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12/05/2014 1 Prof. Lilian Arantes DOENÇA DE MAREK INTRODUÇÃO � Paralisia aviária ou neurolinfomatose aviária � Doença viral � Notificação obrigatória � Antes da utilização de vacinas: ameaça para a avicultura � Vacina contra Marek: primeira vacina preventiva contra o câncer � Vírus presente em todo ambiente avícola: vacinação obrigatória (incubatório) INTRODUÇÃO � Complexo da leucose aviária: Doença de Marek, Leucose aviária e Reticuloendoteliose aviária � VLA e VRE: retrovirus � VDM: herpesvirus � VDM e VEB: vírus que causam câncer ETIOLOGIA � Família: Herpesviridae � Envelopado: facilmente destruído por desinfetantes � Sorotipo 1: oncogênico (clássico) � Sorotipo 2 e 3: não oncogênicos PATOGENIA � Replicação viral: folículo das penas � Vírus nas penas e fezes � Insetos: transporte do vírus � Disseminação: contato direto ou indireto � Transmissão horizontal: vias respiratórias � Não ocorre transmissão vertical, nem pela contaminação da casca do ovo (baixa resistência do vírus) � Surtos podem ocorrer em aves jovens (3 a 4 semanas), maioria dos casos após 8 a 9 semanas PATOGENIA � Viremia: baço, bursa e timo (ataque a linfócitos B) � Linfócitos tornam-se células cancerígenas: infiltração � Infiltração de células em nervos periféricos: paralisia � Formação de tumores � Infiltração de células em nervos periféricos, gônadas, íris, vísceras, músculo e pele 12/05/2014 2 SINAIS CLÍNICOS � Sinais nervosos variáveis: nervos afetados � Paralisia � Ataxia � Aves se recuperam dos sinais nervosos SINAIS CLÍNICOS � Cegueira (envolvimento da iris) � Perda de peso, anorexia, diarréia � Morte: desidratação e fome (impossibilidade de locomoção) � Baixa mortalidade SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS � Lesões nos nervos periféricos � Maioria dos casos: diagnosticada por exame de nervos periféricos � Nervos afetados: perdas das estrias, coloração acinzentada ou amarelada e aparência edematosa � Comparação de nervos opostos (lesões normalmente são unilaterais) 12/05/2014 3 ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS � Tumores linfóides: fígado, baço, rins, coração, mesentério, gônadas, pulmões, bursa de Fabricius, timo, proventrículo, pâncreas, intestino, pele, músculos, íris, etc (depende da cepa do vírus) � Lesões não neoplásicas: atrofia da bursa e do timo, lesões degenerativas da medula óssea ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS 12/05/2014 4 ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS 12/05/2014 5 ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS Alterações histopatológicas: � Nervos periféricos: inflamatória (infiltração de linfócitos) e neoplásica � Lesões da pele (ao redor do folículo das penas): inflamatórias ou linfomatosas � Lesões neoplásicas nas vísceras e medula óssea � Lesões degenerativas na bursa e timo: atrofia e necrose DIAGNÓSTICO � Sinais clínicos � Principal sinal clínico: paralisia � Lesões micro e macroscópicas � Necropsia:tumores e lesões nos nervos periféricos � Idade das aves DIAGNÓSTICO Diagnóstico definitivo: Exame histológico: � Tecidos tumorais: hematoxilina e eosina � PCR: detecção de DNA e antígenos do vírus na lesão Sorologia: inútil � Aves sentinelas não vacinadas: obtenção de isolados puros (sorotipo) � Diagnóstico: histórico + sinais clínicos + necropsia + histopatologia ou PCR DIAGNÓSTICO Diagnóstico diferencial: � Doença de Newcastle: sinais respiratórios e neurológicos (não ocorre paralisia nem tumores) � Encefalomalácea nutricional (deficiência de vitamina E): graves lesões no cerebelo sem tumores � Encefalomielite aviária: não ocorrem tumores � Botulismo: não ocorrem tumores PREVENÇÃO, CONTROLE E TRATAMENTO � Não existe tratamento � Biosseguridade � Prevenção de doenças imunossupressoras � Vacinação: estratégia central para prevenção e controle � Resistência genética VACINAÇÃO � Obrigatória � Vacina não previne a infecção: impede a formação de tumores � Atinge proteção > 90% em condições comerciais � Casos graves: exposição precoce ao vírus (antes do desenvolvimento da resposta imune: 7 dias) e surgimento de novas cepas 12/05/2014 6 VACINAÇÃO Vias de vacinação em incubatório: � Vacinação “in ovo” � Vacinação subcutânea � Vacinação spray VACINAÇÃO Vacinação “in ovo”: � Realizada na transferência � Eficiente: controle da dose/ave � Complexo: máquinas � Alto custo de instalação VACINAÇÃO VACINAÇÃO VACINAÇÃO Vacinação subcutânea: � Mais utilizado � Região do pescoço � Falhas � Diluente VACINAÇÃO 12/05/2014 7 VACINAÇÃO VACINAÇÃO Vacinação por spray: ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA----INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO � Doença viral � Galinhas, perus, codornas e faisões � Não é de notificação obrigatória OIE (IN 50 2013, notificação mensal) � Tremor epidêmico (aves jovens: ataxia, paralisia, tremores e mortalidade) � Diagnóstico diferencial: sinais nervosos � Vacinação eficiente � Doença neurológica de aves jovens sem lesões extensas � Queda na produção de ovos (matrizes e poedeiras) ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA----ETIOLOGIAETIOLOGIAETIOLOGIAETIOLOGIA � Família: Picornaviridae � Não envelopado � Cepas possuem diferentes tropismos e virulências � Cepas de campo: enterotrópicas � Cepas mais patogênicas: enterotrópicas e neurotrópicas � Vírus resistente: clorofórmio, baixo pH, pepsina, tripsina ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA----PATOGENIAPATOGENIAPATOGENIAPATOGENIA Transmissão: � Transmissão horizontal � Via de infecção: oral, ocular e nasal � Via de eliminação: fecal � Transmissão entre aviários ocorre rapidamente: medidas de biosseguridade � Replicação viral ocorre nas células do intestino delgado e através da circulação sanguínea e linfática atinge o SNC 12/05/2014 8 ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA----PATOGENIAPATOGENIAPATOGENIAPATOGENIA Transmissão vertical: � Também ocorre � Lotes de matrizes suscetíveis expostos ao vírus após o início da postura � Morbidade: transmissão vertical até 40% dos pintos nascidos � Mortalidade: até 20% ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA----PATOGENIAPATOGENIAPATOGENIAPATOGENIA Sinais clínicos: � Infecção de aves em postura: queda da postura e mortalidade embrionária (menor eclodibilidade) � Pintos: sintomas nervosos (tremor epidêmico) e mortalidade � Sintomas nervosos: tremores musculares (principalmente cabeça e pescoço), ataxia, aves sentadas sobre a articulação tíbio-társica, imobilidade, morte por sede e inanição ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA----PATOGENIAPATOGENIAPATOGENIAPATOGENIA ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICASALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICASALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICASALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS Lesões macroscópicas: � Áreas esbranquiçadas na camada muscular da moela (infiltrado linfocitário) � Aves adultas: pode ser observada opacidade de tonalidade azulada no cristalino � Lesões macroscópicas: discretase requerem prática para identificação ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICASALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICASALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICASALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA----DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO Provas sorológicas: � Virusneutralização, imunofluorescência, imunodifusão, ELISA e hemaglutinação indireta Diagnóstico diferencial: � Enfermidades que causam sinais nervosos (Doença de Marek, Newcastle, micoplasmose, deficiências nutricionais e intoxicações � Enfermidades que causam queda de postura: Bronquite infecciosa, laringotraqueíte infecciosa, Newcastle, EDS, etc 12/05/2014 9 ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA CONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIA � Imunidade ativa: matrizes (leves e pesadas) � Imunidade passiva: pintainhos Vacinação de matrizes ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA CONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIA Vacinação: � Vacinação sistemática de plantéis reprodutores (matrizes) e aves de postura comercial durante a fase de recria Vacina viva atenuada: � Segura e eficaz � Vacinação: no mínimo, 4 semanas de antecedência do início da postura � Ideal: 10 a 12 semanas � Após 4 semanas realizar testes sorológicos (ELISA) para constatar a eficácia da vacinação ENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIAENCEFALOMIELITE AVIÁRIA CONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIA Vacinação: Vacinas inativadas: � Pode ser realizada em plantéis que já iniciaram a postura Falhas vacinais: � Progênie sensível � Vacinação é realizada na fase de recria: cuidado com imunossupressão � Importância da monitoria sorológica Prof. Lilian Arantes BOUBA AVIÁRIA INTRODUÇÃO � Varíola aviária, epitelioma aviário (pipoca) � Doença viral � Envelopado � Não é de notificação obrigatória OIE (IN 50 2013 mensal) � Caracterização: lesões na pele nas regiões desprovidas de penas ou na mucosa do trato respiratório e boca � Aves de várias espécies � Qualquer idade � Distribuição mundial PATOGENIA Transmissão: � Insetos podem carregar o vírus por feridas ou injúrias na pele ou depositá-las nos olhos (vírus alcança a laringe via ducto lacrimal) � Mosquitos hematófagos transmitem através da picada � Piolho, ácaros, moscas, aerosóis, descamações da pele ou folículos das penas 12/05/2014 10 PATOGENIA Sinais clínicos: � Forma cutânea (mais comum): ligeira ou moderada piora no desempenho e depressão � Forma diftérica: dispnéia, inapetência, descargas nasais e oculares � Morbidade: variável (poucas aves e até todo o lote) � Mortalidade: baixa PATOGENIA Sinais clínicos: PATOGENIA Sinais clínicos: PATOGENIA Sinais clínicos: PATOGENIA Sinais clínicos: PATOGENIA Sinais clínicos: 12/05/2014 11 PATOGENIA Alterações anatomopatológicas: Forma cutânea: � Lesões variáveis: pápulas, vesículas, pústulas e crostas � Cabeça e pescoço: áreas desprovidas de penas PATOGENIA Alterações anatomopatológicas: Forma diftérica: � Lesões nas mucosas: amareladas � Maioria das lesões na boca (seios nasais, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia e esôfago) DIAGNÓSTICO Clínico: � Lesões cutâneas e/ou diftéricas � Confirmações: exames histopatológicos (corpúsculo de inclusão) ou isolamento viral � Diagnóstico diferencial: laringotraqueíte infecciosa, deficiência nutricional e lesões de micotoxicose DIAGNÓSTICO Microscópico: � Cortes histopatológicos: alterações celulares e corpúsculos de inclusão � Isolamento e identificação do vírus: � Inoculação em aves SPF: observação das lesões 5 a 7 dias após inoculação (suspensão preparada com lesões de aves infectadas) na membrana da asa � Inoculação em ovos embrionados com observação posterior � Sorologia: virus neutralização ou ELISA PREVENÇÃO E CONTROLE � Não existe tratamento � Vacinação: incubatório (SC ou “in ovo”) ou membrana da asa (observar reação vacinal) � Controle de insetos: MIP � Antibióticos: infecções bacterianas secundárias REOVIROSE 12/05/2014 12 INTRODUÇÃO � Doença viral: vírus da família Reoviridae � Não envelopado � REO: Respiratory Enteric Orphan � Gênero: Reovirus (Orthoreovirus) � Doenças causadas em aves: artrite viral e enterite viral (síndrome da má absorção) INTRODUÇÃO � Comumente isolados de galinhas e perus saudáveis � Prevalência mundial � Muito resistentes condições físicas e químicas: � Temperatura: 60°C por 8 a 10 horas e -20°C por mais de 3 anos � pH: 3,0 � Sensíveis: etanol 70°GL e iodo 0,5% PATOGENIA � Transmissão vertical � Transmissão horizontal: a partir de fezes e secreções respiratórias � Quadros clínicos: exacerbados em infecções concomitantes � Aves infectadas: reovírus persiste nas tonsilas cecais (eliminação fecal) PATOGENIA � Artrite viral: Atinge principalmente a articulação tibio- társica e tendão gastrocnêmio � Síndrome da má absorção: frangos de 1 a 3 semanas e em frangas de postura em crescimento SINAIS CLÍNICOS Artrite viral: � Acomete principalmente articulação tibio-társica � Frangos de corte (4 a 8 semanas), reprodutores e perus � Inflamação articular (dor, rubor, calor e edema) � Claudicação � Piora no desempenho � Aves apoiadas nos tarsos SINAIS CLÍNICOS 12/05/2014 13 SINAIS CLÍNICOS Síndrome da má absorção: � Aves jovens (1 a 3 semanas) � Enterite: degeneração das vilosidades � Alimento não digerido nas fezes (passagem de ração) � Diarréia: emplastamento da cama � Piora no desempenho: desuniformidade, ↓ crescimento, refugagem, mortalidade… � Problemas no empenamento (“pinto helicóptero”) SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS Complicações: � Associação com outros agentes � Imunossupressão � Ruptura do tendão gastrocnêmio � Hepatite, pericardite, miocardite e hidropericardio � Quadros respiratórios � Quadros entéricos � Atrofia de bursa e timo ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS Artrite viral: � Artrite e tenossinovite: principalmente em reprodutores machos de 12 a 16 semanas � Edema, congestão e hemorragia articular � Ruptura do tendão gastrocnêmio ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS Síndrome da má absorção: � Aves jovens � Proventriculite: hemorragia ou necrose � Aumento do proventrículo � Enterite catarral � Degeneração das vilosidades � Paredes intestinais finas e flácidas � Degeneração e atrofia do pâncreas � Atrofia da bursa de Fabricius 12/05/2014 14 DIAGNÓSTICO Clínico: Artrite viral: � Sinais e lesões de artrite Síndrome da má absorção: � Desuniformidade � Crescimento retardado � Alimento não digerido nas fezes � Diagnóstico diferencial: micotoxicose e outros vírus entéricos (outras enterites) DIAGNÓSTICO Isolamento: � Tendões , bainhas tendinosas, intestinos, fezes e proventrículo � Isolamento em ovos embrionados ou cultivo celular Sorologia: � Imunofluorescência indireta, ELISA e virusneutralização PREVENÇÃO � Biosseguridade � Vazio sanitário � Desinfecção das instalações com iodo orgânico 0,5% � Vacinação de matrizes: proteção do plantel e da prole
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