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Um Pequeno Resuminho de PS A Psicologia como sabemos, ela está divididas em duas partes: Psique, que vem do grego, na qual possui seu significado “Alma” e “Mente, e Lógos que significa “Palavra”, “Razão” ou/e “Estudo” Sendo assim, compreendemos que a Psicologia é aquela que estuda o processo do comportamentos e processos mentais do Ser Humano. Tendo em vista que, diferentemente da Psicologia cientifica, existe a Psicologia do cotidiano, ou seja , á psicologia do senso comum, que é portanto, o sistema de convicções, ou, pensamentos transmitidos culturalmente para cada individuo, sendo está internalizada pelo sujeito, fazendo assim o funcionamento das relações sociais e de seu comportamento perante a situação problemática em que o individuo/sujeito se encontra, promovendo assim o funcionamento dos diversos comportamentos, emoções e pensamentos. A Definição da linguagem psicológica, é usualmente usada como um sinônimo de psicoterapia e por esse motivos, muitas vezes é confundida com a psicanálise. Mas, em geral, a psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais do individuo (psiquismo). A Psicologia Social é a resposta da psicologia propriamente dita e da sociologia, na qual, estuda o comportamento humano em função do meio e dos processos que interligam os indivíduos em/a sociedade. Contudo, diferentemente da Psicologia e da Sociologia, , a Psicologia social afirma-se antes de tudo como uma disciplina autônoma e ela vem com o intuito de romper com a oposição que nas duas vertentes/disciplinas anteriores afirmam que é o homem que molda a sociedade, concluído seu pensamento que afirmar, que na verdade quem molda o homem é a sociedade. Assim chegamos ao pensamento da Psicóloga e Filosofa, Silvia Lane, que propõe a ideia de que, apenas nos tornamos sociais a partir da interação com o outro, e que não existe uma ação/pensamento e comportamento que sejam verdadeiramente nosso, já que é através dessa interação que construímos o “eu”. Para ela, é essencial a interação do individuo desde o seu nascimento até a morte com as outras pessoas para a sua sobrevivência, no mínimo de mais uma pessoa, o que torna/ fazer membro de um grupo. Assim, desde o primeiro momento de vida, o individuo já está inserido em um contexto histórico, pois as relações entre o adulto e a criança recém nascida seguem o modelo ou padrão que cada sociedade postula e seguem como um modelo de desenvolvimento como certa. Visto que, em cada grupo social encontramos regras/normas que regem as relações entre os indivíduos, alguma são mais sutis e outras já são mais restritas a certos grupos, como as consideradas de “bom-tom”, e outras bem rígidas, consideradas como algo imperdoável se desobedecidas. Portanto, a identidade social é o que nos caracteriza como pessoas e quando a autora faz o seguinte questionamento de “quem é você?”. Automaticamente, vamos dizer várias coisas que na realidade não responde verdadeiramente o questionamento da autora que refere-se esse “eu” na qual digo, ou seja quando ela pergunta quem sou eu, ela não quer saber o físico ou assunto banais, e sim a forma de como nos tornamos e de como nos levou a nos tornar aquilo que somos hoje, ou seja, realidade é o “eu” construído através das interações sociais familiar e do ambiente social( grupo, escola, trabalho etc..) que durante o desenvolvimento desse “eu”, vai nos permitindo a opção das escolhas do “certo e do errado” de acordo/ou perante ao pensamento daquele individuo e do crescimento interno, na qual, acaba pode permitir ou não a evolução daquele individuo. Contudo, é ressaltado que aprendemos sobre o mundo a partir da Linguagem, que é de extrema importância para identidade social, influência social e de como os tornarmos social. Pelo que tudo indica, a linguagem se desenvolveu quando os seres humanos tiveram que cooperar um com os outros pela questão da sobrevivência. Da mesma forma como criaram instrumentos de sobrevivência, assim desenvolveram a linguagem como uma forma de generalizar e transmitir a prática, ou seja, tudo o que fazer, um preconceito, uma discriminação, um trabalho grupal, uma apresentação se da através da existência da Linguagem. Até o momento referimos a linguagem, á ação de falar, porém não podemos esquecer que ela não é o código de comunicação, no ponto de vista do behaviorista radical Skinner, definir um comportamento verbal é definir que “todo aquele comportamento reforçado através da mediação de outras pessoas”, e assim incluindo, além do falar, o escrever, os sinais, gestos, código Morse e até os rituais. A Linguagem então, é definida como um estimulo se dá através do comportamento de um individuo pela/na presença de uma pessoa, podendo ser tanto positivo e negativo, e que podem resultar em vários tipos de interpretação através dos variáveis tipo de comunicação que não é só através do falar, e sim do escrever, sinais, gestos e etc. A Atitude refere-se ao indivíduo, não aos grupos. é uma tendência para responder a um objeto social (situação, pessoa, acontecimento) de modo favorável ou desfavorável. Ou seja, a uma pré-disposição do indivíduo à ação. As atitudes desempenham um papel importante no modo como processamos a informação do mundo social em que nos encontramos inseridos, permitindo-nos poder interpretar, organizar e processar as informações. As atitudes são divididas em três partes: Cognitiva (tem a ver com informação: Coca-Cola tem cafeína), Afetiva (tem a ver com gostar ou não gostar do objeto (gosto de Coca-Cola) e Comportamental (refere-se à ação: vou comprar Coca-Cola). Cognitiva: É o conjunto de ideias e de informações, de crenças, que se têm sobre um certo objeto social (pessoa, grupo, objeto, situação). Afetivo: É o conjunto de valores e emoções, positivas ou negativas, relativamente ao objeto social (pessoa, grupo, objeto situação). Ela está ligada ao sistema de valores, sendo sua direção emocional. Comportamental: É o conjunto de reações, de respostas ao objeto social. A maneira como de agimos depende crença e dos valores que se têm relativamente ao objeto social. O Conjunto de comportamentos depende da forma como as pessoas interpretam. As atitudes não nascem com a gente, elas formam-se e aprendem-se no processo de socialização no meio social em que estamos inseridos. São vários os agentes sociais responsáveis pela formação de atitude: os pais, a família, a escola e etc... Na família, são os parentes mais próximos que exercem o papel fundamental na formação da atitude da criança, ou seja, os pais, são os modelos principais que imitam e com os quais procuram-se identificar. Apesar de relativa estabilidade das atitudes, ao longo das vidas, elas podem mudar. Acontecimentos extraordinários, impressionantes podem resultar na modificação das nossas atitudes. Também as experiências vividas pela própria pessoa podem conduzir as alterações da atitude O Estereotipo,é a imagem preconcebida(projetado, concebido, antecedido) de determinada pessoa, coisa ou situação. São usados principalmente para definir e limitar pessoas ou grupo de pessoas na sociedade. O estereótipo é geralmente imposto, segundo as características externas, tais como a aparência (cabelos, olhos, pele), roupas, condição financeira, comportamentos, cultura, sexualidade, sendo estas classificações (rotulagens) nem sempre positivas que podem muitas vezes causar certos impactos negativos nas pessoas. Essa impressão pode dar através da cultura ou das diferenças apresentadas entre os grupos sociais. Tradicionalmente herdamos estas informações de nossos ancestrais num movimento de várias gerações. O fato é que muitos estereótipos são geralmente adquiridos na infância sob a influência dos pais, familiares, amigos, professores e através da mídia. E quando um estereótipo é aprendido e armazenado no cérebro, a tendência é que seja passado para outras pessoas. Define-se estereótipo social como crença coletivamente compartilhada acerca de algum atributo, característica ou traço psicológico, moral ou físico atribuído extensivamente a um agrupamento humano, formado mediante a aplicação de um ou mais critérios, como por exemplo, idade, sexo, inteligência, filiação religiosa e outros. Estereótipos de gênero: São estereótipos direcionados ao gênero masculino e feminino. Estereótipos raciais e étnicos: São estereótipos direcionados a diferentes etnias e raças. Estereótipos sócio-econômicos: São estereótipos relacionados com a questão financeira de indivíduos e grupo de indivíduos. Estereótipos no meio profissional: direcionados a certas profissões. Estereótipos em relação à orientação sexual: gays, lésbicas e bissexuais. Estereótipos da estética: moda, arte, mídia Estereótipo nas escolas : “Nerd” ou “CDF” que representam os alunos que se destacam pela sua inteligência e pelo seu jeito introvertido. O Preconceito, é um "juízo" de valor, preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. Mas também pode representar algo positivo, infelizmente o senso comum acabou reforçando uma ideia sempre negativa a palavra, embora estabelecer previamente conceitos sobre alguém ou algo, não necessariamente é algo negativo. O preconceito racial é caracterizado pela existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes. O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história. Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo. A discriminação refere-se ao tratamento injusto ou negativo de uma pessoa ou grupo, por ela pertencer a uma determinada classe, grupo ou categoria (como raça, idade ou gênero). É o preconceito ou racismo em forma de ação. Pode ser causada pelo racismo ou preconceito para com pessoas de diferente idade, gênero, raça, habilidades, orientação sexual, educação, estado civil ou antecedentes familiares. Conduz a rejeição e exclusão de um certo grupo de pessoas, assim como causar o bullying, segregação racial e outras práticas injustas. O racismo é a crença de que os membros de cada raça possuem características, habilidades ou qualidades específicas dessa raça e, portanto, algumas raças são superiores às outras. É um resultado do preconceito, causado pelo antipatia e pelo ódio à pessoas com diferente cor de pele, costumes, tradições, idioma, local de nascimento, etc. A Psicologia Social visa/procura analisar as reações sociais entre o simbólico e a cognição (representações sociais), além disso, ainda apresenta como o objeto de estudo buscar explicar o individuo nos contextos, nas quais, encontram-se em quatro níveis: Nível intra – individual ( o individuo), o nível inter – individual, o situacional (situação) e o ideológico (crenças, valores, normas coletivas e etc). Segundo o autor, a psicologia social, para chegar aonde chegou, fez vários percursos até à sua definição epistemológica, simplificando, de como é conhecida hoje. No séc. XIX (19) o seu 1º percurso foi a da “física social” até à “Psicofísica Social” tendo em vista que, paralelamente, é bastante significativo que iria da “Linguística” até à psicologia dos povos/popular e por fim “Psicologia Social”. No Séc. XX surge uma psicologia social em moldes “científicos” com Lundberg (1936), Kantor (1922), Mead (1934), entre outros que foram extremamente significativos para o seu surgimento que deu-se inicio em meados do século 20, durante às guerra, dando resposta a duas ciências especificas, nas quais seriam, “Psicofísica Social”(Psicologia) e a “Linguística”(Sociologia) e autônomas, apresentando ideias opostas sobre a questão do individuo – sociedade, sendo a psicologia o estudo de disposições (motivações, intenções, atitudes e emoções) e a sociologia o estudo das representações sociais. Segundo o autor a definição epistemológica permitiu vários caminhos em direção à psicologia social, ou seja, quanto mais diversificada é a sociedade mais complexa é a existência dessas oposições. Como sabemos, no séc. 20, a psicologia social apesar de ter maior desenvolvimentos dos EUA do que na Europa, além de ter tornando-se uma disciplina autônoma e cientifica, os seus impulsionadores foram os Europeus (Bartlett de nacionalidade inglesa, Sherif turco e emigrante, Kurt Lewin alemão que fugiu com o seu grupo de estudos do nazismo e Heider Austríaco e emigrante, não podemos esquecer de Asch polaco e emigrante), na qual percebendo a situação nas quais encontravam-se, precisaram fugir para os EUA, que estava predominada pelo Behaviorismo. Diante disso, o autor ainda apresenta outros impulsionadores que contribuíram para a PSA e que aplicaram uma intervenção quanto ao diagnóstico e da realidade social como W.Mcdougal e Ross que centraram-se seus estudos sobre o individuo e a situação social, referindo ao W. James e J. Dewey, que construíram métodos fiáveis para a avaliar as atitudes. O Modelo do papel social era umdesempenho ligado a uma posição social do comportamento adquirido. Kurt Lewin o mais influente para Psicologia Social, além de criar muitas amizades e seguidores (citado pelo autor), ele durante os acontecimentos pela guerra, ele com os seus grupos de estudos procurou entender o por quê desse acontecimento, ou melhor o por que disso tudo acontecer. Resultando na criação do conceito das Minorias e Maiorias Psicologias(Na qual, explicava que um grupo era apenas considerado uma minoria, quando esses estavam a mercê da boa vontade de uma Maioria, na qual seria, os postulantes das regras/direitos e aqueles que eram os privilegiados ( Médicos, Juízes, Políticos e etc.), e que maioria das vezes não tinham o reconhecimento de seus direitos e autonomia, ou não sabiam que eles existiam. Além disso, ele estudou a memória, a percepção, a psicologia infantil e a Psicologia aplicada – Dinâmica de grupo, e em seguida a dividiu (Dinâmica de Grupo e Gêneses) em seis áreas: Produtividade de grupo, comunicação e difusão da influência social, relações intergrupais, participação no grupo, percepção social e treino de líderes. Os tipos de liderança estavam subdivididos em democrática ( O líder tem uma atitude de apoio, integra-se no grupo e faz sugestões, mas não as impões), e autoritária (O Líder toma decisões sem consultar o grupo, não deixando espaço para a iniciativa pessoa) e em permissiva (O Líder funciona como elemento do grupo e só intervém quando solicitado). Bartlett Influenciou a Psicologia Cognitiva e social, considerando-a como o “estudo sistemático da experiência e das modificações das respostas individuais ligada diretamente ao grupo em que pertence”. E avança com a ideia de que o grupo como “unidade organizada” sendo “a verdadeira condição da reação humana.” Sherif, ele introduziu a técnica da manipulação dos sujeitos de experimentação e defendeu que a base psicológica é o produto de contato entre os indivíduos. A Psicologia Social Europeia, impulsionaram a Psicologia Social Sociologia, na qual tem a ideia de que é a sociedade em que molda o individuo. Entre elas Asch, Sherif, Tajfel, Moscovici e Munné. A partir disso, vamos ver as diferenças abordadas no livro entre a PSA e a PSE e a influencias desses impulsionadores tiveram ao longo da história. Podemos afirmar, PSE E PSA são diferente, pois a PSE preocupa-se com fundamental das mudanças sociais, ou seja, com os problemas de conflito e o seu papel, abordando uma orientação menos individualista, e mais filosófica e consciente sendo a sua preocupação também nas relações intergrupais (ciências sociais). Enquanto a PSA, ela adota uma perspectiva mais individualista, importando-se mais com o individuo sendo sempre o centro de tudo, sendo assim uma Psicologia Social Psicológica. Influência Social da PSE permitiu que houvesse uma moderação de alguns excessos da PSA, pois limitar-se ia dar diversidade cultural e linguística. O Autor ainda nomeia quatro grandes nomes Moscovici que virou os olhares do mundo das ciências sociais que estavam voltados para os individuo a mudaram para as representações sociais e das ideias, que apenas se da a partir do coletivo e dos grupos sociais, chamando-se assim a Teoria das Representações sociais. Asch, já como havia sido abordado anteriormente em PSA, volta nomeá-lo como influenciador da PSE. Ele mostra como em um grupo, o ser humano pode abandonar o que é certo pela aceitação onde está inserido. Esse efeito também é conhecido como “A Unanimidade de Burra”. E Por fim, o autor refere-se a Sherif e Tajfel que respectivamente, um traduz o fenômeno de convergência e o outro refere aos processos intergrupais.
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