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Classificação dos Arcos

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Classificação dos Arcos
Qual a importância da classificação? Porque ajuda a estabelecer regras de planejamento e desenho, tem função didática, e permite os profissionais se comunicarem de uma forma melhor. E para isso a gente precisa ter um visualização imediata do tipo de arco; do número de dentes remanescentes; do tamanho do espaço protético; permitir a diferenciação em prótese suportada e dentomucosuportada, já que é isso que vai direcionar o nosso planejamento; e ser universal. Além de nos dá fases mecânicas do planejamento de cada caso. Ser simples, lógico, e não depender da memorização da utilização. 
Então a primeira classificação universal foi a divisão dos arcos, eu tenho um arco inferior e um arco superior, mas essa classificação não me diz muita coisa. Localização dos espaços edentulos, nós temos espaço edentulo em anterior e espaço edentulo em posterior. Será que eu vou conseguir falar muita coisa sobre o meu paciente se eu disser que ele tem no arco superior um espaço edentulo anterior? Ou lateral, unilateral ou bilateral? Também não. Então essa é uma classificação universal, simples, mas que pra gente não vai ajudar em muita coisa. Aí a gente tem algumas classificações que utiliram como base o funcional, a biomecânica e a topográfica. Vamos abordar a funcional e biomecânica, por alguns motivos, mas já adianto que a classificação ideal que a gente utiliza é a topográfica.
Em 1935 esses autores preconizaram uma classificação funcional, porque determinava se aquele prótese seria fisiológica, semi-fisiologica ou afisiologica. 
Prótese fisiológica: Seriam aquelas próteses suportadas apenas por dentes, ou seja, a transmissão de forças ao osso alveolar seria dada de forma fisiológica
Prótese semi-fisiológica: A transmissão de forças ao osso alveolar seria feita por dentes e mucosa;
Prótese afisiologica: Seriam prótese onde seriam aplicadas forças apenas afisiologicas, ou seja, que trariam reabsorções ósseas ao paciente.
Adianto o seguinte: Se vocês forem para o livro, estudar essa parte de classificações, vocês vão encontrar muitas outras classificações, ao longo do tempo, eu peguei as classificações que eu acho que são fundamentais para chegar naquilo que a gente utiliza hoje e nos interessa hoje. 
Essa classificação é que vai permitir a classificação ideal dos retentores diretos e indiretos. Agora a gente entender, compreender e fixar como é que a gente deve localizar o ponto ideal pra eles. 
Classificação Mecânica (Cummer)
A classe I de Cummer seria uma classe diagonal, onde os dentes pilares (últimos) teriam disposição em diagonal;
A classe II diametral;
A classe III unilateral;
A classe IV poligonal;
Agora vamos a explicação: 
Relembrando, os retentores diretos estariam aonde? Estarão localizados nos dentes ligados diretamente ao espaço protético, por outro lado os retentores indiretos estarão ligados a dentes, que não necessariamente estarão ligados a espaço protético. Por que não necessariamente? Porque, ás vezes, aquele retentor direto em alguns movimentos funcionarão como retentor indireto. A princípio parece confuso, mas eu quero que vocês acompanhem meu raciocínio. Retentor direto localização, eu não tenho o que duvidar, eu vou colocar sempre retentores diretos aos dentes que vão estar ligados diretamente ao espaço protético. Mas pense comigo, nesses dentes aqui, as retenções ajudarão a prótese não sair no sentido ocluso cervical. Mas quando o paciente mastigar desse lado, a tendência não será movimentar essa prótese pra cá? Então o que vai impedir que a prótese se movimente nesse sentidos laterais são os retentores indiretos, esses retentores indiretos, que darão a estabilidade dessa prótese, às vezes, podem ser determinados por retentores diretos. Como isso vai acontecer? Se o paciente mastigar desse lado, a tendência do movimento vai ser esse não é? Só que nós temos dois retentores diretos que vão impedir esse movimento, então nesse momento os retentores diretos estarão funcionando como retentores indiretos. E como saber onde colocar esses retentores indiretos? Porque os diretos nós já sabemos onde colocar. Para saber onde colocar os retentores indiretos, nós vamos passar uma linha paralela aos dentes remanescentes diretos, aonde vamos colocar os retentores diretos, e vamos traçar uma perpendicular, aonde essa perpendicular tocar temos que colocar os retentores indiretos. Então esse retentor indireto está se opondo a esse movimento, só que esse movimento daqui, quem vai se opor? Aí eu vou trazer aquela paralela, e traçar uma. Não tenho dente aqui, o ideal é que eu vá para posterior, se eu não tenho posterior eu vou colocar um retentor indireto aqui, que vai se opor a essa movimentação. Só que esse retentor eu já tenho, esse retentor será direto e indireto em alguns momentos. Aqui eu passo a linha entre os dentes retentores diretos e traço a perpendicular, e olha onde eu devo colocar retentores indiretos.
Quanto maior esse braço aqui, melhor pra se o opor a esse braço aqui. Olha só o bração de movimento que eu tenho, olhe o que a gente chama de alavanca, e olhe o braço de retenção pequeno que nós temos, não é?
Então, normalmente quando a gente tem esse tipo de caso, que a gente tem posterior desdentado, com grande espaço protético, ao invés da gente só colocar a gente expande, pra aumentar esse braço de oposição a esse movimento. 
Aqui, eu passo uma linha, traço aqui e jogo pra trás, olha só, eu formei um polígono. Toda vez que eu tenho essa disposição de retentores diretos, provavelmente a gente não vai precisar colocar retentores indiretos, porque os próprios retentores diretos funcionarão, em algum momento como retentores indiretos. E quanto maior for a área desse polígono mais estabilidade essa prótese terá. Aí eu tenho um pergunta a fazer: Qual prótese se eu não levar em consideração os retentores indiretos, tem mais maior instabilidade? 
 (Essas duas, porque não formam um polígono)
O que a gente precisa ter é um área entre os retentores diretos, quanto maior a área entre os retentores diretos maior será a estabilidade, ou seja, menos retentores indiretos nós precisamos colocar. 
Classificação Biomecânica de Muller
Essa classificação não considera a destruição topográfica, mas apenas dos movimentos de alavanca. Também só nos de onde essa prótese vai tender ao movimento. Então nós temos aqui a alavanca anterior, e a alavanca posterior. Aqui eu tenho alavancas intercalares e alavancas mistas. 
Classificação de Kennedy
O que a gente precisa entender nesse momento, é essa aqui, porque será a que vai fazer toda a diferença. Então, quando a gente falar, classificação de Kennedy, é a classificação que a gente vai utilizar a partir de agora para caracterizar os nossos pacientes, ou os nossos casos de prótese parcial removível. Então essa classificação é puramente topográfica, porque não considera o número de dentes remanescentes e nem a extenção dos espaços protéticos, é a mais utilizada e permite uma visualização imediata do caso.
Kennedy chamou de classe I aquele caso que ele mais via na clínica, por isso que ele chamou de classe I, que seria o desdentado posterior bilateral. Uma coisa que vocês normalmente confundem é quando eu falo desdentado posterior bilateral, vocês pensam que não pode ter dente posterior. Não! O que a gente fala do desdentado posterior bilateral é não ter nenhum dente posterior, agora eu posso começar aqui. O canino é um dente anterior ou posterior? A principio anterior, mas se eu mantivesse em canino aqui e não tivesse nenhum dente atrás ele continuaria sendo classe I, porque ele não quer saber qual o dente posterior que tá faltando, o que ele não quer é que tenha nenhum dente atrás. Então, como vocês podem ver na imagem, essa é a famosa classe I de Kennedy, que pode ser tanto arco superior quanto no inferior. 
A classe II de Kennedy, é o que ele viu em segundo lugar, que é o desdentado posterior unilateral, ou seja, só um lado que não tinha dente posterior. Dente posteriorsó pré-molar e molar? Não! É não ter nenhum dente para trás, vamos pensar assim. 
A classe III de Kennedy são aqueles pacientes que tinham espaços protéticos intercalados, então se o paciente tem dente posterior ao espaço protético, e tem dente anterior ao espaço protético ele é um classe III. Se tivesse todos os dentes aqui, não tivesse esse molar e tivesse esse aqui continuaria sendo o que? Classe III.
E ficou faltando a classe IV, que é o desdentado anterior. O que é que precisa para o paciente ser classe IV? (pegadinha de prova).Para ser classe IV:
O Paciente não pode ter espaços intercalares, só pode ter um espaço anterior intercalar;
E para ser classe IV tem que cruzar a linha média, se tiver um incisivo central aqui, o paciente deixa de ser classe III e passa a ser classe IV.
*Uma dica importante: Sempre a gente for classificar é importante olhar de trás pra frente.
A classificação de Kennedy é a mais utilizada no mundo tornando-se sinônimo da própria classificação, isto é, quando nos referimos a uma determinada classificação sem citarmos o autor, estaremos nos referindo a de Kennedy. 
Existiam alguns casos que só pela classificação de Kennedy a gente não conseguia classificar, aí Appelgate fez algumas regras para facilitar a nossa vida. Então antes de começar a classificar a gente precisa levar em consideração essas regras:
A classificação será feita após as extrações dentárias, porque se nós fizermos a classificação e fizermos uma extração a classificação pode mudar;
Se o terceiro molar estiver ausente, seu espaço não entrará na classificação, ou seja, se eu não tenho terceiro molar, e por motivos óbvios eu não pretendo restaurar esse terceiro molar, aquela ausência não vai entrar na minha classificação;
Se houver um terceiro molar e ele for ser utilizado entrará na classificação;
Se o segundo molar estiver ausente e não for ser utilizado, sua ausência não entrará na classificação. 
*Então vamos supor que eu não tenho terceiro molar, e eu não vou utilizar o terceiro molar, porquê que eu vou classificar aquele paciente em classe I? Se eu tenho segundo molar, e eu não vou utilizar o terceiro molar. Então não vai utilizar nem o terceiro nem o segundo porque, às vezes, quando a gente vai fazer uma reabilitação e o paciente não tem todos os dentes, às vezes a gente vai até o primeiro molar, a gente usa arco reduzido, então se for o caso da gente utilizar um arco reduzido, e a gente não for utilizar segundo molar para a reabilitação, muito o menos o terceiro molar, não tem porque utilizar esses dois elementos para a classificação. 
Áreas posteriores determinam a classificação; 
As áreas desdentadas adicionais são denominadas modificações ou subclasses; 
A extenção da modificação não é considerada, mas apenas o número de áreas desdentadas; 
A classe IV não apresenta modificação; 
Agora vamos classificar: 
B)Classe I modificação 2
D)Classe I modificação 4
A)Classe I modificação 1
C)Classe I modificação 3
A)Classe II modificação 1
C)Classe II modificação 3
B)Classe II modificação 2
D)Classe II modificação 4
Classe III agora. O que é classe III? Espaços intercalares. Então nós vamos olhar primeiro pra onde? Pra trás. Tem dente posterior? Tem! Dos dois lados? Tem! Então não pode ser nem classe I nem classe II, concordam? Então eu vou escolher uma área, e essa área vai ser a minha classificação III, e aqui minha modificação. 
Vocês viram que eu classifiquei qualquer área? Porque qualquer área aqui é intercalar, não é? É! E qualquer área dessa pode ser 1, 2, 3, 4 ou o que for, e isso aí pra gente pouco importa.

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