Buscar

Apresentação1 TCC2 REVISADO

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ANDRÉ RICARDO DA SILVA
SAMUEL BATISTA
KARLA ACEMANO – PROF. ORIENTADORA
A MÃO DE OBRA NA ENGENHARIA CIVIL
Nova Iguaçu, 2018
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil
CAPITULO 1 
 INTRODUÇÃO
 OBJETIVOS 
METODOLOGIA
JUSTIFICATIVA
CAPÍTULO 2 
 BREVE HISTÓRIA DA MÃO DE OBRA
CONCEITUAÇÃO DE MÃO DE OBRA
 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
 A NECESSIDADE DO APERFEIÇOAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO
 ROTATIVIDADE DE TRABALHADORES
ACIDENTES
CAPÍTULO 3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
referências
INTRODUÇÃO
A História da Engenharia Civil se mistura com a da humanidade, sendo praticamente impossível citar uma e esquecer-se da outra. E seus feitos só foram possíveis por meio da mão de obra.
Objetivos Geral
Este trabalho tem por objetivo geral discorrer a respeito da evolução da mão de obra ao longo do tempo/espaço, da sua importância e do seu emprego e desenvolvimento na atualidade.
Objetivos Específicos
Citar os fatos marcantes da história da mão de obra.
Justificar a necessidade do aperfeiçoamento da força de trabalho.
Apresentar os principais motivos que levaram ao e desenvolvimento da mão de obra na atualidade e seu emprego na Engenharia Civil.
 
METODOLOGIA 
O ponto de partida foi uma análise da mão de obra usada na indústria da construção civil na atualidade no Brasil, objetivando compreender sua evolução ao longo do tempo/espaço. 
Os atores foram descritos por seus perfis: os trabalhadores da construção civil, de acordo com seu nível de escolaridade, habilidades requeridas para exercer a função e nível de renda mensal. 
JUSTIFICATIVA 
Sem a mão de obra não seria possível fazer construções, nem outras funções da Engenharia Civil essenciais ao desenvolvimento da humanidade. Pois a sua utilização tem exigido cada vez mais conhecimentos para que se torne possível a compatibilização do binômio projeto/execução. 
A importância da mão de obra reside no fato da mesma ser a principal peça que faz com que a Engenharia Civil exista e realize suas atividades.
2.1 BREVE HISTÓRIA DA MÃO DE OBRA
O ato de trabalhar é inerente ao homem, tanto é que desde os
primórdios o homem primitivo buscava de forma incessante meios
de satisfazer suas necessidades. Pode-se destacar que o trabalho
é tão antigo quando o surgimento do homem e este
utilizava-se de suas mãos para resolver seus problemas.
Depois descobriu-se a possibilidade de se usar outros homens no
trabalho escravo, como no Egito Grécia e Roma, por exemplo.
A partir da idade média os artesões começaram a trabalhar por
conta própria, já sendo tratado como gente. Com a revolução 
industrial as relações de trabalho se intensificaram, forçando 
mudanças nas condições de trabalho. No século XX Getúlio 
Vargas garantiu a CLT e atualmente discute-se a reforma 
Trabalhista no Brasil.
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1360&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=PQQGW7ncLoO1wQSmwrHgCA&q=homem+da+idade+da+pedra&oq=homem+da+idade+da+pedra&gs_l=img.3..0j0i24k1.74983.84128.0.84842.37.17.0.12.12.0.213.1606.6j7j1.14.0....0...1c.1.64.img..14.23.1262...0i5i30k1j0i67k1j0i8i30k1.0.QTNIRzD3kzQ#imgrc=UkbNkV-2ty12TM
Figura 1: Idade da pedra lascada
2.2 CONCEITUAÇÃO DE MÃO DE OBRA
Segundo o sítio “SignificadosBr”:
“Mão de obra é um termo usado para designar o trabalho manual e/ou braçal necessário para realizar alguma coisa. O termo aparece geralmente ligado ao setor industrial e de construção civil, mas de modo geral pode ser empregado a qualquer ramo de atividade”.
Ou seja, mão de obra é um substantivo que pode ser usado também para designar qualquer atividade ou trabalho empregado por um indivíduo ou grupo de pessoas para a execução obra ou tarefa, ao mesmo tempo que o conjunto dessas pessoas pode ser chamada também de mão de obra.
Estudiosos da área de Administração de Empresas admitem que a mão de obra pode ser dividida em dois grupos principais: o primeiro grupo é a mão de obra direta, aquela que encontramos em atividade ou como demanda na produção de produtos e serviços, já o segundo grupo é a mão de obra indireta, que dá suporte ao primeiro grupo, em atividades como limpeza, manutenção de máquinas, vigilância, transporte, dentre outros.
Do ponto de vista do mercado de trabalho a mão de obra também pode ser classificada em mão de obra qualificada e mão de obra não qualificada. Sendo a primeira aquela em que o trabalhador possui conhecimentos específicos sobre a sua área de atuação pela formação em cursos técnicos, graduação e pós-graduação, bem como através da experiência. Já a mão de obra não qualificada é aquela que atende uma demanda produtiva sem que haja um conhecimento prévio.
Há outro tipo de mão de obra, é a chamada mão de obra terceirizada, contratada por uma empresa para tratar de áreas específicas de seu ramo de atividade. Nesse caso uma empresa contrata outra para cuidar, por exemplo, da limpeza ou da vigilância, reduzindo custos e burocracia.
2.3 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
A Legislação Brasileira de Segurança do Trabalho visa amparar os trabalhadores vítimas de acidentes do trabalho, com leis que obrigam as empresas a criarem políticas de prevenção e auxílio a trabalhadores acidentados. 
A primeira lei surgiu em 1919 que, com o passar do tempo, foi aperfeiçoada e teve sua abrangência aumentada. 
Contudo, as mais importantes mudanças realizadas na legislação brasileira ocorreu em 1977,através da Lei 6.514 que alterou o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho, através da criação e aprovação de 28 NR´s (Normas Regulamentadoras) 
 
Atualmente discute-se a Lei nª 13.467, de 13 de julho de 2017, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho.
Foi criada em 1919 para promover a justiça social. Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1969, a OIT é a única agência das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual representantes dos países, das organizações de empregadores e dos trabalhadores de 183 Estados-membros participam das diversas decisões da Organização. (OIT, 2018)
2.4 OIT – Organização Internacional do Trabalho
Esses membros tripartites da OIT adotaram 188 Convenções Internacionais de Trabalho e 200 Recomendações a respeito de emprego, proteção social, recursos humanos, saúde e segurança no trabalho, trabalho marítimo etc. Sendo que em 1998 a Conferência Internacional do Trabalho aprovou a Declaração dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho. Esta Declaração estabelece quatro princípios fundamentais: 
liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva;
 eliminação de todas as formas de trabalho forçado; 
abolição efetiva do trabalho infantil; 
eliminação de todas as formas de discriminação no emprego ou na ocupação. (OIT, 2018)
A globalização junto com os déficits das políticas em matéria de crescimento e emprego, a OIT criou o Trabalho Decente como principal objetivo de todas as suas políticas e programas. Pois o Trabalho Decente é o foco para onde convergem os quatro objetivos estratégicos da OIT:
1) respeito às normas internacionais do trabalho, em especial aos princípios e direitos fundamentais do trabalho;
2) promoção do emprego de qualidade;
3) extensão da proteção social;
4) fortalecimento do diálogo social.
Sendo o combate ao trabalho escravo uma das prioridades da agenda da OIT, além de dar cumprimento aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio que se relaciona com a erradicação da pobreza extrema. (OIT, 2018)
Gráfico 1: Trabalho escravo nem pensar
Fonte: http://www.atimed.com.br/o-trabalho-escravo-no-brasil.htmlA Agenda Nacional de Trabalho Decente (ANTD) tem se articulado em torno das três prioridades da Agenda, que são:
Erradicar o Trabalho Escravo e Eliminar o Trabalho Infantil, em especial em suas piores formas;
Fortalecer os Atores Tripartites e o Diálogo Social como um instrumento de governabilidade democrática. (OIT, 2018)
Gerar Mais e Melhores Empregos, com Igualdade de Oportunidades e de Tratamento;
2.5 A NECESSIDADE DO APERFEIÇOAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO
Estudos realizados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) diz que pelo menos três quartos das empresas de construção civil têm dificuldades em selecionar trabalhadores qualificados para preencher seus quadros. Apesar de ser o segmento que mais gera emprego no País, há a necessidade de oferta de cursos de qualificação e também que capacite esses profissionais, que são muitos, os quais visam uma melhor qualificação no mercado de trabalho. Além disso, o setor está a enfrentar um outro grande desafio: a falta de processos que elevem a produtividade no desenvolvimento de projetos. 
Gráfico2: Tipo de treinamento a que os trabalhadores têm acesso
Adaptado de:http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/a/a2/CBIC_FGV.pdf
Grafico 3:O trabalhador passou a ser mais produtivo nos últimos quatro anos?
Adaptado de:http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/a/a2/CBIC_FGV.pdf
Fonte:https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/qualificacao-na-mao-de-obra
Gráfico 4: Escolaridade dos pedreiros
Tabela 1: Aumento da escolaridade dos trabalhadores nos anos recentes
Não
 
39%
Sim, nas funções menos qualificadas
 
29%
Sim, nas funções mais qualificadas
 
54%
Adaptado de:http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/a/a2/CBIC_FGV.pdf
2.6 Rotatividade de trabalhadores
Em 2001, 56,33% dos trabalhadores empregados na construção civil não chegaram a trabalhar um ano. Uma justificativa para a elevada rotatividade da mão-de-obra é que o ciclo de produção do setor é fracionado em cada etapa, com ocupações específicas para cada uma delas. (CBIC, 2014)
Mesmo em 2014, com a baixa taxa de desemprego no país, a rotatividade do mercado de trabalho estava estagnada num patamar bem acima dos 60% fazia pelo menos quatro anos, dados do Ministério do Trabalho. (CBIC, 2014)
2.7 ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A construção civil é responsável por grande parte do emprego das camadas pobres da população masculina, e também considerada uma das mais perigosas em todo o mundo, liderando as taxas de acidentes de trabalho fatais, não fatais e anos de vida perdidos.
No Brasil a Indústria da Construção Civil apresenta uma das piores condições de segurança e um dos maiores índices de acidentes a nível mundial. 
Os dados sobre doenças ocupacionais geradas sobre atividades ligadas à construção civil são elevados e difíceis de serem apurados, pois muitos são os riscos à saúde. Tais como exposição a produtos químicos, manipulação de cargas pesadas, elevados níveis de ruídos etc
Grafico 5:Motivos de acidentes
Fonte: https://www.slideshare.net/Emanuela_tst/medidas-de-proteo-na-construo-civil-36843049
São Políticas de segurança:
Planejamento
Treinamento
Equipamento de proteção coletiva
Equipamento de proteção individual
Exames médicos
Programa de controle de risco
Campanhas de prevenção
Serviço Especializado em Engenharia e em Medicina do Trabalho-SESMT
Comissão Interna de Prevenção de Acidente-CIPA
Tabela 2: Acidentes de trabalho registrado por motivos
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=anu%C3%A1rio+estat%C3%ADstico+da+previd%C3%AAncia+social&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiR9KrT5pzbAhWCgZAKHbLwCXkQ_AUICigB&biw=1360&bih=662#imgrc=D0YQ0aMVF-qqaM
Gráfico 5: Adidentes
:
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=anu%C3%A1rio+estat%C3%ADstico+da+previd%C3%AAncia+social&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiR9KrT5pzbAhWCgZAKHbLwCXkQ_AUICigB&biw=1360&bih=662#imgrc=0qqPr9Dq6dxlMM
CAPITULO 3 - CONCLUSÃO
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Novos trabalhos podem dar continuidade a esta pesquisa, sugere-se:
 Ampliação da pesquisa para uma investigação mais profunda da mão de obra da construção civil informal, na busca por tentar dar uma maior representatividade aos resultados; 
Devido esta pesquisa ter chegado à conclusão de que se necessita de mais engenheiros civis mais focados nos campos relacional, organizacional, técnico construtivo e de gestão, nas próximas pesquisas aprofundarem-se mais no perfil procurado.
 
REFERÊNCIAS
BUFON, Neudir. ANSCHAU, Cleusa Teresinha. O Perfil da mão de obra na Construção Civil de Chapecó. UCEFF Faculdade. Chapecó. 2015.
CALDAS Nídia. A importância da qualificação da mão de obra. Sebrae. Nacional. set/2017. 
CASTRO, Brunna Rafaely Lotife. A evolução histórica do Direito do Trabalho no Mundo e no Brasil. Jusbrasil, Fortaleza, ago/2013. 
CBIC, Câmara Brasileira da Indústria da Construção. A produtividade da Construção Civil brasileira. Brasília, “sem data”. Acesso em: 07 mai. 2018.
COBENGE. A Modernização da Construção Civil e os impactos sobre a formação do engenheiro no contexto atual de mudanças. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Belo horizonte. 20013.
COSTA, Analice Trindade. Indicadores de acidentes de trabalho em obras da Construção Civil no Brasil e na Bahia. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana. TCC. 2009.
Engenharia civil. Wikipedia. 26 mar 2018.
ESCRAVISMO na Grécia Antiga.Sua Pequisa.com. [201-]. Acesso em:16 abr.2018.
GOTO, Ronaldo de Almeida Goto. Treinamento de Mão-de-obra na Construção Civil. TCC. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, p. 02. 2019.
GRAMIGNA, Maria Rita. Modelos de competências e gestão de talento. São Paulo. 2ª Ed. Pearson. 2007.
GUBMAN, Eduard L. Tradução Ricardo Inojosa. Talento-Desenvolvendo pessoas e estratégias para obter resultados extraordinários. 9ª Ed.Rio de Janeiro. Elsevier. 1998.
MÃO DE OBRA na construção civil e seus desafios. Capital Contabilidade. Goinia, 01 mai /2017Acesso em: 07 mai.2018.
NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção 
Organização Internacional do Trabalho. Nações Unidas do Brasil. 2018.
SEGAL, stanford Leonard. O desenvolvimento econômico da sociedade, Tradução de Abguar Bastos. Rio de Janeiro: Calvino, 1945. 296-329 pp.
SEGURANÇA na Construção Civil. Linkedln Corporation. 2018. Acesso em 23 mai 2018.
SIGNIFICASO de mão de obra. Sgnificadosbr. 2018. Acesso em 23 mai 2018.
UCEFF. Universidade Central de Educação FAEM Faculdade Ltda
VARGAS, Patrícia Aparecida Trindade. A importância da mão de obra escrava na construção e manutenção do poder do Império Romano. Webartigos, 2013.

Continue navegando