado uma amostra de sangue materno aonde são retirados fragmentos de DNA fetal. Esse teste rastreia o DNA do bebê para procurar problemas cromossômicos em específico. Os resultados são de extrema confiança – 99,99% de acerto, que já foram comprovados em estudos clínicos. É importante destacar que apesar do contexto a síndrome de Down não tem tratamento pois não é uma doença e sim uma condição genética. Porém, há cuidados que podem melhorar a qualidade de vida do indivíduo com Down, pois algumas das consequências da síndrome são doenças no coração, problemas digestivos, infecções, luxação da coluna cervical, entre outras, principalmente na infância. Contudo, isso pode variar de uma pessoa para outra, uns apresentam quase todos esses problemas e outros não sofrem com nenhum deles, por isso um acompanhamento médico é tão importante, ele estará atento aos problemas fisiológicos, em especial os de ordem cardiológica e respiratória, que podem causar preocupações aos pais. Para eles, as limitações de uma criança com síndrome de Down são um verdadeiro desafio desde o nascimento. Vários aspectos podem contribuir para um desenvolvimento satisfatório da criança que porta a síndrome, o que muitas vezes envolve a intervenção de diversos profissionais. Um dos fatores mais importantes na tentativa de garantir o bom desenvolvimento e a integração social da criança com síndrome de Down é um bom ambiente familiar. Pais bem informados, atentos aos filhos, são capazes de contribuir nos processos de aprendizagem, nas práticas vocacionais, juntamente com o apoio de profissionais especializados quando for preciso. Essas atitudes podem terminar em resultados positivos bastante surpreendentes. No geral, pode-se dizer que os cuidados a uma criança com a síndrome não se difere muito dos cuidados a quem não possui, pois o importante é garantir que a criança cresça em um lar que supra suas necessidades materiais, físicas e emocionais, onde se incentive a educação, receba carinho, apoio e um acompanhamento nas mais diversas fases de sua vida. Conclui-se então que a síndrome de Down é considerada um acidente genético no cromossomo 21, mas que não se sabe porque ocorre a alteração. Existem várias características físicas e cognitivas atribuídas ao indivíduo com a síndrome mas que não influenciam de maneira extrema na vida deles. É importante que os pais estejam sempre buscando se informar sobre o assunto pois é possível manter a qualidade de vida normalmente mesmo nessa situação, principalmente em um ambiente afetuoso e educativo. É necessário que se fale sobre a síndrome de Down na sociedade pois apesar dos avanços ainda é possível notar o preconceito por aí, o medo da aproximação, e muitas das vezes é resultado da falta de informação. REFERÊNCIAS MARTINHAGO, Ciro. Síndrome de Down: sintomas, tratamentos e causas. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-down. Acesso em: 14/05/2018. Minuto Saudável. O que é síndrome de Down, características, causas e sintomas. Disponível em: https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-sindrome-de- down-caracteristicas-causas-e-sintomas/#capacidades-cognitivas. Acesso em: 13/05/2018. Movimento Down. Síndrome de Down. Disponível em: https://www.movimentodown.org.br/direitos/cidadania-e-participacao-politica/. Acesso em: 13/05/2018.
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