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Aula 6 
Fordismo (Henry Ford)
Desenvolveu, junto com o Taylorismo, as bases da sociedade industrial. 
Ford contribuiu para solucionar o problema de Taylor (a produção em série) – aplicou o sistema de produção 
em massa, com o advento do fordismo no início do século XX.
Estudou o mercado, poder aquisitivo, e definiu o mercado como homogêneo – satisfazer a necessidade pela 
compra de um produto padronizado.
Iniciou a produção em grande quantidade de um único modelo de automóvel, a custos menores – popularizou
um produto que era restrito somente a um pequeno número de consumidores – produzir um único modelo de 
carro, de uma única cor, barateando o produto e deixando-o acessível a todos os consumidores. 
Produzia bens em grande quantidade, utilizando princípios da divisão do trabalho e da especialização por 
tarefas. Isso mantinha o estoque, aumentando a produção para diminuir o custo unitário. O preço era bom, 
mas só havia uma opção de produto e de cor. 
Pregava a padronização, a verticalização (produzia todos seus componentes, reduzindo assim os custos). 
O trabalho continuava como no taylorismo, dividido em tarefas, num ritmo intenso, visando a padronização e
a sequência de tarefas, buscando níveis recordes de produtividade. 
Verticalização: assegurar a qualidade do produto e a gestão de estoque. 
Por não haver grande número de fornecedores especializados para atender à demanda das fábricas fordistas.
Com isso, vem em surgimento a terceirização nas fábricas modernas. Assim o processo de horizontalização é
aquele processo de montagem em se que obtinha as peças de terceirizadas. Com isso, as empresas reduziam 
seus custos operacionais e tiveram ganhos expressivos de produtividade. 
MODELO FORDISTA DE PRODUÇÃO EM MASSA:
- Linha de montagem móvel
- abastecimentos através de linha auxiliares
- linhas de produção das peças
A IDEIAS INOVADORAS DE FORD
Ford foi além, adquiriu máquinas especializadas, desenvolveu sistema de controle de qualidade, suas peças 
eram padronizadas e se encaixavam em qualquer produto, e além disso, enxergou o empregado: adotou 
jornada de trabalho de 8 horas/dia, e duplicou os salários, motivando os funcionários a comprar seus 
produtos (carros, baratos). O salário era pago igualmente a todos os funcionários. Deu foco ao cliente, 
criando manual de instrução do carro, de fácil leitura e entendimento. 
Sloanismo (Alfred Sloan)
Foi além das ideias de Ford. Seu desafio era produzir carros que atendessem a todos os gostos. 
Sua estratégia era baseada na segmentação do mercado; viu que o mercado era consumista e criounovo 
conceito de produto, baseado na expectativa da classe média de alcançar status social e querer um produto 
diferenciado, que ainda não existia. 
Focava o mercado e procurava atender aos diversos tipos de consumidores. O objetivo era lançar um carro 
para cada bolso e finalidade. 
Criou um novo modelo de empresa, com divisões departamentalizadas por produtos, onde cada divisão tinha 
seu próprio gerente com autonomia para gestão e decisão (descentralização do poder), e criação de uma 
administração superior (para cobrar resultados e monitorar o desempenho das divisões). 
FORDISMO x SLOANISMO
Ford criou o conceito de produto único (modelo T), de consumo popular e direcionado para o mercado de 
massa: boa qualidade e preço baixo.
Para Ford, o consumidor era padronizado e eu foco era exclusivamente no produto.
Sloan criou um novo tipo de produto, o chamado produto-marca (Cadillac, Chevrolet, Oldsmobile). Ele 
priorizava o mercado e procurava atender diversificadamente os consumidores.
BASES DA SOCIEDADE INDUSTRIAL
- Estandartização: desenvolvida por Taylor nos estudos de “tempos e movimentos”, posteriormente 
aperfeiçoada por Ford.
- Especialização por tarefas: criada por Adam Smith e em seguida desenvolvida Taylor, Fayol e Ford.
- Sincronização da produção: sequenciamento das atividades na linha de montagem.
---
- Industrialismo: produção em larga escala; acelera e estabelece mobilidade social; gera o cidadão industrial.
______
Aula 7 
Fatores que levaram a queda do Fordismo: 
Empresas europeias e japonesas criticavam o Fordismo pelo grande desperdício de materiais, rigidez e 
inflexibilidade da produção em massa, e pela verticalização excessiva da produção. Essas empresas 
começaram a se esforçar para exportar para o resto do mundo. 
As lutas trabalhistas nos anos 1960 causaram o aumento do custo da mão de obra, fazendo cair a 
margem de lucro; 
Muitos trabalhadores foram demitidos (desemprego estrutural) após a troca de máquinas por processos mais 
modernos (braço extensor da máquina), onde o trabalho realizado por várias pessoas passou a ser feito por 
um só. Isso fez com que os consumidores se retraíssem para o consumo. 
Modelos Tayloristas e Fordistas deram lugar ao modelo Toyota de Produção
Toyotismo 
- Mais flexível 
- Produção deixou de ser verticalizada (produção de todos os componentes), passando a ser 
horizontalizada (a fabricação dos componentes foi terceirizada, através de parcerias com fornecedores); 
- A centralização das decisões na alta administração foi reduzida, dando mais autonomia às equipes de 
trabalho no chão de fábrica. 
- Menos padronização e mais qualidade e menor preço. 
- Sistema just -in-time e produção flexível (customização em massa) - produzir somente o que é 
encomendado pelos clientes, não tendo mais estoques. 
- Filosofia “zero defeitos e zero estoques” – todos passaram a verificar a qualidade e os defeitos passaram a 
ser corrigidos durante o processo 
- Surgiram novos segmentos de mercado e novas categorias de clientes (diversificação de mercados) de 
acordo com o gosto e preferência dos consumidores 
- Pagamento é feito de forma individual, com bonificação por produtividade, fazendo com que o empregado 
se sinta envolvido no processo e co-responsável pela produção.
- Produção enxuta (lean production): controle de desperdício em todos os níveis da produção. Diminuir ai 
máximo os erros de produção (“zero defeitos”). Criação do Mapeamento de Fluxo de Valor.
- Os 6 sigmas: trata-se de uma prevenção de defeitos por meios de métodos estatísticos
• apontar o problema ou oportunidade de melhoria
• medir dados iniciais, identificar e documentar os parâmetros do processo
• analisar as relações entre a causa e efeito
• implementar a modificações
• controlar os focos das causas e monitoração dos efeitos
- Customização em massa – versão moderna da produção em massa.
Tem por finalidade produzir e entregar produto de alta qualidade e baixo custos, feitos sob medida para o 
cliente.
- Filosofia dos zeros:
• a adoção da técnica just in time 
• entrega rápida e diárias, com intuito de reduzir estoques
• produção flexível com foco na diversidade de mercado, atendendo a demanda
• tempo de produção reduzido, com novos arranjos tecnológicos e parcerias com fornecedores
- Kaien: aperfeiçoamento contínuo dos trabalhadores
- Kanban: sistema de informação (comunicação por formas de catões para o controle de fluxo de materiais)
- Nenko: sistema de salários baseado na avaliação dos trabalhadores, na idade e na antiguidade
- Jikoda (automação): processo automatizado, a interferência humana só ocorre quando o defeito é detectado.
- Modelo Americano x Modelo Japonês
* jut in case (formação de estoque de segurança) * just in time (inexistência de estoque)
______
Aula 8 
Ludismo 
Movimento dos trabalhadores concentrados contra o uso das máquinas e seu poder de eliminar postos de 
trabalho. 
Era do neoludismo – estima-se que a tecnologia vire fator de desemprego, já que promete substituir a mente 
humana. (“terceira revolução industrial”)
Pensamentos Humanistas: condições de trabalho mais favoráveis aos operários, de forma a garantir uma vida
mais saudável aos seus empregados.
- Robert Owen (pioneiro)
- Karl Marx 
Início da Escola de Relações Humanas 
Elton Mayo – foi o fundador da Teoria deRelações Humanas. 
A teoria de relações humanas fez com que novos enfoques passaram a fazer parte do sistema de gestão das 
empresas: motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo, etc. As 
necessidades psicológicas e a autorealização dos funcionários passaram a fazer parte da preocupação dos 
administradores – viu-se que o homem é motivado por recompensas sociais, simbólicas e não materiais. 
Elton Mayo estudou os efeitos nocivos na vida do trabalhador: alienação o trabalho, perda de solidariedade, 
fadiga física e depressão e isolamento. Onde trabalhou, introduziu período de descanso, criando condições 
para surgirem afinidades, fazendo com que se sentissem pertencendo a um grupo social (isso aumentava a 
produtividade dos funcionários). Myo pregava que o trabalho é uma atividade grupal, e não individual. 
Experimentos que compuseram a pesquisa de Hawthorne: 
Pesquisa feita em uma fábrica sobre as condições de trabalho, onde os funcionários se queixavam do 
autoritarismo do chefe, das precárias condições físicas de trabalho e dos baixos salários: 
Foram colocados 2 grupos de trabalhadores em salas diferentes, onde um grupo sofreriam algumas 
mudanças, e o outro, não teria mudança alguma em relação a como era antes, com o objetivo de comparar os
resultados. Mayo fez três experimentos: 
1) se mais iluminação da sala de trabalho aumenta a produtividade –
A intensidade da luz de uma das salas foi aumentada. E nos dois grupos, a produção subia cada vez mais.
A iluminação foi diminuída novamente sem que o grupo soubesse, mas a produtividade não caiu. 
2) se a diminuição da fadiga aumenta a produtividade –
Em um grupo foi aumentado o tempo de almoço e criado intervalos de descanso nos períodos da manhã e da 
tarde, a fim de diminuir o cansaço físico. 
Isso não aumentou a produção, e ao voltar a situação anterior, a produção não caiu, continuava a mesma 
coisa.
 
3) se quanto maior os estímulos econômico-financeiros, maior seria a produção –
Em um grupo foi estabelecida uma gratificação individual e grupal por peça produzida a cima da média. 
Quanto mais aumentava a produção, maior era a gratificação, ficando maior até do que o próprio salário. A 
produção ficou elevada nos dois grupos. 
4) como foi verificado que nada mudou, começou um estudo através de entrevistas com os componentes dos 
dois grupos, onde foi informado que se sentiam muito bem na sala com seus grupos, em um ambiente mais 
acolhedor que na produção da fábrica. Lá eles podiam conhecer melhor seus colegas, firmar amizades e se 
sentiam membros de um grupo social. 
5) Efeito Hawthorne – Possibilidade de trabalhadores que recebem atenção especial apresentarem um 
desempenho melhor simplesmente por terem recebido essa atenção.
Ficou concluído que o trabalho é uma atividade grupal, e que as pessoas sentem a necessidade de 
reconhecimento, segurança e de ser parte da empresa. Viu-se também que os grupos informais exercem forte 
influência sobre os hábitos e atitudes do trabalhador individual. 
Visão de Mayo – administração participativa, democrática, centrada na cooperação. 
Críticas de Mayo – a busca pela eficiência produtiva inviabiliza as relações sociais, impedindo a formação 
de grupos sociais no ambiente de trabalho. 
Mary Parker Follett dedicou seus estudos no exercício do controle nas organizações, e identificou três tipos 
de controle organizacional: o controle grupal (exercido pelo grupo sobre seus membros), o auto controle 
(exercido individualmente por cada indivíduo) e controle com poder compartilhado (exercido tanto pelo 
grupo quanto pelo indivíduo). 
Mary criou: Lei da Situação; Teoria da Administração dos Conflitos; Teoria da Liderança; Teoria do 
Controle; e Princípios da Coordenação. 
- Lei da Situação – diz que os gestores deveriam considerar a situação total ao exercerem sua liderança e 
tomarem suas decisões. Onde situação total compreende não só os indivíduos e grupos, mas também fatores 
ambientais como política, economia, tecnologia, etc.
- Teoria da Administração dos Conflitos – diz que os conflitos são inevitáveis, e que existem três formas de 
administrar o conflito: a dominação (quando uma das partes impõe sua opinião e desejos 
sobre demais partes), a conciliação (quando uma das partes renuncia a seus interesses e opiniões e se 
submete á outra parte), e a integração (que é a melhor estratégia de solução de conflitos, onde o conflito não 
ressurge). 
- Teoria da Liderança – estudo do poder, diz que a combinação de conhecimentos, habilidades e experiências 
dá a cada membro do grupo poder exclusivo e soberano. 
-Teoria do Controle – Revelou a substituição do controle centralizado por uma relação de vários controles; e
a substituição da vigilância pelo acompanhamento. O controle deve ser exercido sobre a situação, e não 
sobre as pessoas. 
- Teoria da Coordenação – propôs quatro princípios de coordenação:
Princípio do contato direto (coordenação exercida através do contato direto com as pessoas); Princípio do 
planejamento (coordenação feita na primeira fase do planejamento); Princípio das relações recíprocas 
(coordenação através do envolvimento de todas as pessoas participantes de uma situação); e Princípio do 
processo contínuo de coordenação (coordenação como um processo continuado). 
______
Aula 9 
Teoria da Burocracia
Max Weber, o pai da sociologia – busca uma organização altamente eficiente, pois dispõe de normas e 
regras, divisão do trabalho, hierarquia de cargos, funcionários treinados e capacitados. 
BUROCRACIA COMO TIPO IDEAL
Para Weber, uma organização burocrática ideal adota a divisão do trabalho, é composta por normas e regras 
escritas, e por funcionários treinados e competentes, que devem obedecer às leis e às normas de forma 
impessoal, conforme estão escritas. 
TRAÇOS DESSA BUROCRACIA IDEAL:
- Formalismo: sistema de norma
- Impessoalidade: leis e normas sendo obedecidas
- Profissionalismo: funcionários treinados e competentes
 
De maneira resumida, a burocracia é uma forma de organização que se baseia na racionalidade. Buscando 
seus objetivos com máxima eficiência.
(WEBER – RACIONALIDADE)
BUROCRACIA NA SOCIEDADE MODERNA
• alto grau de especialização
• hierarquia e responsabilidade definida
• normas, regras fixas e gerência impessoal
• ESTADO, a grande organização burocrática
• em sua maioria, uma população assalariada e trabalhadora. Estruturada sob forma de pirâmide de 
cargos
• perda da mecanização do trabalho
• busca e estabilidade de emprego
• sociedade centrada no consumo (mkt)
• organização de partidos e sindicatos
• irresponsabilidade social
BUROCRATISMO: crescimento do Estado e desenvolvimento das organizações na sociedade.
Duas principais organizações burocráticas do capitalismo
- Empresas capitalistas burocráticas
- Estado capitalista burocrático
Gigante Estatal: nó burocrático existente em quase toda esfera de atuação.
Para Michel Crozier:
- predominância da cultura de centralização, tradição do comando militar e organização centralizadora do 
Estado
- hierarquia, ordem e disciplina
- centralismo burocrático
- base em normas e regulamentos fixos
- estratificação da sociedade (dividida em grupos)
- problematização das relações sociais entre indivíduos diversificados
- busca de grupos de referência
- existência do abismo entre o que manda e o que é mandado
Para Weber, PODER e AUTORIDADE demanda a análise de:
• Legalidade
• Legitimidade
• Dominação
TIPOLOGIA DE SOCIEDADE
Sociedade Tradicional: com características patriarcais e patrimonialistas.
 Sociedade Carismática: com características místicas (grupos revolucionários)
Sociedade Burocrática: com normas impessoais e racionalidade
Na Sociedade Tradicional
- poder tradicional
- dominação tradicional
- a organização vigente nesse tipo de sociedade assume as formas patrimonial e feudal.
Na Sociedade Carismática
-poder carismático
- ocorre em organizações que se caracterizam pela relação entre o líder carismático e seu grande número de 
seguidores (mudanças revolucionárias)
Na Sociedade Burocrática
- ocorre dominação meritocrática
- há obediência às leis
DISFUNÇÕES BUROCRÁTICAS
(consequência da burocracia na vida real)
Para Charles Perrow
- particularismo: levar para as organizações os interesses dos grupos exteriores a ela (nepotismo/peixada)
- “fazer a cama”: beneficiar-se da posição na organização para fins pessoais
- “excesso de regras”: gerar papelório, carimbos, excessos de assinaturas, provocando lentidão no andamento
dos processos
- hierarquia: negar a autonomia, resistir à mudança, exagerar no culto à obediência
Para William Roth
- Mecanismo: desempenhar papeis limitados
- individualismo: conflitos entre pessoas que estão no poder e as que desejam o poder
- interrupção: privilegiar a rigidez hierárquica
- desestímulo: não valorizar a criatividade evitando responsabilidades
Para Robert Merton
- valorizar excessivamente regulamentos
- exceder na formalidade
- resistir às mudanças
- despersonalizar as relações humanas
- hierarquizar o processo decisório
- exibir sinais de autoridade
Correlacionando o três pesquisadores, temos como maiores disfunções:
• exagero nas regras
• resistência ao novo
• valorização da hierarquia
ADHOCRACIA (ad hoc) – temporárias
_______
Aula 10
Escola Neoclássica
Relembrando a Teoria Clássica da Administração: era caracterizada pela ênfase na estrutura organizacional, 
pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência.
Fayol: planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar;
Taylor: interesse pelos métodos e sistema de racionalização do trabalho na linha de produção.
Novas categorias de análise com a Teoria Neoclássica:
- sistemas cooperativos e de comunicação
- processo de tomadas de decisões
- exercício da autoridade
- gerenciamento das relações entre a organização formal e informal
(Com o autores – Chester Barnard e Herbert Simon)
Teorias Transitivas: suas abordagens permitiram a transição do clássico para o enfoque social comportamentalista
CARACTERÍSTICAS DA TEORIA NEOCLÁSSICA
- Busca de resultados práticos
- condução de esforços coletivos para o alcance de objetivos
- Cooperação entre pessoas
- o administrador deve saber lhe dar com pessoas
TEORIA CLÁSSICA TEORIA NEOCLÁSSICA
Estudo do processo administrativo Estudo do processo decisório
Análise com ênfase no: planejar, organizar, direcionar, coordenar
e controlar (segundo Fayol)
Ampliação das funções administrativas, com novo olha de 
cooperação, decisão e controle
Estrutura centralizada Estrutura descentralizada
Ênfase no desempenho técnico Ênfase no desempenho técnico e social
Organização como sistema técnico Organização como sistema social
Eficiência Eficácia 
Eficiência: uso dos meios e recursos, ou seja, a ação/o agir.
“Fazer certo as coisas”
Eficácia: alcance dos resultados
“Fazer a coisa certa”
Na eficiência, o sucesso depende da forma como se atinge o objetivo final; na eficácia é o próprio resultado alcançado.
CENTRALIZAÇÃO 
VANTAGENS DESVANTAGENS
Administradores com uma visão mais ampla dos processos Decisões tomas por pessoas distantes dos fatos do dia a dia e
situações envolvidas
Tomadores de decisões situados no topo são mais qualificados Fluxo de comunicação mais demorado
Elimina esforços duplicados e reduz custos operacionais Processo decisório, por ser concentrado no topo, é mais lento
DESCENTRALIZAÇÃO
VANTAGENS DESVANTAGENS
As pessoas que vivem os problemas do dia a dia são as mais 
indicada para resolvê-los
Não há uniformidade de critérios de decisões
Exige responsabilidade dos funcionários, o que os levam à maior
motivação e aprimoramento de seu desempenho
Aprimoramento insuficiente dos especialistas concentrados no 
topo da organização
Processo decisório mais rápido, pois as decisões são tomadas no 
próprio local onde ocorreu o problema. Empresa mais ágil, 
flexível e mobilizada.
Falta de uma equipe apropriada, voltada para tomada de decisões
específicas
PIRÂMIDE INVERTIDA
• Toda organização deve estar focada no clientes
• nível de gerência deve estar voltado para apoiar o pessoal de linha de frente e que trabalha 
diretamente com clientes
• o topo existe para servir a base
ALTA ADM
GERÊNCIA MÉDIA
SUPERVISÃO
CLIENTE
CLIENTE
SUPERVISÃO
GERÊNCIA MÉDIA
ALTA ADM
Por Barnard
TEORIA DA ORGANIZAÇÃO
“É um sistema conscientemente coordenado de duas ou mais pessoas que cooperam entre si.”
Para uma boa organização:
- indivíduos capazes de unir-se com outras pessoas
- indivíduos dispostos a trabalhar para realizar uma atividade comum
• Base cooperativa e propósito comum
Organização como:
- Sistema social, é um conjunto que interagem formando redes de relacionamentos informais
- Sistemas Cooperativos, são o que mantém em funcionamentos sistemas que facilitam a interação entre 
pessoas
- Entidade Racional, aquela em que a estrutura organizacional é superior ao indivíduo, racional e impessoal.
TEORIA DA COOPERAÇÃO
As interações constituem a base dos sistemas cooperativos da empresa.
Condições básicas para existência e formação de grupos:
- interação entre dois ou mais indivíduos
- desejo e disposição para cooperar
- objetivos comuns
ESTUDO DA AUTORIDADE E DO PODER
Envolve aceitação por parte dos subordinados, pela confiança, respeito, experiência, etc, é a conquista do 
direito de comandar e agir.
ZONA DE INDIFERENÇA
Níveis de obediência e desobediência, três tipos de ordens:
- aquelas que são totalmente inaceitáveis, podem não serão acatadas
- aquelas que estão mais ou menos na linha neutra, podem ser parcialmente aceita
- aquelas inquestionavelmente aceitas
O papel do gerente é aumentar a zona de indiferença de sua equipe.
PROCESSO DECISÓRIO
Por Herbert Simon
A decisão é um processo de análise e escolha entre várias alternativas disponíveis do curso de ação a ser 
seguido.
Decisão Programada Decisão não Programada
Dados adequados Dados inadequados
Dado repetidos Dados únicos
Condições estáticas Condições dinâmicas
Certeza Incerteza 
Previsibilidade Imprevisibilidade 
Rotina Inovação 
Referem-se a situações e problemas do dia a dia. Configuram casos particulares no contexto 
organizacional.

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