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BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS 2014

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25/04/2014
1
BRONQUITE INFECCIOSA DAS 
GALINHAS 
E LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA 
DAS GALINHAS
Prof. Lilian Arantes
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
INTRODUÇÃO
� Doença viral
� Caráter agudo
� Alta virulência
� Tratos respiratório e genito-urinário
� Lista da OIE (IN 50 de 2013)
� Família: Coronaviridade
� Gênero: Coronavírus
� Presença de envelope e proteínas na
membrana
� Permanência: longo período em condições
ideais
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
ETIOLOGIA
� Maioria das cepas: termosensível (15 
minutos a 56°C)
� Sensível à maioria dos desinfetantes
� Resistente a pH = 2 por 1 hora
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
ETIOLOGIA
Classificação viral:
� Alta capacidade de mutação e recombinação
viral
� Pressão de seleção: uso de vacinas vivas
� Grande variedade de sorotipos e subtipos
� Sorotipos: variação no tropismo e virulência
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
ETIOLOGIA
Classificação viral:
� Massachussetts: trato respiratório, reprodutivo
(fêmeas) e urinário (menor intensidade)
� Connecticut: trato respiratório (menos patogênico
que Mass)
� Beaudette: cepa mutante derivada da Mass, mata
embriões em 48 hs e é apatogênica para aves adultas
� Amostras nefrotrópicas (Gray and Rolte e 
Holland): H52 e H120, aplicação em vacinas devido
a menor patogenicidade
� Arkansas: Acomete trato respiratório e 
reprodutivo
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
ETIOLOGIA
25/04/2014
2
� Rápida disseminação
� Não nessecita de vetores
� Transmissão: contato direto ou indireto
� Local primário de replicação: trato respiratório
superior
� Aves recuperadas: suscetíveis á infecção por
outro sorotipo
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
TRANSMISSÃO
Tipos:
� Via aerosol: trato respiratório, até 4 semanas
� Via fezes: várias semanas (até 2 meses)
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
TRANSMISSÃO
Sinais clínicos e lesões macroscópicas:
� Baixa mortalidade
� Mortalidade apenas em infecções bacterianas
secundárias: septicemia
� Sorotipos nefrotrópicos
� Aves muito jovens
� Aves adultas: quadro respiratório e 
reprodutivo
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
Sinais clínicos e lesões macroscópicas:
Aves jovens:
� Espirros, dificuldade respiratória, descargas
nasais
� Síndrome da cabeça inchada: edema de barbela, 
sinusite
� Amostras vacinais pouco atenuadas ou
vacinação inadequada
� Sinais desaparecem em 10 a 15 dias (exceto
infecções bacterianas secundárias)
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
Sinais clínicos e lesões macroscópicas: 
Aves jovens:
� Edema e exsudato mucoso: traquéia e 
brônquios
� Congestão pulmonar, inflamação catarral ou
fibrinosa nos sacos aéreos
� Amostras nefrotópicas: diarréia, 
desidratação e lesões renais com 
mortalidade
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
25/04/2014
3
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
Sinais clínicos e lesões macroscópicas:
Aves de postura (comercial e matrizes):
� Sistema respiratório:
� Sinais discretos ou não ocorrem
� Sistema urinário:
� Lesões discretas (ligeiro aumento renal) ou
graves (urolitíase: degeneração e atrofia
renal e formação de cálculos)
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
Sinais clínicos e lesões macroscópicas:
Aves de postura (comercial e matrizes):
Sistema reprodutor:
� Queda na produção de ovos
� Ovos de casca fina e porosa
� Formato dos ovos
� Alteração da albumina: menor viscosidade
(em alguns casos)
� Lesões reprodutivas podem ser definitivas: 
falsas poedeiras
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
25/04/2014
4
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
PATOGENIA
Lesões histopatológicas:
� Sem lesões patognomônicas
� Ausência de corpúsculos de inclusão
� Trato respiratório e reprodutivo: redução
dos cílios, descamação do epitélio, células
inflamatórias e edema
� Trato urinário: nefrite
Diagnóstico clínico:
� Histórico do lote: estágio inicial e queda
nos índices de postura
Diagnóstico direto:
� Microscopia eletrônica
� Provas de imunofluorescência
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico indireto:
Isolamento viral: inoculação em ovos
embrionados
� Macerado
� Inoculação: cavidade alandóide de ovos SPF
� Ovos com 9 a 11 dias
� Alterações morfológicas nos embriões (após 7 
dias): nanismo, enrolamento, depósito de urato
nos nefrons e mortalidade
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
DIAGNÓSTICO
25/04/2014
5
Diagnóstico indireto:
Isolamento viral: cultivo celular
� Inoculação em culturas de células renais de 
embrião de galinha (efeito citopático) e em
anéis traqueais (ciliostase)
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico indireto:
Isolamento viral: PCR
� Identifica sorotipo e variantes: órgãos de aves
doentes ou líquido alantóide de OE ou CC
� Diferenciação: vírus vacinal e de campo 
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico indireto:
Sorologia:
� Mais utilizado
� Diferenciação entre sorotipos
� Monitoramento de programas vacinais
� ELISA, viruseutralização e inibição de 
hemaglutinação
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico diferencial:
� Doença de Newcastle: mortalidade e sinais
nervosos
� Laringotraqueíte infecciosa: disseminação
mais lenta
� Coriza infecciosa: edema facial com descarga
nasal serosa
� EDS: não há alteração na qualidade da
albumina
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
DIAGNÓSTICO
� Biosseguridade: prevenção da infecção e da
disseminação da doença
Vacinação:
� Ideal: tipificar cepas que estão causando
problemas no campo (não costuma ser feito
no Brasil)
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
CONTROLE E PROFILAXIA
Vacinação:
Vacinas atenuadas:
� Baixa virulência do vírus
Vacinas inativadas: 
� Não provocam reação ou doença
� Estímulo antigênico: títulos altos e uniformes
� Não impedem a infecção das vias aéreas
superiores
� Impedem problemas na produção de ovos
� Necessitam prévia sensibilização por vacinas
vivas
BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS
CONTROLE E PROFILAXIA
25/04/2014
6
� Doença de etiologia viral
� Altamente contagiosa
� Acomete trato respiratório
� Lista B da OIE
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
INTRODUÇAO
� Família: Herpesviridae
� Gênero: Herpesvirus
� Envelopado
� Latente por toda a vida em aves portadoras
� Afeta outras aves: faisões, perdizes, pavões e 
canários
� Maior suscetibilidade: matrizes e poedeiras
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
ETIOLOGIA
Características virais:
� Sensível a desinfetantes
� Sensível a luz solar direta (algumas horas)
� Viável por 10 dias em ambiente (13 a 
23°C)
� Viável em cama, dejetos ou carcaça por
várias semanas
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
ETIOLOGIA
� Eliminação: secreções oronasais
� Transmissão direta (aerossol) e indireta
(fômites)
� Disseminação rápida entre as aves e mais
lenta entre regiões
� Retorno a eliminação viral: condições de 
estresse
� Porta de entrada: mucosas do trato
respiratório e conjuntiva ocular
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
TRANSMISSÃO
� Doença respiratória aguda: dispnéia
severa, tosse, expectoração de exsudato
muco-sanguinolento e mortalidade
� Doença subaguda: sinusite, conjuntivite, 
traqueíte, estertores suaves e baixa
mortalidade (forma mais comum no 
Brasil)
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
PATOGENIA
� Manisfestações clínicas: graves ou brandas
� Sinais clínicos: dispnéia, descarga nasal, 
estertores, expectoraçãode muco
sanguinolento, tosse, conjuntivite, sinusite, 
mortalidade
� Queda da produção de ovos sem alterações
das características da casca
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
PATOGENIA
25/04/2014
7
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
PATOGENIA
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
PATOGENIA
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
PATOGENIA
Lesões macroscópicas:
� Hemorragias
� Exsudato mucoso, purulento ou caseoso
� Alterações diftéricas
� Conjuntiva, laringe e traquéia
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
PATOGENIA
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
PATOGENIA
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
PATOGENIA
25/04/2014
8
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
PATOGENIA
� Corpúsculo de inclusão nas células do 
trato respiratório
� Isolamento viral
� Sorologia: imunodifusão em agar, ELISA, 
virusneutralização, imunofluorescência
� PCR
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
DIAGNÓSTICO
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
DIAGNÓSTICO
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
DIAGNÓSTICO
� Vacinação
� Biosseguridade
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA
CONTROLE E PROFILAXIA

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