Buscar

RESUMO PERIODONTIA - APOSTILA PERIODONTIA - DOENÇAS PERIODONTICAS - RESUMO PERIO - RESUMO ODONTOLOGIA - PERIODONTIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DICAS ODONTO RESUMOS
Anatomia, histologia e fisiologia do periodonto
A principal função do periodonto é inserir o dente no tecido ósseo dos maxilares e manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade oral.
O periodonto compreende os seguintes tecidos: A gengiva, o ligamento periodontal, o cemento radicular e osso alveolar (osso alveolar propriamente dito e o processo alveolar).
Proteção	Gengiva
Periodont
o	Osso alveolar;
Sustentação Cemento; Ligamento
periodontal.
Gengiva
· Anatomia macroscópica: Mucosa oral A mucosa oral compreende:
· Mucosa mastigatória (gengiva e revestimento do palato duro);
· Mucosa especializada (recobre o dorso da língua);
· Mucosa de revestimento (mucosa alveolar).
A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes.
Não há linha muco gengival no palato, uma vez que o palato duro e o processo alveolar da maxila são revestidos pelo mesmo tipo de mucosa mastigatória.
A gengiva (mucosa mastigatória) pode ser diferenciada em duas partes:
1. Gengiva livre:
Vai da margem gengival até a ranhura gengival livre (nível correspondente à junção cemento-esmalte), compreende as papilas interdentais e parte V e L/P dos dentes, tem cor rósea.
Depois de completa a erupção dentária, a margem gengival livre fica localizada na superfície do esmalte cerca de 1,5 a 2mm coronariamente à junção cemento-esmalte. A forma da papila interdental é determinada pelas relações de contato entre os dentes, pela largura da superfície proximal deste e pelo contato da junção cemento -esmalte.
Nas regiões anteriores a papila tem formato piramidal, enquanto em regiões posteriores as papilas são mais achatadas no sentido VL. Como a papila tem sua forma de acordo com o contorno das superfícies interdentárias de contato, uma concavidade – região de col – é formada nas regiões de M e PM (somente em posteriores).
2. Gengiva inserida:
Vai da margem gengival livre até a linha muco gengival, na direção apical. É delimitada por uma ranhura gengival, que está presente em 40% dos adultos ou por um plano horizontal que passa pelo nível da junção cemento-esmalte.
Tem textura firme e cor rósea com aspecto casca de laranja (stiplling – depressões na superfície da gengiva). Esse tipo de mucosa está firmemente inserida no osso alveolar e no cemento subjacente por meio de fibras do tecido conjuntivo, portanto, fortemente aderida e praticamente imóvel.
A mucosa alveolar (de revestimento), de cor mais vermelha mais escura, tem uma ligação frouxa com o osso subjacente, é móvel.
· Anatomia microscópica:
· Epitélio oral: fica voltado para cavidade oral (0,2mm a 00,3mm).
· Epitélio Sulcular: fica voltado para o dente (não tem contato)
· Epitélio Juniconal: promove o contato entre o dente e a gengiva.
A presença de cristas epiteliais é um aspecto morfológico característico do epitélio oral e do epitélio sulcular, enquanto no epitélio juncional essas estruturas estão ausentes. As cristas epiteliais separam as papilas do tecido conjuntivo (partes do tecido conjuntivo que se projetam para o epitélio).
O epitélio oral é um epitélio pavimentoso estratificado queratinizado e pode ser dividido nas seguintes camadas celulares:
· Camada ceratinizada
2. Camada granulosa: Ceratinócitos começam a produzir grânulos de ceratoialina e glicogênio → produção de queratina.
3 Camada espinhosa: 10-20 camadas de células poliédricas. Células se ligam através de desmossomos.
4. .Camada basal: células cilíndricas ou cubicas. Em contato com a membrana basal. Possui capacidade germinativa (reprodução e renovação). A ligação entre as células basais e a membrana basal é através de hemidesmossomos.
Além dos ceranócitos (células produtoras de queratina) o epitélio também contém os seguintes tipos de células: Melanócitos (pigmentação), células de Langerhans (defesa), células de Merkel (função sensorial) e células inflamatórias.
Camada córnea: Preenchimento do citoplasma por ceratina, perdendo todos os elementos necessários
para síntese de proteína e produção de energia (núcleo, as mitocôndrias, o reticulo endoplasmático e o complexo de Golgi). No epitélio paraceratinizado: as células da camada córnea apresentam remanescentes de núcleos.
· Região dento gengival: a união do epitélio
juncional ao dente é reforçada por fibras, juntos são considerados uma unidade funcional – dentogengival.
· Esmalte;
· Epitélio juncional: apresenta-se mais largo próximo à coroa, próximo à JCE é estreito. Maior espaço intercelular, menor número de desmossomos.
Função do epitélio juncional: Formar uma barreira epitelial contra o biofilme bacteriano. Permite a passagem do fluido gengival, células inflamatórias e componentes do sistema imune. Tem rápido reparo do tecido danificado.
· Epitélio sulcular: reveste o sulco gengival, não ceratinizado, sem cristas epiteliais e semipermeável.
· Fluido gengival: Serve como biomarcador para detecção do estado de saúde/doença. Células conjuntivas, epitélio, células inflamatórias e bactérias. Aumenta na presença de inflamação.
Funções do fluido gengival: Limpeza do sulco gengival. Proteínas plasmáticas que facilitam adesão. Propriedades antimicrobianas e atuam como ‘anticorpos’.
· Tecido conjuntivo gengival: Lâmina própria:
· componente tecidual predominante da gengiva, seus principais componentes são as fibras colágenas (60%), fibroblastos (5%), matriz (35%), vasos e nervos.
As fibras do tecido conjuntivo são produzidas pelos fibroblastos e podem ser divididas em:
1. Fibras colágenas: forma o corpo do tecido conjuntivo, dando força de tensão.
2. Fibras reticulares: estão na interface do epitélio-conjuntivo.
3. Fibras elásticas: em associação com os vasos sanguíneos.
Grupos de Fibras Gengivais:
1. Circulares: dispostas na gengiva livre e circundam o dente em forma de ‘anel’.
2. Dento gengivais: estão embutidas no cemento de porção supra alveolar da raiz (no sentido superior). Se projetam a partir do cemento, em forma de leque, em direção ao tecido gengival das superfícies V, L e Inter proximais.
3. Dentoperiósteas: estão embutidas no cemento supra alveolar (no sentido inferior), fazem a trajetória no sentido apical sobre a crista óssea V e L para terminarem no tecido da gengiva inserida.
4. Transeptais: entre cemento de dente adjacente.
Funções: Abraçar a gengiva contra o dente e resistir as forças mastigatórias. Com o passar dos anos as fibras vão perdendo força.
Os diferentes tipos de células presentes no tecido conjuntivo são: Fibroblastos (65%) que produzem a matriz e as fibras, mastócitos (parte da matriz e permeabilidade vascular), macrófagos (fagocitose) e células inflamatórias (neutrófilos, linfócitos e plasmócitos).
Matriz: é produzida pelos fibroblastos, alguns componentes são elaborados pelos mastócitos e outros derivados do sangue. A matriz é o meio o qual as células do tecido conjuntivo se acham embutidas às células. É fundamental para o transporte de nutrientes. Os principais componentes são macromoléculas de carboidrato e proteínas diferenciadas em proteoglicanos e glicoproteínas.
Ligamento periodontal
· um tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado e celular, que circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente dito.
Função: Permite que forças sejam distribuídas e absorvidas pelo osso alveolar. É responsável pela mobilidade do dente. Formação e reabsorção do
cemento e osso. Nutrição (cemento, osso e gengiva).
Sensorial, tátil, pressão e dor.
O dente é unido ao osso por feixes de fibras colágenas que podem são divididas em:
1. Fibras da crista alveolar: previne extrusão e resiste a movimentos laterais.
2. Fibras horizontais
3. Fibras obliquas: recebem e transmitem as forças mastigatórias.
4. Fibras apicais
5. Fibras interarticulares
A células do ligamento periodontal são: Fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos e osteoclastos. As células de defesa são macrófagos, eosinófilose mastócitos. Células epiteliais (restos epiteliais de Malassez – restos da bainha epitelial de Hertwig) e fibras nervosas.
A matriz é composta por glicosaminoglicanos, proteoglicanos e 70% de água.
Cemento radicular
· um tecido mineralizado especializado que recobre as superfícies radiculares. Possui muitas características em comum com o tecido ósseo, todavia não possui vasos e nervos, não sofre remodelação e reabsorção fisiológica e possui uma formação continua ao longo da vida.
O cemento é composto por fibras colágenas embutidas em uma matriz orgânica e possui uma matriz mineral (hidroxiapatita – 65%).
Funções: Inserir fibras do ligamento periodontal na raiz e contribuir para o processo de reparo radicular.
Tipos de cemento:
1. Cemento acelular de fibras extrínsecas: porção coronária e média da raiz – insere fibras de Sharpey. Conecta o dente ao osso alveolar propriamente dito.
2. Cemento celular estratificado misto: terço apical das raízes – formado após demanda funcional. Contém tanto fibras extrínsecas quanto intrínsecas, assim como cementócitos.
3. Cemento celular de fibras intrínsecas: encontrado nas lacunas de reabsorção, possuindo células (cementócitos).
Osso alveolar
· definido como a parte da maxila e da mandíbula que formam e dão suporte aos alvéolos dentários. A função principal é sustentar o dente e dissipar/distribuir e absorver forças geradas.
As paredes do alvéolo são revestidas pro osso compacto, as áreas entre os alvéolos e entre as paredes de osso compacto são preenchidas por osso esponjoso. Osso cortical e osso alveolar propriamente dito.
Pelo lado vestibular dos maxilares, a cobertura óssea algumas vezes está ausente na porção coronária das raízes formando uma deiscência. Se houer alguma porção óssea na porção mais coronária (exposição radicular) de tal área, o defeito é chamado de fenestração.
Composição do osso alveolar: Osteócitos, osteoblastos e osteoclastos. 65% Hidroxiapatita. Matriz orgânica: 90% colágeno tipo I.
· Periósteo – camada interna (células OPG - osteoprotegerina) rica em vasos e nervos.
· Endósteo – OPG (osteoprotegerina).
· O que é espaço biológico e quais estruturas estão envolvidas? Sulco gengival, epitélio juncional e inserção conjuntiva.
· Região dento-alveolar:
Esmalte, epitélio sucular e epitélio juncional (função de barreira epitelial contra o biofilme, células de defesa, FLUIDO CREVICULAR).
Biofilmes
O que são os biofilmes?
São comunidades complexas e dinâmicas que aderem as superfícies ou interfaces dentais. Podem incluir bactérias, fungos, filamentosos, leveduras e protozoários.
Biofilmes e virulência
Os biofilmes podem se disseminar ao redor do corpo, seja por células isoladas ou aglomerados de êmbolos protegidos. O descolamento esporádico pode afetar o ciclo de bacteremia.
Características do biofilme
· Resultado evolutivo entre os microrganismos e os seres humanos;
· Comunidades bacterianas específicas com mútuo benefício;
· Heterogeneidade de espécies;
· Distribuição geográfica que facilita interações metabólicas;
· Concentração elevada de nutrientes;
· Resistentes aos sistemas de defesa do organismo e ao controle microbiano;
Tolerância ao O2
· Aeróbias: bactérias crescem muito bem em atmosfera normal;
· Microaerófilas: bactérias crescem melhor em atmosfera de O2 reduzido;
· Anaeróbias: crescimento na ausência de O2;
· Anaeróbicas facultativas: crescem tanto em ambiente anaeróbio quanto aeróbio;
Após o acúmulo de placa bacteriana o processo pode ocorrer de duas formas:
Colonização primaria → Colonização secundária →Maturação da placa (mudança no ambiente) →
1. Área supra gengival:
	Ácidos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Resistência do
	
	
	
	Neutralização
	
	
	orgânicos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	hospedeiro
	
	
	através da saliva
	
	
	fermentados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Desmineralização
	
	
	
	Ácidos
	
	
	
	
	
	
	S. mutans,
	
	
	
	
	
	
	
	orgânicos +
	
	
	
	
	
	
	
	S.sobrinus
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	remineralização
	
	
	
	saliva +
	
	
	
	
	
	(patógenos
	
	
	
	
	
	
	
	açúcares
	
	
	
	
	especifícos)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	baixo pH prolongado
	
	
	progressão da
	
	
	
	(interfere no esmalte)
	
	
	
	cárie
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
2.	Área sub gengival:
	Endotoxinas
	
	
	
	
	Resistência
	
	Resposta imune
	
	
	
	
	
	
	
	do
	
	
	
	
	peptideoglicanas
	
	
	
	
	
	
	inata e adquirida
	
	
	
	
	
	
	
	hospedeiro
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	P.gengivalis, T.denticola,
	
	inflamação
	
	
	
	
	fluído
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	T.forsythia e
	
	
	
	
	inflamatório
	
	
	
	
	
	(gengivite)
	
	
	
	
	
	A.Actinomycetemcomitans
	
	
	
	
	
	+ GCF
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	(patógenos específicos)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	extravasamento
	
	
	
	
	invasão tecidular
	
	
	
	
	
	
	periodontite
	
	por proteinase e
	
	
	
	
	(interfere no tecido
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	destrutiva
	
	exotoxinas
	
	
	
	
	conjuntivo - epitélio
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
O que é biofilme?
A placa bacteriana, ou biofilme dental, é uma película aderente e transparente constituída por bactérias e seus produtos, formando-se constantemente sobre os dentes e gengivas. O ecossistema bucal é composto por:
· Epitélio bucal;
· Dorso lingual;
· Superfície dentária supragengival;
· Região subgengival;
· Saliva.
Fatores que influenciam a
aquisição ou que interferem no equilíbrio da microbiota bucal
· Anaerobiose (anaeróbios obrigatórios são prejudicados com a presença do O2);
· Tensões de o2 na cavidade bucal;
· Potencial de óxido – redução (Eh) reflete a quantidade de oxigênio Eh da saliva;
· Saliva (fluxo salivar, fatores agregantes – proteínas Ac, capacidade tampão e atividade antimicrobiana);
· Aderência (mucosa e dentes) ou adesão (coagregação/coadesão);
· Fluído gengival (atividade mecânica e microbiana);
· Dieta – fonte de nutrientes.
Composição química, consistência física e frequência
•	Saliva: glicoproteínas, sais inorgânicos, aminoácidos, vitaminas e glicose.
· Fluido gengival: exsudato sérico, aminoácidos livres, glicose e vitaminas.
· Biofilme dentário: agregado, estruturado e não calcificado de microrganismos contíguos em matriz orgânica, constituída por polímeros
bacterianos e por substâncias da saliva e da dieta do hospedeiro.
Exibem coperatividade metabólica e sistema circulatório primitivo.
Resistentes a resposta imuno-inflamatória, anticorpos são efetivos dentro de um campo elétrico.
Formação do biofilme dentário supragengival Proteínas (albumina), lisozima, lactoferrina, amilase, IgA, IgG, fosfolipídios, glicoproteínas.
Funções biológicas:
· Proteção da superfície do esmalte (confere permeabilidade seletiva ao esmalte).
· Interfere na aderência dos microrganismos à superfície dentária (nutre e serve de substratos para os microrganismos).
Superfície dentária: Streptococcus mutans, S. sanguis, Lactobacillus e A. viscosus.
Dorso da língua: S. salivarius, A. naeslundii.
Fases da placa bacteriana
Fase reversível: adsorção de bactérias livres -adesão a superfície dentária
Fase irreversível:
· Interações hidrofóbicas = S. sanguis, A. viscosus, A. naeslundii, S. mutans;
· Interações eletrostáticas = S. .mutans;
· Interações envolvendo IgAs = S. sanguis;
· Interações com proteínas salivares ricas em prolina = A. viscosus, S. .mutans;
· Interações com amilase = S. gordonii;
· Interação com proteína salivas submandibular e sublingual = S. mutans;
· Interações com glicosiltransferase e glucanos = S. mutans e S. sobrinus.
Fase de crescimento rápido (de 4 a 48 horas):
Predominam mecanismos de aderência interbacteriana.· Matriz intermicrobiana: 25% do volume do biofilme.
Fase de remodelação: Produtos extracelulares, reações de co-agregação, ecologia da placa, mudanças na dieta (ingestão de sacarose), oxigênio no ambiente, interações nutricionais e produção de bacteriocinas.
Saúde periodontal
Células bacterianas aderentes, predomínio de cocos gram-positivos. Baixo número de gram – negativos, ausência de espiroquetas e bactérias com flagelos.
Formação de biofilme
1. Formação do biofilme dentário subgengival: Cemento radicular: Capnocytophaga sp.
Células epiteliais: Eikenella corredens
Associado ao dente = formação do cálculo e cáries radiculares.
Associado ao epitélio: bastonetes e cocos gram negativos, bactérias flageladas e espiroquetas.
Principais bactérias gram-
positivas
· Staphylococcus (cocos, anaeróbios facultativos – S. aureus e S. epidermidis – saliva e biofilme supra e subgengival).
· Streptococcus – cocos, anaeróbios facultativos, metabolismo predominante/fermentativo, gênero predominante na cavidade bucal.
· S. oralis – bactéria pioneira na formação do biofilme.
· S. mutans – alta ácido gênico e ácido úrico, sua colonização e sua cariogenicidade são principalmente determinadas pela produção de PEC (bacterial protein expression.), que está diretamente relacionada à ingestão de sacarose, isolado de casos de endocardite;
· S. valivarius – colonizador inicial da cavidade bucal, alta afinidade de ligação às células epiteliais bucais, língua e saliva.
· S. vestibulares – coloniza mucosa, não produz PEC.
· S. sanguis – espécie predominante no biofilme, parece ser adaptado à colonização de superfícies
lisas, produz H2O2, papel protetor nas doenças periodontais, produz IgA1 – protease e PEC, tem sido isolado de casos de endocardite.
· Lactobacillus – bacilos regulares, anaeróbios facultativos, metabolismo oxidativo e fermentativo, ácido úricos, crescimento ótimo em anaerobiose, mas se desenvolvem bem em 5-10% CO2, encontrados na saliva, cavidade de cárie e biofilme dentário cariogênico.
· Actomyces – bacilos irregulares curtos ou longos, anaeróbios facultativos, biofilme dentário supra e subgengival.
· Israeli – é o principal causador de actinomicose, e é a espécie de Actinomyces dominante no biofilme dentário maduro.
· Viscosus – associado a gengivite e presente em alta prevalência no biofilme dentário.
· Odontolyticus – habitat principal é o calculo dentário, placa dentaria e cavidades profundas de cárie.
· Veillonella – cocos pequenos, anaeróbios estritos,
não fermentam carboidratos, utilizam principalmente piruvato e lactato, produzindo acetato, propionato, CO2, H2, assim reduz o potencial cariogenico do biofilme dentário, não consideradas patogênicas.
Principais bactérias gram-
negativas
•	Actinomycetemcomitans: anaeróbio facultativo, imóvel, bacilo pequenos, retos ou encurvados, possuem vesículas de membrana, com vários sorotipos.
· Porphyromanas gingivalis – anaeróbio estrito, imóvel, cocobacilo, assacarolítlico
· Precotella espécies: Prevotella intermedia - bacilos curtos, sacarolíticos, pigmentados em negro ou não anaeróbios estritos.
· Baacteroides espécies: B. forsythus (t. forsythia) – sacarolíticos, não pigmentaods, bacilos extremidades afiladas.
· Espiroquetas: moceis, helicoidais, anaeróbios estritos.
Conclusão
Formação do biofilme envolve 4 etapas:
· Adesão;
· Colonização;
· Co agregação;
· Desenvolvimento.
Sofre alteração com a remoção mecânica mesmo em paciente com doença estabelecida. Comunidade benéfica compatível com a saúde periodontal
Classificação de doenças
periodontais
Periodontite
Pode haver envolvimento gengival. A periodontite pode ser classificada como:
· Periodontite do Adulto: o Não agravada.
o Agravada sistemicamente
· Periodontite de estabelecimento precoce:
o	Localizada – Anormalidade do neutrófilo.
o	Generalizada – Anormalidade do neutrófilo e imunodeficiência
o	Periodontite associada a doenças sistêmicas.
o	Determinantes sistêmicos desconhecidos;
· Periodontite ulcerativa necrosante: o Determinantes sistêmicos o Relacionada com HIV
o Relacionada com a nutrição.
· Abcesso periodontal
Gengivite
Gengivite é uma inflamação da gengiva, é o estágio inicial da doença da gengiva e é o mais fácil de ser tratada. A causa direta da doença é a placa – uma película viscosa e incolor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva. Se a placa não for removida pela escovação e uso de fio dental diário, ela produz toxinas (ácidos) que irritam a mucosa da gengiva causando gengivite.
Pode ser classificada como:
· Gengivite por placa bacteriana:
· Não agravada
· Agravadasistemicamente
(hormônios sexuais, doenças sistêmicas e drogar)
· Gengivite ulcerativa necrosante:
· Determinantes sistêmicos
· Relacionada com o HIV
· Gengivite relacionada com placa:
· Associada a doenças dermatológicas
· Alérgica
· Infecciosa
Doenças gengivais
As doenças gengivais podem ser divididas em: induzidas por placa e não induzidas por placa. Sendo as induzidas por placa classificadas como:
· Doenças gengivais associadas apenas à placa: o Sem fatores locais
	•
	Doenças
	gengivais
	modificada
	por
	o Com fatores locais
	medicamentos:
	
	
	
	
	
	o
	Hiperplasia influenciada por drogas
	
	
	o
	Gengivite
	influenciada
	por
	drogas
	
	
	(associada a contraceptivos orais etc.)
· Doenças gengivais modificadas por fatores sistêmicos:
o Associada ao sistema endócrino (puberdade, gravidez, ciclo menstrual e diabete Mellitus)
· Granuloma piogênico condicionado por gravidez (localizada e sangrante) – Está lesão está associada com a doença periodontal e a fatores inflamatórios e hormonais como a gravidez. Afeta principalmente a mucosa gengival.
· Gengivite da puberdade (generalizada, pouco sangrante)
o Associada à discrasias sanguíneas (leucemia etc.)
· Gengivite causada por leucemia (generalizada e sangrante)
· Anticonvulsivante (fenitoína), bloqueadores dos canais de cálcio (nifedipina) e imunossupressores (ciclosporina) (lesão generalizada e fibrosa).
· Doenças gengivais modificadas por desnutrição
· Deficiência de vitamina C
→	Hipovitaminose	C	(generalizada,
sangramento ativo)
· Outros.
As doenças gengivais não induzidas por placa serão classificadas da seguinte forma:
· Doenças gengivais de origem bacteriana (pode ser por infecção direta ou manifestação sistêmica):
o Associadas a Neisseria gonorrhea o Associadas à Streptococcus spp.
· Outros
· Doenças gengivais de origem viral o Infecção por herpes e outros
→ Gengiva ceratinizada
· Doenças gengivais de origem fúngica: o Infecção por Cândida spp.
· Candidíase aguda pseudomembranosa o Eritema gengival linear
o Histoplasmose e outros
· Lesões gengivais de origem genética:
o FIbromatose gengival hereditária e outros
· (generalizada e fibrosa)
· Manifestações de condições sistêmicas: o Alterações muco cutâneas
o Reações alérgicas
· Lesões traumáticas
· Reação do corpo estranho
· Outras não especificadas.
Doenças periodontais
· Periodontite crônica:
A periodontite é uma doença infecciosa, inflamatória, crônica que atinge uma grande quantidade de pacientes adultos. Ocorre de forma lenta, destruindo a
sustentação do dente sem causar dor. A causa principal desta doença é a placa bacteriana.
· Periodontite agressiva
A periodontite agressiva acomete indivíduos clinicamente saudáveis, exceto pela presença da doença periodontal, caracteriza-se pela rápida perda de inserção e destruição óssea.
· Periodontite como manifestação de doença sistêmica:
o	Associada a discrasias sanguíneas, neutropenia adquirida, leucemia etc.
Neutropenia: casos leves podem levar ao surgimento de alteração nos tecidos gengivais, com aparecimento da gengiva ulcerativa. Nos casos graves, pode afetar os tecidos de suporte dos dentes, com perda óssea e formação de bolsa, caracterizando-se como um periodontite agressiva.
Leucemias: sangramento gengival, formaçãode petéquias na mucosa alveolar, crescimento gengival, ulcerações e infecções. Diminuição da resistência do hospedeiro aos micro-organismos oportunistas.
· Associada a distúrbios genéticos
Deficiência de adesão dos leucócitos: resposta imunológica deficiente, sendo mais suscetíveis às infecções recorrentes e apresentando reparo tecidual alterado.
Síndrome de Down: apresentam frequentemente uma forma agressiva de doença periodontal, que ocorre devido à resposta imunológica ou à fragilidade dos tecidos periodontais. Afetam dentição decídua e permanente, lesões mais graves em anteriores.
Síndrome de Papillon-Lefèvre: é doença hereditária rara, a periodontite agressiva e a inflamação gengival grave são achadas frequentes, geralmente os dentes são perdidos devido a doença periodontal avançada.
Síndrome de Chédiak-Higashi: encontram-se alterações como gengivite e periodontite. A forma de destruição periodontal avançada, com perda de suporte ósseo ao redor dos dentes, mobilidade dental e a ocorrência de esfoliação precoce dos dentes é um achado comum.
Histiocitose X (granulomatose das células de Langherans): está associada a formação de bolsas periodontais em meio anaeróbio, o que favorece a colonização de periodonto patógenos.
· Doença de acúmulo de glicogênio:
Síndrome de Ehlers-Danlos: afeta a síntese de colágeno, frequentemente há periodontite agressiva, recessão gengival e perda precoce dos dentes, sendo tais condições relacionadas ao defeito na síntese de colágeno, que compromete o periodonto.
Hipofosfatasia: baixos valores de fosfatase alcalina. Perda prematura de dentes decíduos é comum, podendo ser o único sinal evidente da doença. A perda dos dentes é causada pela presença de hipoplasia cementária, que causa anormalidade na estrutura periodontal e aumenta a suscetibilidade a infecções bacterianas.
· Doenças periodontais necrosantes: o Gengivite ulcerativa necrosante:
A gengivite ulcerativa necrosante aguda (GUNA) ou Angina de VIcent é uma doença infecciosa periodontal bacteriana caracterizada por úlceras e necrose do tecido gengival sem o envolvimento dos outros tecidos do periodonto. Se a doença avançar mais profundamente nos tecidos periodontais ela passa a se denominar ‘periodontite ulcerativa necrosante’ (PUN).
· Periodontite ulcerativa necrosante
· Abcessos periodontais:
· Gengivais e periodontais
· Peri coronários
· Periodontite associada a lesões endodônticas
· Necrose dental + bolsa
· Condições e deformidades congênitas ou adquiridas:
· Fatores modificadores locais da doença gengival ou periodontal, relacionados com o dente: fatores anatômicos, restaurações e aparelhos dentais, fraturas radiculares,
reabsorção radicular cervical e deslocamento de cemento
· Deformidades e condições muco gengivais ao redor do dente
· Deformidades e condições muco gengivais em rebordos edentulos
· Trauma oclusal
Doença periodontal
Pra chegar no diagnóstico de doença periodontal: exame clinico (sondagem periodontal), exame visual e radiografias (periapicais e Inter proximais).
Recessão: distancia da junção cimento esmalte até a margem gengival. Recessão é sinônimo de perda de inserção que é sinônimo de doença periodontal.
· Gengiva lisa, brilhante, sem o aspecto rosa claro/casca de laranja, é sinal de inflamação.
Nenhuma recessão pode passar despercebida, o paciente pode estar escovando erroneamente os dentes ou possuir uma doença¹
Mobilidade vertical: dente se movimenta verticalmente (empurra o alvéolo) e deve ser extraído pois o dente está inserido no alvéolo e osso, se for empurrado e o dente se movimentar significa que o osso que deveria estar no ápice da raiz não existe mais.
Mobilidade horizontal: se move no sentido das paredes proximais. (todo dente possui).
Mobilidade do dente: Nunca com dois dedos. Pegar o cabo do espelho e o cabo da pinça e testar. Todo dente tem certa mobilidade, alguns aumentada e outras não. Pacientes que usaram aparelho por muito tempo em incisivos inferiores por exemplo, pode ocorrer reabsorção de raiz, é colocado a contensão e não se percebe a mobilidade dentaria A única mobilidade que devemos nos preocupar é a vertical (empurrar o dente para o alvéolo e entrar).
A placa bacteriana é o agente etiológico primário da doença periodontal, se for possível controla-la é possível controlar a doença.
Existem dois tipos de doença periodontal: gengivite e periodontite. (nem toda gengivite evolui para uma periodontite, mas toda periodontite já foi uma gengivite).
Faixa de mucosa queratinizada menor do que 2mm (escassa) o paciente vai sentir desconforto em escovar os dentes e isso vai facilitar o acúmulo de placa, tornando essa escassez um fator etiológico local.
Sondagem periodontal
Introdução da sonda no sulco gengival, sem isso não é possível fazer o diagnóstico da doença periodontal. Pra faze a sondagem correta não deve ser usado muita força, quando o tecido começa a ficar isquêmico deve ser interrompida a sondagem.
A sonda foi inserida no sulco com força normal - indolor (0,25g), aonde a ponta da sonda está tocando? A porção coronária do epitélio funcional, a porção mais superficial.
Se sondar o sulco e doer foi por que encostou no tecido conjuntivo (irrigado e inervado), ultrapassou o epitélio juncional. As sondas não podem ser muito grosseiras/calibrosa (por que as vezes nem entram no sulco) e nem muito aguda (pode perfurar).
· mais fácil sondar um dente uni radicular do que um multiradicular!
Se foi sondada com uma força leve, ela entrou 2mm, quando foi retirada havia sangue, a radiografia periapical está normal, a paciente tem gengivite.
Diagnóstico de gengivite: Profundidade de sondagem até 3mm e sangramento à sondagem, sem perda óssea (radiografia periapical).
papila intacta = crista óssea interdental intacta.
Canino = 0,5 (gengiva bem fininha).
Medida da sondagem: reflete uma história da doença periodontal, não indica atividade da doença, insensível para detectar mudanças histopatológicas. É considerada uma medida saudável 3mm e o não sangramento quando tirada a sonda e crista óssea intacta.
Fatores de risco da doença periodontal: Fumo, genética, gravidez e puberdade, estresse, diabetes, má nutrição, medicamentos, parafunção.
Fatores modificadores: se passarem despercebidos aumentam a chances de o paciente ter doença periodontal.
· Locais:
· Oclusão traumatogênica;
· Fatores de retenção de placa (resina mal adaptada, prótese áspera...);
o	Apinhamento dentário e mau posicionamento dentário;
o	Proximidade radicular e septo ósseo interdental delgado;
· Impacção alimentar (costuma ser mais em molares);
· Fumo (ação local e sistêmica);
· Alteração patológica do fluxo salivar (altera o pH, alcalino é mais pré-disposto a acumular placa);
· Doença periodontal preexistente, é o paciente que tratou e já foi curado (possui
‘cicatrizes’ a recessão, a pera óssea).
Após a raspagem/limpeza depende do paciente a gengiva volta ou não ao normal.
Raspagem supra gengival – curetas de Graciey ou também pode ser feito com ultrassom.
· Sistêmicos: o Genéticos;
o Diabete mellitus; o Estresse;
o Síndrome de Dawn (dificuldade motora) e Síndrome da deficiência de adesão leucocitária;
o Uso de drogas (acumulo de placa bacteriana como resultado de hiperplasias gengivais);
o Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV) – diminuição da resposta imune.
Doenças gengivais induzidas por placa:
· Gengivite – associada a fatores locais ou não associada a fatores locais;
· Granuloma piogênico ─ Bastante relacionado a gravidez (de origem sistêmica).
Periodontite agressiva:	o	paciente	pode	ter	uma
bactéria	(AA)	muito	mais	patogênica
(agressiva/específica) que o outro (periodontite crônica).
Na radiografia, é possível ver que o osso está intacto (normal) quando ele estiver a 2mm (posteriores) e a 3mm (anteriores) da junção cimento esmalte. Se estiver mais distante que isso significa que ouve perda óssea.
Diferenças	da	doença	periodontal	Crônica	para
Agressiva:
· Crônica: Muito tártaro,idade avançada, costuma ter alguma alteração sistêmica, a perda óssea (radiográfica) é linear/horizontal.
· Agressiva: Saudável, sem muita placa, o padrão de perda óssea é vertical/não linear.
O DIAGNÓSTICO NÃO PODE SER FEITO SEM A SONDAGEM!!
Na gengivite a inflamação está restrita a gengiva, na periodontite a inflamação já chegou no osso. A gengivite é reversível (pode voltar a ser saudável se orientar a escovação).
OBS: A bolsa periodontal é a destruição no osso que faz com que a sonda ‘entre’ mais depois da destruição óssea da periodontite.
Tratamento
Nível clinico de inserção: JCE – ponta da sonda. Soma da recessão + a profundidade da sondagem.
Nenhum sitio com recessão pode passar despercebido, o nível da gengiva mantém o osso, se houve recessão é por que houve perda de osso. (causas de recessão: traumáticas, virais/bacterianas e mistas. Ex: escovação, fio dental, tratamento ortodôntico, frio).
OBS: alimentos ácidos não causam recessão.
Raspagem:
1. Sub-gengival: com anestesia. Há presença de bolsa periodontal – maior que 5mm;
2. Supra-gengival: sem anestesia
A raspagem é feita com: curetas de Graciey ou com ultrassom.
Maior característica da periodontite (que difere da gengivite): perda óssea radiográfica (acima de 4mm – bolsa periodontal) e sangramento a sondagem.
Diferenças da periodontite crônica e agressiva:
Periodontite agressiva	Periodontite crônica
Para ser periodontite ativa é necessário ter profundidade de sondagem maior que o normal e deve haver sangramento.
	Perda óssea vertical
	Perda óssea linear
	
	
	A quantidade de placa
	Grande quantidade de
	não condiz com o
	placa
	grau de destruição
	
	Paciente
	Paciente não é
	sistemicamente
	sistemicamente
	saudável
	saudável
	Presença de duas
	
	
	
	bactérias específicas
	Pode cair na prova
	
	
	(porphyromonas
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	gengivales e AA)
	
	
	
	
	
	
	
	Pacientes acometidos
	
	
	
	costumam ser mais
	
	
	
	jovens (II e M)
	
	
	
	
	
	
	
	Fator hereditário muito
	
	
	
	forte
	
	
	
	Tratamento com o
	Tratamento com o
	uso de antibiótico
	controle de placa
	(bactericida e
	
	bacteriostático) e
	
	controle de placa
	
Ferulização: contenção
O amolecimento dos dentes é considerado perda de inserção.
A recessão é a sequela do tratamento da doença periodontal!
Classificação de recessão: Classificação de Miller
· Classe I: recessão restrita a mucosa queratinizada, papila integra;
· Classe II: papilas integras, recessão invadiu mucosa alveolar, ultrapassou a linha muco gengival;
· Classe III e IV: Perda de osso inter papilar, destruição de papila.
Para verificar se há supuração: pode ser verificada através da palpação.
Classificação de (perda óssea) paredes remanescentes – defeito ósseo: de acordo com o número de paredes remanescentes.
· Acomete uma face
proximal - Defeito de 1
parede
· Acomete uma face
proximal e uma face livre
– Defeito de 2 paredes
A periodontite crônica sempre vai ter um prognóstico melhor.
Lesão de Furca: dentes multiradicular, entre as raízes, com uma distância de mais de 3mm da JCE. Em dentes saudáveis a Furca está coberta por osso, ou seja, lesão de Furca significa perda óssea. A identificação é feita pela sonda de Nabers, ela é curva
Classificação: vai ser feito uma medida da coroa do dente, vai colocar a sonda e ver o quando ela entra
· Classe I: Menos de 1/3 do tamanho da coroa do dente, furca rasa.
· Acomete uma face
proximal, face V e face L
– Defeito de 3 paredes
· Acomete as faces
proximais e livres – Defeito de 4 paredes
Raspagem de campo aberto:
A consequência de uma raspagem de campo aberto é a recessão. Nunca é o tratamento de 1ª opção.
Tratamento: passar ponta diamantada para regularizar o espaço de furca.
· Classe II: Mais de 1/3 do tamanho da coroa do dente.
Tratamento: enxerto com biomaterial.
· Classe III: A sonda atravessa, não tem mais osso entre as raízes.
Tratamento: exodontia.
Radiolucidez entre as raízes tende a ser lesão de furca...
Três etapas do tratamento periodontal:
· Fase inicial da terapia periodontal (profilaxia, raspagem campo fechado)
· Fase corretiva (terapia cirúrgica, tratamento endodôntico, protético) caso não tenha dado resultado na terapia periodontal vai ser feita uma terapia cirúrgica
· Fase de manutenção (TPS).
Lesão endoperio: dente não vital, canal contaminado, essa contaminação está indo para os tecidos periodontais através dos túbulos dentinário. Não adianta só sondar a bolsa periodontal, deve ser feito o tratamento de canal também.
Objetivos: Redução ou resolução da gengivite (≤ 25% de sangramento à sondagem -SS). Redução na profundidade da bolsa à sondagem. Eliminação de furca grau III (sonda atravessa de V para L) em dentes multiradiculares. Satisfação individual de estética e função. Ausência de dor. Controle dos três principais fatores de risco para periodontite crônica: (1) controle inadequado da laca, (2) tabagismo e (3) diabetes mellitus não controlada – a diabetes influência na síntese de colágeno da região, destrói o conjuntivo, aumenta a bolsa periodontal, está muito relacionado com a perda de inserção. Ganhar inserção clínica.
Tunelização: É um retalho reposicionado apicalmente, para criar um espaço entre as raízes. Realizada em envolvimento de furca em classe III e classe II avançada preferencialmente em molares inferiores.
Sistemas de índices do exame
periodontal
· Índice 0 = PS ≤ 3mm, ausência de SS, nenhum cálculo ou restauração com excesso. (saudável)
· Índice 1 = PS ≤ 3mm, presença de SS, nenhum cálculo ou restauração com excesso. (gengivite)
· Índice 2 = PS ≤ 3mm, presença de SS, presença de cálculo supra e/ou subgengival e/ou restaurações com excesso. Vai ter que remover esse cálculo/restauração com
excesso e instruir o paciente a utilizar fio dental e correta higienização.
· Índice 3 = PS > 3mm e ≤ 5mm e presença de SS. (periodontite crônica)
· Índice 4 = PS > 5mm e presença de SS.
(periodontite crônica)
O que muda entre o índice 3 e 4 é a profundidade da bolsa. E talvez a terapia não cirúrgica não seja o suficiente para tratar o quadro. Dificilmente
· possível tratar uma bolsa com mais de 6mm sem terapia cirúrgica.
Regeneração tecidual
guiada
São técnicas que modificam o crescimento tecidual convencional selecionado, através de barreiras, o tipo de cicatrização desejada a um defeito cirúrgico ou patológico. Impedem o crescimento do tecido conjuntivo, favorecendo o crescimento de tecido ósseo.
Classificação dos biomateriais segundo sua origem: segundo Neukan & Buser (1996) os enxertos a serem utilizados em levantamento do seio maxilar podem ser divididos em 5 categorias segundo sua origem:
1. Enxerto autógeno: doador e receptor são idênticos. Ausência de reação imunopatologia.
Áreas doadoras: osso ilíaco (mais esponjosos), calota craniana (mais recomendado, melhor pós-operatório e cirurgia mais fácil), ramo da mandíbula, mento, palato
· costela.
2. Enxerto sinógeno: doador e receptor são geneticamente idênticos (gêmeos idênticos). Nenhuma ou pouca reação imunologia.
3. Enxerto alógeno: doador e receptor são geneticamente diferentes, mas pertencem à mesma espécie. Apresenta reação imunológica celular. É utilizado para melhorar a estética (aumento de volume) e não para absorver impactos mecânicos.
Alógeno sintético: Mucografit; Alloderm.
4. Enxerto xenógeno: doador e receptor são geneticamente diferentes e pertencem a diferentes espécies. Apresentam reação imunológica humoral, raramente reação imunológica celular.
5. Enxertos aloplásticos: substituição de tecidos corporais através de materiais sintéticos. Feito em laboratório. Ausência de reação imunológica.
Princípios biológicos para o aumento ósseo:
· Osteogênese: Referente as células vivas transplantadas com capacidade de gênese de novo tecido ósseo no leito hospedeiro (autógeno).
· Osteoindução: Habilidade em induzir o osso hospedeiro a produzirnovo tecido ósseo (autógeno e homogêneo).
· Osteocondução: Habilidade de guiar e conduzir o desenvolvimento de novo tecido ósseo através da sua matriz de suporto (autógeno, aloplástico e heterogêneos). É a formação de osso pelos osteoblastos das margens do defeito sobre o material de
enxerto. Os materiais que são osteocondutores servem de ARCABOUÇO para o crescimento ósseo. Eles não inibem nem induzem a formação óssea. Eles simplesmente permitem a formação normal de osso pelos osteoblastos dentro do defeito preenchido pelo material de enxerto junto da superfície do material de enxertia. Os materiais de enxerto ósseo osteocondutivos facilitam a formação óssea atuando como uma ponte no gap até o osso preexistente, unindo essa região a uma área distante que, ao contrário do osso preexistente, não estava ocupada por tecido ósseo.
· Osteopromoção: o isolamento da ferida cicatricial impede o povoamento da área pela migração de celular com maior velocidade de progressão, cirando condições para crescimento osteoblástico.
	ORIGEM
	OSTEOCONDUTOR
	OSTEOINDUTOR
	OSTEOGÊNICO
	ALOPLÁSTICO
	Sim
	Não
	Não
	XENÓGENO
	Sim
	Não
	Não
	ALÓGENO
	Sim
	Sim ou não,
	Não
	
	
	depende do
	
	
	
	autor
	
	AUTÓGENO
	Sim
	Sim
	Sim
Base clínica para cicatrização óssea:
· Capacidade de formação óssea;
· Deiscência e fenestração ao redor do implante;
•	Defeitos circunferência pode ser regenerados;
· Crescimento ósseo vertical é possível;
· Exposição precoce da membrana compromete o resultado;
· Associação de enxertos e membranas minimizam o risco de colapso do periósteo;
· Cargas prematuras devem ser evitadas;
· O período de cicatrização deve ser de 9 a 12 meses.
Membranas:
· Lado rugoso – contato com biomaterial;
· Laso liso – contato com o periósteo.
	Padrão ouro: Bio-gide.
	
	Malha
	Bio-gide
	Arcabouço mais
	Manipulação mais fácil;
	confiável;
	Absorvível.
	Mais risco de
	
	exposição;
	
	Necessita remoção.
	
Tipo de retalho:
· Pediculado palatino: remove o conjuntivo da região anterior;
· Rotacionado palatino: região posterior.
Enxertos de tecido mole
Enxerto: Remoção de tecido, sem base de nutrição; tecido vem inteiro (conjuntivo + epitélio).
Retalho: Separação tecidual, mantendo a base da nutrição; mucosa epitelial é elevada e acaba ficando tecido conjuntivo colado ao osso (periósteo).
Critérios de sucesso:
· Osteointegração;
· Estética;
· Função;
· Saúde;
· Longevidade.
Técnicas de enxerto de tecido mole:
· Enxerto pediculado;
· Enxerto gengival livre;
· Enxerto de tecido conjuntivo.
Áreas doadoras:
· Palato: incisão “fraquinha”, tira epitélio e um pouco de conjuntivo. Maior espessura na região de PM. Exostose limitam a quantidade de tecido. Atenção aos palatos rasos (mulheres tem palato mais fino), espessura aumenta com a idade.
· Porção interna dos retalhos;
· Área desdentada;
· Túber: menos complicações com hemostasia e contração tecidual pequena.
	
	Acesso
	Tamanho
	Espessura
	Região palatina
	Fácil
	Bom
	Média
	Área edêntula
	+/-
	Médio
	Pequena
	
	
	
	
	Túber
	+/-
	Pequeno
	Boa
	
	
	
	
Tipos de enxertos:
· Gengiva livre: mucosa móvel não ceratinizada é substituída por mucosa gengival ceratinizada. É retirado apenas epitélio. No palato, o pós-operatório é mais complicado, por que não tem proteção.
Indicações: recessão gengival ou alargamento da faixa da gengiva inserida., selamento do alvéolo.
Vantagens: facilidade de remoção, aumento de tecido ceratinizado.
Desvantagens: desconforto na área doadora, estética (é mais branco).
· Conjuntivo não epitelizado: Só tecido conjuntivo.
Indicações: cirurgias plásticas periodontais, retração gengival. Área enxertada fica mais estética, copia as características locais.
Complicações depois da remoção do conjuntivo+ cicatrização.
· Mistos: retira uma faixa de tecido epitelial e de tecido conjuntivo.
Indicação: aumento de volume e tecido conjuntivo ceratinizado.
Preservação de dente ou
implante
Um grande número de dentes mantidos pode ser um indicador de um comportamento positivo da saúde bucal durante o tratamento.
Tratamento regenerativo
	Classificação:
	
	Bom
	Se a perda óssea for menor do que
	
	
	50%
	
	
	
	Questionável
	Se a perda óssea for entre 50 e
	
	
	75% ou possuir bolsa periodontal (6
	
	
	a 8mm) ou possuir furca grau II
	Perdido
	Perda óssea acima de 75%, bolsa
	
	
	periodontal acima de 8mm, furca
	
	
	grau III ou apresentar pelo menos 2
	
	
	categorias do quesito questionável.
	Objetivos:
	
	
	
	
· Restaurar o complexo dente, osso, cimento e ligamento, basicamente manter a vitalidade do periodonto;
· Prevenção de crescimento epitelial juncional com fator de risco para reincidência de periodontite;
· Retenção ao longo prazo;
· Aspecto estético.
Fases do tratamento: após anamnese + exame clinico (sondagem) + exame radiográfico.
· Fase I (terapia inicial não cirúrgica): controle de placa e educação - educar o paciente quanto a escovação e fazer profilaxia; raspagem supra gengival e se necessário, sub gengival (somente se possuir algum sítio específico) a campo fechado;
· Fase II (terapia de consolidação): após 90 dias da terapia inicial (para que possa haver regeneração tecidual e diminuição da inflamação). Refazer o exame clinico e radiográfico.
A primeira sequela do tratamento periodontal é a recessão gengival. Logo é comum que o paciente, após tratamento, apresente maior recessão e menor profundidade de sondagem.
· Fase III: uso de antibiótico pelo tempo recomendado;
· Fase IV: terapia cirúrgica, caso o antibiótico não solucione o caso. Esta fase é feita com retalho aberto, para facilitar a visualização do osso.
A região de sulco (colarinho) deve ser removida durante a incisão da raspagem de campo aberto, pois já está muito contaminada.
Retalho de espessura total (descolamento do epitélio, conjuntivo e periósteo) e parcial (não consegue ver o osso, o periósteo mantem-se aderido ao osso).
Idade, tabagismo, medicamentos e a saúde do paciente são fatores que devem ser levados em consideração na decisão de fazer um implante devido a influência na cicatrização.
Invasão do espaço biológico
Espaço biológico: da crista óssea até a margem gengival
· Sulco gengival: 0,69mm;
· Epitélio juncional: 0,97mm;
· Inserção conjuntiva: 1,07mm.
O sulco gengival nunca fica seco por causa do fluido crevicular, ele atua como uma barreira de defesa (possui células de defesa) entre o meio oral e os tecidos mais externos (extremamente contaminado).
Com o acúmulo de placa e bactérias o primeiro sinal clinico é a vermelhidão, se a placa não for controlada vai afetar os tecidos mais internos, vai afetar o epitélio juncional a inserção do tecido conjuntivo e assim por diante.
A visão atual do papel dos microrganismos como principal fator etiológico pode ser resumido como “necessário, mas não suficiente para causar a doença” ou que “a doença periodontal é uma mistura especifica de bactérias que causam destruição periodontal em um indivíduo susceptível.
Consequência iatrogênica da invasão do espaço biológico
Aspecto inflamado é clássico.
· Recessão: migração apical da margem gengival em mm em relação ao colo. É medida pela distância da margem gengival até a JCE. Nada mais é do que as distâncias tentando se reafirmar depois de uma lesão. Sempre que se tem recessão, tem perda óssea.
· Perda óssea com formação de bolsa: Nem sempre quando se tem perda óssea, tem-se recessão.
· Hiperplasia;
· Combinação das anteriores.
O preparo protético é uma maneira muito usual de
invasão do espaço biológico (causada pelos dentistas).
Possíveis consequências
· Leve desconforto quando passa o fio dental;
· Recessão marginal;
· Hiperplasia gengival localizada;
· Perda óssea com formação de bolsa;
· Combinação das anteriores.
Fatores influenciadores
· Variam da posição do dente no alvéolo;
· Dente para dente na arcada;
· De superfície para superfície em um mesmo dente.
Fatores que influenciam a
resposta
· Disposição das fibras colágenas interdentaiscoronais a crista óssea;
· Localização dos vasos proximais;
· Natureza trabecular do osso proximal: o osso proximal é de onde vem a nutrição, se for
um trabéculado mais denso, menos mineralizado, ele vai ter menos nutrição
· Relação bactéria-hospedeiro;
· Paciente com biotipo de gengiva fina.
Requisitos básicos para extensões sub-gengivais:
· Manutenção do perfil de emergência (não deixar a região retangular, respeitar a anatomia cervical do dente) adequado;
· Correta adaptação marginal (sem sobreposição);
· Respeitar o espaço biológico.
“O epitélio juncional é passível de adaptação sobre o material restaurador bem adequado e polido. O espaço critico é reservado as fibras de Sharpey de inserção conjuntiva.”
Procedimentos para tratar a invasão:
· Tracionamento dental;
· Interface alvéolo-restauração (IAR);
· Osteotomia (remoção de osso -corrigir ou reduzir deformidades causadas pela periodontite) e osteoplastia (recontorno desse desgaste para devolver a anatomia natural) com posicionamento apical do retalho
(quando tem pouca faixa de mucosa ceratinizada – gengiva fina) (feito com retalho misto) (feito em 90% das vezes).
Cirurgia periodontal
· Coroa clínica: distância da margem incisal até a margem gengival.
· Coroa anatômica: distância da margem incisal até a junção cemento esmalte.
· Sorriso gengival: mostra a gengiva.
· Sorriso alto: Expões mais de 4mm de gengiva.
Queixa principal: dente curto
Etiologia:
· Dentes curtos (erupção passiva alterada) (periodontista);
· Excesso de crescimento vertical da maxila (bucomaxilo);
· Hipermobilidade labial;
· Lábio fino.
· Todos os fatores citados anteriormente.
Métodos de diagnóstico:
· Régua de chul – para medir as proporções do dente.
· Zenite: ponto mais apical da margem gengival.
União dos zênites: traça uma linha do zênite do central (deslocado pra distal) até o zênite do canino (no centro da margem) para o zênite do lateral (deslocado para distal). Esse triangulo é um diferencial para o refinamento da cirurgia.
Nunca vai pra cirurgia com gengivite instalada, trata a gengivite, trata bolça periodontal. Tem que sondar e confirmar que o paciente está saudável antes de ir para cirurgia.
· Gengivectomia: aumento de coroa clínica com remoção de tecido mole. Ao remover a parede. Da bolsa, proporciona visibilidade para remoção completa do cálculo e alisamento total das raízes.
· Gengivoplastia: esta é feita para eliminar bolsas e inclui a remodelação na técnica.
· Cunha interproximal: técnica utilizada para fazer restaurações na região interproximal com presença de gengiva na margem da restauração. Só remoam de tecido mole.
· Cunha distal: remoção de gengiva na distal do último dente.
Controle biológico do movimento dentário
Tensão – pressão:
Compressão do ligamento periodontal que vai gerar uma alteração do fluxo sanguíneo (comprime os vasos), se a força for mantida vai ter liberação de quimiotáticos e vai fazer de tudo para esse espaço ser mantido, as células vão ser recrutadas para criar aquele espaço novamente (indução de remodelação óssea). Isso ocorre na área de pressão.
Se tiver o ligamento periodontal com um espaço muito grande, o dente vai ter mobilidade, o ligamento periodontal sempre vai fazer de tudo para manter seu espaço equilibrado.
Lado tração X Lado Pressão
	Tração
	Pressão
	
	
	Maior espaço
	Menor espaço
	periodonta;
	periodontal;
	Estiramento das fibras;
	Menor calibre capilar;
	Dilatação dos capilares;
	Compressão das fibras;
	Ativação dos blastos.
	Ativação dos clastos;
	
	Absorção óssea.
	
	
A distribuição de cargas no ápice é muito diferente do que na cervical. A necrose invariavelmente vai acontecer durante o tratamento ortodôntico em alguns pontos do ligamento periodontal. Vai ter uma necrose e então reabsorção
· distância. Tipos de força:
· Força leve:
A força deve ser o suficiente para criar uma reabsorção mas não causar necrose.
Tem uma hipóxia pela compressão do ligamento periodontal, uma diminuição da atividade celular. As células do ligamento vão se diferenciar para ter uma reabsorção frontal, movimento gradual, desconforto ou leve dor.
· Força pesada:
Compressão acentuada.; Colabamento dos vasos, necrose = anoxia, morte celular, degeneração tecidual.
Chamada de área de hialinização, os osteoclastos vão ser ativados nos espaços medulares. Chamada de reabsorção solapante ou indireta. Processo inflamatório muito maior.
· necessário dar um tempo para o ligamento periodontal se recuperar, o ciclo leva entre 21 dias.
· Força ótima;
Efeitos adversos da movimentação ortodôntica:
· Mobilidade e dor (comum), ocorre por causa do alargamento do ligamento periodontal e da desorganização das fibras. Mobilidade
extrema. Dor: processo inflamatório, força pesada – dor imediata, forças adequadas – dor após algumas horas, duração de 2 a 4 dias, ativação inicial aumentada.
· Efeitos na polpa (normalmente transitórios), via de regra não é pra ter necrose quando utilizado o aparelho removível (é força pesada) no entanto a força é intermitente.
· Reabsorções radiculares: células clásticas absorvem tudo que veem pela frente.
· Perda óssea:
Alterações periodontais na adolescência
Na adolescência, geralmente têm-se problemas periodontais, oriundos do desleixo na prática da higienização. Podem instalar-se nesse período danos periodontais irreversíveis, que poderiam ser evitados.
A doença periodontal pode ser modificada pela ação dos hormônios sexuais. Apesar de todas as oscilações hormonais presentes no sexo feminino, meninos tendem a ser mais desleixados e pouco se preocupam em executar higienização bucal corretamente.

Continue navegando