TCC DIGITAÇÃO 2018 Fagner

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE NATAL
TCC EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Trabalho de conclusão de curso
Fagner Azevedo da Silva 
201308100582
NATAL-RN
2018
Sumário
1 Introdução	4
1. Problema	4
1.2 Objetivo Geral	5
1.2.1 Objetivos Específicos	5
1.3 Hipótese / Pressuposto	5
1.4 Justificativa	6
1.5 Base teórica	6
2.Desenvolvimento do trabalho	
2.1 revisão de literatura	7
2.1.1Princípio da Licitação Pública.........................................................................8
3. Metodologia	8
3.1 Quanto ao objetivo	8
3.2 Quanto à abrangência	8
3.4 Quanto ao tempo	8
3.5 Universo da pesquisa, forma de seleção e amostra	9
4. Considerações Finais	10
Referências bibliográficas	11
TEMA: COMO A CONTABILIDADE AUXILIA OS PROCESSOS LICITATÓRIOS NO FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS
FAGNER AZEVEDO DA SILVA
RESUMO:
RESUMO:
O objetivo deste artigo será apontar as principais documentações no procedimento licitatório, analisando alguns editais colocando em seus dados documentações que a contabilidade fornece sendo essencial a transparência isonomia deste processo. No início deste artigo vamos trazer a diferença entre as compras do setor privado com relação ao setor público o que cada um destes precisam fazer e a forma que cada precisa fazer para tornar possível as compras de produtos ou serviços. Logo após taremos os conceitos usados numa licitação e algumas citações usadas por escritores pesquisados neste tema, abordaremos o processo de habilitação e credenciamento de um processo licitatório, definindo as documentações que serão exigidas e quais são fornecidas pela Contabilidade, depois de desenvolver essa pesquisa adotar os dados pesquisados em 10 processos de licitação todos do Rio Grande do Norte, e concluindo esse artigo mostrar quais documentações são necessária para uma licitação? Como a Contabilidade fornece essas documentações, O formando definirá quais são as mais importantes regras e documentações fornecida pela Contabilidade para proteger os princípios fundamentais da licitação a isonomia e da legalidade no processo. 
PALAVRAS-CHAVE: Licitação, procedimento licitatório.
Abstract
1 INTRODUÇÃO
 Uma empresa privada na aquisição de bens e serviços precisa da decisão da diretoria ou dono do negócio sem precisar prestar conta a sociedade, no setor público, foi desta forma, antes da instauração do estado de Direito, os governantes simplesmente apropriava dos bens privados ou prestava serviços à população sem prestar as devidas explicações ou formalidades. Após a implantação do direito e da redução deste considerado autoritarismo no estado democrático, somente pode adquirir os bens ou serviços dentro dos limites específicos a cada processo. Portanto fica impossível o Estado obter serviços privados através de sua vontade. (Marçal 2002). 
 A licitação são regulamentada pela lei 8666/ 2013 de 21 de junho de 1993, que regula os interesses da administração pública em adquirir produtos e serviços, diante de princípios que são dois o da impessoalidade e o da isonomia (Brasil. 1993)
 Subordinando-se ao regime desta lei n° 8.666 art. 1°cita sobre Licitação, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas em economia mista e todas as outras que de forma direta ou indireta são controladas pela União, Estado, Distrito Federal e Municípios. (Brasil. 1993).
 O artigo 22 da Lei 8.666 traz as cinco modalidades licitatórias que obedecem a limites de valor de enquadramento e ainda uma última, não citada por esta, criada posteriormente pela Lei nº 10.520/02, mas, também subsidiada pela Lei 8.666, que são elas: Concorrência, Tomada de Preços, Convite, Concurso, Leilão e Pregão (Brasil Lei 10.520/02).
 A licitação pública é regida sobre os princípios da constituição inicialmente a isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, o desenvolvimento sustentável para o setor público também será processada e julgada pelos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa e da vinculação do instrumento convocatório. (Brasil. 2010)
 No setor público a aquisição de mercadorias ou serviços terá de passar pelo processo de licitação, salvo casos emergenciais ou calamidade pública tais como a dispensa de licitação Art. 24 lei 12.188 (2010), onde a mesma não poderá ser sigilosa e terá de ser publicada para que toda a população tenha acesso a seus atos e procedimento, só não precisará publicar conteúdo das propostas de preço que seguirá em envelope lacrado até a abertura da mesma. (Brasil. Lei 8666/1993)
 Sendo da forma da lei fica claro que o setor público não possui a mesma liberdade de adquirir através da compra de mercadoria ou serviço. O setor privado compra de forma livre sua necessidade tanto de mercadorias e serviços para seu negócio, como para investimento e fechamento de contratos.
 Segundo Meirelles 2007, um dos grandes autores no assunto, afirma que o “objeto da Licitação é a obra, serviço, a compra, a alienação, a concessão, a permissão e a locação que afinal, será contratada com o particular”.	Comment by ivanielly moura: Colocar o sobrenome do autor e o ano, em citação não coloca o nome todo.	Comment by ivanielly moura: A fala foi de Marçal ou de Hely???
 No direito público o estado terá que contratar os serviços de empresas privadas que possuam sua dignidade e sua documentação em dia com os órgãos da união, dos estados, do Distrito federal e dos Municípios. a Contabilidade será uma ferramenta de grande importância para qualquer processo de uma licitação. 	Comment by ivanielly moura: Melhorar a contextualização, falar tmb um pouco mais da importância da contabilidade no processo de licitação.
1.1 Problema 
 Pesquisando as modalidades de licitações e seus processos de habilitações e analisado em que algumas não pede toda documentação necessária que mostra a boa condição financeira da empresa então: Quais as documentações são solicitadas nas licitações realizadas no interior do Rio Grande do Norte? 	Comment by ivanielly moura: Não está claro. 
1.2 Objetivo Geral
 Mostrar que a Contabilidade tem seu papel fundamental em fornecer a licitações uma gama de informações e documentações onde irá trazer ao processo, transparência e credibilidade no setor público ao adquirir bens e serviços com valores e qualidades vantajosas.	Comment by ivanielly moura: Creio que a finalidade da documentação contábil seja mais 
1.3 Objetivo específico 
Apresentar os princípios da licitação;
Apresentar as modalidades de licitação;
Verificar qual a modalidade de licitação mais presente no Estado do RN
Verificar qual o papel a contabilidade nos processos de licitação no Estado do RN
Verificar se existe diferença nos documentos solicitados em licitações do interior do Rio Grande do Norte. 
1.4 Hipótese/ pressuposto
A Contabilidade pública e seus princípios são peças fundamentais para o processo de licitação, sem as informações trazidas na abertura do edital
 1.6 Justificativa
Este trabalho acadêmico será justificado em dar soluções coerentes e defender em que todo processo licitatório a Contabilidade e seus documentos seja utilizados na habilitação como obrigações relacionada à credibilidade do pregão, ideias inovadoras e que são de grande serventia aos gestores públicos.
1.7 Base teórica
A confirmação da ideia foi pesquisada em vários processos licitatórios que a parti de seus dados documentais, foram retirados e estudados com apoio de artigos e livros de autores tais como Meirelles, Marçal e outros definindo os critérios de uma licitação, a parti da opinião destes escritores mostrar quais serão as documentações deverá dar mais credibilidade ao processo. 
1.8 Revisão da literatura
 Antes da implantação do estado de direito os governantessimplesmente se apropriava-se dos bens privados ou constrangiam a população em prestar serviços, sem maiores formalidades. Com a crescente aumento da demanda de obras, serviços, bens do estado em todo território nacional, precisava adotar maneiras de controlar e garantir de forma correta e transparente o grande volume de recursos que a nação produz. Foi então criada em 1988 foi criado bases jurídicas na constituição brasileira e que mais tarde o texto do artigo 37, inciso XXI, a lei Federal número 8.666, de 21 de junho de 1993 onde criou normas para licitações e contratos administrativos. (Marçal 2002)
Escritor conceituado nesse assunto Meirelles (2007) afirma que:
 A finalidade da concorrência pública (licitação) é precisamente a de, mediante
 publicidade adequada, limitar o arbítrio, restringir o âmbito das opções, cercear a
 livre escolha dos candidatos, tornar objetivos os requisitos das propostas, a fim de
 impedir soluções pessoais e que não sejam inspiradas no interesse público.
 (MEIRELLES, 2007, p. 28).
 As pessoas físicas e jurídicas de direito privado de forma geral não estão inserida nessas regras para realizar suas compras e firmar contratos elas ficam livres das regras da lei, apenas segue regras de direito comercial e tributário, o artigo 170 da constituição federal (Brasil.1988) traduz o seguinte texto: ´´É assegurado a todos livre exercício de qualquer atividade econômica, que independe de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei``.
 No caso da administração pública a lei N° 8.666, de junho de 1993 no seu 1° artigo no parágrafo único´´estabelece que além de órgão da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela união, estados, Distrito Federal e Municípios``, a lei dificulta e coloca regras para evitar desvios e corrupção com os recursos públicos, fazendo isso procura colocar a frente das negociações o interesse e bem estar da população.(Brasil 1993)
O artigo 2° da mesma lei tirar qualquer dúvida de que aquisições farão parte da lei, ´´ As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da administração pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitações, ressalvadas as hipóteses previstas por lei.
As lei foi uma forma de controle e burocratização de qualquer movimento que se possa fazer para adquirir vantagem com o uso da máquina pública e seus recursos, a parti daí foi criada complementos da lei e o decreto número 8.538, de 6 de outubro de 2015, que dar o tratamento simplificado para as microempresas, empresas de pequeno porte, microempreendedores individuais e sociedades coorporativas afim de desenvolver o crescimento econômico e social a região local onde acontecer o processo licitatório.
2 Desenvolvimento do trabalho
 2.1 Revisão de literatura
	Para que um procedimento licitatório seja correto, tem que se observar os princípios básicos que regem a licitação, qualquer que seja a sua modalidade. Assim, o processo e julgamento das propostas oferecidas pelos licitantes inscritos no certame se procederão em estrita conformidade com as várias regras ou princípios.
A Constituição de 1988, em seu artigo 37, inciso XXI, ressalta:
Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública, que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
A Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal e institui normas sobre licitações e contratos, ressalta no seu artigo 3º:
A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
Assim, um procedimento licitatório tem uma dupla finalidade, obtenção de um contrato mais vantajoso para a Administração, bem como o resguardo dos direitos de possíveis contratados.
2.1.1 Princípios da licitação Pública
 O princípio da igualdade, consagrado no artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, visa o estabelecimento de condições que impliquem preferência em favor de determinados licitantes em detrimento dos demais, caso a escolha não for pelo menor preço (igualdade antes, durante e depois; proibição de favoritismos e a inclusão de cláusulas excludentes).
 O princípio da legalidade é o princípio básico de toda a Administração Pública, pois toda a atividade administrativa está sujeita aos mandamentos da lei e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de invalidade.
Todos os licitantes devem ser tratados igualmente, em termos de direitos e obrigações, devendo a Administração, em suas decisões, pautar-se por critérios objetivos, sem levar em consideração as condições pessoais do licitante ou as vantagens por ele oferecidas, salvo as expressamente previstas na lei ou no instrumento convocatório.
 A moralidade administrativa constitui, hoje, pressuposto de todo ato da Administração Pública e se confunde com o dever de probidade do administrador público, como elemento necessário à legitimidade de seus atos.
 O princípio da publicidade diz respeito não apenas a divulgação do procedimento para conhecimento de todos os interessados, como também aos atos da Administração praticados nas várias fases do procedimento, que podem e devem ser abertos aos interessados, para assegurar a todos a possibilidade de fiscalizar sua legalidade.
 O que significa, uma vez estabelecidas as regras do certame, que se tornam obrigatórias para aquela licitação durante todo o procedimento e para todos os seus participantes, inclusive para o órgão ou entidade licitadora.
 O princípio do julgamento objetivo afasta a vantagem na escolha das propostas, obrigando os julgadores a se aterem ao critério prefixado pela gestão, levando sempre em consideração o interesse do serviço público, os fatores qualidade, rendimento, eficiência, durabilidade, preço, prazo, financiamento, carência e outras condições pertinentes pedidas ou admitidas pelo edital.
2.1.2 Habilitação	Comment by ivanielly moura: Vamos verificar se será mesmo necessário colocar isso.
 Esta fase é principal para que o licitante tenha sucesso nos processos de licitações pois caso não satisfazer as exigências necessárias para participar nas licitações, apresentando a documentação e condições exigidas na Lei 8666/93, não será declarado vencedor mesmo que seu preço seja o mais competitivo. 
 A Contabilidade fornece essas informações ao realizar procedimentos licitatórios, A documentação é destinada a esclarecer e comprovar todas as fases de habilitação constantes em um edital de licitação exigir documentos de habilitação compatíveis com o ramo do objeto licitado, especialmente aqueles que comprovem a qualificação técnica e a capacidade econômico-financeira para participar de licitação na Administração Pública. Todo o edital de licitação tem como cláusula as condições de participação no certame licitatório para a fase de habilitação. (Brasil 1993)
Fases da Habilitação 
Para se prestar qualquer serviço ou comercializar com o setor público a empresa terá de reunir os seguintes requisitos:
Credenciamento para participar em licitações:nesta fase os licitantes tomam conhecimento das pessoas autorizadas e credenciadas a participarem daquele processo licitatório. Temos dois tipos de participantes em licitação:
Licitante sem Credenciamento: É o representante da empresa, sem procuração, não tem poder nenhum para defender a empresa no ato da licitação, não podendo assinar nenhum documento durante o processo.
Licitante Credenciado: É o Representante portador de Procuração Pública ou Particular a qual lhe passe poderes para representar a empresa nas licitações. O sócio da empresa ou diretor nomeado, deverá apresentar cópia do contrato social da empresa ou estatuto de nomeação acompanhado de suas respectivas identidades para credenciamento. Importante salientar que a falta de Credenciamento do representante não desclassifica a empresa, somente impede a mesma de se manifestar na licitação.
Habilitação Jurídica: Tem por finalidade demonstrar a existência legal da empresa, legitimidade de sua representação e aptidão para assumir obrigações com a Administração.
Empresa individual: Deverá o licitante apresentar Registro Comercial, devidamente inscrito na Junta Comercial.
Ato Constitutivo: Contrato Social ou Estatuto em vigor devidamente inscrito na Junta Comercial, em se tratando de Sociedades Comerciais por ações, deverá ser apresentado acompanhado de ata de eleição de seus administradores.
Sociedade Civil: Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício.
Decreto de Autorização: Quando tratar-se de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País.
Regularidade Fiscal: A Regularidade é a comprovação de que a empresa atende todas as exigências do fisco, não precisa está quitado e sim regularmente em dia.
 São os seguintes documentos exigidos por lei que provam sua regularidade fiscal:
 Prova de Inscrição no Cadastro de Pessoas Física e Jurídica: Documentos expedidos pela Secretaria da Receita Federal, Cadastro de Pessoa Física – CPF e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídicas – CNPJ. 
Prova de Inscrição no cadastro de contribuintes, ICMS/ISS: A Inscrição Estadual é emitida pela Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento, relativo ao domicilio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto da licitação. 
Prova de Regularidade com a Fazenda Federal: Apresentação da Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federais emitida pela Receita Federal. Poderá ser solicitada na Agência da Receita Federal, em qualquer localidade do respectivo Estado, cuja validade é de 180 (cento e oitenta) dias. 
Prova de Regularidade com a Fazenda Estadual: Certidão emitida pela Secretaria da Fazenda Estadual, podendo ser solicitada em qualquer posto de atendimento da Secretaria de Fazenda Estadual. Esta certidão tem validade de 90 (noventa) dias a contar de sua emissão.
Prova de Regularidade com a Fazenda Municipal: Esta certidão deverá ser solicitada na Secretaria de Estado Municipal de sua cidade.
Prova de Regularidade com a Procuradoria da Fazenda Nacional: Apresentação da Certidão Quanto a Dívida Ativa da União, emitida pela Procuradoria da Fazenda Nacional e tem seu prazo de validade de 180 (cento e oitenta) dias.
Prova de Regularidade com a Seguridade Social: Apresentação da Certidão Negativa de Débitos – CND emitida pela Previdência Social. Esta certidão tanto emitida pelo INSS ou pelo site www.mpas.gov.br, tem validade de 60(sessenta) dias a contar da sua data de emissão.
Prova de Regularidade com FGTS: Esta Certidão poderá ser solicitada em qualquer agência da Caixa Econômica Federal ou por meio eletrônico no site da Caixa: www.caixa.com.br . Ambas terão prazo de validade de 30 (trinta) dias da data de sua emissão.
Qualificação Técnica: A qualificação técnica normalmente é comprovada por meio de apresentação de Atestados de Capacidade Técnica por exemplo o Contador deverá emitir este atestado fornecer quando é pedido no processo licitatório, expedido por órgão governamental ou empresa privada, contendo características, quantidades e descrição do material ou serviço prestado.
Qualificação Econômica Financeira: Tem o objetivo de garantir ao órgão licitante que os produtos ou serviços serão fornecidos, já que o vencedor da licitação terá capacidade para cumprir com o contrato. São exigidos por Lei limitando-se os seguintes documentos para comprovação:
- Balanço Patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício;
- Exigência de Certidão Negativa de Falência, Concordata e de execução patrimonial;
- Garantia, que poderá ser em depósito prévio a data de realização da licitação de até 1% do valor do contrato a ser licitado;
- Capital Social mínimo até o limite de 10% do valor total do contrato;
- Índices de Liquidez;
- Índice de endividamento;
 Documentação Complementar: São duas as declarações exigidas em certames licitatórios a qual faz obrigatoriedade na apresentação que é Declaração de Superveniência de Fatos Impeditivos e a Declaração de Emprego de Menores.
A contabilidade fornece devidas documentações para o certame do processo licitatório, mais para isso o profissional de contabilidade precisa fornecer uma declaração firmada pelo técnico responsável devidamente registrado no CRC (Conselho Regional de Contabilidade) de que a mesma se enquadra nos termos da lei 123/06 na condição de Micro empresa ou empresa de pequeno porte.
A declaração firmada pelo representante legal da empresa, de não haver nenhum impedimento previsto nos incisos da lei complementar n°123/06 que atende as responsabilidades de seus representantes. (Brasil. 2006)
Essas declarações acima citadas será para que o licitante usufrua o regime diferenciado e favorecido como empresa de pequeno porte ou Micro empresa na lei complementar n°123/06
 Dados sobre a documentação exigida nos processos de licitação de dez Municípios do Rio Grande do Norte e que são fornecidas pela Contabilidade:
-Ato constitutivo da empresa
-Contrato social ou estatuto 
-Extrato de alterações de sócios
-documentos autenticados dos sócios
-Procurações do responsável ou representante do processo
-declaração do licitante como Microempresa ou Empresa de pequeno porte
-Declaração de enquadramento da licitante como micro empresa ou empresa de pequeno porte.
Regularidade Fiscal
 Certidões de regularidade de debito dos seguintes órgão: Fazenda Estadual, procuradoria Geral do Estado, Sistema de seguridade Social (INSS), Fundo de garantia(FGTS) e Secretaria da receita Federal e com a Procuradoria da Fazenda, todos essas certidões serão mediante o documento de negativa de seus débitos da negativa da dívida ativa ou da certidão conjunta de débitos, fornecida por órgão competentes (fonte de pesquisa dos editais de 2017 dos Municípios do RN).
Qualificação –econômica.
Modalidades de licitação
Analisaremos como um dos alicerces do processo licitatório suas Modalidades de licitações:
Concorrência 
 É a modalidade que o participante comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto de licitação entre quaisquer interessados que a participar, na fase inicial de habilitação.
Tomada de preços 
 É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, comprovando a sua qualificação.
Convite 
 É a modalidade de licitação entre interessados do mesmo ramo de objeto ou serviço pretendida pela administração pública, cadastrados ou não, convidados em número mínimo de 3 (três) pelo órgão público, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) para apresentação das propostas.
Concurso
 É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalhotécnico ou artístico, mediante o pagamento de prêmios aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com no mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes.
Leilão 
 É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Brasil.1994)
 Na hipótese do artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações. (Brasil.1994)
 Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3° deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.
 É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.
Na hipótese do parágrafo 2° deste artigo, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do edital. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)”
Quadro 1:Segue no quadro abaixo os valores referente a cada modalidade de licitação:
	MODALIDADES
	Obras e serviços de engenharia
	Compras e outros serviços
	Convite
	Até R$ 150.000,00
	Até R$ 80.000,00
	Tomada de preço
	Até R$ 1.500.000,00
	Até R$ 650.000,00
	Concorrência
	Até R$ 1.500.000,00
	Até acima de R$ 650.000,00
Fonte: https://www.licitacao.net/valores.asp
2.1.1 Citações	Comment by ivanielly moura: ????
Vários estudiosos apresentaram suas opiniões sobre o conceito de licitações:
Celso Antônio Bandeira de Mello leciona que licitação é um certame que as entidades governamentais devem realizar e no qual possibilitam a disputa entre os administrados interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo patrimonial, para promover a escolha da proposta mais vantajosa às conveniências públicas. O Instituto da licitação finca-se na idéia de competição, a ser travada de forma isonômica entre os que preencham os requisitos necessários ao bom cumprimento das obrigações que se comprometem¹.
Mello (2004, p. 483) ele prega que:
Licitação – em suma síntese – é um certame que as entidades governamentais
 devem promover e no qual abrem disposta entre os interessados em com elas
 travar determinadas relações de conteúdo patrimonial, para escolher a proposta
mais vantajosa às conveniências públicas. Estriba-se na ideia de competição, a
 ser travada isonomicamente entre os que preencham os atributos e aptidões
 necessários ao bom cumprimento das obrigações que se propõem assumir
¹ MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 28. ed. São Paulo: Malheiros, 2011, p. 528
2.2 Metodologia
 Foi utilizado nesse trabalho o método qualitativo por causa da ligação do pesquisador com o assunto sobre o papel da contabilidade em fornecer as documentações necessárias para um processo de licitação, e quais são as documentações mais usadas em cada processo.
 Godoy (1995, p.58) explicita algumas características principais de uma pesquisa qualitativa, o qual embasam também este trabalho: 
Considera o ambiente como fonte direta dos dados e o pesquisador como instrumento chave; possui caráter descritivo; o processo é o foco principal de abordagem e não o resultado ou o produto; a análise dos dados foi realizada de forma intuitiva e indutivamente pelo pesquisador; não requereu o uso de técnicas e métodos estatísticos; e, por fim, teve como preocupação maior a interpretação de fenômenos e a atribuição de resultados. A pesquisa qualitativa não procura enumerar e/ou medir os eventos estudados, nem emprega instrumental estatístico na análise dos dados, envolve a obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos, ou seja, dos participantes da situação em estudo (GODOY, 1995, p.58)
 Desta forma a pesquisa descritiva mostrará as características do objeto de estudo, que aborda os princípios formas modalidades e documentações de um processo licitatório, e quais estão mais presentes no estado do Rio Grande do Norte. A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade (TRIVIÑOS, 1987).
Considerações finais
BRASIL. Constituição de 1988. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 20 de abril 2018
https://www.licitacao.net/valores.asp. Acesso em: 28 de maio de 2018
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 28. ed. São Paulo: Malheiros, 2011, p. 528
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. In: Revista de Administração de Empresas. São Paulo: v.35, n.2, p. 57-63, abril 1995.
Meirelles, Hely Lopes. Licitação e contrato administrativo. 12 ed. São Paulo: Malheiros, 1999.
Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, p. 279
Justen Filho, Marçal. Comentários as leis de licitações e contratos administrativos. 9° ed.São Paulo, 2002
Justen Filho, Marçal. Comentários as leis de licitações e contratos administrativos. 14° ed.São Paulo: Dialética, 2010
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987
Constituição de 1988.
Brasil. Lei 8.666 de 21 de junho de 1993.
Brasil. Lei 10.520 de 17 de julho de 2002.
Brasil. Lei 11.107 de 6 de abril de 2005