Buscar

PPR - Delineamento e Planejamento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PPR – AULA 2 
DELINEADOR 
Primeiramente a gente faz um pré-desenho da infraestrutura, dai fazemos o delineamento. Em seguida, confirmamos se esse desenho é viável dentro da posição dos dentes naquela arcada.
Vamos falar de algo dinâmico que são os movimentos e o uso do equipamento de maneira estática. O delineamento está relacionado com todo o processo de planejamento e execução da PPR, tanto da parte química e isso depois vai ser levada para o laboratório para que ele siga as referencias que nós fazemos e em seguida que a nossa prótese seja confeccionada dentro dos princípios biomecânicos, ou seja, a mecânica da prótese não extrapolar o imite de tolerância biológica dos tecidos, no caso o periodonto, a mucosa e o osso alveolar. 
Falta de planejamento – PPR
Muitos pacientes vem à clinica dizendo que a prótese estraga os dentes, então a prótese removível principalmente por parte dos pacientes tem essa visão que muitas vezes ela danifica essa estrutura dentária o que ela prejudica os dentes o longo do tempo. E essa falta de planejamento realmente leva a isso, e a falta de conhecimento do clínico delegando esse planejamento ao técnico que não tem contato com o paciente leva a uma prótese que encaixa, mas ela não está dentro dos princípios biomecânicos. Então a principio o paciente vai colocar a prótese e vai achar okay, mas ela vai fazer uma força danosa principalmente ao dentes pilares e em médio a curto prazo esse dente vai se perder, vai extraindo os dentes lentamente. 
· Irritação dos tecidos 
Porque ela pode gerar um movimento nos tecidos por um tempo maior, machucar fundo de sulco por sob extensão ou embaixo da prótese na área chapeável .
· Efeito torque nos dentes 
Nos dentes pilares, ou seja, uma força de tração geralmente que vai levando a mobilidade desse dente levando a necessidade de extração desse dente. 
· Cárie 
A prótese mal planejada principalmente onde fica os grampos de retenção, temos grampinhos que seguram a prótese, se ele foi feita em uma área de dentina exposta onde vai causar uma abrasão excessiva ou uma falta de planejamento associado a uma má higiene por falta de orientação ou mal habito do paciente também pode favorecer a aparição de lesões cariosas.
· Alteração fonética 
Pode levar a alterações fonéticas pelo desconforto da prótese, com o tempo ela vai ficando integrada ao sistema, a nossa proservação está relacionada a estabelecer esse conforto e manter esse conforto ao longo do tempo. Se o paciente não consegue executar todas as funções, tanto dinâmicas quanto estáticas que é está com a prótese em repouso e ela está incomodando, se ela não tiver confortável isso quer dizer que o nosso controle da prótese pós instalação não foi concluído.
· Mobilidade/ perda do dente pilar 
O dente pilar é aquele que tá do lado do espaço protético. E são os que sofrem mais com o efeito da falta de planejamento da removível. Não estamos lá só para preencher espaço, estamos lá para reconstruir um sistema funcional. 
Como evitar o insucesso em PPR
O sucesso da prótese está relacionado a toda essa sequência, começa no diagnóstico lá na anamnese, exame clinico e termina com controle após a instalação da prótese. 
· Anamnese e exame clínico detalhados 
Para estabelecer se realmente essa modalidade de tratamento está corretamente dentro do diagnóstico para aquele paciente. Tem umas contra indicações ou adequações necessárias prévias (se necessárias).
· Correto diagnóstico 
· Planejamento adequado 
Depois vamos fazer o planejamento dessa prótese depois de todas essas adequações que seria nosso modelo de estudo e o pré-desenho.
· Delineamento dos modelos de estudo 
Depois do pré-desenho dessa infraestrutura vem o delineamento para finalização desse desenho. E preparação protética da cavidade bucal desse paciente para receber a prótese removível e determinação dos parâmetros para enviar esse planejamento para o laboratório.
· Desenho da infraestrutura de acordo com o delineamento 
Dai a gente realmente desenha no modelo a infraestrutura que estava desenhada só no papel. 
· Preparo adequado dos dentes 
Fazemos os preparos de boca no paciente. Geralmente são preparos para receber essa infraestrutura de maneira adequada.
· Moldagem funcional 
Depois da moldagem fazemos todo aquele processo de montagem no articulador. Até a acrilização e instalação com os controles após a instalação.
· Controles após a instalação da PPR
Então vamos passar o semestre todo aprendendo a planejar, delinear e desenhar? Sim. 
Infraestrutura 
Esse delineamento vai estar diretamente relacionado à acomodação e planejamento dessa infraestrutura metálica na boca do paciente. Então a infraestrutura da prótese para quem nunca viu é maciça, grande com sua maior parte rígida de metal (o mais usado é o cobalto cromo.) que tem que se encaixar de maneira passiva nos dentes remanescentes e se acomodar em relação a não ter contato ou ter alivio nas estruturas de tecido mole. Entretanto a gente subdivide essa infraestrutura em algumas partes para que vocês aprendam a planejar cada uma delas e a função de cada uma delas nesse sistema todo.
· Apoios
· Grampo de retenção 
· Grampo de oposição 
· Conector maior 
· Sela 
· Conector menor 
Vamos estudar um por um e quando terminar, vamos juntar todas as peças do quebra cabeças e teremos a infraestrutura toda pronta. Então cada um desses elementos temos possiblidade de desenhos e planejamento, baseado na região do espaço edêntulo, do posicionamento do dente nessa arcada em relação ao delineamento. Se é uma infraestrutura maxilar ou mandibular, se é um espaço de extremidade edêntula ou intercalado. Então vamos aprender as variáveis que podem compor esse desenho dessa infraestrutura de acordo com cada um desses elementos.
Delineador: instrumento usado para determinar o paralelismo relativo de duas ou mais superfícies de dentes ou outras partes do modelo de uma arcada dentária. Foi concebido para orientar o planejamento das PPRs desde a fase laboratorial até o preparo de boca do paciente. 
Ele vai entrar nessa parte de planejamento diagnóstico, execução do planejamento em laboratório e depois transpondo tudo que planejamos no delineador para a boca do paciente. Porque fazemos esse paralelismo? O esmalte dentário é flexível ou é rígido? É rígido, e essa infraestrutura metálica da prótese? Sua maior parte é rígida. Então se eu tenho uma superfície rígida com outra rígida, elas só vão encaixar sem empurrar, sem causar um esforço danoso se essas superfícies estiverem paralelas ou expulsivas. Se eu tiver uma área retentiva ela vai travar ou vai entrar forçando/empurrando uma das estruturas. Quem vocês acham que vai sofrer essa força, o dente e o ligamento periodontal ou essa infraestrutura? O dente tem o esmalte rígido mas tem o ligamento periodontal que permite um certo movimento. 
Por isso nossa prótese tem que estar dentro do limite do ligamento periodontal de movimento para se encaixar, é logico que ele vai fazer um pequeno esforço, mas se é um esforço muito grande no 1° dia não acontece nada, no 2° também não, vai levar quanto tempo para esse esforço mecânico desfavorável a levar uma lesão danosa ao ligamento periodontal? Não sei, vai depender da condição periodontal do paciente, da intensidade desse esforço, só sei que o longo do tempo vai levar a uma lesão irreversível. 
Princípio básico: “todas as linhas perpendiculares ao mesmo plano são paralelas entre si.”
Imagina uma prótese classe III, que é o espaço intercalar lateral com mais 4 modificações, então eu tenho 5 espaços. Se eu tenho 5 espaços eu tenho vários pilares principais, em todos eles tem dentes rígidos a ser encaixados para que essa prótese se acomode no seu assentamento final. O ideal é que todos entrem ao mesmo tempo, para que isso aconteça todos os elementos tem que estar relacionados à superfícies paralelas ou expulsivas (alguns dentes tem anatomia expulsiva) 
Partes constituintes:
O delineador é dividido em três partes:
1. Delineador propriamente dito 
2. Platina ou mesa reclinável 
3. Acessórios (pontas metálicas e braçadeira)Referencial fixo vertical, essa trava fica paralela ao solo só que essa mesa é o nosso plano onde vai nosso modelo. Então esse plano é o plano de inserção, e qual é esse plano? É o plano da mesa, e tem uma junta circular, ela se movimenta para qualquer lado para a diagonal, ela não é só antero-posterior e latero-lateral. 
Então estabelecemos um plano que vai ter relação com essa haste vertical que é o eixo da prótese. Como ela encaixa verticalmente baseada em um plano oclusal do paciente, ela não vai ser estabelecido sempre paralelo ao plano oclusal, porque esse plano pode estar mais inclinado, mais para lá ou mais para cá, então o paciente vai ter que aprender à encaixar essa prótese no plano que nós determinamos que é a inclinação da nossa mesinha. E qual é o melhor plano? Não sei, vai depender da posição dos dentes. 
Então a situação que nós temos quando vamos planejar uma infraestrutura metálica é essa, se os dentes estiverem bem posicionados na arcada. Dentes e espaços e ali eu vou ter que inserir um elemento rígido. A superfície proximal dos dentes aqui é convexa e se é convexa ela forma uma retenção um ângulo morto, e esse ângulo é desfavorável. Se eu fizer uma prótese com esse ângulo quando o paciente comer, vai entrar alimento ali. Se for na região anterior vai escapar ar, se for numa região anterior estética vai ficar com black space, e isso promove desconforto, é anti-estético e dificulta função. Além disso, essa complexidade anatômica de um dos dentes não é igual de outro dente e isso vai causar um esforço desequilibrado quando essa estrutura for entrar naquela região mesmo que o técnico faça aquela parte com alivio (molinho). Sem forçar esses dentes de maneira ativa, mas quando o paciente for colocar a prótese vai fazer um esforço descontrolado. Então o que a gente faz no delineador? Calibra e padroniza essas superfícies com paralelismo entre elas. Fazendo pequenos degastes no esmalte para que essa estrutura entre de forma passiva. Relacionado a uma superfície paralela e não mais convexa. No delineador vamos ter que promover esse paralelismo das faces proximais dos dentes pilares, para que essa estrutura entre de maneira passiva. É mais fácil encontra o paralelismo de 2 faces do que de 6 faces. Quanto mais faces modificadores mais detalhado fica.
DELINEADOR PROPRIAMENTE DITO 
· Base ou plataforma (é onde eu deslizo a mesa)
· Haste vertical fixa
· Haste horizontal móvel 
· Haste vertical móvel 
· Mandril (a gente solta para prender os acessórios)
PLATINA OU MESA RECLINÁVEL 
· Junta universal (movimento livre)
· Mesa porta modelos e garras (atrás 2 garras fixas “posterior do modelo” e na frente uma garra móvel “anterior do modelo”, usar modelo com base plana, o modelo não pode ter bolhas) 
· Parafuso das garras 
· Base da platina e trava da junta universal 
Aprender a usar a trava da junta, sempre com movimentos curtos.
O sucesso do delineamento é achar um eixo que tem que fazer um menor número de desgaste nos dentes naturais do paciente ou então não desgastar. Qualquer plano que eu achar eu consigo encaixar uma prótese fazendo um desgaste muito grande às vezes, que não é viável. Então temos que fazer esses movimentos para achar o paralelismo das superfícies, porque a gente só trabalha com desgaste em esmalte, porque se eu for desgastar dentina eu vou ter que restaurar. 
ACESSÓRIOS 
· Faca de corte na extremidade (a mais longa que só corta na ponta)
· Faca de corte na lateral (corta nas laterais)
· Ponta analisadora (ponta seca)
· Calha – grafite (porque o grafite não trabalha solto? Porque a gente marca o grafite lateralmente, se fizer um esforço com o grafite solte ele quebra)
Foto: Continuidade do paralelismo determinado pela haste vertical móvel. 
Essa mesa e esses equipamentos são usados para que a gente faça essa análise tridimensional do nosso dente pilar de acordo com a posição que ele está na boca do paciente. No nosso caso gente trabalha com arcadas parcialmente dentadas, já perdeu alguns dentes, o que acontece quando o paciente perde o 1° molar aos 12 anos e depois vem reabilitar aqui aos 35 anos? O 2° geralmente mesializou inclinado. Não tem mais o espaço certinho do 1° molar, e além dele mesializar ele sofreu uma giroversão. Então nossos pacientes não tem dentes na posição ideal, ou tridimensionalmente esses dentes estão com alterados tanto latero-lateral, vestíbulo-palatino ou com giroversão.
Seria ótimo se todos os pacientes fossem para orto e depois voltassem, mas ai iriamos perder pacientes.
Então são com esses acessórios que vamos fazer os desgastes, para ter esse paralelismo e mando para o laboratório por meio de uma fixação esse eixo e lá ele vai fixar na mesa dele para fazer a prótese. Tudo que eu planejei eu envio para o laboratório, o desenho e o modelo de estudo no plano correto em relação ao meu eixo. 
Foto: Determina gratificamente o equador protético do dente.
· Discos calibradores 
Esse disco vai calibrar a retenção do nosso grampo, que vai promover a retenção mecânica da prótese. O disco tem a haste terminal que vai ficar preso na garra do mandril, tem o corpo do disco que tem o diâmetro um pouco menor que a haste e na ponta tem o disco que ultrapassa o diâmetro do corpo em milímetros. 
· Discos calibradores modificados 
Além do disco liso que vem no delineador tem o milimetrado que é chamado de modificado, além do corpo milimetrado ele tem o anel móvel que sobrepõem o disco no mesmo diâmetro do disco que tem na ponta movimentando. Esse disco é comprado a parte. 
Foto: Determinam o grau de retenção da ponta ativa do grampo.
Esses discos com essa calibragem vão medir o grau de retenção do nosso grampo, porque grau de retenção? Quando a gente apoia o disco numa superfície convexa, geralmente o grampo de retenção está na face vestibular do dente pilar, então a gente vai apoiar esse disco e ele toca a haste, a ponta ativa e o corpo em dois lugares e forma um ângulo aqui mostrando uma área retentiva, conforme o maior calibre desse disco eu vou formando um grau maior nesse ângulo. 
Se eu for fazer uma prótese removível provisória, com aquele grampo de fio ortodôntico, vocês acha que ele consegue flexionar uma área retentiva com grau de retenção maior? Sim, o fio ortodôntico flexiona. E quando estamos usando uma liga de cobalto cromo? Que ela tem um módulo de elasticidade alto ou seja uma alta rigidez? Vocês acham que ela consegue flexionar um área com ângulo de retenção maior ou menor? Menor. 
Esses discos foram programados para que a gente analise o nosso modelo de acordo com a liga metálica que vamos confeccionar a nossa infraestrutura. Quanto mais rígida a liga menor o seu grau de retenção, porque ela vai travar lá em baixo e ... sai. Ultrapassar essa área convexa e fechar, tem outros fatores que influenciam também, o desenho do grampo. Então essas calibragens dos discos são diferentes porque eles vão estar relacionados a liga metálica que a gente vai fazer parte da nossa prótese parcial. Por isso que lá no laboratório vamos usar sempre o disco menor que são feitas em cobalto cromo. Aqui a gente tem o disco para fazer a prótese em ouro platina, pode ser uma liga flexível se não a estrutura não vai ficar adequada, mas ela é menos rígida que o cobalto cromo. E o disco de 0,75mm é para a gente planejar em próteses provisórias. 
Então esse acessório e usado para planejar a retenção mecânica da prótese ou aonde vai o nosso grampo baseado no grau de retenção. 
· Braçadeira 
Porque só o clinico usa a braçadeira e o técnico não? Porque ela vai prender a nossa peça reta com o micro motor na ponta dela vai uma broca 1503, essa é cilíndrica e paralela, e a peça reta vai ficar reto, paralelo ao nosso eixo baseado em um plano de inserção. Ai vou desgastar as faces proximais para que a prótese entre naquele eixo. 
Vamos começar a falar sobre o processo de delineamento, vamos usar o delineador para confecção da prótese parcial removível. Mas delineador não tem só essa função que vocês vão aprender no laboratório, que é a função do clínico CD. Mas também pode serusado no planejamento da prótese fixa quando ela tá relacionada como, por exemplo, eu vou fazer uma coroa num pré-molar que é pilar da removível, então a gente planeja já faz essa coroa com retenção e paralelismo adequado para receber essa prótese. O ideal quando vamos usar uma prótese removível convencional é que essa coroa seja metalocerâmica, porque ai o encaixe dessa prótese vai ser na parte metálica dessa coroa frezada (coroa com desgaste). Então ela já vai com o desgaste paralelo ao eixo da prótese.
FUNÇÕES: PPR
a. Análise preliminar do modelo de estudo com vistas à escolha da técnica mais conveniente à determinação do eixo e do plano de inserção da PPR.
b. Análise do modelo de estudo para o planejamento de peças unitárias e próteses fixas que irão relacionar-se com a prótese parcial removível.
c. Preparo dos planos-guia e adequação do contorno axial das coroas no momento da ceroplastia em peças unitárias ou próteses fixas, destinadas a receber componentes da PPR.
d. Posicionamento das partes fêmeas dos encaixes pré-fabricados ou de estoque ao retentor unitário ou elementos da prótese parcial fixa.
Preparo da ceroplastia de próteses fixas destinadas a receber grampos de PPR :
Além da PPR convencional que é essa retida a grampos, existe também que é uma modalidade que hoje em dia está em desuso que é a prótese parcial removível sem grampo de encaixe que é como uma caixa de estojo, que fica a parte fêmea no dente e a parte macho na prótese. Como que o técnico faz esse encaixe perfeito bilateral? Com o delineador.
Paralelômetro: sinônimo do delineador (como os técnicos antigos chamavam o delineador)
Fresagem de restaurações:
Como o técnico faz a fresagem da infraestrutura da metálica que vai receber uma PPR? Ele esculpi tudo em cera sobre o preparo e depois vai fazendo um desgaste com as plaquinhas no eixo que vocês determinaram e vai fazer a fresagem da peça. E depois um desgaste para o espaço receber.
Delineamento de coroas metalocerâmicas:
E eu posso fazer uma coroa sem fresagem, completa, pode ser uma coroa com grampo. Vocês vão ver que alguns grampos são colocados em alguns dentes que não são pilares principais. Porque a PPR ela nunca é de um lado só, uma prótese removível classe II que é espaço com extremidade livre unilateral, do outro lado podem ter dentes completos. Coloca grampo dos 2 lados, a prótese tem que formar uma figura, então do outro lado os dentes que não são vizinhos a nenhum espaço vão ter grampo também para ajudar na retenção e estabilidade da prótese. 
Colocação de encaixes: 
O técnico encera e o encaixe a infraestrutura que vai ser sobre fundida nesse encaixe, posiciona o encaixe com a haste vertical do delineador dos 2 lados. Dai o encaixe vai poder exercer sua função e a prótese vai encaixar de um lado e do outro.
O delineador é um instrumento fundamental para a confecção das próteses parciais removíveis com sistemas de encaixes, para assegurar seu paralelismo. 
A principal função do delineador para a gente é estabelecer o plano e o eixo de inserção das PPRs convencionais e esse equipamento tem também outras funções clínicas e laboratoriais. 
ANÁLISE DO MODELO DE ESTUDO
Então o nosso modelo de estudo é aquele modelo que a gente já observou se todos os dentes são viáveis, para receber uma prótese, não tem restaurações para serem substituídas, já fiz a parte periodontal, não falta nada, só a prótese. Inclusive se tiver uma coroa de fixa, já foi feita. Quando é um modelo inferior, temos que fazer aquela parte da língua para ficar um modelo maciço. Quando vamos fazer essa analise no delineador tem uma sequência lógica e racional para que esse delineamento seja feita de maneira correta. Então temos alguns fatores de delineamento que precisa ser avaliados nessa ordem.
Análise em delineador – fatores determinantes: (IMPORTANTÍSSIMO)
1. Eixo e plano de inserção e remoção da PPR 
2. Áreas retentivas equivalentes (com a mesma calibragem) para os dentes pilares principais 
3. Localizar interferências óssea ou mucosa 
4. Análise estética 
Primeiro a gente vê tudo que é funcional e depois a estética. 
Quando a gente determina o plano vamos ver que existem técnicas de delineamento e para cada técnica temos que seguir esses fatores. Toda vez que eu por outro fator tenho que mexer a mesa, eu tenho que reavaliar o fator anterior se ele ainda se mantem, se eu não perdi. 
Eixo de Inserção e Remoção da PPR
Uma coisa que vocês tem que entender da prótese removível é que 2 relações que a gente avalia no delineador, eu chamo de relação dinâmica e estática. Uma coisa é o eixo de inserir e remover a prótese, que é aquilo que o paciente faz quando coloca e tira. Esse remover e inserir a prótese é chamado de relacionamento passivo da prótese, isso é importante, porque se todo dia o paciente umas 3x ao dia fizer uma força que vai prejudicar o dente pilar, com o tempo isso é relevante para que esse dente seja perdido. Outra coisa é a biomecânica de quando paciente está mastigando, então ele já colocou a prótese, ela está assentada, ai essa prótese é encaixada então a dinâmica dela é diferente de uma prótese fixa. Ela está encaixada, mas está apoiada em tecidos que tem resiliência diferentes. 
Então essa amplitude de movimentos que pode ser menor que em uma prótese que tem suporte só dentário ou maior quando ela tem suporte dentário e mucoso. Tem que ser levado em consideração na função da prótese que é uso dinâmico que o paciente está mastigando, se ele mastigou do lado que não tem dente que a prótese está apoiando em mucosa, os grampos não podem fazer esforço de maneira a causar um esforço excessivo nesses dentes que estão sendo segurados, então temos que distribuir para todo mundo ali o esforço daquela área que é muito alto. Essa estrutura que a gente planejou tem que conseguir captar aquele esforço mecânico da área que o paciente tá mastigando e distribuir para todos os dentes pilares. Até o dente do lado oposto. Na hora que o paciente está falando, principalmente o inferior, a língua e a musculatura do assoalho bucal e a bochecha tem que movimentar sem machucar, também está relacionada à função dinâmica e biomecânica da prótese, mas não só o dente, mas sim todas as estruturas que se relacionam coma prótese. Então no delineamento, a gente tá olhando tudo isso, esse eixo tem inserção e remoção isso é um planejamento que é feito no delineador e a escolha dos componentes para favorecer essa biomecânica dinâmica que é o tipo de elemento que vai em cada dente. 
Direção de entrada e saída da PPR promovida pelo paralelismo relativo das faces proximais dos dentes pilares vizinhos ao espaço protético e de todas as superfícies dentárias que estarão em contato com elementos rígidos da PPR. 
Então essa prótese tem que ser inserida e removida de maneira favorável e dentro desse paralelismo. Inclusive com estruturas ósseas, como o tórus por exemplo. Tem rebordo que é retentivo, às vezes os dentes estão todos em posição favorável, mas o acrílico vai raspar no rebordo. Mas se deixar afastado do rebordo vai virar um guarda comida, e tá errado. Então vocês estão entendendo que vai um pouco além só de encaixar ou não sem danificar os dentes. 
Então esse eixo de inserção vocês estão vendo que não é só encaixar a prótese, ela tem elementos que apoiam nos elementos pilares que vão transmitir esforços mastigatórios. Esse eixo paralelo ao plano tem que ser favorável para não causar força lateral nesses dentes e também para direcionar a força mastigatória durante o processo de mastigação o mais paralelo possível ao longo eixo do dente. O dente está inclinado em 45° dai eu ponho um apoio aqui que vai fazer uma força nesse dente que já está inclinado. O que vai acontecer na mesial desse dente? Vai começar a perder mais osso. 
Na clinica vai chegar um dente que está praticamente horizontal, esse dente a gente vai extrair. Porque? A partir do momento que eu colocar um apoio nesse dente e ele começar a sofrer essa força que vai ser totalmente fora do longo eixo desse dente e esse dente vai começar a ter uma bolsaperiodontal. Ah não ser que o paciente assine que ele assume que se perder essa prótese em 2 anos que ele foi informado sabendo do que poderia acontecer. Não é obrigado a extrair. O nosso diagnóstico é uma estimativa de sucesso baseado em análise em uma base cientifica que temos para aquilo.
Plano de inserção e remoção da prótese:
 O plano é perpendicular ao eixo e ele vai ser dado pelo modelo que vai estar posicionado na mesa. Toda vez que vamos começar um delineamento, a gente que começar a partir de um plano de inserção. Geralmente a gente começa com a mesa paralela ao solo e dali vão começar nossos movimentos. Como eu disse tem vários pacientes que tem os dentes já fora de posição. Então temos 2 técnicas: 
Registro do plano e eixo de inserção e remoção:
· Técnica de roach ou dos três pontos 
Técnica inicial, por um motivo, e quando a gente não encontra um eixo viável a gente parte para a segunda técnica. O que vamos analisar? Aqueles 4 pontos. 
Comecei pela técnica de Roach, achei o fator 1 mas não achei o 2, vou ter que fazer um desgaste muito grande, nem continuo e já vou para a técnica 2. 
· Técnica da conveniência 
TÉCNICA DE ROACH (3 PONTOS): é a melhor técnica como ponto de partida – direciona as forças da trajetória de inserção e remoção para o longo eixo dos dentes.
Eixo e plano de inserção e remoção da PPR:
Colocamos o nosso modelo na mesa e temos que achar 3 pontos equivalentes, um anterior e dois posteriores. Porque achamos esses ponto e não usa o plano paralelo ao solo? Porque quando achamos os pontos equivalentes, para achar o plano, já vamos estar contemplando as alterações que esse dente sofreu, mesio-distal, latero-lateral e giroversões. O ideal seria direcionar as forças da trajetória de inserção e remoção da prótese o mais próximo o possível do longo eixo dos dentes. Essa é a finalidade da técnica dos 2 pontos, por isso é a técnica inicial para todo delineamento. Então vamos tentar achar um plano que perde um pouquinho num pilar, perde um pouco no outro e consegue encaixar não tão fora daquele dente que sofreu a giroversão ou inclinação. E ele também vai receber fora de uma maneira não tão desfavorável. 
· Incisivo inferior = incisal (entre os incisivos centrais inferiores);
· Incisivo superior = cíngulo (dos incisivos centrais superiores).
Porque não é na incisal? Como é o nosso encaixe, como é o nosso plano? Os dois planos são ascendentes para posterior (curva de spee), agora nessa arcada inferior eu tenho o incisivo lá em baixo e o molar um pouquinho mais alto, não tenho tudo reto né. Só que no nosso modelo superior também, mas nós analisamos ele virado, ai muda um pouco. Quando eu viro fica descendente, dai onde é o encaixe? Numa arcada classe I esquelética, encaixo os incisivos na relação com o trespasse vertical ali perto do cíngulo para acertar esse alinhamento com os molares. Então por isso nos incisivos inferiores o ponto de referência é na incisal e no superior o ponto de referência para alinhar os posteriores é no cíngulo. 
E no posterior eu devo usar dentes equinodentes, então se eu estou com o primeiro molar tem que ser o primeiro molar do outro lado, mesial com mesial. Pode mudar o dente e a face mas tem que ser pontos contíguos. Quando não tem o dente do lado o ideal não é usar o outro dente, o ideal é com o mesmo dente. Quando não tem, vamos criar o outro com cera na mesma altura e do mesmo jeito. Quando tem o 1° molar e o 2° molar do outro lado as vezes dá para usar a distal do 1° e a mesial do 2°. 
Como fazemos o 3 pontos? Na haste vertical vai ter a ponta analisadora, então vamos marcar no incisivo. Então vai soltando e vai fazendo movimentos curtos com o plano de inserção, até encontrar o paralelismo nos 3 pontos. Eu coloco a mesa paralela, quando os dentes estão em inclinações diferente provavelmente eu não vou conseguir achar os 3 pontos rápido. Dai eu vou movimentando meu ponto de inserção até encontrar esses 3 pontos simultâneos. Porque são pequenos movimentos? Para ir distribuindo forças ao longo de todos os dentes pilares e contemplando essas pequenas alterações que cada um sofreu, encaixando para que essa força final seja bem distribuída ao longo eixo desses dentes pilares.
Linha equatorial do dente pilar: anatômica X protética.
Quando analisamos um dente sozinho, dente de estoque, prende ele numa cera e marca com uma lapiseira a área mais convexa. Isso a gente chama de equador anatômico do dente isolado. Só que na boca, nesses dentes, quando a gente traça esse equador mesmo ele já com a curva de spee, esse equador não é perfeitamente o equador anatômico. Já tem um outro equador, os dentes na removível todos os dentes já sofreram alguma forma de inclinação, a inclinação mais comum é a inclinação de molares para mesial. Dai quando vamos com a canaleta e grafite e traçamos esse equador, ele não vai coincidir muitas vezes com o equador anatômico. Esse novo equador com os dentes que ele apresenta na arcada, chamamos de equador protético.
O que o equador determina? O que tá acima do equador é zona expulsiva do dente pilar. Tudo que está abaixo é zona retentiva do dente pilar. 
Todos os elementos rígidos são planejados acima do equador protético. 
Nesse dente eu tenho muita zona expulsiva e pouca retentiva. Porque o que vale no delineamento é o equador protético. Porque não vamos mudar aquele dente, vamos trabalha como ele está na boca.
Outra coisa importante desse conceito são os elementos da prótese. Todos os elementos rígidos são acima do equador protético porque eles não flexionam. Os grampos de retenção que flexiona vão embaixo.
No inicio fazemos um desenho com os elementos ideais para aquela distribuição dentária sem pensar no posicionamento de cada dente, dai o delineamento confirma ou altera o meu desenho. Dai tenho que alterar o meu desenho para aquela determinada posição do dente em relação aos outros dentes. 
Se eu precisar mudar o desenho eu teria que mudar o meu plano de inserção. 
Se eu fosse encaixar essa prótese ali, ia ficar um ângulo morto, para alcançar o paralelismo eu teria que desgastar muito, ai iria virar endo. É viável esse plano para esse dente? Não. 
Então no paralelismo que é o fator 1 que nesse caso os 3 pontos não é viável, o que eu faço para esse dente ficar viável? Eu tenho que fazer um movimento para que esse dente fique menos retentivo, só que a partir do momento que eu deixo ele menos retentivo eu deixo o outro mais retentivo. Então muitas vezes isso acontece no fator 1, em um dente eu não preciso desgastar nada, já no outro preciso muito. Ai eu faço um movimento para desgastar um pouquinho em cada um mas os ficaram inviáveis no meu eixo. Então tem que achar um plano que viabiliza esses 2 dentes. Por isso que a segunda técnica se chama técnica da conveniência, é a conveniência de compensação. E também eu não posso fazer um movimento qualquer, tenho como base o plano de roach que seria a referencia inicial, onde os dentes que estão posicionados estão mais favoráveis a distribuição das forças e começo a fazer movimentos curtos. O menor possível, para conseguir alinhar com o dente que esta com o dente com desgaste excessivo.
TÉCNICA DA CONVENIÊNCIA 
Quando eu movimento o meu plano, eu altero o meu equador. E posso eventualmente mudar minha zona expulsiva e retentiva também de lugar e extensão em mm. E quando eu não consigo a técnica do paralelismo pela técnica dos 3 pontos, quando os 3 pontos lavam para uma posição que um ou mais pilares ficam em uma posição muito desfavorável, aquele plano encontrado nos 3 pontos relacionados ao eixo de inserção levam a condições desfavoráveis, quais são essas condições desfavoráveis: 
· Quando os dentes já sofreram grandes inclinações ou giroversão, a manutenção do plano de roach pode levar ao desgaste excessivo da estrutura dentária.
· Anatomia óssea e/ou mucosa interferindo incompatível com o eixo estabelecido pelo plano de roach.
· Reposicionamento do grampo de retenção em área estética. (quando fica em área estética e o paciente não aceita o grampo aparecendo. Sempreexplicar no inicio para o paciente.)
Ausência de planos guia (paralelismo)
Vamos encontrar o paralelismo das proximais dos dentes pilares em um determinado eixo no plano de inserção. Vamos usar a faca de corte na extremidade, vai colocar ela na proximal do dente pilar vizinha ao espaço protético, dai eu olho se vai formar aquele ângulo morto, se formou eu não tenho paralelismo e tenho que fazer desgaste. Esse paralelismo é só no terço incisal/oclusal e médio, então quando a gente for analisar esse paralelismo não precisa ir até o final. O terço cervical não importa em relação a retenção porque lá é uma área de alivio. 
A gente pode fazer movimentos compensatórios para evitar um desgaste maior, mas eventualmente eu posso redistribuir o desgaste. 
O sucesso do delineamento não é o numero de desgastes é a intensidade do desgaste. Se duas pessoas fizerem o delineado no mesmo modelo podem ficar próximos, mas não igual. O delineamento não é único, eu consigo com um pouco de desgaste adequar a minha arcada e isso é mais importante do que não delinear.
Continuando sobre o delineamento... (resumão)
Falamos então que a gente sempre começa o delineamento pela técnica de roach, começamos com a mesa paralela ao solo, vamos fazer pequenos movimentos para encontrar os 3 pontos, quando encontramos vamos começar a analisar os fatores de delineamento. 
1.Eixo e plano de inserção e remoção da PPR
Plano ou eixo de inserção com paralelismo das próximas dos dentes pilares e vizinhos ao espaço protético, pilares principais. Quando não encontramos paralelismo em todos esses dentes precisamos realizar um desgaste muito grande nesses dentes pela técnica dos 3 pontos, depois desses pontos estabelecidos vamos fazer um movimento pela técnica da conveniência, em qualquer direção anteroposterior, latero-lateral ou em diagonal para encontrar esse paralelismo ou redistribuir o desgaste para que ele tenha uma intensidade menor. Então quando não encontramos esse paralelismo que chamamos de plano de guia (eu acho) vamos ter uns procedimentos a serem realizados no modelo e depois vão ser transferidos para a boca do paciente. 
Às vezes em algumas situações, quando esse ângulo morto é muito grande fazemos o movimento pela técnica da conveniência de um lado ganha o paralelismo mas do outro perde, dai vamos ter que distribuir esse desgaste de alguma forma. Quando nós temos espaços intercalados com necessidade também de distribuição desse ângulo morto, quase nunca vamos conseguir o paralelismo de todas as faces porque se eu movimentar de um lado eu perco do outro, dai vamos ter que calibrar os casos. São situações que quando eu tenho o mesmo eixo latero-lateral, se eu movimentar para um lado eu perco do outro e também quando eu tenho dentes do plano anterior e posterior, se movimentar para frente, eu ganho na frente e perco o de trás. Esse desgaste quando o modelo é em gesso especial, vamos montar a nossa peça reta com o micromotor acionar no equipo, montar com a braçadeira na haste vertical móvel do delineador e dai acionamos com pedal e fazemos um desgaste bem fininho ali para conseguir o paralelismo no terço (nesse caso dente posterior) médio e oclusal. Esse desgaste pode ser feito direto com a broca 1503 ou com a faca de corte lateral (uma fininha) e depois a gente confere se esse desgaste foi eficiente com a faca de corte de extremidade (a mais grossa).
Eu desgastei no modelo, agora como faz para eu esse desgaste feito no modelo ser executado na boca do paciente? Tem que ser igual, na mesma amplitude e inclinação se não o eixo fica errado. 
Vamos fazer no modelo delineado e desgastado os casquetes de transferência de desgaste: (com resila acrílica duralay, vermelha pra destacar e não desgastar nem a mais e nem a menos.)
1. Então isolamos na região que foi desgastada com (uma marca parece SHELLAC) ou vaselina sólida, preferimos com o outro mas não tem no lab. Manipulamos uma porção pequena de duralay e quando ela chegar na fase plástica, vamos fazer uma bolinha. Já tem a técnica de acrescentar pó e liquido, mas para essa técnica é um pouco complicada porque vai colocando pó e liquido e até formar o casquete e ter um volume grande a parte em contato com o modelo já polimerizou e na parte de cima não polimerizou, está grudento. Ai quando tudo polimerizar, quando vai retirar, aquela parte em contato com o dente já está em fase rígida e vai quebrar o modelo. Lembrando que quando for confeccionar o casquete de transferência, esse casquete tem que ser delimitado acima do equador protético, porque depois que toma presa quando vai retirar ele, extrai o dente do modelo. Se for no lab eu dou outro modelo e faz tudo de novo, se for na clinica tem que moldar o paciente de novo, perdeu uma ou duas sessões. Então tem que ter muita responsabilidade quando tiver executando essas etapas.
2. Determina a área que vai fazer esse casquete. Geralmente quando o dente não é sozinho, às vezes é um pilar isolado, tem dois espaços protéticos do lado dele. Quando tem dente ao lado traçamos o equador e englobamos o dente do lado. Para que o casquete tenha maior estabilidade no encaixe ocluso incisal. 
3. Manipulamos uma porção pequena de duralay e quando ela chegar na fase plástica, vamos fazer uma bolinha. Faz uma bolinha de resina e coloca ali encima. É importante visualizar isso onde está a incisal, minha resina não é achatada com a incisal, ela tem que ter essa espessura aqui, mais ou menos 4mm acima da face incisal ou oclusal. Porque essa região acima do desgaste do dente vai ter uma importância que vai ser a referência da inclinação da broca na boca. 
4. Dai vou com a faquinha de corte na extremidade (larga) como a resina ainda está plástica eu aperto e facilito para desgastar, aperto o acrílico até a face que eu desgastei. Geralmente eu pinto com grafite para ficar mais fácil de visualizar. Quando é um dente isolado, tem duas opções. Eu gosto de tentar fazer um casquete único quando é um molar tudo bem, mas quando é um pré que é um dente que não tem muito volume é melhor fazer um casquete para mesial e outro para distal, porque se não a gente faz um casquete muito desgastado e ele fica girando na boca e não fica estável. Às vezes pro mesmo dente fazemos o casquete para mesial e outro para distal. Sempre com auxilio da faca de corte na extremidade. 
5. Iremos desgastar. Antes vocês erravam o eixo, por isso hoje em dia a gente aperta o acrílico com a faca e fica bem mais fácil, fica bem fininha a camada do acrílico e vocês já enxergam. Vamos refinar o desgaste, pintamos o modelo com grafite, dai vamos desgastar até tirar uma camada bem fina do grafite. Como desgasta esse casquete? Com a braçadeira e a broca 1503.
Como fica o casquete? Fica em área expulsiva englobando o dente vizinho, bem paralela, sem rebarba e com 3 a 4 mm acima da superfície funcional, incisal ou oclusal. 
Ai retiro esse casquete, quando o paciente já foi embora, ai muita vezes só vamos usar o casquete na boca do paciente na próxima semana. Dai vamos numerar esses casquetes “dente 44 distal” e vai guardar tudo dentro de um saquinho com água para o acrílico não distorcer. Se ficar seco, na outra semana ele não encaixa. 
Esse casquete vai ser posicionado na boca do paciente para fazer esse desgaste, ele é feito com broca cilíndrica, pode ser a 3098 ou 3099. Ela não é tronco-cônica tem que ser cilíndrica. Como fazemos o desgaste:
-Cimenta com Hydro C o casquete na boca do paciente. (porque às vezes quando passamos a broca o casquete pula)
-Dai a parte do dente que tem que ser desgastada, fica para fora do casquete. Como eu sei a inclinação da broca? Com essa parte de cima do casquete de 3mm a 4mm, posicionamos a broca de forma paralela ao casquete e desgasta o dente com a broca cilíndrica.
Resumão
Paralelismo das proximais como a gente encontra, quando não encontramos pela técnica dos 3 pontos optamos pela técnica da conveniência, se mesmo assim não encontrei distribuo o desgaste entre os dentes pilares e faço o desgaste do modelo, confecciono o casquete e transfiro para a boca.
2.Áreas retentivas equivalentes 
-Superfície (geralmente vestibular) dos dentes suportes, localizada entre a cervical e o equador protético, naturais ou artificias, onde a ponta do grampo de retenção deverá estar localizada, afim de impedir o deslocamento cérvico-oclusal da PPR. 
Usamos mais o disco 0,25mm que é para cobalto cromo na superfície vestibular dos dentes pilares. Superfície geralmente vestibular dos dentes de suporte localizada entre a cervical e entre o equador protético, então abaixo do equador protético na zona retentiva do dente pilar, pode ser dente natural ou artificial (coroa), onde a ponta do grampo de retenção deve estar localizada. A fim de impedir o deslocamento cervico-oclusal da prótese, ou seja, a prótese sair do seu assentamento final. Então são esses grampos que vão promover a retenção mecânica da prótese na boca do paciente. Porque temos outras retenções, a mucosa, retenção fisiológica da musculatura. A total por exemplo não tem grampo e para. Então todos aqueles outros princípios de retenção da prótese total estarão presentes na removível também, além da retenção mecânica que é promovida pelo grampo de retenção e a retenção friccional que são as superfícies rígidas que tem na prótese nessas superfícies paralelas que vamos criando. 
Então na região vestibular vamos ter o disco calibrador que vai tocar a haste e a ponta do disco. A haste toca o equador protético, a ponta toca o dente e ai vamos ter o ponto onde o disco tocou e o técnico vai ter que encerar a ponta ativa do grampo de retenção. Toca a haste e toca o disco onde vai formar uma área de retenção. No lado oposto a posição do nosso grampo de retenção, geralmente na palatina ou lingual, isso nos dentes posteriores porque a região posterior do dente vestibular é região de cíngulo e não é retentiva, é uma área livre para trabalhar. Nos dentes posteriores aonde vai o grampo de retenção na face oposta vai o grampo de oposição, ele é um grampo rígido e ele serve para estabilizar o dente pilar. A força da liga é maior que a força do ligamento periodontal, então do outro lado tem um grampo que está segurando o dente, encostado no dente. Então quando chega no equador protético, o grampo empurra só que tenho algo segurando, então não consegue empurrar o dente ele flexiona e encaixa. Então esse grampo do lado oposto é um estabilizador do dente para que o grampo de retenção se flexione e não empurre o ligamento periodontal. Só que ao lado oposto ao grampo de retenção, vai ter uma estrutura rígida, e tudo que é rígido não encaixa em área retentiva, tem que ser expulsiva. Tem dente que não tem essa área expulsiva, semelhante a área como a gente fez o paralelismo, vamos desgastar aquela região do dente para baixar o equador protético e poder planejar esse elemento rígido. 
Então o gramo não trabalha sozinho, tem um para segurar e outra o para flexionar para encaixar e promover a flexão.
Calibragem 
· 0,25 mm – ligas de CoCr
· 0,50 mm – ligas áuricas 
· 0,75 mm – fios trefilados 
E esses discos que vem no kit do delineador, são específicos para diferentes ligas que temos para PPR. 0,25mm para ligas de cobalto cromo, 0,50mm para ligas nobres (ouro e platina eu acho) que não usamos por ser muito caro e 0,75mm para fios ortodônticos para PPR provisória. 
Então só para vocês entenderem como funciona a informação que damos para o laboratório e o que ele faz. Toca a haste, toca o disco marcamos o ponto onde tocou o disco com a retenção na calibragem especifica do disco. Como faz? Aqui o grampo vai flexionar o máximo ai vai encaixar em baixo promovendo a retenção. O grampo não é uma agulha fina, é uma área, vai ter eu ter uma ponta de retenção. Dai o técnico vai fazer a ponta que flexiona na zona de retenção. 
E esse outro restante do grampo? Vocês vão aprender que é uma zona de transição, parte de uma área rígida e vai caminhando para uma área semi-rígida e depois flexiva. Essa parte rígida não obrigatoriamente toca no dente, só toca no dente que promove retenção. Mais importante aqui no fator 2 é achar essa retenção na calibragem correta que é esse traçar o equador protético do dente com grafite e tocar a haste e o disco simultaneamente. 
Ausência de área retentiva 
Dependendo do desenho que nós fizemos para a nossa prótese podemos ter grampos que tem uma ponta de retenção, tem grampo que tem duas pontas de retenção e dependendo da posição do dente na arcada essa retenção pode estar mais para mesial ou para distal na face vestibular. Necessariamente ela vai ter que estar numa dessas faces, então em algumas situações depois de ter determinado o plano que eu encontrei pelo plano de roach ou depois pela técnica da conveniência, eu não vou conseguir achar os pontos de retenção que eu preciso em todos os dentes pilares, então nesse eixo aqui para esse plano eu tenho 4 dentes pilares, nesse plano eu encontrei retenção para 3 e um dente eu não consegui. Ai eu movimento um pouco, ai consigo retenção para 2 e 2 eu não consigo. Qual eixo eu vou usar em relação ao plano? O que tem o maior número de retenções viáveis. Então sempre tentar achar um plano que em relação ao eixo eu tenho que criar o menor número de retenções possíveis ou nenhuma. 
Criar uma área retentiva é mais delicado porque vamos recriar essa área em resina composta e dependemos da adesão, se um dia essa resina soltar a prótese vai começar a ficar solta. Então no dia da confecção dessa área retentiva tem que ser com isolamento absoluto e cuidado com o processo de hibridização da estrutura para que a gente consiga fazer a aplicação correta e sem limitação, esse é um risco do sistema adesivo e é muito importante, não é que não da nunca mais para não recuperar a prótese é que o ideal é que essa área retentiva não se solte e o grampo vai apoiar ali, tem que ter cuidado. As vezes o dente anterior não tem uma convexidade muito grande, ela é mais plana, dai eu vou ter que criar uma área retentiva.
Relembrar... fiz um plano de roach achei o paralelismo, as áreas paralelas do dentes pilares. Dai fui para o item 2, eu não achei todas as áreas retentivas e tive que movimentar, eu tenho que voltar no item 1. Essa área retentiva a gente vai criar em cera, apesar de ser um ponto de retenção, no dente a gente encera uma área e depois vamos esculpindo para que tenha uma maior área de adesão e que não fique algo com grau de retenção muito forte, tipo um degrau, tem que ser uma área acompanhando o perfil de emergência daquela superfície vestibular. Então pingamos cera e raspa até ficar uma área compatível com o perfil de emergência da face em questão, conferimos se eu encontrei a retenção com o disco calibrador 0,25mm, toca a haste e toca o disco. Faz em cera e depois vamos transferir esse enceramento para a boca do paciente. Vamos usar a resina provisória que é o bioplic translucido. Como que faz:
-Isola a superfície do modelo, o ideal é usar glicerina ou KY, não pode usar vaselina porque ela vai interferir na polimerização tanto da matriz da guia e depois da resina composta. 
-Vamos acomodar essa resina provisória sobre a área que enceramos, com cuidado pra não recobrir a região cervical. Como que a gente acomoda isso com espátula de inserção ou com espátula de resina composta. Deixa-a meio fina, como se a gente já quase enxergasse por transparência a cera lá em baixo. Não pode encostar-se na margem gengival, porque na hora do isolamento absoluto a borracha do isolamento interfere na matriz. 
-Polimeriza a guia e remove. Vai estar a região do enceramento.
-Isolar a guia com glicerina ou KY. 
-Acomodar a resina composta dentro da guia, naquela região que copiou o enceramento. O dente pilar vai estar isolado. 
-Fazemos a sequência de aplicação do sistema adesivo.
-Encaixamos ali (se tiver na cervical não vai encaixar dai tem que fazer outra, se tentar cortar deforma) sem fazer muita compressão.
-Polimeriza com a matriz (como ela é translucida não transparente, vai passar parte da luz) e depois que eu retiro, fotopolimerizo mais uma vez sem a matriz.
-Dai eu tenho a guia pronta. Eu não usomais essas borrachas na guia, nessas áreas retentivas. Só uso errance porque ela tem uma abrasão mínima. Passamos, tiramos as irregularidades e quem quiser passa uma pasta de polimento.
3. Áreas de interferência
-Áreas mucosas, ósseas ou até mesmo dentais que impediriam o assentamento da PPR em uma determinada trajetória de inserção. 
São interferências que impedem o assentamento da PPR, numa determinada trajetória de inserção. Vamos olhar esse item também com a faquinha de corte na extremidade, que é a mais larga. No plano que a gente determinou. Paciente que tem tórus, na arcada inferior tem um elemento que é o conector maior que passa nessa região abaixo da cervical na região lingual, abaixo da cervical dos dentes pilares que é um elemento rígido em metal. Achou tudo, mas na hora que vou observar, na hora que eu desço a faquinha ela bate no tórus. Dai eu tenho duas opções, fazer esse elemento muito afastado ai vai ficar um espaço grande entre o tecido gengival e o metal, dai ele vai ficar aliviado em relação ao tórus. O que acontece com esse espaço? Primeiro que ele fica meio incomodo na língua, é como se tivesse algo com acabamento em zero ali. Fica muito afastado e o paciente tem um desconforto mecânico. E o outro problema é que esse elemento vai ser região para retenção de alimento. Então nessa região vai ter um pequeno alivio desse elemento, é programado de 1,5mm. Mas se esse alivio tem que ser muito grande, 3mm, ai ele passa a ser um problema. Então nessa situação se o tórus estiver batendo, eu tenho que mudar a inclinação do plano para esse tórus passar livre aqui. Ou remover o tórus cirurgicamente, mas lá a gente não consegue fazer essa remoção, porque é uma cirurgia que não é rápida, demora na cicatrização, então a gente não faz remoção de tórus. A gente ajeita o eixo da prótese e faz um alivio um pouco maior. 
E o mais comum em interferência mucosa são esses rebordos que tem a inclinação para vestibular, sabe aquele rebordo que você vai moldar e toda hora dá bolha na cervical? O que acontece no eixo da prótese? Eu programei toda a prótese mas não tem dente na região anterior, geralmente a gente tenta encaixar a prótese geralmente paralela a esse rebordo, se não vai ter que ter um alivio muito grande para encaixar, aqui é margem não está lá dentro do fundo de sulco, quando eu inclino a margem fica favorecendo esse lado. Ai esse rebordo vai virar uma interferência ou vai deixar aliviado vai acumula alimento e vai interferir na fonética ou eu mudo o eixo para encaixar. 
Então esses 2 elementos do rebordo mais para vestibular e tórus são os mais frequentes e avaliados nesse item 3. 
4.Estética 
· Não deve ser o fator mais importante para orientar o desenho da prótese 
Entretanto, quando eu tenho ausência de dentes anteriores muitas vezes eu começo a análise pela estética. Porque eu falei para vocês que às vezes num dente anterior se o grampo ficar muito aparente o paciente não quer. Como que gente mexe no eixo em relação ao plano para melhorar a estética? O que pode influenciar na estética da prótese? Geralmente o grampo, tentar esconder esses grampos de metal. 
Tem paciente que não se incomoda, a gente tem esse detalhe avaliado na anamnese. Mas tem paciente que ter o grampo aparente é gravíssimo.
Então a gente mede a linha do sorriso do paciente ou da linha de função que a gente vai pedir para o paciente conversar, dai a gente marca. Tem paciente que já mostra pouco, contem bastante espaço para esconder o grampo. Tem paciente que mostra muito, o canino inteiro, dai a gente tem a opção de colocar alguns grampos que ficam bem escondidos, só que quanto mais eu vou tirando o grampo, tirando ponta de grampo, eu vou perdendo em retenção, dai eu tenho que ver se consigo jogar essa retenção para dentes posteriores. Até a opção de tirar o grampo da região anterior e jogar para um dente que não é vizinho do espaço protético. E quando eu não tenho dente posterior? Só os 2 caninos? Dai eu vou poder alterar o equador protético do dente, temos duas formas de alterar, mexendo no plano, quando mexemos no plano ele vai mais para incisal ou mais para cervical. Quando eu tenho só 2 dentes no plano ai fica fácil, inclino, ás vezes não vou perder os outros elementos e eu jogo esse grampo bem para cervical. Só que algumas vezes tem outros dentes, ai o que eu faço? Perco toda a mecânica para arrumar o grampo? Tiro o grampo? Opa, não dá para tirar o grampo porque tenho espaços muito grandes, ai a gente pode eventualmente até desgastar o dente para mudar a convexidade dele para uma área mais cervical. Então ao fator estético temos 2 opções para mudar a localização desse grampo: geralmente a gente quer levar o ponto de retenção mais para cervical ou abaixar o equador protético para uma região mais cervical, pode ser por movimentação do plano (1° opção) ou por desgaste (ultima opção).
· É importante a preservação dos dentes remanescentes 
· Ausência de dentes anteriores: pode-se justificar a análise pela estética, mas sem interferir com a função.
Relembrar... Fiz o delineamento no meu modelo de estudo, já tenho um pré-desenho da minha infraestrutura, faz o delineamento com a mesa paralela ao solo com a técnica dos 3 pontos, técnica mais favorável para a distribuição das forças funcionais da prótese ao longo eixo dos dentes pilares, achei o plano com os 3 pontos, fixei a mesa e vamos começar a olhar os fatores. Fator 1 - paralelismo das proximais, fator 2 - áreas retentivas dos dentes pilares, interferências ósseas ou mucosas não tem, estética tá ok. Parei ai, o plano dos três pontos é o plano do delineamento final. Confiro se o desenho encaixa ali, encaixou? Terminou. 
Possibilidade 2: um dos fatores não foram encontrados nesse plano, vou fazer pequenos movimentos antero-posterior ou em diagonal ela técnica da conveniência. Qual é a conveniência? Conveniência do fator que eu não encontrei, seja ele paralelismo, interferência da mucosa ou estética. E qual é a amplitude desse movimento? O menor possível a partir daquele plano que eu tenho do roach, que é o mais favorável. Quanto menos eu sair do plano de roach é melhor, mecanicamente para um ou mais dentes pilares. Fiz o movimento pela conveniência e não achei o paralelismo, ai eu vou ter que fazer algum desgaste, desgasto no modelo, faço o casquete e transfiro para a boca. Achei o paralelismo mas não achei para todos os dentes a retenção, cria no modelo em cera, faço a matriz e transfiro para a boca com resina composta.
A outra questão é quando eu começo o delineamento e não consigo terminar (no lab), temos métodos ara perpetuar essa guia de inserção de maneira provisória ou definitiva, quando eu vou uso a definitiva? Quando meu modelo vai para o laboratório. Meu técnico sabe como a mesa estava? Mando com o delineador para ele? Não. Então eu mando o modelo com um guia que vai promover a perpetuação dessa guia e lá no laboratório ele vai achar o mesmo eixo que eu encontrei. 
Então aqui tem 2 métodos que eu vou mostra para vocês que é a perpetuação temporária do plano de inserção, que é fazer 3 pontinhos com o grafite na região do palato, pode ser ponto ou risco com a faquinha. Eu prefiro o risco porque e já te dá esse antero-posterior e latero-lateral, ponto é como se tivesse que achar os 3 pontos de novo. Então eu venho e marco os 3 pontos ou 3 risquinhos, venho com o meu modelo ponho alinho com esse da frente , travo. Alinho com o do outro lado, travo e confiro com o do outro lado e por ultimo travo a mesa baseado nesses risquinhos que eu determinei com a faca e pode ser a mais larga de corte na extremidade ou de corte lateral. 
Fixação do pino para fixação do eixo de inserção e remoção da prótese:
Ai tem a perpetuação final do eixo que é a fixação do pino, a gente só fixa o pino quando o delineamento está concluído. Usamos um preguinho lá na clinica, tem que ser um prego. Como vão escolher, tem que ser barato para a turma e tem que encaixar no mandril. Porque é o mesmo calibre dos acessórios. 
-Faz um furo na região lingual ou palatina do modelo.
-Preenche essefuro (aqui tá mostrando com pino de troquel, na ponta dele tem uma ponta cheia de retenção, só que e caro.)
-Prende o prego com a região aguda dentro do mandril e para baixo fica a cabeça do prego (quando a gente encaixa o prego na duraley, como a cabeça é retentiva, quando a resina acrílica toma presa o prego fica fixo. 
-Ai eu fixei o prego, tomou presa, tirei. Quando eu tiro o meu modelo e coloco sobre a bancada o prego fica torto. 
-Como eu volto? Eu solto essa trava, prendo o meu modelo e vou alinhando até o prego encaixar no mandril, apoio, travo a mesa e tenho de novo a posição dada pelo prego. O técnico pega o modelo, coloca no delineador dele, trava o plano tira o meu modelo e coloca de trabalho dele. 
Tem outro método que a gente usa eventualmente que é reembasar a ponta analisadora na resina, o problema é que o reembasamento não é preciso né, a resina contrai, dai quando chega no lab se a ponta analisadora do técnico não for igual a de vocês dá um pouco de jogo, as vezes é a calibragem do disco que é diferente. Então eu acho que a fixação do prego é mais eficaz. 
Então os métodos do risco e ponto são métodos temporários de perpetuação da guia e esse é o método final, para enviar para o laboratório ou para continuar o delineamento. 
· Broca esférica para peça reta 
· Permite que todas as adequações realizadas na boca do paciente após a análise do modelo de estudo em delineador possam ser novamente verificadas no modelo de trabalho. (pelo CD ou técnico de lab)
Esse é o meu modelo de estudo, o pino é fixado e a gente desenha nele e geralmente para o laboratório como a gente faz a moldagem com elastômero a gente manda o molde, o técnico prefere reembasar o modelo, dai chegando lá ele tira esse modelo e coloca esse para fazer efetivamente o enceramento da infraestrutura.

Continue navegando