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Resumo de Periodontia I

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Resumo de Periodontia 
Aula 1 – Anatomia do Periodonto Normal Macroscópica e Microscópica 
Periodonto de Proteção -> Gengiva e Mucosa Alveolar 
Periodonto de Sustentação -> Ligamento Periodontal, Cemento Radicular, Osso alveolar (Osso Alveolar Propriamente Dito e Processo Alveolar)
Característica Clínicas de uma Gengiva Saudável
Cor rósea 
Superfície opaca
Pontilhado parecido com casca de laranja 
Festoneado definido contínuo
Papilas interdentárias bem definidas
Consistência firme
Resilente
Durante a 4a e 5a semana de gestação, os tecidos periodontais se desenvolvem durante a formação dos dentes
Cavidade Bucal -> estomódio primitivo (interação entre o epitélio e o ectomesênquima são estabelecidos a papila dentaria e o folículo dentário que circundam o epitélio dentário -> Órgão do Esmalte) 
Toda informação para a formação dos dentes e do periodonto está nos tecidos do órgão do esmalte e no ectomesênquima 
Órgão do Esmalte -> esmalte
Papila Dentária -> complexo dentina-polpa
Folículo Dentário -> tecidos periodontais (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar)
Gengiva e Mucosa Alveolar 
Mucosa Oral -> contínua com a pele do lábio, mucosa do palato mole e faringe 
Mucosa Mastigatória -> gengiva e revestimento do palato duro 
Mucosa Especializada -> recobre o dorso da língua 
Mucosa de Revestimento -> mucosa alveolar
Junção Mucogengival (JMG) -> Linha que separa gengiva inserida de gengiva marginal
OBS = A largura da gengiva queratinizada varia nos diferentes pontos da boca
Sulco Marginal e Gengiva Marginal Livre (MG) -> que contorna a região cervical dos dentes adjacentes à junção esmalte-cemento (JEC) 
Sulco Gengival -> espaço presente na interface dente-gengiva, detectado na exploração com a sonda periodontal, delimitado pela parede gengival de um lado, pela parede dental do outro unidas ao fundo pelo epitélio juncional (EJ)
Fluido Gengival 
Limpeza natural do sulco
Alguma atividade antimicrobiana 
Presença de Imunoglobulinas (Ac)
Proteínas Plasmáticas 
Aumento com alterações inflamatórias (exsudato)
Aula 2 – Aspectos Microscópicos do Periodonto Normal
Gengiva -> formada pelo tecido epitelial e tecido conjuntivo 
Tecido Epitelial -> tecido epitelial que cobre a mucosa alveolar é chamado de epitélio da mucosa. É um epitélio com menos camadas de células eu o epitélio gengival, tecido conjuntivo tem fibras mais finas, mais elásticas e espaçadas 
O Tecido Epitelial que cobre a gengiva é chamado de epitélio gengival e reveste o tecido conjuntivo
- É formado por células dispostas em camadas e por uma matriz extracelular
- Distinguido em 3 regiões: epitélio oral, epitélio do sulco e o epitélio juncional
Epitélio Oral 
- Epitélio pavimentoso estratificado ceratinizado
- Células predominantes são Ceratinócitos (90%) e melanócitos, células de Langerhans e células inespecíficas. 
- Constantemente renovados
- São separadas em camadas 
1 Camada -> Camada basal, mais interna em contato com o tecido conjuntivo, separada pela membrana basal e com maior numero de células
2 Camada -> Espinhosa
3 Camada -> Granulosa
Papilas Conjuntivas = são separadas entre si pelas cristas epiteliais criando algumas depressões na superfície da gengiva que tem aspecto de casca de laranja 
- Epitélio de Sulco é mais delgado que o Epitélio Oral pois possui menos camadas de células e não é ceratinizado 
Epitélio de Sulco -> epitélio pavimentoso estratificado não ceratinizado 
- Região da gengiva marginal livre
Epitélio Juncional chamado de inserção epitelial que está aderido ao dente, não ceratinizado e com poucas camadas de células e em presença de inflamação, migra apicalmente até encontrar fibras saudáveis aderidas no cemento 
Tecido Conjuntivo -> tecido predominante da gengiva e do ligamento periodontal 
- Constituído por fibras, componentes celulares, vasos, nervos e matriz extracelular 
- Principais Células -> fibroblastos (produzem colágenos), células inflamatórias, mastócitos
- Fibras estão dispostas em feixes na gengiva e no ligamento -> reforçam a papila interdentária fornecendo tônus para manutenção de sua forma -> circulares, dento gengivais, dento alveolares, alvéolo gengivais e transeptais 
Ligamento Periodontal -> tecido conjuntivo frouxo formado por células, vasos, nervos e fibras que circundam as raízes dos dentes e une o cemento radicular ao osso alveolar 
- Funções = suporte, nutrição, regeneração e sensorial pois fornece muita informação tátil sobre a posição do dente
- As fibras do ligamentos também se agrupam em feixes e são eles as transeptais, crista alveolar, horizontais, oblíquas, interadiculares e apicais 
Cemento -> tecido mineralizado especializado que reveste a superfície radicular, não contem vasos sanguíneos e nem inervação 
- Depositados gradualmente em camadas pelos cementoblastos 
- Contém fibras colágenas em uma matriz orgânica 
- Fibras extrínsecas -> Fibras de Sharpey -> inserções calcificadas de feixes de fibras do ligamento no cemento e no osso, produzidas pelos fibroblastos no ligamento periodontal 
Importância -> distribuição de forças durante a oclusão 
- Fibras intrínsecas -> produzidas pelo cementoblasto e orientadas paralelamente ao longo eixo do dente 
Osso Alveolar -> são partes da maxila e mandíbula que dão suporte aos alvéolos dos dentes 
Função -> distribuir e absorver as forças geradas pela mastigação 
- Os ossos são sempre remodelados em resposta as forças mecânicas e inflamatórias 
- As paredes dos alvéolos alvéolos dentários, são revestidas por osso compacto (cortical) e áreas entre os alvéolos e entre as paredes de osso compacto têm muitas e pequenas perfurações (trabéculas ósseas -> chamado de osso esponjoso ou lamelar)
- Tábuas vestibulares e linguais do processo alvbeolar são compostos por osso compacto chamado de osso cortical 
- Na Maxila o osso é mais espesso por palatino do que por vestibular, já na Mandíbula o osso varia de espessura em diferentes regiões 
- Na região de incisivos e pré molares a tábua vestibular é mais delgada que na lingual
- Na região de molares o osso da mandíbula é mais espesso por vestibular que por lingual 
- O osso possui vasos sanguíneos e nervos e as principais células são os osteoblastos 
- Periósteo zona de tecido não mineralizado localizado na superfície externa do osso 
Aula 3 – Etiologia da Doença Periodontal
A saúde periodontal depende do equilíbrio entre a microbiota e o mecanismo de defesa do hospedeiro. A alteração leva o desenvolvimento da doença 
Fator Determinante -> Biofilme Dental 
Biofilme Dental -> Comunidade bacteriana que se forma sobre os dentes e outras superfícies não renováveis presentes na boca
- Produto da evolução da relação entre essas bactérias e o organismo
- Tem metabolismo próprio 
- Apresenta um sistema de circulação incipiente 
- microrganismos são capazes de trocar informações entre as diferentes colônias 
- Resistentes aos mecanismo de defesa do organismo
- Apresentam grande resistência à ação de agentes antimicrobianos 
Estudo Clássico de LÖE, THEILADE & JENSEN, em 1965. 
Após a remoção dos hábitos de higiene oral de estudantes voluntários por 15 a 21 dias, ocorreu um aumento gradativo de biofilme dental acumulado sobre as superfícies dentais e a ocorrência de gengivite. 
Após esse período, os hábitos de higiene foram retomados e após 7 a 10 dias, a saúde gengival foi restabelecida. 
Hipótese da Placa Não Específica 
Estudos bacteriológicos indicam que a diferença entre a microbiota da gengiva saudável comparada com a gengiva inflamada é quantitativa, embora diferenças mínimas em relação à composição da microbiota eram observadas.
Hipótese da Placa Específica 
- Desenvolvida nos anos 70 por Loesche (1976);
- Métodos microbiológicos permitiram uma melhor observação da microbiota bucal;
- O biofilme, para causar doença, precisa ter qualidade e não quantidade;
- Há diferença na composição do biofilme dental de indivíduo para indivíduo e de sítio para sítio em um mesmo indivíduo;- Placas específicas podem causar DP devido à presença de microrganismos específicos 
- Objetivo do tratamento periodontal: redução permanente da maioria das espécies endógenas virulentas a números compatíveis com a saúde periodontal 
Fatores Predisponentes -> favorecem o acúmulo de biofilme
Cárie
Restaurações mal adaptadas 
Cálculo dental
Bifurcações ( Furcas )
Aparelho ortodôntico
Apinhamento dental
Alterações na morfologia radicular (pérolas do esmalte, projeção cervical do esmalte, sulco de desenvolvimento, sulco palato radicular, concavidades radiculares)
Fatores Modificadores -> Alteram o curso normal da doença, podem interferir na susceptibilidade do hospedeiro à doença, na microbiota do biofilme dental, na apresentação clinica da doença, na progressão da dp e na resposta ao tratamento
- Sistêmicos => interferem na atividade sistêmica do paciente e alteram sua susceptibilidade ao fator determinante (biofilme dental)
- Locais => distúrbios funcionais (contato oclusal excessivo, bruxismo)
	Sistêmicos
	Locais
	Tabagismo
	Quantidade e composição da saliva
	Diabetes
	Respiração bucal
	AIDS
	Irritantes (químicos, térmicos, radiações)
	Medicamentos
	Distúrbios funcionais como contato oclusal excessivo e bruxismo
Tabagismo -> fumantes apresentam maior perda clínica de inserção, profundidade clínica de sondagem e progressão da periodontite. O efeito do tabaco no periodonto é cumulativo e dose-dependente e o tratamento torna-se menos efetivo
Plausibilidade biológica 
- A nicotina, o monóxido de carbono e o cianeto de hidrogênio agem como vasoconstritores, resultando em além da falta de nutrição aos tecidos periodontais, haverá também uma deficiência na ação leucocitária, reduzindo a resposta inflamatória e o reparo celular. 
- Promovem efeito imunossupressor (função leucocitária) e supressão de anticorpos para certas bactérias periodontais;
- Alteram o ambiente subgengival, devido à baixa tensão de oxigênio, tornando a microbiota anaeróbia;
- As substâncias citotóxicas do tabaco penetram no epitélio e afetam os fibroblastos.
Diabetes Mellitus -> é uma desordem endócrina associada à falta ou produção deficiente de insulina, levando à altas taxas de glicemia no sangue. 
Essa condição faz com que a doença periodontal nos pacientes diabéticos seja mais prevalente e severa, quando comparados aos não diabéticos. Além disso, o controle glicêmico também tem influência nessa relação. Indivíduos diabéticos mal controlados apresentam alterações mais severas do que aqueles bem controlados e indivíduos saudáveis. Essa síndrome interfere na resposta ao tratamento periodontal. Sendo assim, o paciente deve realizar primeiro o tratamento com o endocrinologista.
Efeitos no organismo:
Quimiotaxia diminuída dos fibroblastos em ambiente hiperglicêmico (in vitro);
 Estímulo na atividade da enzima colagenase (destrói colágeno);
O nível elevado de glicose interfere no reparo da ferida periodontal e nas respostas locais do hospedeiro;
Aumento na espessura e estreitamento dos vasos sanguíneos, dificultando a difusão de nutrientes e oxigênio.
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AIDS
- Em pacientes com a doença instalada (AIDS), a diminuição da defesa do hospedeiro contribui drasticamente para o agravamento da DP.
- Formas severas e destrutivas da DP: periodontite necrosante (marcador para a imunossupressão aumentada em HIV-positivos). 
- Diversos estudos não observaram correlação entre a contagem de linfócitos CD4 e a presença de doença periodontal severa. 
- Houve diminuição significativa da prevalência de manifestações bucais da AIDS, incluindo a doença periodontal, principalmente na forma ulcerativa e necrosante, devido à terapia antirretroviral. 
Medicamentos
- Difenil-hidantoína (fenitoína) é uma droga antiepilética usada para evitar convulsões. Essa medicação induz uma maior produção de colágeno com tumefação generalizada especialmente das papilas. (Dilantin)(Gardenal)
- Ciclosporina é uma droga imunossupressora utilizada após transplantes para prevenir rejeições, ou para o tratamento de doenças autoimunes, como a artrite reumatóide. Levam também, a uma maior produção de colágeno. (Sandimmun®,Sigmasporin®) 
- Nifedipina e Verapamil são drogas anti-hipertensivas, que também levam a um crescimento gengival. (Adalat® ,Cardilan® , Dilaflux® , Oxcord®,Retard®,Cronovera®, Dilacoron®)
- Muitas vezes existe a necessidade de entrarmos em contato com o médico responsável e conversarmos sobre a possibilidade de reduzir a dosagem. Sempre através da autorização médica.
Fatores modificadores locais:
- Quantidade e composição da saliva ( xerostomia)
- Respiração bucal
- Irritantes químicos (álcool/quimioterapia) 
- Térmicos (tabagismo/queimadura)
- Radiações (radioterapia)
Aula 4 – Microbiologia da Doença Periodontal 
- A presença de doença depende, portanto, de uma microbiota específica, patogênica, e da resposta do hospedeiro, ou seja, alteração ou distúrbio deste equilíbrio. Sendo assim, os MO são necessários, mas não suficientes para o desenvolvimento da doença
Doenças periodontais inflamatórias: Condições inflamatórias dos tecidos de suporte, decorrentes da ação de microrganismos (bactérias) específicos.
- Os microrganismos são fatores DETERMINANTES na etiologia das doenças periodontais, ou seja, é necessária a presença de BIOFILME/PLACA BACTERIANA.
Teoria da Placa Inespecífica: todo e qualquer acúmulo de placa bacteriana estaria relacionado à doença periodontal. Nem toda placa é patogênica, sua patogenicidade está relacionada com a presença ou aumento de microrganismos específicos.
Qual é a vantagem para o Microrganismo de estar inserido num biofilme dental?
Proteção para a espécie colonizadora contra outros MO competitivos, fatores ambientais como antibióticos e mecanismos de defesa do hospedeiro.
Facilita o processamento e a absorção de nutrientes e há alimentação cruzada (uma bactéria fornece alimento para a outra).
Remoção de produtos metabólicos danosos pela utilização por outra bactéria.
Formação da película adquirida -> adsorção seletiva de macromoléculas do meio ambiente (Proteínas, Glicoproteínas, lipídios, mucinas)
Função = é protetora evitando o ressecamento tecidual e lubrificação da supf dental. 
Dente = grupos fosfato carregados negativamente, macromoléculas carregadas +, portanto altera a carga da supf.
Colonização inicial –> colonizadores primários, anaeróbios facultativos, G+, S. Sanguis e S. Viscosus.(adesinas – fator de virulencia) 
Colonização secundária – > anaeróbios G-, P gingivalis e F nucleatum
Fatores essenciais para a sobrevivência das espécies no ambiente subgengival
Colonizar a área subgengival
- Adesão – Capacidade de se aderir a uma superfície (esmalte dental). Esquema de adesina (microorganismo) – receptor (superfície do esmalte, outras bactérias) 
- Multiplicação – biofilme organizado, possibilita a multiplicação bacteriana no ambiente subgengival, nutrientes provenientes do fluido gengival, sangue do próprio hospedeiro. 
- Competição – Relações interbacteriana podem ser favoráveis ou antagonistas.
- Favoráveis – uma espécie fornece fatores de crescimento ou facilita a adesão de outra ( ex.: colonizadores primários --- colonizadores secundários)
- Antagônicas – competição por nutrientes, sítios para adesão ou tipos bacterianos que produzem substâncias que limitam ou previnem o crescimento de uma segunda espécie. 
- Evasão dos mecanismos de defesa do hospedeiro – Biofilme organizado
- Fatores de virulência (ex.: A.a. Produção de leucotoxina – monócitos e linfócitos) 
Produzir fatores que agridam direta ou indiretamente ao hospedeiro
Indireta -> Agressão bacteriana – resposta inflamatória – produtos – DANO TECIDUAL
Direta -> GUN invasão tecidual por espíroquetas
ESTRUTURA DA PLACA SUPRA
- Aderido o dente bacilos e cocos G+, 
Voltado para o meio bucal: bacilos espiroquetas e filamentosos G-. 
- Os nutrientes para as bactérias são provenientes da dieta dissolvidosna saliva. 
ESTRUTURA DA PLACA SUB
- Aderido ao dente bacilos e cocos G+
- Aderidos aos bacilos e cocos G+: bacilos, cocos, espiroquetas filamentosos G-
- No fundo da bolsa: bacilos G- e sobre eles já vemos alguns leucócitos
- Os nutrientes para as bactérias são provenientes dos tecidos periodontais e sangue 
Patógenos Periodontais Putativos
- Como podem existir inúmeras espécies no biofilme bacteriano, a uma primeira vista qualquer microorganismo presente pode ser “O patógeno” putativo. Como identifica-los? O que nos leva a acreditar que o A. Actinomycetencomitans, P. Gingivalis, B. Forsythus, T. Denticola são os “suspeitos” ?
Associação -> encontrados com mais frequencia e em maior quantidade em indivíduos doentes do que em indivíduos saudáveis. 
Eliminação –> eliminação das espécies envolvidas deve ser acompanhada da remissão da doença 
Resposta imune -> Capacidade de provocar uma resposta imune específica no hospedeiro 
Fatores de virulência 
Agregatibacter actinomycetencomitans (A.a.) 	 
Actinobacilus actinomycetencomitans (A.a.) 
Porphyromonas gingivalis (P.g.)
Tanerella forsythia (T.f.) Bacterioides forsythud (B.f.)
Treponema denticola (T.d.) 
MICROORGANISMOS NA SAÚDE X DOENÇA:
Contagem de M.O. Em 1g de placa dobra na doença
Carga bacteriana total aumenta na doença
Bacilos móveis e espiroquetas aumentam
Bacilos g -> aumentam na gengivite e ainda mais na periodontite.
CÁLCULO DENTAL
Cálculo dental: representa a placa bacteriana mineralizada
Cálculo supragengival: cálcio e fosfato da saliva
Cálculo subgengival: cálcio e fosfato do fluído gengival
Importante: o cálculo é fator predisponente 
(sobre ele forma-se nova camada de placa agindo como retentor local)
TRANSMISSÃO
Transmissão vertical: Da mãe para o filho
Transmissão horizontal: Marido-mulher 
Aula 5 – Exame do Paciente em Periodontia
Sistema de Diagnóstico:
- Anamnese
- Exame Clínico
- Exame Radiográfico
- Exames laboratoriais
Exame Clínico:
- Inspeção Visual
- Palpação
- Sondagem
Inspeção Visual:
- Cor
- Forma
- Contorno
- Textura
- Quantificação de placa e cálculo
- Inserção de freios e bridas
- Quantidade de gengiva inserida
- Sangramento
- Exsudato
Sondagem
“Nenhum exame da boca pode ser considerado completo se não incluir a exploração do sulco gengival.”
- Sangramento à sondagem
- Profundidade de bolsa
- Perda de inserção
- Topografia óssea
Parâmetros Clínicos
SS - Sangramento à Sondagem -> indica presença de inflamação gengival
Distância JEC – MG: posição da margem gengival.
 Medida da retração gengival
Distância JEC – MG
 Medida do grau de hiperplasia gengival
PCS - Profundidade Clínica de Sondagem: distância entre a margem gengival e o fundo da bolsa ou sulco.
NCI ou PI: quantidade de superfície radicular onde ocorreu desinserção de fibras gengivais e/ou periodontais.
Distância entre a JEC e o fundo do sulco/bolsa.
Obtenção do NCI => Distância JEC – MG + PCI
Sondagem – Variáveis
- Grau de inflamação gengival
- Pressão de sondagem
- Dor (limitante)
- Diâmetro da sonda
- Graduação da sonda
- Ângulo de inserção da sonda
- Subjetividade de interpretação
- Acesso visual
- Sensibilidade tátil do operador
GengivitePeriodontite
- Presença de bolsa periodontal
- Perda de inserção
- Perda óssea radiográfica
- Sangramento à Sondagem 
- Ausência de bolsas periodontais
- Sem perda de inserção clínica
- Ausência de perda óssea
Mobilidade Dental
- Grau 1: de 0,2 a 1,0mm V-L
- Grau 2: de 1,0 a 2,0mm V-L
- Grau 3: > 2,0 mm V-L, sentido M-D e intrusão
Envolvimento de Furca
Levantamento radiográfico periapical de cone lompo (paralelismo)
- Grau I: até 1/3 do diâmetro
- Grau II: entre 1/3 e 2/3 do diâmetro
- Grau III: trespassante (lado-a-lado) 
Dentes Multirradiculados
Considerar:
- Envolvimento de furca
- Comprimento do tronco radicular
- Projeção cervical do esmalte
- Comprimento das raízes
- Grau de separação das raízes
Diagnóstico e Prognóstico = Anamnese + Exame Clínico + Exame Radiográfico + Exames Laboratoriais
Aula 6 – Plano de Tratamento Periodontal
Os seguintes parâmetros clínicos devem ser avaliados num exame periodontal de um paciente: 
- profundidade clínica de sondagem (PCS)
- níveis clínicos de inserção ( distância JEC- MG + PCS)
- sangramento à sondagem ( SS)
- envolvimento de bifurcação
- mobilidade
- aspecto da gengiva ( cor, textura, presença de exsudato)
- envolvimento muco gengival
- fatores traumatizantes oclusais
Depois de analisados os parâmetros clínicos iremos fazer o plano de tratamento do paciente que visa em primeiro lugar tratar a doença e depois restaurar possíveis seqüelas. 
Plano de Tratamento Periodontal
- Exame e AvaliaçãoProcedimentos básicos => Todos os procedimento que lançamos mão para tratar a doença controlando ou eliminando os fatores etiológicos ( determinante, predisponentes e modificadores) 
- Procedimentos Básicos
- Reavaliação
- Complementação cirúrgica e oclusal
- Revisão do tratamento
- Controle e manutenção
Orientação de higiene bucal ( manter placa em níveis compatíveis com saúde )
Raspagem coronária e radicular ( para obtermos uma superfície radicular lisa e descontaminada)
Eliminação de fatores de retenção de placa (cáries, restaurações ou próteses com falta ou excesso )
Desgastes prévios ( desgaste seletivos de pontos prematuros)
Contenções temporárias ( promover estabilização e conforto para o paciente)
Placas de mordida ( controlar efeitos do bruxismo sobre periodonto doente )
Integrações clínicas ( tudo que é feito de outras especialidades em função do tratamento periodontal)
Pequenas movimentações ortodônticas
Revisão dos procedimentos básicos
- Aproximadamente 21 dias depois dos procedimentos básicos faremos a REAVALIAÇÃO do paciente que consiste num novo exame do paciente para avaliarmos a resposta do hospedeiro frente as manobras realizada e decidiremos então se há necessidade de alguma complementação cirúrgica ou oclusal ou se o paciente pode ser colocado em MANUTENÇÃO.
- Caso o paciente necessite complementação cirúrgica devemos fazer uma REVISÃO do tratamento antes do paciente receber alta e ser mantido em MANUTENÇÃO.
Aula 7 – Exame PSR e Ficha Clínica 
Exame radiográfico = todos os pacientes devem ter um levantamento radiográfico periapical completo. Panorâmica não é muito usada para o tratamento 
Anamnese 
Questionário de saúde do paciente, deve ser datada e assinada 
Historia médica, antecedentes familiares e histórico odontológico => fatores que constituem um diagnostico 
Doença periodontal tem determinantes genéticos, socioeconômicos e comportamentais 
Certas condições sistêmicas podem alterar o curso da DP
Exame Bucal = inspeção visual, palpação e sondagem 
PSR (Periodontal Screening and Recording) -> Registro Periodontal Simplificado
Método simplificado de avaliação periodontal 
Diagnostico rápido e eficaz 
Classifica severidade dos achados clínicos 
Direciona profissional quanto a necessidade 
Sonda periodontal específica WHO e esfera com 0,5mm de diâmetro 
Maior sensibilidade tátil
Mínimo trauma aos tecidos (maior área de superfície)
Faixa colorida = 3,4 a 5,5mm
Sondagem em 6 sítios do dente -> 6 sextantes -> dentes analisados 17-14, 13-23, 24-27, 37-34, 33-43 e 44-47
Sonda paralela ao longo eixo da superfície radicular 
CÓDIGO 0: faixa colorida totalmente visível, sem sangramento a sondagem, ausência de cálculo e excessos de margens restauradoras;necessita de medidas preventivas adequadas.
CÓDIGO 1: faixa colorida totalmente visível, com presença de sangramento a sondagem, sem cálculo e excessos nas margens das restaurações; é necessária a eliminação da placa supragengival pelo profissional e instrução de higiene bucal.
CÓDIGO 2: faixa colorida totalmente visível; sangramento a sondagem; presença de cálculo supra e/ou subgengival e/ou excessos nas margens de restaurações; necessita de raspagem e polimento das superfícies dentais, remoção dos excessos de restaurações, e medidas preventivas adequadas como instrução de higiene bucal.
CÓDIGO 3: faixa colorida parcialmente visível (3,5 a 5,5 mm); necessidade de exame periodontal complementar apenas do sextante com periograma e radiografias periapicais; indica necessidade de tratamento periodontal especializado do sextante.
CÓDIGO 4: faixa colorida totalmente no interior da bolsa (acima de 5,5mm); exame periodontal convencional de toda boca, periograma, radiografias; implica necessidade de tratamento periodontal especializado e complexo.
CÓDIGO *: indica presença de envolvimento de furca, mobilidade, problemas muco-gengivais (perda de gengiva inserida) e/ou retração gengival acima de 3,5mm.
Vantagens
- Facilita comunicação entre clínicos e periodontistas
- Reduz a demanda de dentes condenados periodontalmente
- Apresenta vantagens do ponto jurídico 
- Exerce papel de proteção ao dentista frente à desistência ou não aceitação do plano de tratamento
Desvantagens
- Índices parciais determinam sub ou sobre estimativa de doenças nas populações 
- Exame completo periodontal: fornece informação fidedigna da doença
Análise Oclusal
RC= Relação cêntrica 
MIH = Mínima intercuspidação habitual 
Protrusão
Lateralidade direita e esquerda
Registro e controle de placa 
- 4 faces de cada dente presente com o uso ou não de evidenciador 
% de Placa = número de superfícies de placa dividido pelo dentes presentes x 4
Aula 8 – Periograma 
PCS = Profundidade clinica de sondagem
- Profundidade clínica de sondagem, corresponde à distancia entre margem gengival e o fundo da bolsa/sulco
SS = Sangramento à sondagem 
- Presença de sangue indica inflamação
- Observado pouco segundos após o exame
- Deve ser anotado com um ponto vermelho logo acima da PCS
JEC = Junção esmalte cemento
MG = Margem gengival
JEC – MG = Corresponde à distância entre JEC e MG
- Se for positivo = retração gengival
- Se for negativo = JEC recoberta pela MG 
- Se for zero = MG coincide com a JEC
NCI = Nível clínico de inserção
- É utilizada a sonda periodontal Carolina do Norte 15
Envolvimento de Furca 
- Sonda Nabers é utilizada 
Grau I = até 1/3 do diâmetro 
Grau II = entre 1/3 e 2/3 do diâmetro 
Grau III = atravessa, lado a lado
Mobilidade Dental 
- É verificada com 2 instrumentos rígidos como cabo de um espelho clinico e sonda periodontal
Classificação 
- Grau 1: de 0,2 a 1,0mm V-L
- Grau 2: de 1,0 a 2,0mm V-L
- Grau 3: > 2,0mm V-L, sentido M-D e intrusão
No nosso periograma o grau de mobilidade dental será marcado como uma notação gráfica. Marcando na oclusal do desenho dos dentes grau 1, 2 ou 3.
Aula 9 – Resposta do Hospedeiro
Patogênese da Doença Periodontal = reação inflamatória é visível, microscópica e clinicamente, no periodonto afetado e representa a reação do hospedeiro à microbiota da placa e seus produtos
Reações Inflamatórias no Periodonto
- Permeabilidade – epitélio juncional.
- Presença de grande número de m.o. e seus produtos.
- Duração de tempo longo.
Destruição
Enzimas virulentas das bactérias.
LPS ( Gram negativas ).
Reação Inflamatória.
Deficiências de Defesa do Hospedeiro
Gravidade da lesão, variação
- Dente para dente.
- Superfície dentária.
- Cada sítio representa um micro ambiente específico.
Ocorrência e Extensão
- Idade.
- Higiene oral.
Tempo
- Hipótese de Surtos.
- A progressão pode ser mais continua do que episódica e que a detecção de “Surtos” pode ocorrer devido a precariedade das medidas clínicas.
1. Lesão Inicial
- Primeiras 24 h – alterações vasculares, Sob aspecto histopatológico.
- Difusão de bactérias e seus produtos no sulco .
- GCF (Componentes do Fluido do sulco gengival.)
- Difusão de proteínas defensoras (Neutrofilos) no sulco
- Linfócitos ficam retidos nos tecidos.
- Pode ser considerada a condição fisiológica normal. 
Epitélio Juncional
- Bastante poroso.
- Espaços intracelulares relativamente grandes.
- As células são dinâmicas
- Fraca ligação dos hemidesmossomas do epitélio ao esmalte, dentina ou cemento. E o meio oral, que exibe numerosas e variadas espécies microbianas.
2. Lesão Precoce
- 7 dias após o acumulo da placa.
- Histológico: aumento da quantidade de vasos, degeneração de fibroblastos e acomodação do infiltrado celular
- Clínicamente: detectável as alterações inflamatórias. 7 dias após o acumulo da placa.
3.dLesão Estabelecida
- Edema maior
- Domínio de plasmócitos.
- 3 a 4 semanas de acumulo de placa para formação de uma lesão dominada por plasmócitos.
Microscopicamente:
Aumento na migração dos leucócitos para o os tecidos e sulco gengival.
Dominada por Plasmócitos
Perda de colágeno nas direções lateral e apical.
Aumento na proliferação das cristas do epitélio dentogengival 
O epitélio da bolsa não está aderido à superfície dentária.
Clinicamente
Edema maior do que na “gengivite precoce”.
Aumento na exsudação do fluido no sulco gengival.
Epitélio juncional mais permeável à passagem de substância para dentro e para fora dos tecidos conjuntivos subjacentes.
4.aLesão Avançada
Clinicamente:
- Migração apical do epitélio juncional.
- Ínicio de Perda de osso alveolar ( Via Radiografia )
Microscopicamente: Infiltrado inflamatório propaga-se lateralmente e mais no sentido apical no tecido conjuntivo.
Predominância de plasmócitos.
Aula 10 – Doença e Condições Periodontais
Base lógica:
-Identificação da patologia a ser tratada
-Estudo da etiologia, patogênese e tratamento
-Comunicação entre os profissionais/ profissional e paciente
I. Doenças Gengivais
IA. Doenças Gengivais Induzidas por placa
1. Gengivite associada à placa (biofilme dental)
- Sem outro fator predisponente
- Com fatores predisponentes locais (Ver VIII A)
2.sDoenças gengivais modificadas por fatores sistêmicos
 - Associadas ao sistema endócrino 
Gengivite associada à puberdade
Gengivite associada ao ciclo menstrual
Gengivite associada à gravidez = Gengivite / Granuloma Piogênico
Gengivite associada ao Diabetes Mellitus
Associada à discrasias sanguíneas
Associada a Leucêmia
 3. Doenças gengivais modificadas por medicações
Doenças Gengivais influenciadas por drogas = induzidos por drogas, por medicamentos e ao uso de contraceptivos orais
 4. Doenças Gengivais modificadas por má nutrição
Gengivite associadas à deficiência de ácido ascórbico
IB.Lesões Gengivais não induzidas por placa
1. Doenças gengivais de origem bacteriana específica
Associada à Neisseria gonohrrhea, Treponema pallidum e Streptococcus sp.
2.Doenças gengivais de origem viral
Infecções associadas ao vírus da herpes = gingivoestomatite herpética primária, herpes oral recorrente e Varicella Zoster
3. Doenças gengivais de origem fúngica
- Infecção por Candida sp. (candidose gengival generalizada)
- Eritema gengival linear
- Histoplasmose
4. Doenças Gengivais de origem genética
- Fibromatose gengival hereditária
5. Manifestações Gengivais de Condições sistêmicas
Desordens mucocutâneas
1.Líquen Plano
2.Penfigoide
3. Pemphigus Vulgaris
 4. Eritema multiforme
5.Lupus eritematoso
 6. Induzido por medicações
 6. Lesões Traumáticas
Trauma químico, físico e térmico
7.sReações de corpo estranho
- Resultam em condições inflamatórias locais da gengiva através de rupturas no epitélio 
 8. Não especificados
II. Periodontite Crônica 
- Localizada ou generalizada 
- Possui maior prevalência em adultos
- Quantidade de destruição compatível com fatoreslocais presentes
- Associada a uma variedade da amostra microbiana
- Cálculo subgengival encontrado
- Progressão lenta ou moderada com possíveis períodos de progressão rápida 
- Possivelmente modificada ou associada com doenças sistêmicas -> Diabetes Melitus e HIV
- Fatores locais predisponentes a periodontite
- Fatores ambientais -> cigarro e estresse emocional 
Forma localizada = menor de 30% das áreas envolvidas
Forma generalizada = maior de 30% das áreas envolvidas
Leve = 1 a 2 mm de perda de inserção clínica
Moderada = 3 a 4 mm de perda 
Severa = maior ou igual a 5mm de perda
III.Periodontite Agressiva 
- Ocorre em pacientes saudáveis 
- Perda rápida de inserção e destruição óssea 
- Quantidade de depósitos microbianos incompatível com a severidade da doença
- Agregação familiar dos indivíduos doentes 
Forma localizada = inicio da doença na fase da puberdade, localizada no 1 M ou Incisivo com perda de inserção proximal em pelo menos dois dentes permanentes, um dos quais o primeiro molar, severa resposta de anticorpos sorológicos aos agentes infecciosos 
Forma generalizada = atinge pessoas abaixo dos 30 anos, perda de inserção proximal generalizada atingindo pelo menos 3 dentes, que não sejam os primeiros molares e os incisivos, mobilidade dentaria, extensão da inflamação para áreas de mucosa alveolar, perda da unidade papilar, retrações gengivais, bolsa periodontal 
- Pobre reposta de anticorpos sorológicos aos agentes infecciosos 
IV.Periodontite como manifestação de Doenças Sistêmicas
- Associada com desordens hematológicas = Neutropenia adquirida e Leucemias
- Associada com desordens genéticas = Neutropenia familiar e cíclica, Síndrome de down, Síndromes de deficiência de adesão leucocitária, Síndrome de Papillon-Lefreve e não especificadas
V. Doenças Periodontais Necrosantes
- Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN)
- Periodontite Ulcerativa Necrosante (PUN)
Abscessos do Periodonto = gengival, periodontal, e pericoronário
VII. Periodontite Associada com Lesões Endodônticas = Lesões endo-perio combinadas
VIII. Deformidades e Condições de desenvolvimento ou Adquiridas
- Fatores relacionados ao dente que podem modificar ou predispor à gengivite/periodontite induzidas por placa
 1.Fatores anatômicos dentais
 2.Restaurações/aparelhos dentais
 3.Fraturas radiculares
 4.Reabsorção de raiz cervical e pérolas de cemento
- Deformidades mucogengivais ao redor dos dentes
 1.Recessão gengival/tecido mole
 a.Superfície vestibular/lingual
 b.Interproximal (papilar)
 2.Ausência de tecido queratinizado
 3.Vestíbulo raso
 4.Posicionamento de freio/músculo anormal
 5.Excesso gengival
 a.Pseudobolsa
 b.Margem gengival inconsistente
 c.Sorriso gengival
 d.Aumentos gengivais (I.A.3. e I.B.4.)
 6.Cor anormal
- Deformidades mucogengivais em rebordos edêntulos
 1.Deficiência de rebordo horizontal e/ou vertical
 2.Ausência de gengiva/tecido queratinizado
 3.Aumento gengival/tecido mole
 4. Freio/músculo anormal
 5.Vestíbulo raso
 6.Cor anormal
 - Trauma oclusal = primário e secundário
Aula 11 – Técnicas de Raspagem e Alisamento Radicular
Fundamentos de raspagem e alisamento radicularSeleção do Instrumental
Desenho do Instrumental
Anatomia Dental
Ângulo de Trabalho
Seleção do Instrumental
Posição Operador
Empunhadura
Determinação da Área de Trabalho
Estratégias de Abordagem
Apoio
Inserção
Ângulo de Trabalho
Ativação
Avaliação da Raspagem e Alisamento
Determinação da área de trabalho = raspagem deve ser realizada em toda a superfície exposta pela DP
 
Estratégias de Abordagem
Sentido Proximal
 Sentido Longitudinal
Área Supragengival 
Área Subgengival = 1/3 coronário, 1/3 médio e 1/3 apical
 Sentido Horizontal
 
Apoio do Instrumental
Ponto de Fulcro
Auxiliar na angulação do Instrumento
Permitir movimentação de antebraço
Inserção do Instrumental = instrumento deve ser inserido na bolsa periodontal cobrindo toda sua extensão, porém sem lesar as fibras da Inserção Conjuntiva Apical remanescente
Determinação do ângulo de trabalho
Ângulo da Lâmina
Ângulo da Lâmina / Haste
Ângulo do Instrumental
Ativação do Instrumental
Pressão
 Tração / Impulsão
 Repetições Sucessivas
Movimento de raspagem dental
Movimentos Curtos
 Maior Pressão
 Finalidade de Descontaminação Radicular
 Placa + Cálculo 
Movimento de alisamento dental
Movimentos longos
 Menor pressão
 Finalidade de eliminar ranhuras e irregularidades naturais e/ou adquiridas
Instrumentação com Ultrassom
Magnéticos
25.000 - 30.000 ciclos/seg
Movimento elíptico 360º
Piezoelétricos
25.000 - 45.000 ciclos/seg
Movimento linear 180º
Sônicos
3.500 - 9.000 ciclos/seg
Movimento elíptico
Instrumentação da superfície radicular
Raspagem (instrumentação manual)
 Ultrassom (instrumentação mecânica)
 Instrumentos rotatórios (brocas)
 Condicionamento químico: ácido cítrico, EDTA,tetraciclina.

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