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Hematologia 
 
Prof. Me. Dante de Oliveira 
Diferencial 
de 
leucócitos 
Cronograma de aulas e avaliação 
 Primeiro encontro 24/02 
• Manhã: hematopoese. 
• Tarde: atividade online avaliativa (3 pontos). 
 
 Segundo encontro 03/03 
• Manhã: Eritrócitos, fisiologia e patologia. 
• Tarde: atividade online avaliativa (3 pontos). 
 
 Terceiro encontro 10/03 
• Manhã: Leucócitos, fisiologia e patologia. 
• Tarde: atividade online avaliativa (3 pontos). 
 
 Quarto encontro 17/03 
• Manhã: aula prática (lâmina hematológica), Unidade Vergueiro 
• Tarde: atividade online avaliativa (1 ponto). 
Hematologia - Introdução 
• A Hematologia estuda, particularmente, os elementos 
figurados do sangue: 
 Hemácias (glóbulos vermelhos); 
 Leucócitos (glóbulos brancos); 
 Plaquetas. 
 
• Estuda, também, a produção desses elementos e os órgãos 
onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos): 
medula óssea, baço e linfonodos. 
 
• Por outro lado, além de estudar o estado de normalidade 
dos elementos sanguíneos e dos órgãos hematopoíéticos, 
estuda também as doenças a eles relacionadas. 
Hematologia - Introdução 
• Uma característica importante do sangue é a constância da 
sua composição química e propriedades físicas, 
assegurando condições ótimas para o funcionamento das 
células. 
 
• Ele é constantemente renovado pela entrada e saída de 
substâncias que modificam discretamente sua composição. 
 
 
• A constância da composição do sangue, com estreita 
faixa de variação, é o resultado mantido pela rapidez pela 
qual as substâncias deixam e entram no sangue 
quando estão em excesso ou em concentrações abaixo do 
normal respectivamente. 
Hematologia - Introdução 
• Composição do sangue 
• O sangue é constituído de duas frações combinadas, sendo 55% 
para o plasma e 45% para as células. 
 
• A porção acelular ou plasma é constituído de 91,5% de água 
que serve de solvente das substâncias orgânicas e minerais e ainda 
de veículo para as células, moléculas e íons. 
 Os restantes 8% são formados por proteínas, sais e 
outros constituintes orgânicos em dissolução. 
 
• A porção celular apresenta três tipos de células em suspensão no 
plasma: 
 · Eritrócitos. 
 · Leucócitos. 
 · Plaquetas . 
Hematologia - Introdução 
Hematologia - Formação do sangue 
• Plasma: è a porção fluida do sangue não 
coagulado; contém os fatores da coagulação, 
exceto aquele removido pelo anticoagulante; é formado às custas da 
ingestão de água, de alimentos, da difusão e trocas líquidas entre os 
vários compartimentos do organismo. 
 
• Soro: é a porção líquida amarelada do sangue que resta após a 
coagulação e remoção do coágulo. Não contém 
elementos celulares nem a maioria dos fatores da coagulação. 
Apresenta em solução sais minerais, vitamina, glicídeos, proteínas, 
lipídeos, enzimas, hormônios, produtos anabólicos e catabólicos, 
substâncias também encontradas no plasma. 
Hematologia - Formação do sangue 
Períodos da Hematopoese 
• Período embrionário; 
 
• Período hepatoesplênico; 
 
• Período medular. 
Hematopoese 
• FASE MESOBLÁSTICA (embrionário): (7ª semana ao 
quarto mês) a partir do mesoderma formam-se céls. 
Primitivas; 
 
• FASE HEPATO-ESPLÊNICA: (4º ao 6º mês) o 
fígado torna-se o principal sítio de desenvolvimento 
das céls seguido do baço, timo e linfonodos: 
aparecem os glób. vermelhos, alguns megacariócitos 
e glób. brancos; 
 
• FASE MEDULAR: a medula óssea assume a 
produção de céls. 
Hematopoese 
• Embriogênese (SacoVitelino) 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Composição da Medula óssea. 
 
• 1-Matriz medular: linhagens celulares. 
 
• 2-Endotélio medular : reveste a MO, 
isolando-a do tecido ósseo. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
• Como surge uma célula 
sanguínea? 
 
• Uma nova linhagem celular 
surge quando, por algum 
estímulo, uma célula do 
endotélio medular cai na 
matriz medular e se 
diferencia a partir de uma 
célula pluripotente até uma 
célula diferenciada e 
madura como as hemácias, 
as plaquetas e os leucócitos 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
• Tipos de Medula Óssea. 
 
• Medula óssea amarela: 
sem função hematopoiética e 
formada por tecido adiposo. 
 
• Medula óssea vermelha: 
células progenitoras 
hematopoiéticas 
 
Hematopoiese 
Hematopoese FASE MEDULAR 
• Início da fase medular: 5º ou 6º mês de 
gestação. 
 
 
• Após o nascimento: hematopoiese em todos 
os ossos. 
 
• A partir do 3º ano de vida: hematopoiese 
apenas nos ossos chatos e nas epífises ósseas 
(extremidades) do fêmur, tíbia e úmero. 
A hierarquia da hematopoiese humana 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 A hematopoiese depende de: 
 
• Microambiente medular (fatores internos); 
 
• Fatores estimuladores (fatores de 
crescimento, interleucinas); 
 
• Fatores inibidores (IFN-g, prostaglandinas, 
etc). 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 FATORES ESTIMULADORES 
 
• Estímulos específicos para cada linhagem 
hematopoética. 
 
 Principais fatores: 
 
• Fatores de crescimento celular. 
• Fatores estimulantes de colônias. 
• Citocinas interleucinas. 
• Eritropoetina - EPO. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 ERITROPOETINA - EPO 
 
• Origem: células justaglomerulares renais e 
macrófagos do fígado. 
 
 
• Células-alvo: células eritrocíticas jovens. 
 
 
• Efeitos biológicos: estimula a diferenciação de 
eritroblastos e a produção de Hb no citoplasma. 
 
• Produção ligada à hipóxia tecidual. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 FATORES ESTIMULADORES DE COLÔNIAS - FEC 
 
Podem ser de vários tipos: 
 
• FEC-G (de granulócitos): estimula a 
granulopoese; 
• FEC-GM (de granulócitos e monócitos): 
estimula a formação de neutrófilos e monócitos; 
• FEC-M (de monócitos). 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 INTERLEUCINAS 
 
 Tipos de interleucinas atuantes na hematopoese: 
 
• IL-1: produz neutrofilia. 
• IL-2: estimula a UFC de linfócitos. 
• IL-3: estimula a UFC de várias linhagens celulares. 
• IL-4: produzida pelos linfócitos T para estimular a 
formação de UFC-LB e ativação de Linfócitos T helper. 
• IL-5: estimula a síntese de eosinófilos e linfócitos B. 
• IL-6: estimula a diferenciação de linfócitos B em 
plasmócitos. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 INTERLEUCINAS 
 
 Tipos de interleucinas atuantes na hematopoese: 
 
• IL-7: estimula a síntese de células pré-B. 
• IL-8: mediadora da resposta inflamatória e da quimiotaxia. 
• IL-9: estimula a UFC de várias linhagens celulares. 
• IL-10: inibe a síntese de citocinas pelos linfócitos T. 
• IL-11: estimula as células pluripotentes, as células B e os 
megacariócitos. 
• IL-12: estimula células NK. 
• IL-13: estimula linfócitos B e secreção de imunoglobulinas. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 FATORES INIBIDORES 
 
 Principais fatores inibidores: 
 
• Prostaglandinas E: PGE1 e PGE2. 
• Interferon. 
• Ferritinas. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
CRITÉRIOS PARA DIFERENCIAR CÉLULAS JOVENS 
 
 Células jovens imaturas e indiferenciadas: 
 
• Volume celular aumentado. 
• Formato mais oval. 
• Cromatina frouxa. 
• Núcleo aumentado de tamanho. 
• Basofilia citoplasmática. 
• Nucléolos visíveis. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
ERITROPOESE Formação das células vermelhas 
 
 Etapas da Eritropoese: 
 
• Síntese do DNA. 
• Mecanismo de mitose. 
• Síntese de Hemoglobina. 
• Incorporação do Ferro (síntese de Hb). 
• Perda do núcleo. 
• Perda de organelas. 
• Vit B12 e ácido fólico (maturação de hemáceas). 
Hematopoese FASE MEDULAR 
ERITROPOESE Formação das células 
vermelhas. 
 
 Etapas da Eritropoese 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese:PROERITROBLASTO 
 
• Diâmetro de cerca de 18µ. 
 
• Cromatina frouxa. 
 
• Nucléolos visíveis (geralmente 2). 
 
• Citoplasma intensamente basófilo (azul escuro). 
 
• Citoplasma se cora mais intensamente junto à membrana 
citoplasmática. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 ERITROBLASTO BASÓFILO 
 
• Tamanho menor que a anterior (15 a 20 µm); 
• Citoplasma com basofilia menos acentuada; 
• Núcleo: cromatina condensada em grumos mais 
grossos. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 ERITROBLASTO POLICROMÁTICO 
 
• Diâmetro de cerca de 12m. 
 
• Núcleo redondo, ocupando metade do volume celular. 
 
• Cromatina condensada. 
 
• Início da síntese de hemoglobina (policromasia). 
 
• Citoplasma abundante. 
 
• Citoplasma policromático. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 ERITROBLASTO ORTOCROMÁTICO 
 
• Diâmetro de cerca de 10m. 
 
• Núcleo redondo, ocupando menos da metade da célula; 
 
• Cromatina condensada e grosseira; 
 
• Nucléolos não visíveis; 
 
• Citoplasma repleto de hemoglobina; 
 
• Coloração do citoplasma semelhante às hemácias maduras; 
 
• Ocorre ejeção do núcleo. 
 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 RETICULÓCITO 
• Ausência de núcleo. 
• Citoplasma acidófilo. 
• Reticulado basófilo após coloração: resíduos de 
polirribossomos, aparelho de golgi e mitocôndrias. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 HEMÁCIA/ERITRÓCITO 
• Após 24 a 48 horas na circulação, o 
reticulócito se transforma em eritrócito. 
• Ausência de núcleo. 
• Acidófila. 
• Forma de disco bicôncavo. 
• Vida média de 120 dias 
Hematopoese FASE MEDULAR 
Vantagens da perda do núcleo para a hemácia: 
 
• Maior espaço para carrear a hemoglobina. 
• Menor consumo de O2. 
• Maior maleabilidade e deformabilidade. 
• Menor chance de ruptura. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 ERITROPOESE 
 
• Tempo total da eritropoese: 7 dias. 
 
• Tempo para cada fase maturativa: 20 horas. 
 
• Principal estímulo: hipoxia - eritropoetina: 
 Hemorragias. 
 Hemólise. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 TROMBOCITOPOESE 
 
• Fases maturativas: 
 
 MEGACARIOBLASTO 
 
• Célula grande. 
 
• Núcleo ocupando ¾ do citoplasma. 
 
• Basofilia citoplasmática. 
 
• Cromatina frouxa. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 TROMBOCITOPOESE 
 
• Fases maturativas: 
 
 PROMEGACARIÓCITO 
 
• Cromatina frouxa. 
 
• Núcleo dividido. 
 
• Volume celular aumentado em relação ao megacario-blasto. 
 
• Citoplasma menos basofílico. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 TROMBOCITOPOESE 
 
• Fases maturativas: 
 
 MEGACARIÓCITO GRANULAR 
 
• Cromatina frouxa. 
 
• Núcleo dividido. 
 
• Volume celular aumentado em relação ao megacarioblasto. 
 
• Citoplasma menos basofílico. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 TROMBOCITOPOESE 
 
• Fases maturativas: 
 
 MEGACARIÓCITO PLAQUETOGÊNICO 
 
• Presença de granulação citoplasmática. 
 
• Núcleo dividido. 
 
• Volume celular aumentado em relação ao megacarioblasto. 
 
• Citoplasma menos basofílico. 
 
• No final da maturação, a célula se rompe liberando estruturas granulares: plaquetas. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 GRANULOPOESE 
 
• Formação dos leucócitos granulócitos: 
 
 (Neutrófilo, eosinófilo e basófilo: IDENTIFICAR) 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Granulopoese 
 
• Fases maturativas : 
 
 MIELOBLASTO 
 
• Célula grande diâmetro de 20µ. 
 
• Núcleo ocupando ¾ do citoplasma. 
 
• Cromatina frouxa e delicada. 
 
• Nucléolos visíveis. 
 
• Citoplasma escasso e basófilo. 
 
• Granulações grosseiras azurófilas ou primárias 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Granulopoese 
 
• Fases maturativas : 
 
 PROMIELÓCITO 
 
• Célula um pouco menor que o mieloblasto. 
 
• Cromatina discretamente mais condensada que a do mieloblasto. 
 
• Nucléolos ainda visíveis. 
 
• Relação N/C = ¾. 
 
• Presença de arcoplasma (pequena invaginação da carioteca com região mais clara no 
citoplasma). 
 
• Presença de granulações azulófilas (vermelhas e grosseiras) e inespecíficas. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Granulopoese 
 
• Fases maturativas : 
 
 MIELÓCITO 
 
• Célula menor que o promielócito: diâmetro de 18µ. 
 
• Cromatina mais condensada e nucléolos não visíveis. 
 
• Relação N/C = ½. 
 
• Núcleo em formato arredondado, de rim ou feijão. 
 
• Região do arcoplasma evidente. 
 
• Ausência da basofilia citoplasmática. 
 
• Presença de granulações específicas no citoplasma. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Leucopoese 
 
• Fases maturativas : 
 
 METAMIELÓCITO 
 
• Célula pouco menor que o mielócito: diâmetro de 15µ. 
 
• Cromatina grosseira e condensada. 
 
• Núcleo reniforme com membrana mais nítida. 
 
• Ausência de nucléolos visíveis. 
 
• Chanfradura nuclear. 
 
• Granulações específicas mais visíveis. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Granulopoese 
 
• Fases maturativas: 
 
 BASTONETES 
 
• Perda da capacidade de divisão celular. 
 
• Volume celular menor : diâmetro de 12µ. 
 
• Núcleo alongado em forma de bastão ou ferradura. 
 
• Cromatina intensamente condensada. 
 
• Relação N/C < ½. 
 
• Citoplasma acidófilo. 
 
• Granulações específicas mais evidentes. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Granulopoese 
 
• Fases maturativas : 
 
 SEGMENTADOS 
 
 
• Fase mais madura desta linhagem. 
 
• Granulações específicas. 
 
• Núcleo segmentado em lobos. 
 
• Cromatina intensamente condensada. 
 
• Neutrófilo: 2 a 5 segmentações. 
 
• Basófilo e eosinófilo: 2 segmentações. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Granulopoese 
 
• Fases maturativas : 
 
 NEUTRÓFILOS 
 
 
 
• Granulações específicas. 
 
• Núcleo segmentado em lobos. 
 
• Cromatina intensamente condensada. 
 
• Neutrófilo: 2 a 5 segmentações. 
 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Granulopoese 
 
• Fases maturativas : 
 
 SEGMENTADOS 
 
 
 
• Basófilo: 
 
• São células que apresentam grânulos maiores que os dos neutrófilos e eosinófilos 
(dificultam a observação do núcleo celular); 
 
• São identificados através da coloração por corantes básicos, como o azul de toluidina ou 
azul de alcian. 
 
• Núcleo grande e de formato irregular que lembra a letra “S”. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Granulopoese 
 
• Fases maturativas : 
 
 SEGMENTADOS 
 
 
 
• Eosinófilos: 
 
• O eosinófilo recebe este nome devido a presença de granulações ovóides acidófilas 
que são coradas pela eosina e/ou outros corantes ácidos; 
 
• Seu núcleo é geralmente bilobulado e apresenta cromatina condensada; 
 
• Seu citoplasma possui retículo endoplasmático, mitocôndrias e complexo de Golgi pouco 
desenvolvidos e uma grande quantidade de grânulos específicos que chegam a 
preencher cerca de um quinto do volume citoplasmático. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Formação dos monócitos: 
 
 
• Fases maturativas: 
 
 MONOBLASTO 
 
• Célula grande: diâmetro de 20µ. 
 
• Núcleo redondo e grande : relação N/C = ¾. 
 
• Cromatina frouxa e delicada. 
 
• Nucléolos evidentes. 
 
• Citoplasma escasso e basófilo. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Formação dos monócitos/Monocitopoese 
 
• Fases maturativas : 
 
 PROMONÓCITO 
 
• Tamanho igual ao monoblasto. 
 
• Célula de contorno irregular com projeções. 
 
• Núcleo mais oval. 
 
• Cromatina mais condensada que o monoblasto. 
 
• Nucléolos visíveis. 
 
• Citoplasma mais abundante.Hematopoese FASE MEDULAR 
 Formação dos monócitos 
 
• Fases maturativas : 
 
 MONÓCITO 
 
• Célula madura com tamanho grande : diâmetro de 20µ. 
 
• Contorno celular irregular. 
 
• Núcleo irregular com chanfraduras marcadas. 
 
• Cromatina delicada. 
 
• Nucléolos visíveis. 
 
• Citoplasma abundante e levemente basófilo. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Formação dos monócitos 
 
• Fases maturativas : 
 
 MONÓCITO 
 
• Membrana nuclear e celular pouco espessas. 
 
• Formas irregulares para o núcleo e para a célula. 
 
• Tecidos: Macrófago. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Formação das Linfócitos: 
 
• Fases maturativas: 
 
 LINFÓCITO 
• Engloba os linfócitos T e B; 
 
• Os linfócitos B saem maduros da medula óssea; 
 
• Os linfócitos B ainda se diferenciam em plasmócitos quando 
encontram um antígeno num órgão linfóide secundário e secretam 
anticorpos nos tecidos. 
 
• Linfócitos T precisam migrar para o Timo onde irão sofrer o 
processo de maturação; 
 
 
Timo (órgão linfóide primário) 
Maturação de Linfócitos T 
Órgãos Linfóides 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Formação das Linfócitos: 
 
• Fases maturativas: 
 
 LINFOBLASTO B 
 
• O linfoblasto está presente nos tecidos linfóides ou medula óssea; 
 
• Os linfoblastos B na medula óssea e nos órgãos linfóides dão origem aos 
prolinfócitos B. 
 
• Os prolinfócitos B estão na medula óssea e muitos migram para os tecidos 
linfóides e os que estão nos tecidos linfóides permanecem neles. 
 
• Estas células dão origem aos linfócitos B 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Formação das Linfócitos: 
 
• Fases maturativas: 
 
 LINFOBLASTO T 
 
• Os linfoblastos T estão predominantemente no timo (1º) e vão sofrer maturação e 
originar pro-linfócitos T; 
 
• Prolinfócitos T atingem o baço (2º), onde formam a bainha periarterial da polpa branca 
(ou corpúsculo de Malpighi). 
 
• Os linfócitos T maduros que saem direto do timo ainda não estão capazes de 
reconhecer o que é próprio e não próprio. 
 
• Os prolinfócitos T também atingem os linfonodos (2º), onde formam a zona 
paracortical. 
 
• Os linfócitos T maduros nos órgão linfóides se diferenciam em subtipos: LT-helper, 
LT-supressor, LT-citotóxico. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Formação das Linfócitos: 
 
• Fases maturativas: 
 
 LINFÓCITO 
 
• Diâmetro celular de 7 a 10µ. 
 
• Núcleo grande, ocupando quase toda a célula. 
 
• Cromatina intensamente condensada. 
 
• Ausência de nucléolos. 
 
• Ausência de granulações citoplasmáticas. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Formação dos linfócitos 
 
• Fases maturativas: 
 
 PLASMÓCITO 
 
 
• Derivadas dos linfócitos B que sofreram diferenciação após respostas 
imunitárias exercidas por algum antígeno. 
 
• Cromatina intensamente condensada. 
 
• Ausência de granulação. 
 
• Célula ovalada. 
 
• Núcleo esférico e deslocado do centro da célula. 
 
• Devido à grande quantidade de retículo endoplasmático rugoso, seu citoplasma apresenta basofilia. 
Hematopoese 
• Duração das células sanguíneas: 
• A hematopoese possui um nível basal para repor 
as perdas. 
• Por dia: 6 bilhões de células/kg. 
• A maior parte das células sanguíneas possuem 
vida curta. 
• Quando há uma demanda maior de um tipo 
celular específico, as células progenitoras são 
estimuladas pelos fatores hematopoéticos para 
produzir as células que são necessárias. 
Hematopoese 
Hematopoese 
Hematopoese 
Esfregaço sanguíneo 
Basófilos 
Eosinófilos 
Neutrófilos 
Monócitos 
Linfócitos 
 
Diferencial 
de 
leucócitos 
Hematopoese FASE MEDULAR 
ERITROPOESE Formação das células 
vermelhas. 
 
 Etapas da Eritropoese 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 PROERITROBLASTO 
 
• Diâmetro de cerca de 18µ. 
 
• Cromatina frouxa. 
 
• Nucléolos visíveis (geralmente 2). 
 
• Citoplasma intensamente basófilo (azul escuro). 
 
• Citoplasma se cora mais intensamente junto à membrana 
citoplasmática. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 ERITROBLASTO BASÓFILO 
 
• Tamanho menor que a anterior (15 a 20 µm); 
• Citoplasma com basofilia menos acentuada; 
• Núcleo: cromatina condensada em grumos mais 
grossos. 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 ERITROBLASTO POLICROMÁTICO 
 
• Diâmetro de cerca de 12m. 
 
• Núcleo redondo, ocupando metade do volume celular. 
 
• Cromatina condensada. 
 
• Início da síntese de hemoglobina (policromasia). 
 
• Citoplasma abundante. 
 
• Citoplasma policromático. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 ERITROBLASTO ORTOCROMÁTICO 
 
• Diâmetro de cerca de 10m. 
 
• Núcleo redondo, ocupando menos da metade da célula; 
 
• Cromatina condensada e grosseira; 
 
• Nucléolos não visíveis; 
 
• Citoplasma repleto de hemoglobina; 
 
• Coloração do citoplasma semelhante às hemácias maduras; 
 
• Ocorre ejeção do núcleo. 
 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 RETICULÓCITO 
• Ausência de núcleo. 
• Citoplasma acidófilo. 
• Reticulado basófilo após coloração: resíduos de 
polirribossomos, aparelho de golgi e mitocôndrias. 
 
Hematopoese FASE MEDULAR 
 Fases maturativas da eritropoese: 
 
 HEMÁCIA/ERITRÓCITO 
• Após 24 a 48 horas na circulação, o 
reticulócito se transforma em eritrócito. 
• Ausência de núcleo. 
• Acidófila. 
• Forma de disco bicôncavo. 
• Vida média de 120 dias 
ERITRÓCITOS NORMAIS 
• Na circulação o eritrócito tem de ser fluido. 
 
• Para isto são importantes: a integridade da membrana 
eritrocitária, o conteúdo enzimático para gerar energia e 
proteger a célula contra oxidação, a quantidade e qualidade da 
hemoglobina, assim como condições plasmáticas adequadas. 
 
• Quando existe alteração em algum desses componentes, por 
doenças constitucionais, doenças adquiridas, agentes agressores 
(químicos, físicos, imunológicos, infecciosos ou parasitários) ou 
medicamentos, os eritrócitos podem sofrer alterações no 
tamanho, na forma, nas propriedades de coloração, na sua 
distribuição no esfregaço de sangue e podem apresentar, 
eventualmente, inclusões em seu interior. 
ERITRÓCITOS NORMAIS 
• Os índices hematimétricos obtidos a partir do 
hemograma, a análise da morfologia 
eritrocitária no esfregaço de sangue periférico 
assim como o número de reticulócitos são 
importantes para a abordagem diagnóstica nos 
casos de alterações da série vermelha. 
 
• A análise da morfologia com avaliação do 
tamanho, da forma, da presença de inclusões 
ou de aglutinação dos eritrócitos pode fornecer 
informações muito úteis para o diagnóstico. 
ALTERAÇÕES DE TAMANHO (ANISOCITOSE) 
• Microcitose. 
 
• É a denominação utilizada para os eritrócitos de tamanho menor do 
que o normal. 
 
• Micrócitos são células com diâmetro abaixo de 7 μm. 
• Para facilitar a identifi cação dos micrócitos pode-se comparar o 
diâmetro do eritrócito com o núcleo do linfócito pequeno. 
 
• São microcíticas as anemias ferropênicas, as talassemias e 
as anemias sideroblásticas. 
 
• As anemias das doenças crônicas, quando severas, também podem 
ser discretamente microcíticas 
ALTERAÇÕES DE TAMANHO (ANISOCITOSE) 
• Microcitose. 
ALTERAÇÕES DE TAMANHO (ANISOCITOSE) 
• Macrocitose. 
 
• Esta é a denominação utilizada para referir 
eritrócitos de tamanho acima dos limite 
normais. 
 
• O volume corpuscular médio varia de 80-99 fl 
(femto litro, ou seja, 80-99x10-15litro); quando 
o VCM excede 100 fl dizemos que há 
macrocitose. 
ALTERAÇÕES DE TAMANHO (ANISOCITOSE) 
• Macrocitose. 
 
• Na observação do esfregaço, os eritrócitos com 
mais do que 9 μm de diâmetro e bem 
hemoglobinizados são chamados de macrócitos. 
 
• Os macrócitos podem ser arredondados ou ovais 
(macro-ovalócitos) com significados clínicos 
diferentes. 
 
ALTERAÇÕES DE TAMANHO (ANISOCITOSE) 
• Macrocitose. 
 
• A presença de macrocitose pode ser decorrente de 
reticulocitose, uma vez que os reticulócitos são maiores 
que as hemácias maduras. 
 
• A contagem de reticulócitos pode, portanto, auxiliar na 
abordagem diagnóstica desses casos porque, quando 
elevada, sugere hemólise ou sangramento recente. 
 
• Se não estiver elevada, a macrocitose pode decorrer de 
deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, 
predominando nesses casos os macro-ovalócitos. 
ALTERAÇÕES DE TAMANHO (ANISOCITOSE) 
• Macrocitose. 
• Macro-ovalócitos. 
ALTERAÇÕES DE TAMANHO (ANISOCITOSE) 
• Macrocitose. 
 
• Outras causas que devem ser consideradas são 
as doenças endócrinas (particularmente 
hipotireoidismo), as doenças hepáticas, e os 
distúrbios da medula óssea, especialmente 
as insuficiências medulares. 
 
• O excesso de ingestão de álcool também é 
causa comum de macrocitose. 
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO 
• Hipocromia. 
 
• Os eritrócitos normais se coram pela eosina dos 
corantes Romanowsky, particularmente na periferia 
devido à biconcavidade. 
• O termo hipocromia refere-se à presença de 
eritrócitos com coloração mais pálida que o 
normal. 
• Quando existe redução do conteúdo de 
hemoglobina a área de palidez central aumenta. 
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO 
• Hipocromia. 
 
• A hemoglobina é formada por quatro 
grupos heme, onde está localizado o ferro, 
e por quatro cadeias globínicas. 
 
• Quando há redução da síntese de heme ou de 
cadeias globínicas existe diminuição na 
produção de hemoglobina e a hemácia torna-se 
hipocrômica. 
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO 
• Hipocromia. 
 
• A causa mais comum de redução da síntese de heme 
é a deficiência de ferro. 
 
• Uma causa muito menos comum é a anemia 
sideroblástica. 
 
• As talassemias, que são doenças hereditárias, 
caracterizam-se pela redução ou ausência de 
produção de uma ou mais cadeias globínicas da 
molécula de hemoglobina. 
 
 
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO 
• Hipocromia. 
 
• Tanto as anemias ferropênicas e sideroblásticas 
congênitas quanto as talassemias são 
caracteristicamente hipocrômicas e microcíticas. 
 
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO 
• Hipocromia. 
 
 
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO 
• Policromasia. 
 
• Policromasia ou policromatofilia é o termo utilizado para 
descrever a coloração róseo-azulada dos eritrócitos 
imaturos, particularmente os reticulócitos jovens. 
 
• Essas células, devido à presença de RNA ribossômico e 
hemoglobina, absorvem simultaneamente corantes 
básicos e eosina. 
 
• Elas são liberadas durante estímulo medular quando os altos 
níveis de eritropoietina levam à liberação de reticulócitos 
imaturos. 
 
 
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO 
• Policromasia. 
 
 
 
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO 
• Policromasia. 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Alterações na forma dos eritrócitos ocorrem em 
múltiplas condições anormais, podendo decorrer 
da produção de eritrócitos anormais pela 
medula óssea ou da lesão das células na 
circulação. 
 
• Algumas alterações são típicas de determinadas 
doenças. 
 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Esferócitos. 
 
• Esferócitos são eritrócitos de forma esférica porque 
perderam porções de membrana. 
 
• Como conservam o mesmo conteúdo com 
continente menor, como resultado, perdem a 
característica palidez central, e no esfregaço 
parecem ser células de menor diâmetro e mais 
intensamente coradas. 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Esferócitos. 
 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Esferócitos. 
 
• Ocorrem na esferocitose hereditária, onde 
existe um defeito no citoesqueleto da membrana 
eritrocitária; 
 
• Podem ocorrer também em condições adquiridas 
como nas anemias imuno-hemolíticas, nas 
quais porções de membrana com anticorpos ou 
complemento ligados a elas são removidas pelos 
macrófagos ou devido à ação de toxinas bacterianas. 
 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Esferócitos. 
 
• A fragmentação de eritrócitos presente nas anemias 
hemolíticas microangiopáticas pode originar 
microesferócitos, que são esferócitos que 
apresentam não apenas redução do diâmetro, mas 
também do volume eritrocitário. 
 
• Esferoequinócitos (esferócitos “crenados”) podem 
estar presentes em esfregaço de sangue de pacientes 
que receberam transfusão de sangue armazenado. 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Eliptócitos e ovalócitos. 
 
• Os eliptócitos são eritrócitos alongados e delgados, com concentração 
elevada de hemoglobina produzindo discreta hipercromia. 
 
• Tambémsão denominados ovalócitos quando o eixo longitudinal é menos 
delgado. 
 
• Os eliptócitos ou ovalócitos podem aparecer em várias condições 
hereditárias e adquiridas. 
 
• Quando muito numerosos, geralmente são decorrentes de eliptocitose 
hereditária, uma doença causada por uma alteração hereditária da 
membrana do glóbulo vermelho. 
 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
 Eliptócitos e ovalócitos. 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
• Estomatócitos. 
 
• Os estomatócitos são células que apresentam 
uma fenda semelhante a uma boca na região 
central da célula. 
 
• Podem ocorrer de forma esporádica em 
indivíduos normais, e em numerosas situações 
clínicas, sendo as mais comuns o abuso de álcool 
e a hepatopatia alcoólica. 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
• Estomatócitos. 
 
• Os estomatócitos estão presentes também nas 
estomatocitoses hereditárias, que são 
doenças hereditárias da membrana do 
glóbulo vermelho associadas a distúrbios 
de regulação de volume existindo duas 
variantes: a hiperidratada, denominada 
hidrocitose hereditária, e a desidratada, 
denominada xerocitose hereditária. 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
• Estomatócitos. 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
• Eritrócitos em alvo. 
 
• Distribuição anormal de hemoglobina. 
 
• Pode resultar na formação de uma célula com uma mancha central 
de hemoglobina rodeada por uma área de palidez, chamada célula 
em alvo. 
 
• São formadas devido a um excesso de membrana em relação ao 
volume do citoplasma. 
 
• Isso pode ocorrer quando existe excesso de lípides na membrana, 
como na icterícia obstrutiva e nas hepatopatias graves, ou quando 
existe redução do conteúdo citoplasmático sem redução da 
membrana como ocorre nas talassemias, na deficiência de ferro, e 
em algumas hemoglobinopatias. 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
• Eritrócitos em alvo. 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
• Hemácias em lágrima ou dacriócitos. 
 
• As hemácias em forma de lágrima ou dacriócitos 
aparecem quando existe fi brose da medula óssea ou 
diseritropoese grave. 
 
• Podem ocorrer, também, em algumas anemias 
hemolíticas e nas anemias megaloblásticas. 
 
• É característica da mielofi brose tanto idiopática 
quanto secundária às infiltrações da medula óssea. 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
• Hemácias em lágrima ou dacriócitos. 
 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Eritrócitos falciformes (drepanócitos). 
 
• Aparecemnas doenças falciformes. 
 
• A desoxi-hemoglobina S tende a formar 
polímeros que se alinham em fibras paralelas, 
que tracionam a membrana do eritrócito que 
adquire a forma de foice ou crescente, 
característica dessas doenças. 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• (drepanócitos). 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Células espiculadas. 
 
• Equinócitos ou hemácias crenadas (dez a trinta 
pequenas espículas regulares); 
 
• Acantócitos (duas a vinte espículas de comprimento e 
distribuição irregulares); 
 
• Queratócitos (geralmente um par de espículas, às vezes 
quatro ou seis); 
 
• Esquizócitos (fragmentos eritrocitários, muitos dos quais 
espiculados). 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Células espiculadas. 
 
ALTERAÇÕES NA FORMA (POIQUILOCITOSE) 
 
• Células espiculadas. 
 
INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS 
 
• As células vermelhas podem apresentar 
inclusões devido a: 
 
• Presença de remanescentes de 
material nuclear ou de mitocôndrias; 
 
• Presença de micro-organismos no 
seu interior. 
INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS 
• Corpúsculos de Howell-Jolly. 
 
• Os corpúsculos de Howell-Jolly são remanescentes de 
material nuclear presentes no interior dos 
eritrócitos. 
 
• Eles são pequenos, basofílicos e geralmente únicos. 
 
• Normalmente são removidos pelo baço. 
 
• Aparecem no sangue periférico após esplenectomia ou 
em situações de hipoesplenismo ou asplenia 
funcional, por exemplo, nas doenças falciformes. 
INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Corpúsculos de Howell-Jolly. 
INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS 
• Pontilhado basófilo. 
 
• Consiste de pequenas e numerosas inclusões contendo RNA 
dispersas no citoplasma dos eritrócitos. 
 
• Podem aparecer como pontilhado fino: 
▫ anemias hemolíticas, megaloblásticas e diseritropoéticas; 
▫ mielofibrose idiopática; 
▫ hepatopatias. 
 
• Como pontilhado grosseiro: 
▫ Talassemias; 
▫ hemoglobinas instáveis; 
▫ deficiência de pirimidina nucleotidase; 
▫ intoxicação por chumbo e por outros metais pesados. 
INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS 
• Pontilhado basófilo. 
INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS 
• Pontilhado basófilo. 
INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS 
• Anéis de Cabot. 
 
• Os anéis de Cabot são restos nucleares 
semelhantes a anéis azulados que podem ser 
observados nas anemias megaloblásticas, 
nas anemias hemolíticas e após 
esplenectomia. 
INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS 
• Anéis de Cabot. 
 
AGLUTINAÇÃO, FORMAÇÃO DE ROULEAUX 
E DE ROSETAS 
 
• Os eritrócitos, quando revestidos por 
anticorpos, podem aglutinar-se. 
 
• Aglutinação maciça pode ocorrer nas anemias 
hemolíticas autoimunes causadas por anticorpos 
frios devido à presença das crioaglutininas 
AGLUTINAÇÃO, FORMAÇÃO DE ROULEAUX 
E DE ROSETAS 
• Nos casos de aglutinação, os índices 
hematimétricos determinados pelos contadores 
eletrônicos dão resultados falsamente alterados 
como Volume Corpuscular Médio (VCM) 
e Hemoglobina Corpuscular Média 
(HCM) falsamente elevados, porque os 
glóbulos aglutinados são medidos como uma 
única célula. 
AGLUTINAÇÃO, FORMAÇÃO DE ROULEAUX 
E DE ROSETAS 
AGLUTINAÇÃO, FORMAÇÃO DE ROULEAUX 
E DE ROSETAS 
• Quando há aumento de proteínas plasmáticas de 
alto peso molecular as hemácias podem se 
empilhar, como se fossem pilhas de moedas. 
 
• Esse fenômeno é chamado de rouleaux, termo 
francês traduzido por “cilindros” ou “rolos”. 
AGLUTINAÇÃO, FORMAÇÃO DE ROULEAUX 
E DE ROSETAS 
AGLUTINAÇÃO, FORMAÇÃO DE ROULEAUX 
E DE ROSETAS 
• Outro fenômeno, este muito raro, é a 
presença de rosetas em torno de 
neutrófilos encontrado em algumas 
anemias hemolíticas 
provavelmente de etiologia 
imunológica. 
AGLUTINAÇÃO, FORMAÇÃO DE ROULEAUX 
E DE ROSETAS 
HEMOGLOBINA 
• Estrutura. 
 
• A hemoglobina é um tetrâmero composto de duas de cada 
dois tipos de cadeias de globina, a alfa e a beta. 
 
• Cada uma dessas cadeias contém cerca de 141 aminoácidos. 
 
• Existem quatro grupos heme por proteína; estes 
possuem um íon de ferro no seu centro, que liga a 
molécula de O2. 
 
• A liberação do oxigênio é regulada por mudanças na estrutura 
provocadas pela própria ligação do oxigênio ao grupo heme. 
HEMOGLOBINA 
HEMOGLOBINA 
HEMOGLOBINA 
• Existe três tipos de hemoglobina, devido a 
variação na cadeia polipeptidica: 
 
• Hemoglobina A1; 
 
• Hemoglobina A2; 
 
• Hemoglobina F. 
HEMOGLOBINA 
• Distribuição do Oxigênio. 
 
• A distribuição é feita através da interação da hemoglobina com o 
oxigênio do ar inspirado. 
 
• Devido a isto, forma-se o complexo oxi-hemoglobina, representado 
pela notação HbO2. 
 
• Chegando às células do organismo, o oxigênio é liberado e o sangue 
arterial (vermelho) transforma-se em venoso (vermelho arroxeado). 
 
• A hemoglobina livre pode ser reutilizada no transporte do oxigênio. 
 
• A hemoglobina distribui o oxigênio para as todas as partes do corpo 
irrigadas por vasos sanguíneos. 
HEMOGLOBINA 
• O aumento de glóbulos vermelhos no sangue (eritrocitose) 
geralmente se dá por uma adaptação fisiológica do organismo 
em locais de altitude elevada. 
 
• Uma vez que o aumento de glóbulos vermelhos favorece o 
transporte de oxigênio pelo sangue, seu uso melhora a 
performance de atletas, principalmente em esportes que 
necessitem muita resistência. 
 
• Quando os atletas realizam treino em locais de alta altitude, a 
pequena concentração de oxigênio estimula a produção 
natural de EPO (Eritropoietina, hormônio que aumenta o 
número de GV e da capacidade muscular)e ao retornar às 
baixas altitudes, seu corpo está mais preparado e sua 
resistência está maior 
HEMOGLOBINA 
• No organismo humano, as principais proteínas que têm 
a função de captar, transportar e armazenar o ferro, 
garantindo sua biodisponibilidade, são: 
 
• Transferrina; 
• Ferritina; 
• Hemossiderina; 
• Proteína HFE; 
• Proteína transportadora de metal divalente-1 
(DMT1); 
• Ceruloplasmina; 
• Hefaestina. 
HEMOGRAMA 
• HEMOGRAMA é um exame realizado que avalia as 
células sanguíneas de um paciente. 
 
• O exame é requerido pelo médico para diagnosticar ou 
controlar a evolução de uma doença. 
 
• compreende o eritrograma, leucograma e 
plaquetograma. 
 
• Coleta de sangue 
 
• O sangue do indíviduo é colhido com anticoagulante 
(EDTA), para se evitar a coagulação do mesmo. 
 
HEMOGRAMA 
• Processo Manual 
 
• Contagens manuais do número de hemácias e 
leucócitos podem ser feitos em câmara de 
Neubauer, após uma diluição prévia do sangue. 
 
• O método dificilmente é usado, sendo usado em 
poucos casos de dúvidas da metodologia 
automática. 
HEMOGRAMA 
HEMOGRAMA 
• O esfregaço de sangue é usado para fazer uma diferenciação entre os leucócitos, 
isto é, fazer uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, 
eosinófilos e basófilos. 
 
• Chegando-se a uma porcentagem de cada célula encontrada. 
 
• Usado também para avaliar a série vermelha e as plaquetas. 
 
• É feito com uma pequena gota de sangue sendo colocada sobre uma lâmina de vidro, 
onde se faz um esfregaço, arrastando a gota de sangue com uma outra lâmina de 
vidro. 
 
• O sangue tem que ser homogenizado antes de se fazer o esfregaço para que as células 
estejam bem destribuídas. 
 
• O esfregaço é corado com Leishman ou Giemsa. 
 
• E observado em microscópio com objetiva de aumento de 100X 
HEMOGRAMA 
HEMOGRAMA 
HEMOGRAMA 
• A vantagem de se fazer um hemograma manual 
é que algumas células podemser contadas 
erradamente pelos processos automáticos. 
 
• Alguns aparelhos não contam células imaturas e 
podem levar a um erro quanto a um diagnóstico 
de leucemia. 
 
• O esfregaço, porém, deve ser avaliado por 
pessoal experiente. 
HEMOGRAMA 
• ERITROGRAMA 
 
• É o estudo da série vermelha (eritócitos ou hemácias). 
 
• Ao microscópio, as hemácias tem coloração acidófila (afinidade pelos corantes 
ácidos que dão coloração rósea) e são desprovidos de núcleo. 
 
• As hemácias apresentam coloração central mais pálida e coloração um pouco mais escura 
na periferia. 
 
• Elas são bicôncovas. 
 
• Em indivíduos normais, possui tamanho uniforme. 
 
• Quando uma hemácia tem tamanho normal ela é chamada de normocítica. 
 
• Quando ela apresenta coloração normal é chamada de normocrômica. 
 
HEMOGRAMA 
• ERITROGRAMA: 
 
• Os resultados a serem avaliados são: 
 
• Número de glóbulos vermelhos: Os valores normais variam de 
acordo com o sexo e com a idade. 
• Valores normais: Homem de 5.000.000 - 5.500.000, Mulher de 
4.500.000 - 5.000.000. 
 
• Hematócrito: Representa a quantidade de hemácias exitentes em 
100ml de sangue total. 
• Os valores variam com o sexo e com a idade. 
• Valores: Homem de 40- 50% e Mulher de 36 - 45%. 
• Recém nascidos tem valores altos que vão abaixando com a idade 
até o valor normal de um adulto. 
HEMOGRAMA 
• ERITROGRAMA: 
 
• Os resultados a serem avaliados são: 
 
• Hemoglobina: segundo a Organização 
Mundial de Saúde é considerado anemia 
quando: 
▫ um adulto apresentar Hb < 12,5g/dl; 
▫ uma criança de 6 meses a 6 anos Hb < 11g/dl; 
▫ crianças de 6 anos a 14 anos, uma Hb < 1 2g/dl. 
HEMOGRAMA 
• ERITROGRAMA > índices hematimétricos: 
 
• VCM (Volume Corpuscular Médio): é o índice muito importante pois 
ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia: 
se pequenas são consideradas microcíticas (< 80fl, para adultos), se 
grandes consideradas macrocíticas(> 96fl, para adultos) e se são normais, 
normocíticas (80 - 96fl). 
 
• Anisocitose: é denominação que se dá quando há alteração no 
tamanho das hemácias. 
 
• As anemais microcíticas mais comuns são a ferropriva e as síndromes 
talassêmicas. 
• As anemias macrocíticas mais comuns são as anemia megaloblástica e 
perniciosa. 
 
• O resultado do VCM é dado em femtolitro. 
HEMOGRAMA 
• ERITROGRAMA > índices hematimétricos: 
 
• HCM (Hemoglobina Corposcular Média): é o peso da 
hemoglobina na hémácia. 
• Seu resultado é dado em picogramas. 
 
• CHCM (Concentração de Hemoglobina Corposcular 
Média): é a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. 
• O intervalo normal é de 32 - 36g/dl. 
 
• Como a coloração da hemácia depende da quantidade de 
hemoglobina elas são chamadas de hipocrômicas (< 32), 
hipercrômicas (> 36) e hemácias 
• normocrômicas (no intervalo de normalidade). 
HEMOGRAMA 
• ERITROGRAMA > índices hematimétricos: 
 
• RDW (Red Cell Distribution Width): é um índice que indica a 
anisocitose (variação de tamanho), sendo o normal de 11 a 
14%. 
 
• A amplitude de distribuição dos eritrócitos (RDW), representa, no 
hemograma automatizado, a presença de anisocitose ou variação do 
tamanho dos eritrócitos, que pode ocorrer por causas variadas, 
desde anemias até a presença de doenças crônicas, leucemias e uso 
de medicamentos. 
 
• O índice RDW vem sendo utilizado como ferramenta complementar 
no diagnóstico de alguns tipos de anemias microcíticas. 
Anemias 
• Anemia é definida pela Organização Mundial 
de Saúde (OMS) como a condição na qual o 
conteúdo de hemoglobina no sangue está 
abaixo do normal como resultado da carência 
de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual 
for a causa dessa deficiência. 
 
• As anemias podem ser causadas por deficiência 
de vários nutrientes como Ferro, Zinco, 
Vitamina B12 e proteínas. 
Anemias 
• Anemia ferropriva; 
• Anemia aplástica; 
• Anemia hemolítica; 
• Talassemia; 
• Anemia falciforme; 
• Anemia perniciosa/megaloblástica; 
• Anemia de Fanconi. 
Anemias 
• Anemia causada por deficiência de Ferro, 
denominada Anemia Ferropriva, é muito mais 
comum que as demais (estima-se que 90% 
das anemias sejam causadas por carência 
de Ferro). 
• O Ferro é um nutriente essencial para a vida e 
atua principalmente na síntese (fabricação) das 
células vermelhas do sangue e no 
transporte do Oxigênio para todas as células 
do corpo. 
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. São Paulo: Artmed Editora, 2015. 
Anemias 
• Sintomas: 
 
• Os sinais e sintomas da carência de ferro são 
inespecíficos, necessitando-se de exames laboratoriais 
(sangue) para que seja confirmado o diagnóstico de 
Anemia Ferropriva. 
 
• Os principais sinais e sintomas são: fadiga 
generalizada, anorexia (falta de apetite), palidez 
de pele e mucosas (parte interna do olho, 
gengivas), menor disposição para o trabalho, 
dificuldade de aprendizagem nas crianças, 
apatia (crianças muito "paradas"). 
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. São Paulo: Artmed Editora, 2015. 
Anemias 
• Anemia por Deficiência de Ferro. 
 
• O aumento das demandas de ferro, como o 
crescimento fetal na gravidez, as crianças em 
fase de crescimento e na adolescência, podem 
causar anemia ferropriva. 
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. São Paulo: Artmed Editora, 2015. 
Anemias 
• Anemia por Deficiência de Ferro. 
 
• A deficiência de ferro ocorre quando a taxa de perda ou uso de 
ferro é superior à sua taxa de absorção e uso. Os motivos 
mais comuns são: 
 
• Perda de sangue crônica; 
• Aumento do uso de ferro: na gravidez, devido ao crescimento do feto 
ou crianças submetidas a brotos de crescimento rápido na infância e 
na adolescência. 
• Diminuição da absorção de ferro 
• Após uma remoção parcial ou total do estômago; 
• Falta de ácido estomacal; 
• Diarréia crônica; 
• Má absorção do ferro pelo organismo. 
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. São Paulo: Artmed Editora, 2015. 
Anemias 
• Sintomas anemia ferropriva: 
 
• Os sintomas mais comuns de anemia crônica incluem 
cansaço, fraqueza, falta de ar e às vezes, batimentos cardíacos 
rápidos. 
 
• A língua também pode tornar-se lisa, brilhante e inflamada. 
• Também pode ocorrer estomatite angular (erosão, 
sensibilidade e inchaço nos cantos da boca). 
 
 
• Os sintomas da causa subjacente da deficiência de ferro 
podem estar presentes, como sangramento menstrual pesado 
ou dor abdominal devido a ulceração peptica. 
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. São Paulo: Artmed Editora, 2015. 
Anemias 
• Anemia ferropriva: 
 
Anemias 
• Anemia Aplástica. 
 
• A aplasia da medula óssea, também conhecida como aplasia 
medular, consiste em uma falha medular na produção de células 
sanguíneas, caracterizada por anemia e plaquetopenia. 
 
• A anemia aplástica é uma doença sanguínea em que a medula óssea do 
corpo não produz células sanguíneas novas suficientes. [ 
 
• Isso pode resultar em uma série de problemas de saúde, incluindo 
arritmias, coração aumentado, insuficiência cardíaca, infecções 
e sangramento. 
 
• A anemia aplástica é uma condição rara, mas grave. 
 
• Pode se desenvolver de repente ou lentamente e tende a piorar com o 
tempo, a menos que a causa seja encontrada e tratada. 
LICHTMAN, M. A.; WILLIAMS, W. J. Williams Hematology, Seventh Edition. USA: McGraw-Hill Companies, Incorporated, 2006. 
Anemias 
• Anemia Aplástica. 
 
• Causas 
 
• O dano às células-tronco da medula. 
 
• Em mais de metade das pessoas que sofrem de 
anemia aplástica, a causa do transtorno é 
desconhecida. 
 LICHTMAN,M. A.; WILLIAMS, W. J. Williams Hematology, Seventh Edition. USA: McGraw-Hill Companies, Incorporated, 2006. 
Anemias 
• Anemia Aplástica. 
 
• Causas 
 
• Uma série de doenças, condições e fatores adquiridos 
podem causar anemia aplástica, incluindo: 
 
• Pesticidas, arsênico e benzeno. 
• Radiação e quimioterapia. 
• Doenças infecciosas como hepatite, vírus Epstein-Barr, 
citomegalovírus, parvovírus B19 e HIV. 
• Distúrbios auto-imunes tais como lúpus e artrite 
reumatóide 
LICHTMAN, M. A.; WILLIAMS, W. J. Williams Hematology, Seventh Edition. USA: McGraw-Hill Companies, Incorporated, 2006. 
Anemias 
• Anemia Aplástica. 
 
• Sintomas 
 
• Os sintomas mais comuns de anemia aplástica são: 
 
• Fadiga; 
• Falta de ar; 
• Tontura; 
• Dor de cabeça; 
• Pele pálida, gengivas e camas de unhas; 
• Dores no peito. 
LICHTMAN, M. A.; WILLIAMS, W. J. Williams Hematology, Seventh Edition. USA: McGraw-Hill Companies, Incorporated, 2006. 
Anemia aplástica 
 
Anemias 
• Anemia Hemolítica. 
 
• As anemias hemolíticas compreendem um grupo 
de doenças em que a sobrevida das hemácias 
em circulação está acentuadamente 
reduzida e a medula óssea não é capaz de 
compensação mesmo aumentando sua 
produção. 
 
LICHTMAN, M. A.; WILLIAMS, W. J. Williams Hematology, Seventh Edition. USA: McGraw-Hill Companies, Incorporated, 2006. 
Anemias 
• Anemia Hemolítica. 
 
• A anemia hemolítica é uma doença autoimune, 
mais comum entre as mulheres do que entre os 
homens. 
 
• Ela é caracterizada pela produção de anticorpos 
que reagem contra os eritrócitos. 
LICHTMAN, M. A.; WILLIAMS, W. J. Williams Hematology, Seventh Edition. 
USA: McGraw-Hill Companies, Incorporated, 2006. 
Anemia hemolítica 
Eritroblasto 
Anemias 
• Talassemia 
 
• As talassemias são doenças sanguíneas hereditárias que 
fazem com que o corpo produza menos hemácias 
saudáveis ​​e menos hemoglobina. 
 
• Os dois principais tipos de talassemia são a 
talassemia alfa e beta. 
 
• A forma mais grave de talassemia alfa é conhecida como 
alfa talassemia maior, enquanto a forma grave de 
talassemia beta é conhecida como talassemia maior ou 
anemia de Cooley. 
Anemias 
• Talassemia 
 
• Sintomas 
 
• Os sintomas de talassemia são causados ​​por falta de oxigênio na corrente 
sanguínea. 
 
• Isso ocorre porque o corpo não produz sangue suficiente e hemoglobina. 
 
• A gravidade dos sintomas depende da gravidade da desordem: 
 
• As pessoas que têm talassemia alfa ou beta podem ter anemia leve. 
 
• As pessoas com beta-talassemia intermedia têm anemia leve a moderada. 
Anemias 
• Talassemia 
 
• Sintomas 
 
• Os sintomas ocorrem nos dois primeiros anos de vida e 
incluem anemia grave e outros problemas de saúde graves 
 
• Aparência pálida e apática; 
• Pouco apetite; 
• Urina escura 
• Crescimento lento e puberdade tardia; 
• Icterícia; 
• Grande baço, fígado e coração; 
• Problemas ósseos. 
TALASSEMIA 
 
 
Anemias 
• Anemia Falciforme 
 
• A anemia falciforme é uma doença em que são produzidos 
eritrócitos em forma de foice. 
 
• As células falciformes contêm hemoglobina anormal que faz 
com que as células tenham uma forma falciforme, que não se 
movem facilmente através dos vasos sanguíneos – são rígidas e 
pegajosas e tendem a formar grumos e ficar presos nos 
vasos sanguíneos. 
 
• Os aglomerados de células falciformes bloqueiam o fluxo sanguíneo 
nos vasos sanguíneos que levam aos membros e órgãos. 
 
• Os vasos sanguíneos bloqueados podem causar dor, infecções graves 
e danos aos órgãos. 
Anemias 
• Anemia Falciforme. 
 
• Sinais e Sintomas 
 
• Os sintomas mais comuns de anemia falciforme estão ligados a anemia e 
dor. 
 
• Os sintomas comuns de anemia incluem: 
 
• Fadiga; 
• Falta de ar; 
• Tontura; 
• Dor de cabeça; 
• Fria nas mãos e nos pés; 
• Pele pálida; 
• Dor no peito. 
Anemias 
• Anemia Falciforme. 
Anemias 
• Anemia Perniciosa/Megaloblástica 
 
• A anemia perniciosa é uma condição em a produção de 
eritrócitos é insuficiente, devido a deficiência de 
vitamina B12. 
 
• Pessoas que têm anemia perniciosa não podem absorver 
bastante vitamina B12 devido a falta de fator intrínseco 
(uma proteína produzida no estômago). 
 
• No entanto, outras condições e fatores também podem 
causar deficiência de vitamina B12. 
Anemias 
• Anemia Perniciosa 
 
• Sintomas 
 
• Além dos sintomas de anemia (fadiga, tonturas, etc.), a deficiência de 
vitamina B12 também pode apresentar alguns sintomas graves, tais como: 
 
• Dano nervoso; 
• Problemas neurológicos como confusão, demência, depressão e perda de 
memória; 
• Os sintomas no trato digestivo incluem náuseas e vômitos, azia, inchaço 
abdominal e gás, constipação ou diarréia, perda de apetite e perda de peso; 
• Hepatomegalia; 
• Língua vermelha lisa e pesada 
• Os bebês que têm deficiência de vitamina B12 podem ter reflexos pobres ou 
movimentos incomuns, como tremores faciais. 
Anemia Perniciosa 
 
Anemias 
• Anemia de Fanconi 
• A anemia de Fanconi, ou FA, é uma doença 
sanguínea rara e hereditária que leva à 
insuficiência progressiva da medula óssea 
(pancitopenia). 
 
• FA é um tipo de anemia aplástica que impede a 
medula óssea de criar novos eritrócitos. 
 
Anemias 
• Anemia de Fanconi 
 
• Sinais e sintomas 
 
• Os sintomas de FA incluem: 
 
• Anemia; 
• Falha na medula óssea; 
• Defeitos congênitos; 
• Problemas de desenvolvimento ou de alimentação. 
Leucemias 
• Definição: 
 
• A leucemia é uma doença maligna originada na 
medula óssea, local onde as células do sangue 
são produzidas. Os glóbulos brancos (leucócitos) 
são as células acometidas e se reproduzem de 
forma descontrolada, gerando os sinais e 
sintomas da doença. 
Leucemias 
• As leucemias se dividem nas categorias mielóide 
e linfóide, de acordo com a célula envolvida. 
 
• No primeiro caso, deriva da célula-tronco 
mielóide, e pode ser o granulócito, o eosinófilo, o 
basófilo, o monócito ou o eritrócito. 
 
• No segundo caso, o linfócito é a célula doente. 
Leucemias 
• Há, ainda, uma classificação de acordo com a velocidade de 
divisão dessas células: leucemia crônica, quando essa divisão 
é mais lenta, e leucemia aguda, quando a velocidade é rápida. 
 
• As leucemias crônicas se desenvolvem lentamente e as células 
envolvidas são mais parecidas com a célula normal (mais 
diferenciadas), permitindo que, mesmo doentes, mantenham 
algumas de suas funções normais no organismo da pessoa. 
 
• Já as leucemias agudas são de progressão rápida e afeta as 
células jovens, ainda não completamente formadas 
(chamados blastos), que não preservam suas funções e afetam 
de forma importante a capacidade de defesa do organismo. 
Leucemias 
• Tipos principais de leucemias: 
 
• Leucemia mielóide aguda (LMA); 
• Leucemia mielóide crônica (LMC); 
• Leucemia linfóide aguda (LLA); 
• Leucemia linfóide crônica (LLC); 
Leucemias 
• Causas (fatores predisponentes) 
 
• As leucemias se originam de uma alteração genética adquirida, ou 
seja, não hereditária. 
 
• A divisão e morte celular são controladas por informações contidas 
nos genes, dentro dos cromossomos. 
 
• Erros que acontecem no processo de divisão da célula podem causar 
uma alteração genética que ativa os chamados oncogenes, que 
promovem a divisão celular, ou que desativam os genes supressores 
de tumor, responsáveis pela morte celular (apoptose). 
 
• Em ambos os casos há, então, multiplicação exagerada de uma 
mesma célula, levando ao surgimento do clone (câncer). 
Leucemias 
• No caso das leucemias, os fatoresde risco já identificados são: 
 
• Exposição a produtos químicos, principalmente os derivados de benzeno, que estão presentes, por 
exemplo, em indústrias petroquímicas e fábricas de produtos químicos (cola, tinta, entre outros). 
 
• Tratamento prévio com quimioterapia ou radioterapia. 
 
• Exposição a radiação ionizante, como observado em sobreviventes da bomba atômica ou em vazamento 
nuclear. 
 
• A exposição a níveis mais baixos de radiação, como acontece em RX ou tomografia não é um fator 
predisponente bem definido. 
 
• Certas doenças genéticas, como anemia de Fanconi, síndrome de Down, neurofibromatose, entre outras. 
 
• Algumas doenças do sangue como mielodisplasia e neoplasias mieloproliferativas. 
 
• Fator de risco é algo que afeta a chance de adquirir uma doença. Entretanto, ter um fator de risco ou 
mesmo vários fatores de risco não significa que a pessoa vai definitivamente ter aquela doença. 
• 
Leucemias 
• Prevenção 
 
• A única prevenção possível para leucemia é 
evitar os fatores de risco conhecidos. 
Leucemias 
• Sinais e sintomas 
 
• Os sintomas das leucemias agudas estão 
relacionados à diminuição na produção de 
células normais da medula óssea. 
 
• Com a queda na produção de glóbulos vermelhos 
(hemácias), o paciente pode apresentar anemia 
que, por sua vez, causa palidez, cansaço fácil e 
sonolência. 
Leucemias 
• Sinais e sintomas 
 
• Já a diminuição na produção de plaquetas pode 
ocasionar manchas roxas em locais não 
relacionados a traumas, pequenos pontos 
vermelhos sob a pele (chamados de petéquias ) 
ou sangramentos prolongados após pequenos 
ferimentos. 
Leucemias 
• Sinais e sintomas 
 
• O paciente que tem sua imunidade reduzida (queda 
na produção de glóbulos brancos) fica mais 
susceptível a infecções e pode apresentar febre. 
 
• Outros sintomas encontrados são: dores ósseas e 
nas juntas, causando dificuldade de andar; dores de 
cabeça e vômitos; aumento dos linfonodos (gânglios 
linfáticos), aumento do baço (esplenomegalia) ou do 
fígado (hepatomegalia). 
 
Leucemias 
• Sinais e sintomas 
 
• As leucemias crônicas são menos sintomáticas e 
frequentemente são descobertas em exames 
realizados para outros fins (exames de rotina, pré-
operatório, etc). 
 
• Quando em estágios avançados, apresentam os 
mesmos sintomas descritos para as leucemias 
agudas. 
 
Leucemias 
• Sinais e sintomas 
 
• Um sintoma frequente é o emagrecimento. 
 
• Também pode-se observar aumento dos linfonodos, do 
fígado ou do baço, sendo este último um achado muito 
comum da LMC, com consequente desconforto no lado 
esquerdo do abdome e empachamento. 
 
• Na LLC, quadros de infecções recorrentes de pele, 
pulmões, rins e em outros órgãos podem ser vistos, pois 
há queda na defesa natural do organsimo. 
Leucemias 
• Diagnóstico 
 
• A leucemia é suspeitada quando há alterações no 
hemograma. 
• 
• Para confirmação, é necessária coleta de medula óssea 
para exames: mielograma, biópsia, imunofenotipagem e 
cariótipo. 
• 
• De acordo com a suspeita diagnóstica, podem ser 
necessários mais estudos para subclassificação e 
estratificação de risco, como exames de biologia 
molecular. 
Leucemias 
• Diagnóstico 
 
• Mielograma: o Mielograma é um exame que avalia a medula óssea. Para 
este fim, é realizada a punção aspirativa de medula, que coleta o material 
necessário na avaliação da morfologia e da produção de diferentes 
linhagens das células sanguíneas. 
 
 
• Imunofenotipagem: a imunofenotipagem é uma técnica utilizada para se 
identificar qual o tipo exato de célula que compõe um determinado tecido, 
quando há dúvida diagnóstica na análise de biópsias 
 
• Cariótipo: é o nome dado ao conjunto de cromossomos de uma dada 
espécie e apresenta forma, tamanho e número característicos. A morfologia 
desses cromossomos é constante para a espécie, entretanto o número pode 
variar em casos de alterações cromossômicas. 
 
Leucemias 
 Pesquisa. 
• Achados laboratoriais das leucemias: 
• Leucemia mielóide aguda (LMA); 
• Leucemia mielóide crônica (LMC); 
• Leucemia linfóide aguda (LLA); 
• Leucemia linfóide crônica (LLC

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